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COMPETÊNCIAS DE LIDERANÇA. PEDRO CARLOS DE CARVALHO. LIDERANÇA É COMUNICAR O VALOR E O POTENCIAL DAS PESSOAS COM TANTA CLAREZA QUE ELAS PASSAM A VER ISSO EM SI MESMAS. ( Stephen Covey ).
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COMPETÊNCIAS DELIDERANÇA PEDRO CARLOS DE CARVALHO
LIDERANÇA É COMUNICAR O VALOR E O POTENCIAL DAS PESSOAS COM TANTA CLAREZA QUE ELAS PASSAM A VER ISSO EM SI MESMAS.(Stephen Covey) • AS MUDANÇAS OCORRIDAS NO MUNDO DOS NEGÓCIOS E DAS ORGANIZAÇÕES TRAZEM À TONA VÁRIAS QUESTÕES E DENTRE ELAS O PAPEL DA LIDERANÇA. • SEGUNDO Soto (2002), AS NOVAS REALIDADES MACROECONOMICAS E TENDÊNCIAS EM UM MUNDO GLOBALIZADO ESTÃO MODIFICANDO O AMBIENTE COMERCIAL E INDUSTRIAL. • ISSO REQUER ORGANIZAÇÕES COMPETITIVAS QUE POSSAM RESPONDER DE FORMA POSITIVA A ESSA REALIDADE E TENDÊNCIA DOS MERCADOS FUTUROS. • PARA ATENDER A ESSAS NOVAS EXIGÊNCIAS, COMPETE AOS LÍDERES CONHECER E PODER TRANSFORMAR A CULTURA ORGANIZACIONAL DENTRO DE UMA DINÂMICA COMPETITIVA DE ESFORÇO, ADAPTAÇÃO, DESAFIOS E MUDANÇA CONSTANTE. PEDRO CARLOS DE CARVALHO 02
PARA TANNENBAUM & SCHMIDT (1973), A LIDERANÇA BASEIA-SE EM TRÊS ASPECTOS OU FORÇAS. • É ATRAVÉS DESSAS TRÊS FORÇAS QUE O LÍDER É CAPAZ DE ESCOLHER UM ESTILO DE LIDERANÇA QUE VAI ADOTAR NAQUELE MOMENTO, COM AQUELAS VARIÁVEIS, PARA PODER SINTONIZÁ-LAS: • FORÇAS NO SUBORDINADO, • ENVOLVEM A MOTIVAÇÃO • EXTERNA, PROVENIENTE • DO LÍDER E OS FATORES • EXTERNOS QUE ATUAM • SOBRE OS SUBORDINADOS. • FORÇAS NO GERENTE, • COMPREENDEM • A MOTIVAÇÃO INTERNA • DO LÍDER E OS FATORES • EXTERNOS QUE • ELE SOFRE; • FORÇAS NA SITUAÇÃO, • ENGLOBAM AS CONDIÇÕES PELAS QUAIS • A LIDERANÇA É EXERCIDA. PEDRO CARLOS DE CARVALHO 03
BERGAMINI (1994:103) APONTA DOIS ASPECTOS COMUNS ÀS DEFINIÇÕES DE LIDERANÇA: 1- A LIDERANÇA ESTÁ LIGADA A UM FENÔMENO GRUPAL, ISTO É, ENVOLVE DUAS OU MAIS PESSOAS. 2- FICA EVIDENTE TRATAR-SE DE UM PROCESSO DE INFLUENCIAÇÃO EXERCIDO DE FORMA INTENCIONAL POR PARTE DOS LÍDERES SOBRE SEUS SEGUIDORES. PEDRO CARLOS DE CARVALHO 04
PEDRO CARLOS DE CARVALHO 05 • LIDERAR • É TER CAPACIDADE DE INFLUENCIAR UM GRUPO EM DIREÇÃO À REALIZAÇÃO DE METAS. • A POSIÇÃO DE LIDERANÇA ESTRATÉGICA EM UM AMBIENTE DE TRABALHO ESTÁ RELACIONADA COM O PROCESSO DE INTERAÇÃO ENTRE AS PESSOAS: COMO ELAS INTERAGEM PARA RESPONDER PELOS OBJETIVOS ALMEJADOS
PEDRO CARLOS DE CARVALHO 06 Saber lidar com a complexidade Saber manter, buscar e integrar parceiros A POSIÇÃO DA LIDERANÇA ESTRATÉGICA ESTÁ ASSOCIADA AO DESENVOLVIMENTO DESSAS HABILIDADES Saber comunicar-se Saber desenvolver a cultura da organização Saber e ser responsável Ter visão estratégica Ter Integridade e intuição Ter caráter e determinação
O PODER E A LIDERANÇA “O melhor de todos os líderes é aquele que ajuda seus seguidores para que eles não precisem mais dele”.(LaoTsé – China – 570 a.C.) • SE LIDERAR É INFLUENCIAR PESSOAS NA DIREÇÃO DE UM DETERMINADO OBJETIVO, EM QUE ESTE CONCEITO DE INFLUENCIAR SE DIFERE DO CONCEITO DE PODER? • INFLUENCIAR TEM UM SIGNIFICADO MUITO PRÓXIMO AO PODER, POIS TÊM A HABILIDADE DE MUDAR COMPORTAMENTOS, MAS TENDE A SER MAIS SUTIL E MAIS INDIRETO QUE O PODER. • PODER INDICA A HABILIDADE DE AFETAR OS RESULTADOS COM MAIOR FACILIDADE DO QUE A INFLUÊNCIA. (LYNESS & THOMPSON) (Apud DUBRIN, 2006). PEDRO CARLOS DE CARVALHO 07
PORTANTO, PODER É A HABILIDADE DE INFLUENCIAR PESSOAS ATRAVÉS DO CONTROLE DOS RECURSOS ORGANIZACIONAIS. • É A HABILIDADE PARA CONSEGUIR QUE UMA OUTRA PESSOA FAÇA AQUILO QUE SE QUER. • PARA LACOMBE (2003), O PODER É A CAPACIDADE DE CONTROLAR INDIVÍDUOS, EVENTOS OU RECURSOS, IMPONDO A VONTADE PRÓPRIA E FAZENDO COM QUE ACONTEÇA AQUILO QUE DESEJA. Segundo David McClelland existem duas faces do poder PEDRO CARLOS DE CARVALHO 08
FACE NEGATIVA: Expressa em termos de domínio-submissão • Se eu vencer, você perde! • Pessoas como peões do xadrez a serem usados. • Atitude voltada contra quem exerce o poder. FACE POSITIVA - Reflete uma preocupação com os objetivos do grupo • Implica exercer a influência em favor de e não sobre os outros. • Mais eficácia no exercício do poder. • ETZIONI (APUD HERSEY, 1986) FAZ A DIFERENÇA ENTRE PODER PESSOAL E PODER DE POSIÇÃO E SUSTENTA QUE O PODER DERIVA DE UMA FUNÇÃO ORGANIZACIONAL, DE INFLUÊNCIA PESSOAL OU DE AMBOS. • A MELHOR SITUAÇÃO PARA OS LÍDERES É QUANDO POSSUEM OS DOIS TIPOS DE PODER: POSIÇÃO e PESSOAL. PEDRO CARLOS DE CARVALHO 09
PODER da POSIÇÃO • OS GERENTES QUE CONSEGUEM A REALIZAÇÃO DE UM TRABALHO EM VIRTUDE DE SUA POSIÇÃO NA ORGANIZAÇÃO INDUZEM O COMPORTAMENTO, POSSUEM O “PODER SOBRE ”; • PODER PESSOAL • OS GERENTES QUE DERIVAM SEU PODER DOS SEUS SUBORDINADOS, INFLUENCIAM O COMPORTAMENTO, POSSUEM O “PODER JUNTO A ”. • PARA DUBRIN (2006) É IMPORTANTE RECONHECER QUE O PODER PODE SER USADO PARA INCENTIVAR OS INTERESSES DA ORGANIZAÇÃO OU OS INTERESSES PESSOAIS, CLASSIFICANDO-OS COMO: PEDRO CARLOS DE CARVALHO 10
PODER SOCIALIZADO • USO DO PODER PARA ALCANÇAR FINS CONSTRUTIVOS. EX.: UM GERENTE QUE TENTA ALCANÇAR O PODER PARA DESENVOLVER UM PROGRAMA DE TOTAL SATISFAÇÃO DO CLIENTE. • PODER PERSONALIZADO • USO DO PODER PRINCIPALMENTE PARA GRANDEZA DE GANHOS PESSOAIS. • OS GERENTES E PROFISSIONAIS COM FREQÜÊNCIA USAM O PODER PARA INFLUENCIAR SEUS LIDERADOS QUANDO CONHECEM AS FONTES E OS RECURSOS DO PODER PARA CONSEGUIREM SEUS OBJETIVOS. • O PODER DE POSIÇÃO DOS GERENTES VEM DE TRÊS FONTES: PODER DE RECOMPENSA, COERCITIVO e LEGÍTIMO. PEDRO CARLOS DE CARVALHO 11
PODER DE RECOMPENSA • AS PESSOAS CONCORDAM COM OS DESEJOS OU ORIENTAÇÕES DE OUTREM PORQUE FAZER ISSO PRODUZ BENEFÍCIOS POSITIVOS. • ALGUÉM QUE POSSA DISTRIBUIR RECOMPENSAS QUE OUTROS VEJAM COMO VALIOSAS TERÃO PODER SOBRE ELES. • A PESSOA É CAPAZ DE DAR BENEFÍCIOS OU RECOMPENSAS ESPECIAIS PARA OS OUTROS, E É ENTENDIDO ENTÃO COMO VANTAJOSO TROCAR FAVORES COM ELE.(ROBBINS, 1998). • PARA FRENCH & RAVEN (APUD AGUIAR,1997) ESSE TIPO DE PODER ESTÁ LIGADO À ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, ONDE OS GERENTES INFLUENCIAM O COMPORTAMENTO DE SEUS LIDERADOS UTILIZANDO-SE DE UMA VARIEDADE DE RECOMPENSAS PARA MOTIVAR O FUNCIONÁRIO. PEDRO CARLOS DE CARVALHO 12
PODER COERCITIVO • AS PESSOAS REAGEM A ESTE PODER POR MEDO DOS RESULTADOS NEGATIVOS QUE POSSAM OCORRER SE FALHAREM NA CONCORDÂNCIA. • ELE SE APÓIA NA AMEAÇA OU NA APLICAÇÃO DE SANÇÕES FÍSICAS COMO: • INFLIGIR DOR; • GERAR FRUSTRAÇÃO ATRAVÉS DE RESTRIÇÕES DE MOVIMENTO ou de • CONTROLE À FORÇA DE NECESSIDADES BÁSICAS FISIOLÓGICAS OU DE SEGURANÇA. PEDRO CARLOS DE CARVALHO 13
PODER LEGÍTIMO • REPRESENTA O PODER QUE UMA PESSOA RECEBE COMO RESULTADO DA SUA POSIÇÃO NA HIERARQUIA ORGANIZACIONAL. • É UMA POSIÇÃO DE AUTORIDADE QUE OFERECE PODERES DE COERÇÃO E DE RECOMPENSA. • PORÉM, O PODER LEGÍTIMO É MAIS AMPLO DO QUE O PODER PARA COAGIR OU RECOMPENSAR. • INCLUI A ACEITAÇÃO, POR MEMBROS DE UMA ORGANIZAÇÃO, DA AUTORIDADE DE UMA POSIÇÃO. • A PESSOA TEM O DIREITO, CONSIDERANDO A SUA POSIÇÃO E AS RESPONSABILIDADES DO SEU CARGO, DE ESPERAR QUE VOCÊ CONCORDE COM PEDIDOS LEGÍTIMOS.(Robbins, 1998). PEDRO CARLOS DE CARVALHO 14
PODER de • ESPECIALIZAÇÃO • ou • COMPETÊNCIA • É A INFLUÊNCIA EXERCIDA COMO RESULTADO DE HABILIDADE ESPECIAL OU CONHECIMENTO. • A ESPECIALIZAÇÃO TORNOU-SE UMA DAS MAIS PODEROSAS FONTES DE INFLUÊNCIA NESTE MUNDO MAIS ORIENTADO PARA A TECNOLOGIA. • COMO OS EMPREGOS TORNAM-SE MAIS ESPECIALIZADOS, SOMOS MAIS DEPENDENTES DE ESPECIALISTAS PARA ALCANÇAR AS METAS. PEDRO CARLOS DE CARVALHO 15
PODER DE REFERÊNCIA • SUA BASE É A IDENTIFICAÇÃO COM A PESSOA QUE TEM RECURSOS DESEJÁVEIS OU TRAÇOS PESSOAIS. • REFLETE O DESEJO DE SER SEMELHANTE AO OUTRO. • O PODER DAQUELE QUE INFLUENCIA É BASEADO NO DESEJO DO INFLUENCIADO DE SER PARECIDO OU IDENTIFICAR-SE COM QUEM O INFLUENCIA. (ROBBINS, 1998). PEDRO CARLOS DE CARVALHO 16
SEGUNDO KELMAN (Apud HOLLENBECK,1999) PODEM EXISTIR TRÊS TIPOS DISTINTOS DE RESPOSTAS AO TIPO DE PODER: RECOMPENSA OBEDIÊNCIA COERCITIVO REFERÊNCIA IDENTIFICAÇÃO LEGÍTIMO INTERNALIZAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO PEDRO CARLOS DE CARVALHO 17
NA OBEDIÊNCIA AS PESSOAS SÃO COERENTES ÀS DIRETRIZES VIGENTES PORQUE RESULTA EM RECOMPENSAS OU EVITA PUNIÇÕES. 2. A IDENTIFICAÇÃO SURGE QUANDO AS PESSOAS ACEITAM A DIREÇÃO OU A INFLUÊNCIA DE OUTRA POR SUA IDENTIDADE COM ELA. 3. O PODER LEGÍTIMO E O DE ESPECIALIZAÇÃO PODEM ESTIMULAR A INTERNALIZAÇÃO, POIS RECORREM À CREDIBILIDADE PESSOAL – COMO A PESSOA É PERCEBIDA COMO DETENTORA DE AUTORIDADE OU EXPERIÊNCIA. A CREDIBILIDADE PODE CONVENCER AS PESSOAS DA IMPORTÂNCIA INTRÍNSECA DAS ATITUDES E COMPORTAMENTOS QUE ESTÃO SENDO DEMANDADOS. PEDRO CARLOS DE CARVALHO 18
A CLASSIFICAÇÃO DO LÍDER LÍDER AUTORITÁRIO LÍDER DEMOCRÁTICO LÍDER LIBERAL LIBERDADE PARA TRABALHAR, O GRUPO DECIDE A DIVISÃO DAS TAREFAS. O LÍDER NÃO PARTICIPA DA ATRIBUIÇÃO DE TAREFAS. O LÍDER DETERMINA AS TAREFAS. A EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES SÃO DITADAS PELA AUTORIDADE, UMA DE CADA VEZ, DE MODO QUE FUTUROS PASSOS FICAM, EM GRANDE PARTE, INCERTOS. A ATIVIDADE É DISCUTIDA. OS PASSOS GERAIS PARA AS METAS DO GRUPO SÃO ESQUEMATIZADOS E, SE O ACONSELHAMENTO TÉCNICO FOR NECESSÁRIO, O LÍDER SUGERE, E O GRUPO ESCOLHE. SUBSÍDIOS SÃO OFERECIDOS PELO LÍDER, QUE DEIXA CLARO QUE ELE FORNECERÁ INFORMAÇÕES QUANDO SOLICITADO. FORA ISSO, ELE NÃO TOMA PARTE NA DISCUSSÃO. PESSOAL NOS ELOGIOS E CRÍTICAS DO TRABALHO DE CADA UM; PERMANECE DISTANTE DA PARTICIPAÇÃO ATIVA. O LÍDER É "OBJETIVO" OU "ORIENTADO AOS FATOS“ EM SEUS ELOGIOS E CRÍTICAS. EVITA FAZER COMENTÁRIOS SOBRE AS ATIVIDADES DOS DOS MEMBROS, A NÃO SER QUANDO INTERROGADO: NÃO TENTA AVALIAR. PEDRO CARLOS DE CARVALHO 19
LÍDERES x MOTIVADORES MOTIVADORES PSICOLÓGICOS AUTOCRÁTICO DEMOCRÁTICO LIBERAL AUTO-ESTIMA SE QUISER, PRESERVA É ELEVADA, PELA PARTICIPAÇÃO É MUITO ELEVADA PELA CONFIANÇA EMPATIA SE QUISER, CONSEGUE É MUITO DESENVOLVIDA É POUCO DESENVOLVIDA SE QUISER, É AFETIVO É MUITO DESENVOLVIDA AFETIVIDADE É POUCO DESENVOLVIDA PEDRO CARLOS DE CARVALHO 20
LÍDER DO FUTURO INTEGRIDADE E AUTO-CONHECIMENTO: A ESSÊNCIA DA LIDERANÇA NOS TEMPOS MODERNOS • LIDERAR SIGNIFICA NÃO SÓ DAR O PEIXE MAS ENSINAR A PESCAR. • LIDERAR SIGNIFICA SER UM PROPOSITOR DE PROBLEMAS PARA QUE SEUS LIDERADOS BUSQUEM ALTERNATIVAS. • REPRESENTA TAMBÉM PRESSUPOR QUE TODOS TÊM DENTRO DE SI UM POTENCIAL ILIMITADO. • SER LÍDER É TER EMPATIA e SER UM ETERNO APRENDIZ !!! “LIDERE, INICIALMENTE, COM SABEDORIA, A SI PRÓPRIO. ASSIM, SERÁ MAIS SIMPLES LIDERAR OS OUTROS”.(Prof. Rafael Crivelaro – Dinâmica das Relações Interpessoais – Ed. Alínea, 2005). PEDRO CARLOS DE CARVALHO 36