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Escola Secundária Anselmo de Andrade. Sara Alves Daniela Silva João Figueiredo.
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Escola Secundária Anselmo de Andrade Sara Alves Daniela Silva João Figueiredo
A clonagem é um processo de reprodução assexuada/uma técnica que permite a criação de seres vivos geneticamente idênticos, que são designados clones, pois são descendentes de uma única célula somática. Isto é, qualquer célula do organismo à exceção dos gâmetas. É também um mecanismo comum de propagação da espécie em plantas ou bactérias e há muito que é aplicada nas plantas e mais recentemente em animais e mais até humanos.
Consiste em retirar o núcleo de um óvulo e substitui-lo pelo núcleo de uma célula de outro tecido animal a ser clonado. A clonagem tem várias fases : o 1º Dia - Formação do embrião, que é quando as células possuem a capacidade de construir um novo ser no seu interior. E o 5º Dia - Estágio de blastocisto, que é a fase de maior potencial onde as células se podem transformar em qualquer tecido do organismo. Até ao momento, a clonagem terapêutica tem utilizado células que possuem a capacidade de se multiplicarem indefinidamente e podem dar origem a diferentes tecidos, que são as células estaminais. Existem células estaminais, que se obtêm a partir de embriões, que conseguem formar todo o tipo de tecidos do corpo humano. A clonagem terapêutica é, hoje em dia, usada para tratamento de doentes que necessitam de transplantesas ou em numa infinidade de outras doenças. As células embrionárias são multifuncionais , ou seja, podem ser utilizadas no intuito de restaurar a função de um órgão ou tecido, ou até substituir células que não funcionam adequadamente devido a um defeito genético (ex: diabetes).
A Clonagem Reprodutiva pretende a duplicação de um indivíduo existente. É utilizada uma técnica chamada de Transferência Nuclear (TN) que se baseia-se na remoção do núcleo de um óvulo e substituição por um outro núcleo, de outra célula somática. Após a fusão, vai havendo a diferenciação das células. Após cinco dias de fecundação, o embrião terá 200 a 250 células, formando um cisto chamado blastocisto. É nesta fase que ocorre a implantação do embrião na cavidade uterina. O blastocisto apresenta as células divididas em dois grupos: camada externa (trofoectoderma), que vai formar a placenta e o saco amniótico; e camada interna que dará origem aos tecidos do feto. Após o período de gestação surge um indivíduo com patrimônio genético idênticoao do doador da célula somática.
A clonagem diz-se natural quando os seres são originados a partir de reprodução assexuada(ou seja, na qual não há participação de células sexuais), como é o caso das bactérias, vírus, fungos,seres unicelularese mesmo da relva do jardim. A clonagem natural também pode ocorrer em mamíferos, como no tatu e mais raramente nos gémeos idênticos. Nos dois casos, embora haja reprodução sexuada na formação do zigoto (ovo), os descendentes idênticos têm origem a partir de um processo assexuado de divisão celular. A grande vantagem de se utilizar técnicas de desenvolvimento de plantas por meio de clonagem, é obter uma agricultura uniformes com todas as plantas idênticas, para produzirem frutos com as mesmas características em termos de tamanho, formato, sabor, composição química, etc... Tatu
A clonagem induzida é feita a partir de um processo no qual é retirado de uma célula, o núcleo e de um óvulo a membrana. Esta tipo de clonagem, é mais comum entre animais e vegetais, ligada à pesqueisa científica. Neste caso, o termo aplica-se a uma forma de reprodução assexuada produzida em laboratório, de forma artificial. A partir de uma célula-mãe, ocorre a produção de uma ou mais células (idênticas entre si e à original), que são os clones. Os indivíduos resultantes deste processo terão as mesmas características genéticas do indivíduo denominado «original».
A clonagem humana tem aspectos benéficos tais como: • A capacidade de criar seres humanos com a mesma informação genética para actuarem como dadores de órgãos; • O beneficio de estudar a diferenciação celular ao mesmo tempo que a clonagem é estudada e desenvolvida; Mas apresenta sobretudo elevado número de riscos: • A perda da variabilidade genética; • Existência de um mercado negro de fetos pode surgir, de dadores “desejáveis” que queiram clonar-se a eles próprios, como estrelas de cinema, atletas e outros; • A clonagem como forma de reprodução de seres humanos é internacionalmente repudiada e uma ameaça à dignidade do ser humano. • Em suma, a clonagem como forma de reprodução é um procedimento caracterizado pelo desconhecido, comprovadamente perigoso, e que não deve ser realizados em seres humanos.
O processo de clonagem de um ser vivo não é um método fácil. Posteriormente, várias tentativas de clonagem de outros animas como por exemplo ratos-domésticos, porcos e também bezerros, foram realizadas. Mas os resultados mostraram uma eficiência muito baixa, uma proporção muito grande de abortos e embriões deformados. Little Nicky Snuppy Penta Penta, foi o nome que deram à primeira bezerra clonada a partir de uma célula somática adulta, mas morreu passado um mês. Assim, conclui-se que, experiências como estas mostram-nos que a reprogramação dos genes é um processo extremamente difícil.
A ovelha Dolly foi o primeiro mamífero a ser clonado por transferência nuclear de células somáticas. O estudo feito entre 1995/1995 pelo Prof.Ian Wilnut (Escócia) mas apenas publicado em 1997. Foi a 1ª cópia genética de um mamífero adulto com 6 anos. Em 1998 a Dolly teve um filho com um carneiro montês, chamado David. Esta situação permitiu então verificar que ela era fértil e capaz de reproduzir novos seres. Em 1999 a Dolly gerou mais três filhos em uma única gestação mas tiveram problemas. Mas enquanto que a maior parte das ovelhas vive entre os 11/12 anos, Dolly morreu com apenas 6 anos, após ter começado a manifestar doenças associadas à velhice, a partir da idade de cinco anos e meio. O surgimento de uma infecção pulmonar fez com que os pesquisadores do Instituto Roslin optassem por fazer abater Dolly, em 2003, com o objetivo de minorar o seu sofrimento.