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Alimentação do lactente

Dra Yanna Aires Gadelha de Mattos HMIB - ALA B 07/03/13 www.paulomargotto.com.br. Alimentação do lactente. IMPORTÂNCIA. Impacto na promoção à saúde e no crescimento e desenvolvimento adequados.

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  1. Dra Yanna Aires Gadelha de Mattos HMIB - ALA B 07/03/13 www.paulomargotto.com.br Alimentação do lactente

  2. IMPORTÂNCIA • Impacto na promoção à saúde e no crescimento e desenvolvimento adequados. • Papel relevante na prevenção de doenças crônicas na vida adulta, como obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares.

  3. IMPORTÂNCIA • Programming = indução, deleção ou prejuízo do desenvolvimento de uma estrutura somática permanente ou ajuste de um sistema fisiológico por um estímulo ou agressão, que ocorre num período suscetível (p. ex., fases precoces da vida), resultando em conseqüências em longo prazo para as funções fisiológicas.

  4. IMPORTÂNCIA • Um exemplo importante de programming em humanosé a relação entre a alimentação no primeiro ano de vida e o desenvolvimento de obesidade. O aleitamento materno tem efeito protetor e dose-dependente na redução do risco de obesidade na vidaadulta.

  5. Duração do Aleitamento e Risco de Sobrepeso Meta-análise de 17 estudos Duração do aleitamento e risco de sobrepeso Para cada mês de aleitamento materno Diminuição de 4% do risco de sobrepeso Harder T. Am J Epidemiol 2005; 162: 397-403

  6. IMPORTÂNCIA • Hácadavezmaisevidências de que o crescimentoaceleradonalactânciaaumenta a propensãoaosmaiorescomponentesdasíndromemetabólica (intolerância à glicose, obesidade, hipertensão arterial e dislipidemia), o agrupamento dos fatores de riscoquepredispõem à morbidade e mortalidade cardiovascular. Lanigan J, Singhal A. Early nutrition and long-term health: a practical approach. Proc Nutr Soc. 2009 Nov;68(4): 422-9

  7. Provável explicação fisiopatológica: ingestão protéica no lactente X risco futuro de excesso de peso Ingestão proteica aumentada(lactente)  concentração plasmática de aminoácidos insulinogênicos – leucina, isoleucina e valina Estímulo da secreção de insulina e IGF-1  Ganho de peso  Adipogênese  Risco de sobrepeso e obesidade no futuro Fève B. Best Pract Res ClinEndocrinolMetab. 2005 Dec;19(4):483-99.

  8. CONCEITOS • EPIGENÉTICA: conjunto emergente de mecanismos que revelam como o ambiente (incluindo alimentação e nutrição) constantemente influencia o genoma • NUTRIGENÔMICA: ciência multidisciplinar que se propõe a entender como a alimentação influencia o genoma e, consequentemente, a saúde e a doença.

  9. ALEITAMENTO MATERNO

  10. ALEITAMENTO MATERNO • LEITE MATERNO: Nutricionalmente completo; Condições ideais de absorção de nutrientes; Passa do seio à boca em tempo e temperatura adequados; Isento de germes, mesmo em precárias condições de higiene; • MAMÍFEROS: leites espécie - específicos.

  11. ALEITAMENTO MATERNO . Vídeo: “ Amamentação: muito mais do que alimentar a criança” http://www.sbp.com.br/print.cfm?id_categoria=89&id_detalhe=3354&tipo_detalhe=S

  12. ALEITAMENTO MATERNODieta Materna • Balanceada e diversificada,pobre em gorduras animais, produtos industrializados e cafeína, sem excessos de lácteos, doces e refrigerantes. • Boa ingesta hídrica. • Variação da dieta materna: importante no aprendizado dos sabores pelo lactente, o qual se inicia na vida intra-uterina.

  13. Papel do aleitamento materno na prevenção da obesidade • Variação do volume ingerido nas mamadas ao longo do dia, favorecendo a autorregulação do apetite; • Variação do sabor, de acordo com a dieta materna; • Adequação e modificação da composição nutricional do leite em uma mesma mamada, bem como ao longo do dia ou conforme a fase da lactação; • Fornecimento de hormônios relacionados à adipogênese e ao controle do apetite. • Leite materno =alimentodinâmico. Koletzko B. Long-term consequences of early feeding on later obesity risk. Nestle Nutr Workshop Ser Pediatr Program. 2006; 58:1-18.

  14. Papel do aleitamento materno na prevenção da obesidade • O leite materno possui vários hormônios envolvidos na regulação do apetite, sensibilidade à insulina e adipogênese, entre os quais destacam-se leptina, adiponectina, grelina, resistina e obestatina. A leptina, por exemplo, sinaliza ao hipotálamo que as reservas de energia estão adequadas e induz à saciedade. Savino F, Liguori SA, Fissore MF, Oggero R. Breast milk hormones and their protective effect on obesity. Int J Pediatr Endocrinol. 2009; 327:505

  15. OS DEZ PASSOS PARA A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL (MS/OPAS E SBP) • Passo 1. Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou quaisquer outros alimentos; • Passo 2. A partir dos seis meses introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais; A papa deve conter cerais ou tubérculos, leguminosas, carnes e hortaliças, desde a primeira vez. Deve ser a mais ampla possível de proteínas heterólogas e gúten a partir do sexto mês de vida (aquisição de tolerância e redução do risco de alergenicidade). Ovo inteiro aos 6 meses.

  16. OS DEZ PASSOS PARA A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL (MS/OPAS E SBP) • Passo 3. Após os seis meses dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas, legumes) três vezes ao dia, se a criança receber leite materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada; • Passo 4. A alimentação complementar deverá ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança; rigidez de horários prejudica a capacidade da criança de distinguir a sensação de fome e de estar satisfeito após a refeição. Por outro lado, é importante que o intervalo entre as refeções seja regular (2 a 3h), evitando-se comer nos intervalos para não atrapalhar as refeições principais. Procurar distinguir o desconforto por fome de outros como sede, sono, calor, fraldas molhadas ou sujas. Não oferecer comida ou insistir para que a criança coma se ela não estiver com fome.

  17. OS DEZ PASSOS PARA A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL (MS/OPAS E SBP) • Passo 5. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida com colher; começar com consistência pastosa (papas/ purês) e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar à alimentação da família; quanto mais espessas e consistentes, maior a densidade energética, comparada às dietas diluídas. • Passo 6. Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida;

  18. OS DEZ PASSOS PARA A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL (MS/OPAS E SBP) • Passo 7. Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições; só uma alimentação variada será capaz de oferecer as quantidades necessárias de vitaminas, cálcio , ferro e outros nutrientes de que a criança precisa. São necessárias em média 8 a 10 exposições a um novo alimento para que ele seja aceito pela criança. • Passo 8. Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação; na verdade não se deve indicar a adição de sal no preparo da alimentação. O termo papa salgada deve ser substituído por papa principal ou comida de panela. Evitar queijinhos petit suisse, iogurtes industrializados, macarrão instantâneo, bebidas alcoólicas, refrigerantes, salgadinhos, doces, sorvetes, biscoitos recheados...

  19. OS DEZ PASSOS PARA A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL (MS/OPAS E SBP) • Passo 9. Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequados; mamadeiras e outros utensílios, assim como frutas e verduras devem ser lavadas em água corrente e colocados em imersão em água com hipoclorito de sódio a 2,5% por 15 min (20 gotas de hipoclorito para 1L de água). Para reduzir o risco de contaminação dos alimentos por agrotóxicos, preconiza-se a utilização de bicarbonato de sódio a 1 % (1 colher de sopa em 1 L de água), imergindo-os por 20 min na solução. Não se recomenda oferecer os restos de uma refeição na refeição seguinte. A água para beber deve ser filtrada e fervida ou clorada (2 gotas de hipoclorito de sódio a 2,5% por L de água, aguardando-se por 15 min para ser oferecida).

  20. OS DEZ PASSOS PARA A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL (MS/OPAS E SBP) • Passo 10. Estimular a criança doente e convalescente a alimentar-se, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos e respeitando sua aceitação. Oferecer alimentos saudáveis da preferência da criança em pequenas quantidades e mais vezes ao dia. Às vezes é preciso modificar a consistência ou oferecer mais água ou SRO.

  21. ALIMENTOS COMPLEMENTARES • LEITE DE VACA INTEGRAL: para cada mês de seu uso a partir do quarto mês de vida: hb cai 0,2 g /dL. • COLHER DE TAMANHO ADEQUADO, preferencialmente de plástico ou metal forrado com teflon ou amborrachado. • FORNECER TODOS OS TIPOS DE NUTRIENTES DESDE A PRIMEIRA PAPA.

  22. PUFAs E ω • Ácidos graxos com mais de uma dupla ligação; até 6 C=cadeia curta, de 6 a 12 C: cadeia média, de 12 a 20: cadeia longa (LC-PUFAs) e com mais de 20, de cadeia muito longa (VLC-PUFAs). • O último átomo de carbono ligado ao radical metila é conhecido como ômega (ω), e a partir dele o número de carbonos até a dupla ligação definirá se o AG é ômega 3,6 ou 9.

  23. PUFAs E ω • Os ácidos ômega 3 (alfalinolênico) e ômega 6 (linoléico)são essencias, devem ser fornecidos pela alimentação e são encontrados nos óleos de soja e canola e nas sementes (linhaça, nozes). • Os AG com mais de 20 carbonos (araquidônico C20ω6 e docosa-hexaenóico C22ω3) são importantes para o crescimento cerebral e da retina. • O LM é uma ótima fonte destes AG essenciais!!

  24. Alimentação complementar • É importante oferecer água potável, porque os alimentos dados ao lactente apresentam maior sobrecarga de solutos para os rins. • DRI : 0 a 6 meses = 700 mL; 6 a 12 meses=800 mL (incluindo LM, fórmula e alimentação complementar)

  25. Alimentação complementar • A excessiva ingestão de sal em lactentes está associada com o desenvolvimento de hipertensão arterial. Vale ressaltar que a predisposição para maior aceitação de determinados sabores (muito doce ou salgado, por exemplo) pode ser modificada pela exposição precoce a esse tipo de alimento.

  26. Alimentação complementar • O risco para o desenvolvimento de doença celíaca eleva-se com a introdução de glúten antes dos 3 meses de idade ou após os 7 meses em indivíduos geneticamente predispostos. Tal introdução (precoce e tardia) pode também estar associada com risco elevado para diabetes tipo 1. • A introdução de certos alimentos, potencialmente alergênicos, como ovo e peixe, pode ser realizada a partir do sexto mês de vida, mesmo em crianças com história familiar de atopia. • A introduçãoapós 1 anopareceaumentarmaisosriscos de alergia.

  27. Alimentação complementar • Se o aleitamento materno não é possível deve-se usar, preferencialmente, uma fórmula infantil de seguimento. • Frutas devem ser oferecidas nesta idade, preferencialmente, sob a forma de papas e sucos, sempre em colheradas. • Nenhuma fruta é contra-indicada. • Sucos naturais devem ser usados, preferencialmente, após as refeições principais e não em substituição destas, em quantidade máxima de 100 ml/dia. (melhoram a absorção do ferro não-heme presente no feijão e nas folhas verde-escuras)

  28. Alimentação complementar • A primeira papa principal deve ser oferecida a partir do sexto mês, no horário de almoço ou jantar, completando-se a refeição com o leite materno, enquanto não houver boa aceitação. • A segunda papa será oferecida a partir do sétimo mês de vida. • Erro comum: baixa quantidade de gordura. • Óleo vegetal (soja ou canola) 3 a 3,5 ml por 100 mL ou 100 g da preparação pronta.

  29. Alimentação complementar • Legumes são vegetais cuja parte comestível não são folhas. Por exemplo: cenoura, beterraba, abóbora, chuchu, vagem, berinjela, pimentão. • Verduras são vegetais cuja parte comestível são as folhas. Por exemplo: agrião, alface, taioba, espinafre, serralha, beldroega, acelga, almeirão, couve, repolho, rúcula e escarola.

  30. Alimentação complementar • Os tubérculos são caules curtos e grossos, ricos em carboidratos. Por exemplo: batata, mandioca (macaxeira ou aipim), cará, inhame. • Cereais: sementes ou grãos comestíveis das gramíneas, como trigo, arroz, milho, aveia, cevada, centeio.

  31. Alimentação complementar

  32. Alimentação complementar • A papa deve ser amassada, sempeneirarouliquidificar, paraquesejamaproveitadas as fibras dos alimentos e fiquenaconsistência de purê.

  33. Alimentação complementar • Não se deve acrescentar açúcar ou leite nas papas (na tentativa de melhorar a sua aceitação), pois podem prejudicar a adaptação da criança às modificações de sabor e consistência das dietas. • O ovo inteiro (clara e gema) pode ser introduzido, sempre cozido, após o sexto mês. • Sempre que possível, diversificar o tipo de proteína animal consumido ao longo da semana.

  34. Alimentação complementar • Sal deve ser usado em pouquíssima quantidade, assim como se devem evitar caldos e condimentos industrializados. • Tempero leve, oferecer sem exageros. • A carne, na quantidade de 50 a 70 g/dia (para duas papas) não deve ser retirada após o cozimento, mas, sim, picada ou desfiada e oferecida à criança (procedimento fundamental para garantir oferta adequada de ferro e zinco). Aos 6 meses, os dentes estão próximos às gengivas, o que as tornam endurecidas, de tal forma que auxiliam a triturar os alimentos.

  35. Alimentação complementar • A consistência dos alimentos deve ser progressivamente elevada; respeitando-se o desenvolvimento da criança, evitando-se, dessa forma, a administração de alimentos muito diluídos (com baixa densidade energética) e propiciando oferta calórica adequada. • Além disso, crianças que não recebem alimentos em pedaços até os 10 meses apresentam, posteriormente, maior dificuldade de aceitação de alimentos sólidos.

  36. Alimentação complementar • Dos 6 aos 11 meses, a criança amamentada deve receber três refeições com alimentos complementares ao dia (duas papas principais e uma de fruta) e aquela não amamentada, cinco refeições (duas papas de sal, três de leite, além das frutas). • Por volta dos 8 a 9 meses a criança pode começar a receber a alimentação da família, a depender de seu DNPM.

  37. Alimentação complementar • Nos primeiros dias, é normal a criança derramar ou cuspir o alimento; portanto, tal fato não deve ser interpretado como rejeição ao alimento. • Iniciar com pequenas quantidades de alimento, entre 1 e 2 colheres de chá, colocando-se o alimento na ponta da colher e aumentando o volume conforme a aceitação da criança.

  38. Alimentação complementar • A partir dos 12 meses, acrescentar às três refeições mais dois lanches ao dia, com fruta ou leite. É importante oferecer frutas como sobremesa após as refeições principais, com a finalidade de melhorar a absorção do ferro não-heme presente nos alimentos como feijão e folhas verde-escuras.

  39. Alimentação complementar • É fundamental orientar a família que a criança tem capacidade de auto-regular sua ingestão alimentar e que os pais são “modelos” para a criança e, portanto, hábitos alimentares e estilo de vida saudáveis devem ser praticados por todos os membros da família.

  40. Alimentação complementar • Deve-se evitar alimentos industrializados pré-prontos, refrigerantes, café, chás, embutidos, entre outros. A oferta de água de coco (como substituto da água) também não é aconselhável, pelo baixo valor calórico e por conter sódio e potássio. • No primeiro ano de vida não usar mel. Nessa faixa etária, os esporos do Clostridium botulinum, capazes de produzir toxinas na luz intestinal, podem causar botulismo.

  41. ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR • Nas primeiras papas pode-se misturar os componentes para facilitar a aceitação. Posteriormente sugere-se separar os alimentos, amassá-los com o garfo e oferecê-los individualmente para que o lactente aprenda a desnvolver preferências e paladares diversos.

  42. Esquema para introdução dos alimentos complementares Faixa etária Tipo de alimento Até 6º mês Leite materno exclusivo 6º mês Papa de frutas Primeira papa salgada 7º a 8º mês Segunda papa salgada 9º a 11º mês Gradativamente, passar para a refeição da família com ajustedaconsistência. 12º mês Comida da família

  43. Exemplo de esquema de alimentaçãopara uma criança de 8 meses (850 kcal) • Leite materno: 452 mL/dia • Lanche da manhã: Papa de banana (1/2 unidade): 32,2 kcal • Almoço: Papa de cará, quiabo e frango (200g ou 20 colheres de chá): 197,7 kcal; Papa de maçã (1/2 unidade): 44,25 kcal • Jantar: Papa de aipim, abobrinha e carne moída (200g ou 20 colheres de chá): 201,66 kcal; Papa de pêra (1/2 unidade): 41,3 kcal • Total: 517,11 kcal

  44. That’s all folks!!

  45. COLOSTRO X LEITE MADURO

  46. LM: PROTEÍNAS • Dentre os mamíferos, o leite humano é o de menor concentração protéica: 0,8 a 0,9 g/100 ml, mas perfeitamente adequada para o crescimento normal, sem sobrecarregar os rins imaturos do bebê. • Contém todos os aminoácidos essenciais em concentrações balanceadas. • Alfa-lactoalbumina: componente importante do sistema enzimático da síntese de lactose, grande valor nutritivo. • LV: alta concentração de caseína, com formação de coágulo firme (difícil digestibilidade, esvaziamento gástrico mais lento) e com alta afinidade pelo cálcio, dificultando a absorção deste. • LV: betalactoglobulina bovina pode sensibilizar lactentes susceptíveis.

  47. LM: PROTEÍNAS

  48. LM: FATORES PROTETORES • LACTOFERRINA: grande afinidade pelo ferro, evita que as bactérias o utilizem. (colostro: 5-7 mg/ml, no leite maduro: 1 mg/ml); EGPR (enterocyte-growth promoting role). • LISOZIMA: ação antibacteriana contra gram-positivos e enterobactérias. • IMUNOGLOBULINAS: principalmente IgA secretória, mas também IgA livre, IgG e IgM. A IgA secretória é resistente à ação das proteases, tem ação antiinfecciosa direta, protegendo o intestino contra vírus e bactérias.

  49. LM: GORDURAS • Componente mais variável do leite humano, com flutuações circadianas e picos no fim da manhã e começo da tarde; também varia com a dieta materna. • Alta concentração no leite final (não limitar a duração das mamadas!) • Secretada em glóbulos microscópicos, menores que as gotículas de gordura do leite de vaca. • Os triglicérides correspondem a 98% dos lipídios dos glóbulos.

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