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FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE CURVELO - FACIC. FARMACOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM. Prof. Ms. José Oliveira Graduação em Farmácia-Bioquímica pela Universidade Federal de Ouro Preto Mestrado em Saneamento Ambiental pela Universidade Federal de Ouro Preto
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FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE CURVELO - FACIC FARMACOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM Prof. Ms. José Oliveira Graduação em Farmácia-Bioquímica pela Universidade Federal de Ouro Preto Mestrado em Saneamento Ambiental pela Universidade Federal de Ouro Preto Diretor-Técnico da Farmácia de Minas – Unidade Presidente Juscelino Diretor-Técnico do Laboratório de Análises Clínicas da Prefeitura Municipal de Presidente Juscelino
AÇÕES DOS FÁRMACOS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) Específico afeta um mecanismo molecular reconhecível e único para as células-alvo. Inespecífico efeito em muitas células-alvo diferentes e atua por mecanismos moleculares diversos. ↓ [Fármaco] ↑ específico ↑[Fármaco] ↓ específico
Fármacos de ação geral podem não atuar igualmente em todos os níveis do SNC. Ex.: Analgésicos, hipnóticos e anestésicos sistemas respiratório e cardiovascular não são particularmente sensíveis a eles. Fármacos com ação específica efeito inespecífico se a dose e a via de administração fornecerem concentrações teciduais altas. A inexistência de efeitos comportamentais expressivos não exclui a de ações centrais importantes para determinado fármaco. Ex.: Uso de antagonistas colinérgicos muscarínicos no tratamento de distúrbios do movimento e da cinetose.
Relações entre os sistemas nervoso e endócrino • Transmissão neuro-humoral semelhança entre sistemas nervoso e endócrino. • Regulação da homeostase Sistema Nervoso Autônomo (SNA) ajuste rápido às alterações ambientais neurônios • Regulação de adaptações mais gerais e lentas Sistema Endócrino glândulas liberam hormônios ação em locais distantes durante minutos, horas ou dias. • Ambos sistemas têm representações centrais no hipotálamo.
Considerações farmacológicas Cada passo envolvido na neurotransmissão representa um possível ponto de intervenção terapêutica. Fig. 6.2 e 6.3 Quadro 6.9
Interferência com a síntese ou liberação do transmissor. • Colinérgicos: • Hemicolínio bloqueia o transporte da colina para acumular nas terminações das fibras colinérgicas limita a síntese das reservas de ACh disponíveis para liberação. • Vesamicol bloqueia o transporte de ACh para o interior das vesículas de armazenamento impede sua liberação. • Adrenérgicos: • α-metiltirosina inibe tirosina-hidroxilase bloqueia síntese de norepinefrina útil no tratamento do feocromocitoma. • α-metildopa várias descarbolixações e hidroxilações falso neurotransmissor α-metilnorepinefrina estimula RE α2
Promoção da liberação do transmissor. • Colinérgicos: A capacidade dos agentes colinérgicos em promover a liberação de ACh é limitada. • Adrenérgicos: com base na velocidade e na duração da liberação de norepinefrina (NE) induzida pelo fármaco, a partir das terminações adrenérgicas: • Ex.: • tiramina, efedrina, anfetamina liberação relativamente rápida e breve do transmissor efeito simpaticomimético.
Ações agonistas e antagonistas nos receptores • Colinérgicos Nicotínicos e Muscarínicos • Adrenérgicos α-adrenérgico e β-adrenérgico • Fenilefrina agonista α1 • Clonidina agonista α2 • Isoproterenol agonista β1 e β2 • Dobutamina agonista β1 cardíacos • Terbutalina agonista β2 broncodilatação • Metoprolol e Atenolol antagonistas β1 e β2 leve antagonismo nos bronquíolos. • Prazosina e ioimbina antagonistas α1e α2, respectivamente.
Interferência com a destruição do transmissor • Colinérgicos Agentes anti-colinesterase (anti-ChE) inibem a enzima AChE ↑[Ach]endógena • Adrenérgicos recaptação da NE fim da sua ação. Fármacos que inibirem esse mecanismo podem potencializar sua ação.
"Só sabemos com exatidãoquando sabemos pouco;à medida que vamos adquirindoconhecimentos, instala-se a dúvida". Johánn Goethe