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ESPASTICIDADE X FUNÇÃO. Maria Angela de C. Gianni Médica Fisiatra. ESPASTICIDADE Desordem motora causada pela hiperexcitabilidade do reflexo de estiramento velocidade dependente, com exacerbação dos reflexos profundos e do tônus muscular Lance,1984
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ESPASTICIDADE X FUNÇÃO Maria Angela de C. Gianni Médica Fisiatra
ESPASTICIDADE Desordem motora causada pela hiperexcitabilidade do reflexo de estiramento velocidade dependente, com exacerbação dos reflexos profundos e do tônusmuscular Lance,1984 Aumento na resistência muscular ao movimento passivo por liberação do reflexo de estiramento.
Lesão do neurônio motor superior= alterações próprias da lesão do Sistema Piramidal: Paralisia Cerebral Lesão Medular Lesão Encefálica Adquirida Doenças degenerativas Paresia ou Plegia Hipertonia muscular (sintomas -) (sintomas +)
SINTOMAS POSITIVOS: • ESPASTICIDADE • tonus • Hiperreflexia • Reflexos de estiramento se difundem • Descargas repetidas • Clonus • LIBERAÇÃO DOS REFL. FLEXORES • Babinski • Respostas em massa • SINTOMAS NEGATIVOS: • PARESIA • Fraqueza • Movimentos lentos • Geração inadequada de FM • PERDA DA DESTREZA • PERDA DO CONTROLE SELETIVO
ALTERAÇÕES MUSCULARES: • “Stiffness” • Contraturas • Fibrose • Atrofia • CLINICAMENTE: • Hipertonia elástica • Velocidade dependente • Predomina em determinados • grupos musculares
CONSENSO SOBRE FARMACOTERAPIA PARA ESPASTICIDADE - 2001 J Child Neurol 2001, 16:31-36 (Universidade da Flórida; Conferência em Neuropediatria: manejamento da espasticidade – consenso – maio 2000) Espasticidade pode ser “funcional” Existem múltiplas modalidades terapêuticas específicas Avaliação multidisciplinar inicial e reavaliações regulares Plano individualizado
ESPASTICIDADE • Prejudica função? • Dificulta cuidados? • Causa dor? • Predispõe a deformidades? SIM = Tratar NÃO NÃOtratar
AVALIAÇÃO: • EF: DNPM, ref prim, ROTs, FM, def. • Escalas “quantitativas”: Ashworth mod., Tardieu • Medidas funcionais: GMFM, PEDI, MIF • Escalas de qualidade de vida • (Avaliações especiais p.e. exame de marcha) • IMPORTANTE! • Avaliar o paciente mais de uma vez • Avaliar em repouso e durante atividade • Avaliar em equipe
Espasticidade Localizada Cirurgias Ortopédicas Bloqueios Neurolíticos Medidas preventivas Cinesioterapia Medidas temporárias Medidas definitivas Medicações sistêmicas Neurocirurgias Espasticidade Generalizada
INTERVENÇÃO FARMACOLÓGICA ESPECÍFICA: 1) Medicação oral: a) Úteis especialmente se há dor, distúrbios do sono, convulsões e distonia. b) Ação não seletiva = todos os grupos musculares; efeitos colaterais centrais/cognitivos. c) Uso mais liberal em pacientes plégicos. d) 1as escolhas: baclofeno, benzodiazepínicos e 2 agonistas 2) Bloqueios químicos:-toxina botulínica, fenol-fraqueza seletiva; modalidade única ou complementar