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Ensino de Português como L2. Identidade e Cultura surda (PERLIN, 2008) Aquisição da linguagem (QUADROS, 1997) Organização da escola e as especificidades linguístico culturais do aluno surdo (LODI; LACERDA, 2009; SKLIAR, 1999)
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Ensino de Português como L2 Identidade e Cultura surda (PERLIN, 2008) Aquisição da linguagem (QUADROS, 1997) Organização da escola e as especificidades linguístico culturais do aluno surdo (LODI; LACERDA, 2009; SKLIAR, 1999) Ensino de língua portuguesa como L2 (CARNEIRO; SILVA, 2012; LODI; LACERDA, 2009)
Organização da escola Escola... Um território estrangeiro? (Tudo é estruturado na língua portuguesa) Incluir o aluno surdo não é torná-lo um ouvinte. Não é aproxima-lo dos que os ouvintes estão produzindo e aprendendo. Inclusão do surdo é proporcionar acesso pleno aos conteúdos escolares e às informações que circulam, a partir de sua diferença. Especificidade linguístico-cultural. É possível produzir conhecimento em língua de sinais. Relação com a língua portuguesa (dificuldade ou L2?)
Organização da escola “Os surdos não escrevem...” “Quem te ensinou português...?” “Eu não concordo do surdo usar só língua de sinais, ele tem que ser bilíngue” (Palestra)
Ensino de Português como L2 • Importância do ensino de LP como L2 • O que é esperado do aluno surdo? (Gênero textual) • Interlíngua “I have twenty years old” • Aspectos lexicais e gramaticais
Ensino de Português como L2 FARIA-NASCIMENTO (2006) - Rede de significados/ polissemia - Metáforas - Leitura não pode ser a partir de palavras isoladas
Ensino de Português como L2 • Sinal “eita” (dinheiro eita, pergunta eita, bonito eita) • O que significa OUTRO? • “Mão de vaca” • “Como se diz em português, na bula, os efeitos colaterais?” • “Perdi o controle da moto e caí” - Nós estam cansados
Português X Libras • Modalidade gestuo-visual • Iconicidade • Simultaneidade (morfologia) • Classes gramaticais com a mesma forma fonológica • Sintaxe espacial X sintaxe linear (omissão de referente) • Desinência de gênero e número; • Flexão verbal de modo e tempo; • Verbos de ligação; • Artigos e preposições; • LS é uma língua “corporal” e não “manual” • Relevância dos marcadores não manuais
Ensino de Português como L2 • Mediação entre professor e aluno • O ensino deve partir de uma “zona de conforto” para o aluno surdo. Da libras (imagens visuais, gestos) para o português. Nunca começar com o texto na LP • Texto motivador Gigis (tiras silenciosas) Acontecimentos relevantes Redes sociais (facebook, msn, torpedo) - Quando ensinar português L2?
Ensino de Português como L2 • Estabelecer um “diagnóstico” e traçar um conteúdo programático específico • Iniciar com aspectos lexicais e após, gramaticais. • 1 – zona de conforto (gestualidade) • 2 – vocabulário (aspectos lexicais) • 3 – Atividade escrita (diagnóstico lexical e gramatical) • 4 – Aspectos lexicais (sobre o mesmo assunto) e gramaticais • 5 – Reescrita • 6 – Outras atividades escritas • 7 – Leitura (mesmo assunto)
Oficina de Português Pessoa/ pessoas Voz/ falar/ gritar/ socorro/ chamar Fraco/ cansado/ exausto Rio/ mar/ lagoa/ correnteza/ poço/ fossa/ esgoto/ cachoeira/ praia Buscar/ levar/ pegar no colo Nadar/ brincar/ afogar/ Pesado 1 vez, 2 vezes, 3 vezes, 4 vezes, 5 vezes
Oficina de Português O menino chama-se o Paulo, ele é salva-vida quando viu a menina afogada, ele foi pegar ela na praia e ajudou mais 4 crianças, ele caiu porque já está muito cansado e pediu alguém ajudar e pega ele no colo. Aluno surdo
Oficina de Português homem Paulo dono ver olho mineno nadar Paulo tava livra ajuda Paulo dono ver mineno nadar ajuda. Aluno surdo
Oficina de Português ASPECTOS LEXICAIS Areia Bronzeador Protetor solar Guarda – sol Óculos escuro Sunga Biquíni Maiô Binóculos Maré Tubarão insolação
Oficina de Português Professor surdo de língua portuguesa (LACERDA, 2009) Conteúdo programático? Exemplo de atividades
Obrigado! Bruno Gonçalves Carneiro brunotoca@yahoo.com.br