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PROJETO IGS Indicadores Socioambientais para Gestão da Sustentabilidade das Empresas ELETROBRÁS. Silvia Helena M. Pires pesquisadora Centro de Pesquisas de Energia Elétrica. PROJETO IGS. Equipe CEPEL IGS : Jorge Machado Damázio (gerente de projeto) Silvia Helena Pires
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PROJETO IGS Indicadores Socioambientais para Gestão da Sustentabilidade das Empresas ELETROBRÁS Silvia Helena M. Pires pesquisadora Centro de Pesquisas de EnergiaElétrica
PROJETO IGS Equipe CEPEL IGS: Jorge Machado Damázio (gerente de projeto) Silvia Helena Pires Katia Cristina Garcia Denise Matos Luciana Rocha Paulo César Menezes Alexandre Mollica Equipe CEPEL Programação: Vitor Duarte (gerente) Cristiane Cruz Amauri Domiciolli
Sustentabilidade social redução da desigualdade entre os padrões de vida, melhor distribuição da renda, atendimento às necessidades materiais e imateriais, busca de processos de produção que mantenham e respeitem as raízes e as particularidades de cada cultura e de cada local. Sustentabilidade ambiental Eco-eficiência, priorização do uso de recursos naturais renováveis, pesquisa, desenvolvimento e utilização de tecnologias menos poluidoras, conservação e reciclagem de recursos e energia, legislação efetiva de proteção ambiental, educação ambiental. Sustentabilidade econômica alocação e gestão de recursos de forma eficiente, mais macro-social e não apenas micro-empresarial, com maior fluxo de investimentos. Desenvolvimento Sustentável - Triple-botton-line1 Sustentabilidade Empresarial Desenvolvimento Sustentável Busca atender as necessidades da geração presentesem comprometer a capacidade das gerações futuras atenderem suas próprias necessidades. (Comissão Brundtland, 1987) Governança Corporativa Sustentabilidade Empresarial Novo modelo de gestão empresarial onde a atuação nas dimensões social e ambiental, aliada a boas práticas de governança, interfere positivamente na dimensão econômica. 1John Elkington, 1998. Cannibals with forks: The triple bottom line of 21st century business
EMPRESAS ELETROBRÁS Planejamento estratégico MISSÃO: Atuar nos mercados de energia de forma integrada, rentável e sustentável. Visão de futuro: Ser o maior sistema empresarial global de energia limpa com rentabilidade comparável às melhores empresas do setor elétrico.
EMPRESAS ELETROBRÁS Planejamento estratégico As Empresas Eletrobras já ocupam posição de destaque no ranking mundial das 10 primeiras empresas geradoras de energia limpa Energia limpa= energia elétrica produzida com baixa emissão de carbono.
EMPRESAS ELETROBRÁSPlanejamento estratégico • Dentre os objetivos estratégicos destacam-se: • Maximizar a participação de energia limpa, incluindo novas fontes renováveis na matriz energética das Empresas Eletrobras. • Implementar novo modelo de gestão empresarial e organizacional que garanta uma atuação integrada, rentável e competitiva. Dentre as ações direcionadas para a sustentabilidade se destacam: • criação do Comitê de Sustentabilidade da Eletrobrás; • participação em índices de investimento sustentável nos mercados nacional - ISE/BOVESPA e internacional – DJSI; • utilização de instrumentos de suporte à gestão da sustentabilidade: Relatório de Sustentabilidade e indicadores de sustentabilidade.
Projeto IGS- Indicadores para a Gestão da Sustentabilidade Socioambiental • Este projeto se insere no âmbito das ações que estão sendo desenvolvidas para apoiar a gestão da sustentabilidade nas empresas Eletrobras. • Projeto da Carteira PI do Cepel, proposto e acompanhado pelo Departamento de Meio Ambiente da Eletrobras, com envolvimento contínuo do GT7/SCMA (Subcomitê de Meio Ambiente). • Início do Projeto: 2007 • Término Previsto: 2009
Projeto IGS - Objetivos • Objetivos gerais: • Apoiar a gestão da sustentabilidade socioambiental das Empresas Eletrobrás. • Apoiar a elaboração dos Relatórios Socioambientais das Empresas Eletrobrás para comunicar os resultados socioambientais às partes interessadas. • Objetivos específicos: • Definir indicadores de sustentabilidade socioambiental segmentados de acordo com os eixos de atuação das empresas Eletrobrás (Geração, Transmissão, Distribuição, etc) • Elaborar um Banco de Dados para monitoramento dos indicadores definidos.
Projeto IGS Etapas do Projeto IGS • PRIMEIRA ETAPA: • Levantamento do estado da arte do setor elétrico nacional e internacional em termos de Gestão de Sustentabilidade Empresarial • Detalhamento dos diferentes relatórios de avaliação e comunicação do desempenho socioambiental existentes • Seminário de Nivelamento • SEGUNDA ETAPA: • Mapeamento das atividades e stakeholders relacionados ao desempenho socioambiental das Empresas ELETROBRÁS • Seleção de conjunto de variáveis de caracterização do desempenho socioambiental das Empresas ELETROBRÁS e definição do primeiro conjunto de indicadores • Seminário • TERCEIRA ETAPA: • Modelo conceitual do banco de dados georreferenciado • Implementação de protótipo do banco de dados georreferenciado • Seminário Final
PRIMEIRA ETAPA PRIMEIRA ETAPA Levantamento das ferramentas, relatórios e questionários de avaliação e divulgação do desempenho socioambiental empresarial A) Desenvolvidos pela Sociedade Civil B) Orientados aos Investidores
PRIMEIRA ETAPA PRIMEIRA ETAPA C) Decorrentes de Obrigações Legais - Lei Sarbanes-Oxley (Lei SOx) - Exigências do Tribunal de Contas da União (TCU) - Exigências do Conselho Federal Brasileiro de Contabilidade (CFC) - Exigências da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) D) Específicos para o Setor de Energia Elétrica d.1) Desenvolvidos por organizações internacionais (OECD; WBCSD) d.2) Desenvolvidos por associações do setor (IHA, EA, ESAA, CIGRÉ) d.3) Relatórios de Sustentabilidade de Empresas do Setor de Energia Elétrica (ano 2006)
PRIMEIRA ETAPA IBERDROLA, ENDESA ENEL EDF RAO UES of Rússia Hydro-Québec, Ontario Power TEPCO KANSAI AEP RWE CEMIG CPFL COPEL ISAGEN PRIMEIRA ETAPA d.3) Relatórios de Empresas do Setor de Energia Elétrica
CONCLUSÕES DA PRIMEIRA ETAPA • A) Relatórios orientados aos investidores e a GRI: • Destaque para geração de resíduos e, principalmente as emissões de gases de efeito estufa, estratégia climática, e na eficiência no consumo de água, energia e materiais. • DJSI, 2010 – Estratégia Climática : se os riscos associados ao mercado de carbono são incorporados nas decisões operacionais e processos financeiros; avaliação da exposição aos riscos das mudanças climáticas (eventos extremos, mudanças de padrões, etc) ; se são estabelecidas metas de redução de emissões; se utiliza a intensidade de carbono como indicador- chave para o gerenciamento da empresa. • ISE/BOVESPA, 2009 – Ações voluntárias em prol da Convenção do Clima (inventário de emissões; estabelecimento de metas de redução; gestão das ações de redução; se divulga seu inventário, etc).
Questões relevantes do desempenho socioambiental CONCLUSÕES DA PRIMEIRA ETAPA • B) Organizações/associações do Setor de Energia Elétrica • Estas organizações, de um modo geral, congregam empresas onde a base de geração é predominantemente térmica (exceto IHA) • Foco em questões de gestão de resíduos e emissões (geração térmica) • Destaque para a eficiência na geração de energia elétrica e no uso dos insumos • C) Específicos das Empresas do Setor de Energia Elétrica • Diversas empresas adotam um conjunto similar de indicadores, que respondem à sociedade civil (ex: GRI) e investidores (ex: CDP, Dow Jones), buscando compatibilizar objetivos. • Principais questões tratadas: consumo de água e eficiência no consumo de energia e materiais, emissões de poluentes e gasosas (GEE), resíduos perigosos e radioativos e vazamentos de óleo, mix de energia (geração renovável x não renovável). • Dentre as 15 empresas analisadas, somente 8 relataram sua estratégia climática. Nenhuma das empresas brasileiras apresentou essa estratégia.
CONCLUSÕES DA PRIMEIRA ETAPA Relato das empresas sobre mudanças climáticas e eficiência energética Fonte : Relatórios de Sustentabilidade de 2006
Questões relevantes do desempenho socioambiental CONCLUSÕES DA PRIMEIRA ETAPA • Considerando a realidade do setor de energia elétrica brasileiro, nota-se que: • Os principais impactos associados às atividades de geração hidrelétrica não são abordados por completo, ou são abordados sem o devido destaque. • Há pouca menção aos impactos socioambientais da transmissão e distribuição de energia. • Quase todas as empresas relatam suas emissões de GEE, mas somente algumas apresentam suas estratégicas climáticas. • Os indicadores existentesnão são suficientes para auxiliar a prática da gestão socioambiental das empresas com o perfil do setor elétrico brasileiro (base hídrica)
SEGUNDA ETAPA SEGUNDA ETAPA • a) Mapeamento das atividades e stakeholders relacionados ao desempenho socioambiental das empresas ELETROBRÁS • questionário para as empresas com foco na gestão socioambiental, instrumentos utilizados (indicadores, metas), questões relevantes do desempenho socioambiental • identificação das questões socioambientais mais estratégicas e que demandam um maior nível de ação • b) Seleção de conjunto de variáveis de caracterização do desempenho socioambiental das empresas e definição do primeiro conjunto de indicadores • primeira proposta de grupo de temas para os indicadores, sendopropostos temas para a Geração Hidroelétrica, Geração Térmica, Transmissão e Distribuição de Energia, tanto para a avaliação do desempenho socioambiental como para a gestão socioambiental e atividades administrativa
Indicadores Essenciais Propostos – Geração hidrelétrica
Indicadores Essenciais Propostos – Geração Térmica Indicadores Essenciais Propostos – geração térmica
Indicadores Essenciais Propostos - transmissão Indicadores Essenciais Propostos – Transmissão
Indicadores Essenciais Propostos – GA e atividades administrativas Indicadores Essenciais Propostos – Transmissão
Protocolo dos Indicadores • Descrição do tema • Descrição do indicador • Descrição das variáveis
Protocolo dos Indicadores • Descrição do tema • Descrição do indicador • Descrição das variáveis
Protocolo dos Indicadores • Descrição do tema • Descrição do indicador • Descrição das variáveis
TERCEIRA ETAPA • Modelo conceitual do banco de dados • Implementação de protótipo do Banco de Dados - IGS Arquitetura web cliente/servidor Banco de dados centralizado Acesso on-line
Estrutura dos dados Diferentes níveis de acesso às telas da interface, de acordo com o perfil do usuário conectado ao sistema. Responsável Responsável Responsável Responsável Atividades: Geração hidrelétrica Geração térmica Transmissão Atividades Administrativas Gestão Socioambiental
Status do projeto • BD-Ambiental foi implementado em todas as empresas ELETROBRAS e se encontra em fase final de teste, tendo sido utilizado um subconjunto de indicadores para cada uma das atividades. • Implementadas mudanças em função os comentários recebidos das empresas. • Serão testadas as funções da Holding e revistos e incorporados os indicadores essenciais.
Nível de acesso: Holding
Nível de acesso: Empresa
Nível de acesso: Holding
Nível de acesso: Holding
Nível de acesso: Atividade Figura 34
Nível de acesso: Atividade
Nível de acesso: Atividade
Nível de acesso: Atividade
Nível de acesso: Empresa
Nível de acesso: Empresa
Nível de acesso: Empresa
Nível de acesso: Holding
Nível de acesso: Holding
Nível de acesso: Holding
Nível de acesso: Holding
Nível de acesso: Holding
Considerações Finais • Os indicadores e o Banco de Dados – IGS estão funcionando como suporte para a gestão da sustentabilidade nas Empresas Eletrobras. • Os procedimentos de medição definidos e a estrutura de gestão estabelecida em cada empresa com atribuição de responsabilidades, certamente darão um incremento ao processo de gestão da sustentabilidade socioambiental. • O Projeto IGS está sendo ampliado para as dimensões social, econômico-financeira , eficiência energética e pesquisa e desenvolvimento.
Obrigada! igs@cepel.br dea@cepel.br