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EM DEFESA DA F É ATEÍSMO

EM DEFESA DA F É ATEÍSMO. Compilação e Anotações do pastor Eliel Goulart Novembro / 2012. O QUE PRECISAMOS SABER ANTES – Existem sete cosmovisões principais, sendo uma diferente da outra: Teísmo, Ateísmo, Panteísmo, Pan-enteísmo, Deísmo, Deísmo Finito e Políteísmo.

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EM DEFESA DA F É ATEÍSMO

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Presentation Transcript


  1. EM DEFESA DA FÉATEÍSMO Compilação e Anotações do pastor Eliel Goulart Novembro / 2012

  2. O QUE PRECISAMOS SABER ANTES – Existem sete cosmovisões principais, sendo uma diferente da outra: Teísmo, Ateísmo, Panteísmo, Pan-enteísmo, Deísmo, Deísmo Finito e Políteísmo. As premissas básicas de cada uma são opostas entre si. Logicamente, somente uma destas cosmovisões pode ser verdadeira. As outras necessariamente são falsas.

  3. TEÍSMO – um Deus Pessoal e Infinito que existe tanto dentro como além do Universo. Existe um Deus infinito e pessoal que vai além do universo que é o seu criador, o seu sustentador, e que pode agir dentro deste universo de maneira sobrenatural. Deus está tanto ´lá fora´ ( transcendente ) como ´aqui dentro´ ( imanente ). Esta visão represente o Cristianismo. ATEÍSMO – Não existe Deus algum, nem dentro nem além do Universo. Apenas o universo físico existe. Não existe nenhum Deus em parte alguma. O cosmo é tudo que existe e tudo que existirá, e ele é auto sustentado. Nomes mais famosos que defendem tal visão: Karl Marx, Nietzsche, Jean Paul Sartre. PANTEÍSMO – Deus é o próprio universo. Tanto o Criador quanto a Criação são duas maneiras diferentes de perceber a mesma realidade. Deus é o próprio universo. Ele está em todas as coisas. E o universo é Deus. Existe somente uma realidade. Esta cosmovisão é representada pelo Hinduísmo, pelo Zen Budismo, pela Ciência Cristã e pela maioria das religiões derivadas da Nova Era.

  4. No PANTEÍSMO tudo é mente. No ATEÍSMO tudo é matéria. Somente o TEÍSMO afirma que tanto a mente quanto a matéria existem. Enquanto o ATEÍSMO que a matéria produziu a mente, o TEÍSMO acredita que a Mente ( Deus ) produziu a matéria. PAN-ENTEÍSMO - Deus está no Universo. Deus habita o universo da forma que a mente habita o corpo. É também chamado de Teísmo Bipolar. Existem duas pilastras: o universo é o corpo de Deus e o potencial eterno e infinito de Deus o qual vai além do universo físico real. É chamado de Teologia do Processo, pois afirma que Deus está num processo constante de mudança.

  5. DEÍSMO – Deus está além do Universo mas não dentro dele. O Deísmo é semelhante ao Teísmo, mas exclui os milagres. Deus é transcendente, mas não imanente. Deus criou o mundo, mas não se envolveu mais com o mundo criado. O Criador deu cordas na criação, como se faz com um relógio, e desde então o mundo segue seu curso de maneira independente. Representado por pensadores como Voltaire, Thomas Jefferson, Thomas Paine. DEÍSMO FINITO - Um Deus finito existe tanto além quanto dentro dos limites do Universo. Deus não é infinito. Está limitado na Sua natureza e poder. O universo foi criado, mas não há qualquer intervenção milagrosa em seu âmbito. POLITEÍSMO – existem muitos deuses além deste Mundo, quanto também dentro dele. Nega o Deus Infinito, acreditando que há deuses finitos ativos neste mundo. Cada deus tem o seu próprio domínio de atuação. Principais representantes desta cosmovisão: os Mórmons, neo-pagões - exemplo: WICCAS e os gregos antigos.

  6. ATEÍSMO Enquanto o Politeísmo dominou grande parte do pensamento grego antigo e o Teísmo dominou a posição cristã medieval, o Ateísmo floresceu no mundo moderno. É claro que nem todos que não tem fé num ser divino querem ser chamados de ´ateus´. Alguns preferem a atribuição positiva ´humanistas´, outros talvez sejam mais bem descritos como ´materialistas´. Mas todos são não-teístas. E a maioria é anti-teísta. Outros preferem o termo neutro ´ateísta´.

  7. Os ateus são muitas vezes confundidos com os agnósticos e com os céticos. O cético diz: “ Eu duvido que Deus exista”. O agnóstico diz: “Eu não sei ou não posso saber se Deus existe”. O ateu afirma: “Eu sei ( ou acreditar saber ) que Deus não existe”. Pelos pontos em comum, o ateísmo moderno se baseia no ceticismo de DAVID HUME e no agnosticismo de IMMANUEL KANT. David Hume 1711 – 1776 – Inglaterra. Immanuel KANT. 1724 – 1804 Alemanha.

  8. VARIAÇÕES DO ATEÍSMO – Ateísmo tradicional – metafísico – afirma que nunca houve, não há e jamais haverá um Deus. Principais defensores: Karl Marx, Jean-Paul Sartre. Ateísmo mitológico – acreditam que ´Deus´ jamais foi um Ser, mas um mito / modelo pelo qual as pessoas viviam. E este modelo / mito foi morto pelo progresso do entendimento e da cultura. Principal representante: Nietzsche. Ateísmo semântico – esta posição é chamada de acognosticismo, pois nega que possamos falar de Deus em termos cognitivos ( conhecimentos ) e significativos. Ateísmo conceitual – acredita que há um Deus mas que ele está obscurecido por nossas construções conceituais. Ateísmo prático – confessam que Deus existe, mas acreditam que devemos viver como se não existisse. Não devemos usar Deus como muleta para a incapacidade de agir de maneira espiritual e responsável. Principal defensor: Dietrich Bonhoffer.

  9. ARGUMENTOS A FAVOR DA EXISTÊNCIA DE DEUS – Os argumentos tradicionalmente usados para provar a existência de Deus são: Argumento cosmológico. Argumento teleológico. Argumento moral. Argumento ontológico. São respectivamente o argumento do cosmos, do desígnio, da lei moral e da idéia de um ser absolutamente perfeito ( ou necessário ).

  10. RESUMO DO ARGUMENTO COSMOLÓGICO – A ideia básica desse argumento é que, já que há um universo em vez de nenhum, ele deve ter sido causado por algo além dele mesmo. Este raciocínio baseia-se na Lei da Causalidade que diz que toda coisa finita ou contingente é causada agora por algo além de si mesma. Tomás de Aquino propôs, resumidamente, desta forma: 1 - As coisas se movem. O movimento é a forma de mudança mais óbvia. 2 - Mudança é uma passagem da potência para o ato. Isto é, da potencialidade para a realidade. 3 – Nada passa da potência para o ato exceto por algo que está em realidade, pois é impossível uma potencialidade se realizar. 4 – Não pode haver uma regressão infinita de realizadores ou motores. Se não há um motor imóvel, não pode haver movimento subsequente, já que todo movimento subsequente depende de motores anteriores para movimento. 5 – Logo, deve haver um motor imóvel, um realizador puro sem qualquer potencialidade em si, que não seja realizada. 6 - Todos o consideram Deus.

  11. ARGUMENTO TELEOLÓGICO – do grego – tele – finalidade, propósito –logia– estudo. • - Todo agente age para um fim, até agentes naturais. • 2 – O que age para um fim manifesta inteligência. • 3 – Mas os agentes naturais não tem inteligência própria. • 4 – Logo, são direcionados para seu fim por alguma INTELIGÊNCIA. • Todas as coisas se movem para um fim. Seja a sobrevivência ou a reprodução. • E movem-se em direção a propósitos secundários sem relação consigo mesmas. • Tudo que carece de inteligência deve estar direcionado a um fim, como uma flecha é direcionada pelo arqueiro. A INTELIGÊNCIA que direciona tudo corresponde ao conceito de Deus.

  12. O RELOJOEIRO DE PALEY – Uma das formas mais populares do argumento teleológico foi fornecida pelo teólogo e filósofo inglês WILLIAM PALEY - ( 1743 – 1805 ). Eis o argumento resumido: • O relógio mostra que foi montado para um propósito inteligente ( marcar as horas ): • a ) tem uma mola para dar-lhe movimento. • b ) tem uma série de rodas para transmitir esse movimento. • c ) as rodas são feitas de bronze para que não enferrujem. • d ) a mola é feita de aço por causa da resistência desse metal. • e ) a tampa é de vidro para que se possa ver através dele. • O mundo aponta uma evidência ainda maior de planejamento que um relógio: • a ) o mundo é uma obra de arte ainda maior que um relógio. • b ) o mundo tem planejamento mais sutil e complexo que um relógio. • c ) o mundo tem uma variedade infinita de meios adaptados aos fins.

  13. 3. Logo, a existência de um relógio implica um relojoeiro, a existência do mundo implica um Projetista inteligente ainda maior – DEUS.

  14. ARGUMENTO MORAL – Kant rejeitou os argumentos tradicionais a favor da existência de Deus. Mas, não rejeitou a Deus. Acreditava que a existência de Deus é um postulado praticamente necessário, apesar de não podermos provar isso. O argumento de Kant a favor da existência de Deus, com base na razão prática, extraído do seu livro Crítica da Razão Prática, pode ser esboçado da seguinte maneira: 1 – a felicidade é o que todos os homens desejam. 2 – a moralidade ( ou seja, o imperativo categórico ) é o dever de todos os homens ( o que devem fazer ). 3 – a unidade da felicidade e do dever é o bem maior ( o summumbonum). 4 – O summumbonumdeve ser buscado ( já que é o maior bem ). 5 – mas a unidade do desejo e do dever ( que é o bem maior ) não é possível para os homens finitos no tempo limitado. 6 – e a necessidade moral de fazer algo implica a possibilidade de fazê-lo ( dever implica poder ). 7 – Logo, é moralmente ( isto é, praticamente ) necessário postular: a) uma Divindade para tornar essa unidade possível ( isto é, um poder de uni-los ) e b) imortalidade para tornar essa unidade atingível.

  15. ARGUMENTO ONTOLÓGICO – grego – ontos – ser. A lógica de Anselmo ( 1033 – 1109 ) é a seguinte: 1 – Qualquer coisa que exista na mente e também na realidade é maior do que algo que existe apenas na mente. 2 – Deus significa “ Aquele do qual não se pode imaginar nada maior”. 3 – Suponhamos que Deus exista na mente, mas não na realidade. 4 – Logo, poderíamos imaginar alguém ou algo maior que Deus ( especificamente, um ser que tenha todas as qualidades que imaginamos a respeito de Deus e, além disso, a existência real ). 5 – Entretanto, isso é impossível, porque Deus é “Aquele do qual não se pode imaginar nada maior”. 6 – Portanto, Deus existe tanto na mente como na realidade. Anselmo de Cantuária – 1033 – 1109 – o primeiro formulador do Argumento Ontológico.

  16. Óbvio que estes são os quatro principais e tradicionais argumentos a favor da existência de Deus. Há outros também que você pode aprofundar particularmente seus estudos: Argumento da mudança Argumento da causalidade eficiente Argumento do tempo e da contingência Argumento dos graus de perfeição Argumento do desígnio divino Argumento Kalam ( do discurso ) Argumento sobre o mundo como um todo que interage Argumento do milagre

  17. Argumento da Percepção Argumento da verdade Argumento da origem da ideia sobre Deus No argumento ontológico há variações modernas, além da versão de Anselmo, há outras duas mais conhecidas – Versão Modal e Versão dos mundos possíveis. Argumento da consciência Argumento sobre o desejo Argumento da experiência religiosa Argumento do senso comum E por último, cito a APOSTA DE PASCAL que descrevemos a seguir.

  18. A APOSTA DE PASCAL – Suponhamos que você ainda julgue que todos os argumentos sejam inconclusivos. Então atente para este último que é diferente dos demais. Não se trata de uma prova a favor da existência de Deus, mas pode ajudar-nos em nossa pesquisa e no nosso pensar sobre a falta de tais provas. Pascal suponha que o raciocínio lógico por si mesmo ajudaria a pessoa a decidir a favor ou contra a ideia de que Deus existe. Em resumo: se apostarmos na existência de Deus, não perdemos nada, mesmo se descobrirmos que Deus não existe. Todavia, se o negarmos, e estivermos errados porque Deus realmente existe, perdemos tudo: Deus, eternidade, o céu, a recompensa infinita. Ou seja, se você vencer nesta aposta, ganha tudo. Se perder, perde tudo. Suponhamos que Deus não exista, mas eu acredito nele. O que me espera após a morte não é a vida eterna, mas muito provavelmente a não existência eterna. Noutra diagonal: Deus realmente existe, todavia, escolho não acreditar nele. Neste caso, perco tudo.

  19. Esta APOSTA DE PASCAL não é egoísta, pois se existe o Deus de bondade infinita, e Ele merece minha fé e consagração, arrisco-me a cometer uma grande injustiça por não reconhecê-lo. Esta APOSTA DE PASCAL não deve coagir a ninguém a crença . Ela é um incentivo a que busquemos a Deus, estudemos os argumentos demonstrativos de sua existência, Alguém que é a explicação última do universo e da nossa vida. PASCAL afirmava que há três tipos de pessoas: as que buscaram a Deus e o encontraram ; as que o estão buscando, mas ainda não o encontraram; e as que não o buscaram e não o encontraram. As do primeiro grupo são razoáveis e felizes. As do segundo grupo são razoáveis e infelizes. As do terceiro grupo não são razoáveis e infelizes. A APOSTA DE PASCAL deve ao menos estimular-nos a sermos razoáveis e a buscarmos a verdade. Afinal, se a promessa de Jesus é verdadeira ( como cremos ser ) todos aqueles que buscarem a Deus ( por intermédio do Filho ) irão encontrá-lo e alcançarão a felicidade.

  20. “Peçam e vocês receberão ; procurem e vocês acharão ; batam, e a porta será aberta para vocês. Porque todos aqueles que pedem recebem; aqueles que procuram acham; e a porta será aberta para quem bate” – MATEUS 7. 7 e 8.

  21. Referências bibliográficas – MANUAL DE DEFESA DA FÉ – Peter Kreef / Ronald K. Tacelli Apologética Cristã 100 respostas para questões cruciais – Central Gospel 624 páginas. ENCICLOPÉDIA DE APOLOGÉTICA – respostas aos críticos da fé cristã – Norman Geisler – Editora Vida – 932 páginas. EM DEFESA DA FÉ – Lee Strobel – Editora Vida – 363 páginas. 20 EVIDÊNCIAS DE QUE DEUS EXISTE – Kenneth D. Boa / Robert M. Bowman Jr. - CPAD – 224 páginas. APOLOGÉTICA CONTEMPORÂNEA – William Lane Craig – Editora Vida Nova – 400 páginas.

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