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Semiologia Gráfica

Semiologia Gráfica. Representações gráficas. As representações gráficas fazem parte do sistema de sinais que o homem construiu para se comunicar com os outros compondo, portanto, uma linguagem gráfica, bidimensional, atemporal, destinada à vista.

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Semiologia Gráfica

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Presentation Transcript


  1. Semiologia Gráfica

  2. Representações gráficas • As representações gráficas fazem parte do sistema de sinais que o homem construiu para se comunicar com os outros compondo, portanto, uma linguagem gráfica, bidimensional, atemporal, destinada à vista. • A linguagem da representações gráficas tem supremacia sobre as demais, pois demandam apenas um instante de percepção, a qual expressa-se mediante a construção da IMAGEM

  3. Imagem gráfica • Forma de conjunto captada num instante mínimo de percepção: monossêmico • Diferente da imagem figurativa, como a fotografia, de características polissêmicas.

  4. Origens da semiologia gráfica • Desenvolvida na França por Jacques Bertin na década de 60 • Autores: • Jacques Bertin • Gilberto Gimeno • Serge Bonin • Desenvolveu-se no Brasil, a partir da década de 1980. • Principais autores: • Marcello Martinelli (USP-SP) • Janine G. Le Sann (UFBH –MG)

  5. Importância da Semiologia Gráfica • Avaliar as vantagens e os limites da percepção empregada na simbologia cartográfica; • Formular as regras de uma utilização racional da linguagem cartográfica como a gramática da linguagem gráfica, na qual a unidade linguística é o signo (símbolo); • O signo é constituído pela relação entre o significante (ouvir falar de algo, ex: Papel). O objeto referente (esse papel) e o significado (a ideia de papel). Por exemplo: no mapa do uso das terras o signo constituído pelo significante (cor laranja) tem o significado de cultura permanente; • Os signos são construídos basicamente com a variável visual de forma, tamanho, orientação, cor, valor e granulação para representar fenômenos qualitativos, ordenados ou quantitativos nos modos de implantação pontual, linear ou zonal.

  6. Quadro de variáveis visuais • O quadro de variáveis visuais indica as propriedades perceptivas, utilizando o processo monossêmico.

  7. Componentes e variáveis Cartográficas • A combinação de dois componentes geográficos e de um componente de qualificação constitui uma imagem cartográfica. • Cartógrafo deve levar em consideração leis psicofisiológicas da percepção visual. • Deve escolher procedimentos gráficos que facilitem a leitura e assimilação de um usuário. • Segundo J. Bertin o cartógrafo dispõe de seis variaveis visuais (retinianas): forma; tamanho; orientaçao; cor (tonalidade); valor (matiz de cor); granulaçao. • Cada variável tem suas propriedadesperceptivas, mas nenhuma possui todas ao mesmo tempo.

  8. nesta variável visual vale-se do estímulo sensível resultante da variação da superfície, pois como pode-se observar o retângulo pode ser pequeno, médio e grande, O grande é o quádruplo do médio e este o quádruplo do pequeno Variável visual Tamanho • Tamanho

  9. Valor sensível à intensidade, vai do claro para o escuro Pressupõe a variação da tonalidade ou sequência monocromática Variável Visual Valor • Valor

  10. • Granulação ou textura • O retângulo pode comportar texturas variando da mais fina a mais grosseira, sem, entretanto, alterar sua intensidade visual Figura 3 - Variável visual Granulação

  11. Orientação • Aqui, a boa seletividade da orientação nos signos pontuais faz aparecer uma certa regionalização, isto é, um nível médio de resposta.

  12. • Cor Significa a variação das cores do arco-íris sem variação de tonalidades, tendo as cores as mesmas intensidades.

  13. Princípios das variáveis visuais • Um fenômeno se traduz por um só sinal. Ex: arroz, feijão e milho. Não apresenta quantidade nem ordem. A informação é qualitativa e a variável visual mais adequada para sua representação é a forma ou a cor (matiz)

  14. Quando a informação quantitativa é ordenada em classes a variável visual mais adequada é o valor (monocromia). Ex: densidades, hierarquias e sequências ordenadas; • Não se deve utilizar a variável visual tamanho.

  15. Modo de Implantação • O quadro de Variáveis Visuais distingue os modos da implantação gráfica em • Ponto: quando o fenômeno ocorre em determinado lugar • Linha: quando o fenômeno se apresenta linearmente • Zona ou área; quando o fenômeno se espacializa em determinada área. • Em associação com variáveis visuais: tamanho, valor, granulação (textura), orientação, cores e forma. • Com as propriedades perceptivas correspondentes, que podem ser: • Qualitativa / Similaridade/diversidade (Seletiva) - • Ordem (Ordenada) - O • Proporcionalidade (Quantitativa) - Q • (Associativa)

  16. Seletivas - • Quando permitem separar visualmente as imagens e possibilita a formação de grupos de imagens. • A cor, orientação, valor, a granulação e o tamanho possui essa propriedade.

  17. Ordenadas • Quando permitem uma classificação, segundo uma variação progressiva; • São ordenados o tamanho, valor e a granulação.

  18. Quantitativa • Quando se relacionam facilmente com um valor numérico. A única variável visual é o tamanho.

  19. Associativa • Quando permitem agrupar espontaneamente diversas imagens num mesmo conjunto; • Forma, orientação, cor e granulação possuem essa propriedade.

  20. Modo de implantaçãoPONTUAL

  21. Modo de implantaçãoLINEAR

  22. Modo de implantaçãoZONAL

  23. A solução para a separação visual de caracteres superpostos depende do nível das questões pertinentes e vale-se das leis da seletividade aplicadas às variáveis visuais, à sua implantação e ao reconhecimento das formas elementares. As perguntas de base Para responder às duas outras perguntas (quais são os grupos, as exceções...) é preciso comparar os caracteres, descobrir semelhanças, regionalizações e, por conseguinte, responder à questão “onde está tal caractere?”(A). Além do mais, em sua função de inventário, o mapa deve responder à pergunta “o que existe em tal lugar?”(B). As respostas variam conforme as construções. O mapa de 1 caractere responde às duas perguntas. Ele suscita o problema da representação das quantidades em Z. Erro do mapa 2 – representação não ordenada – responde apenas à questão (B). AS CONSTRUÇÕES CARTOGRÁFICAS( REDES ORDENADAS )

  24. Utilizar a variação de tamanho • Em 1 (preço do terreno), os preços altos são vistos imediatamente. É um mapa para “ver”. • Em 2 eles não são vistos. É um mapa para “ler.

  25. As perguntas de base: onde está tal caractere?”(A). “o que existe em tal lugar?”(B). A coleção de mapas de 1 caractere (3), responde apenas à pergunta (A), mas pode ser classificada de maneiras diferentes. • A superposição de mapas(4) responde apenas à pergunta (B). A superposição levanta o problema da seletividade. • Para responder de maneira exaustiva a todas as perguntas, é preciso construir a coleção (3)e a superposição(4).

  26. SUGESTÕES DE MELHORIA DE MAPAS COM UTILIZAÇÃO DA SEMIOLOGIA GRÁFICA Análise de mapas

  27. 1)Propriedade perceptiva: Ordenada ou qualitativa? Ordenada 2)Variável visual: cor 3) Sugestão de correção: Utilizar qual variável visual? valor 4)Modo de implantação: Zonal ou pontual? zonal http://www.cptec.inpe.br/cgi-bin/mrisco_zoom.cgi

  28. 1)Propriedade perceptiva: Ordenada, quantitativa ou qualitativa? quantitativa 2)Variável visual: cor 3) Sugestão de correção: Utilizar qual variável visual? tamanho 4)Modo de implantação: pontual

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