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Energia Eólica e a Operação do Sistema Elétrico Experiências do Brasil e Portugal no Setor Elétrico GESEL / UFRJ e EDP Rio de Janeiro 07 de Julho de 2011. Hermes Chipp Diretor Geral ONS. Sumário Desafios vinculados à operação de eólicas
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Energia Eólica e a Operação do Sistema Elétrico Experiências do Brasil e Portugal no Setor Elétrico GESEL / UFRJ e EDP Rio de Janeiro 07 de Julho de 2011 Hermes Chipp Diretor Geral ONS
Sumário • Desafios vinculados à operação de eólicas • Desafios vinculados à integração de eólicas 2
A complementaridade entre as principais fontes Eólicas Fonte : ONS Ref. Maio/2011
UEEs Existentes e Futuras UEEs Existentes: UEEs Contratadas na Expansão: Fonte : ONS – Julho/2011
Desafios vinculados com a operação do sistema • GERAÇÃO SAZONAL / INTERMITENTE (IMPLICAÇÕES NA PROGRAMAÇÃO E OPERAÇÃO INCLUINDO A RESERVA DE POTÊNCIA): • Previsão de ventos (As experiências europeia e canadense mostram que a primeira opção para os operadores da rede é desenvolver um sistema de previsão próprio: Alemanha (TSOs), Espanha, Dinamarca, Irlanda, Irlanda do Norte, Grécia e Portugal). • Dimensionar e alocar reserva de potência. • Fornecimento de energia reativa pelas centrais eólicas. • Desenvolvimento de estudos energéticos para avaliação de: • Riscos de déficit; Custos marginais de operação; Impacto na geração térmica convencional; Impacto na geração hidrelétrica; e Impacto em vertimentos e impactos na reserva de potência. 8
Desafios vinculados à integração de eólicas • Desafios vinculados à: • Regulamentação • Conexão 10
Desafios vinculados com a regulamentação • 1. Dificuldade de compatibilização entre os cronogramas de transmissão e geração para os leilões A-3 e LER • Período de tempo entre a data do leilão e data da entrega da energia é insuficiente para a adequação do sistema de transmissão • Chamada pública para candidatos a ICG ( eólicas e biomassa) • Planejamento do sistema de transmissão para escoamento da geração vencedora do leilão • Preparação do edital de licitação da transmissão • Realização do leilão de transmissão • Assinatura do contrato de concessão da transmissão • Licenciamento ambiental • Implantação das obras • Comissionamento e entrada em operação comercial
Desafios vinculados com a regulamentação • 1. Dificuldade de compatibilização entre os cronogramas de transmissão e geração para os leilões A-3 e LER • Este aspecto pode ser comprovado para o caso do leilão de 2010 onde o prazo de entrega da energia foi postergado de janeiro para setembro 2013. • Para o caso dos leilões A-3 e LER de 2011 já se visualiza problema similar pois : • Os leilões serão realizados em 17 e 18 de agosto com entrega de energia para março 2014 (A-3) e julho 2014 (LER). Vencidas as etapas de planejamento do sistema e preparação dos editais de licitação, se o leilão de transmissão ocorrer em março 2012, com assinatura do contrato de concessão 4 meses depois (julho 2012), teremos apenas 20 e 24 meses, respectivamente, para implantação das ampliações e reforços necessários para o sistema de transmissão. • Levando em conta os prazos médios atuais de licenciamento ambiental( 17 meses para obtenção da LI) dificilmente estes prazos serão atingidos.
Principais marcos associados à implantação de instalações de geração e transmissão – leilões A-3 e LER (prazos médios) Leilão energia Projeto Básico Licenciamento ambiental e execução das obras Cadastramento dos Empreendimentos EPE Início Operação D + 3 anos Solicitação Acesso Geração Processo Integração ao SIN e emissão das Declarações de Teste e Integ. Contratos Sistema Transmissão (uso e conexão) Solicitação Doc. Acesso ao ONS Entrega Energia Habilitação Técnica na EPE Chamada Pública ANEEL D + 3 meses Assinatura contrato concessão D + 11 meses Processo Integração ao SIN e emissão das Declarações para teste e operação D + 43 meses Aprovação projeto básico ANEEL/ONS D + 15 meses Realização do Leilão Estudos planejamento sistema transmissão EPE D + 5 meses Transmissão Início Operação 3 anos e 7 meses após o leilão Licenciamento Ambiental D + 28 meses Leilão Sist. Transmissão ANEEL D + 7 meses Emissão das Portarias Autorizativas – MME Data D Execução das obras D + 42 meses
Desafios vinculados com a regulamentação • 2. Diferença entre o sistema de transmissão antes e depois do leilão • Diferença entre usinas habilitadas e vencedoras Acessantes não têm como prever antecipadamente a sua configuração de conexão uma vez que a chamada pública é realizada após o leilão • Incerteza que influencia no preço da energia a ser ofertado • Tratamento dado à TUST • Utilização da tarifa referida à conexão no sistema existente pré – leilão fixa durante 10 anos. • Minimiza risco do empreendedor, mas onera os demais usuários da transmissão
Diferença entre as tarifas de uso do sistema de transmissão
Proposta para aperfeiçoamento da regulamentação • Em função dos desafios apresentados o ONS tem proposto : • Principalmente para o LER, que seja analisada a possibilidade de adoção do modelo de leilões com locais de conexão pré definidos e/ou em áreas regionais,com a capacidade instalada a ser contratada previamente definida, levando em conta inclusive as eventuais folgas no sistema de transmissão existente. • É possível estabelecer com razoável precisão a expansão necessária do sistema de transmissão, direcionada para o mínimo custo global. • É possível definir com maior precisão a tarifa de uso do sistema de transmissão para cada ponto de conexão. • Permite aos acessantes melhores condições de estimar previamente o custo das suas instalações de conexão com repercussões positivas em termos do preço da energia a ser ofertado. • Permite que se implante as ampliações e reforços do sistema de transmissão em prazo compatível com a entrada em operação da geração vencedora do leilão
Proposta para aperfeiçoamento da regulamentação Área “B” Área “A” Rede Básica Sistema de Transmissão Sistema de Transmissão Para se buscar o menor custo global (G+T) pode-se priorizar as áreas que possuem folga de transmissão ao longo do período de análise.
Localização em pontos onde a rede elétrica é fraca – baixa potência de curto circuito – necessidade de implantação de reforços na rede; Comportamento dinâmico das unidades geradoras em situações de perturbações no sistema elétrico (importância de dispositivo “Ride Through the Fault”) – necessidade de manter a usina conectada durante perturbações externas. Desafios vinculados com a conexão das fontes eólicas 18
LER 2009 - Resultados CENTRAIS GERADORAS COM CONEXÃO SOLICITADA NA REDE BÁSICA E DIT
UEEs Existentes – Nordeste Fonte : ONS – Julho/2011
UEEs Existentes – Sudeste, Sul e SIN Fonte : ONS – Julho/2011
A Expansão das UEEs – 2011 a 2015 Fonte : ONS - Maio/2011
FIM 26