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SÍNDROME DO LACTENTE SIBILANTE. Lisliê Capoulade Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF www.paulomargotto.com.br Brasília, 23 de março de 2012. INTRODUÇÃO. SINONÍMIA: => SÍNDROME DO LACTENTE CHIADOR. => SÍNDROME DO BEBÊ CHIADOR.
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SÍNDROME DO LACTENTE SIBILANTE Lisliê Capoulade Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF www.paulomargotto.com.br Brasília, 23 de março de 2012
INTRODUÇÃO • SINONÍMIA: => SÍNDROME DO LACTENTE CHIADOR. => SÍNDROME DO BEBÊ CHIADOR. => “WHEEZING BABY OR INFANT”.
INTRODUÇÃO • SIBILÂNCIA / CHIADO → SIBILO = OBSTRUÇÃO DE V. A . I .
INTRODUÇÃO • RESPIRAÇÃO RUIDOSA : RONCOS DE TRANSMISSÃO ; • ESTRIDOR; • ACÚMULO DE SECREÇÃO; • OUTROS.
DEFINIÇÃO • CRIANÇA < 2 ou 3 anos de idade com quadro de sibilância contínua há pelo menos 1 mês ou no mínimo 3 episódios recorrentes de “chiado” nos últimos meses. • 30 a 60% dos lactentes apresentam sibilância nos 3 primeiros anos de vida.
DEFINIÇÃO • SIBILANTES PRECOCES: - < 3 anos de idade - “sibilantes transitórios” - “sibilantes persistentes” • SIBILANTES TARDIOS: > 6 anos de idade
FENÓTIPOS EVOLUTIVOS • sibilânciatransitória; • sibilâncianãoatópica; • asmapersistente; • sibilânciaintermitente grave.
PARTICULARIDADES ANATÔMICAS,IMUNOLÓGICAS E FISIOLÓGICAS • Resistência ao fluxo aéreo • Complacência pulmonar ( ) e da caixa torácica ( ) • Poros de KOHN e canais de LAMBERT ( ) • Suporte cartilaginoso da traquéia relativamente mais fraco • Maior número de glândulas mucosas • Menor número de alvéolos ( 20 milhões ao nascimento e 300 milhões aos 8 anos) • Imaturidade imunológica relativa.
FATORES DE RISCO • GENÉTICOS: alveolização e desenvolvimento pulmonar • AMBIENTAIS: tabagismo passivo / poluição • GÊNERO MASCULINO • BAIXO PESO AO NASCER / PREMATURIDADE • DESMAME PRECOCE • CRECHE / INSTITUCIONALIZAÇÃO • EXPOSIÇÃO ALERGÊNICA • IMATURIDADE IMUNOLÓGICA RELATIVA • CONDIÇÃO SOCIOECONÔMICA BAIXA
AVALIAÇÃO DO LACTENTE SIBILANTE • ANAMNESE: - idade e modo de início dos sintomas - padrão dos sintomas: • frequencia, intensidade e repercussão clínica - antecedentes pessoais / familiares - ambiente: cigarro
AVALIAÇÃO DO LACTENTE SIBILANTE • EXAME FÍSICO: - peso / estatura - FR / tiragem - obstrução de VAS e/ou VAI
AVALIAÇÃO DO LACTENTE SIBILANTE • EXAMES LABORATORIAIS: • Rx de Tórax • EED, pHmetria esofágica, Teste de suor, Ct de Tórax, Dosagem de imunoglobulinas, ECG, Eco cardio, Broncoscopia e outros • Teste de função pulmonar no lactente
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • ASMA : diagnóstico de exclusão no 1º ano de vida • BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA / BRONQUIOLOPATIA PÓS-VIRAL / BRONQUIOLITE OBLITERANTE • SIBILÂNCIA INDUZIDA POR AGENTES INFECCIOSOS: Vírus; Micoplasma; Clamídia; P. jiroveci; U. urealyticum.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • SÍNDROMES ASPIRATIVAS / DRGE • ASPIRAÇÃO DE CORPO ESTRANHO • DISPLASIA BRONCOPULMONAR • ALERGIA ALIMENTAR
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • SÍNDROME DE LOEFFLER • TOXOCARÍASE VISCERAL • MASSAS MEDIASTINAIS • ANOMALIAS DA ÁRVORE TRAQUEOBRÔNQUICA
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • FIBROSE CÍSTICA • DISCINESIA CILIAR • IMUNODEFICIÊNCIAS • TUBERCULOSE
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • DOENÇAS CARDÍACAS: => Congênitas: CIV, PCA,TGV, CoAo, EAo, T4F. => Adquiridas: Miocardites, Miocardiopatias dilatadas. • ANOMALIAS VASCULARES
CRITÉRIOS PARA DEFINIR RISCO DE ASMA NO LACTENTE • 1 Critério Maior e/ou 2 Menores → ASMA • lactente sibilante transitório → risco de 60% • lactente sibilante persistente → risco de 75% Rodrigues et al. Doenças Respiratórias. Pediatria – USP, 2008
CRITÉRIOS PARA DEFINIR RISCO DE ASMA NO LACTENTE • 2 Critérios Maiores • 1 Critério Maior e 2 Menores OR 2,6 a 5,5 IV DiretrizesBrasileiras para o Manejo da Asma 2006
CONDUTA GERAL • CUIDADOS GERAIS : Orientações à família • CONTROLE DE AMBIENTE : - Profilaxia da HRB futura - “ Pais fumantes-filhos tossidores” • ATUALIZAÇÃO DO CALENDÁRIO VACINAL • CONTROLE DIETÉTICO: - Nunca alimentar deitado - Cuidado com o estado nutricional
TRATAMENTO • CRISE AGUDA: beta agonista de curta duração + • brometo de ipratrópio (sinergismo). • CORTICOTERAPIA INALATÓRIA: • sintomas contínuos ou mais 2x/semana; • crises mais 2x/mês; • ALTE grave; • função pulmonar anormal intercrise; • suspeita de asma (critérios); • sibilância persistente após alta de UTI.
TRATAMENTO • ANTILEUCOTRIENOS: período intercrise e sibilância • recorrente pós VSR.
SEGUIMENTO • ACOMPANHAMENTO A LONGO PRAZO POR ESPECIA- LISTA COM A FINALIDADE DE: * DIAGNÓSTICO PRECOCE; * TRATAMENTO ADEQUADO; * AVALIAÇÃO CLÍNICA REGULAR; * VIGILÂNCIA E PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES PULMONARES PROGRESSIVAS.