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ENCONTRO CATARINENSE DA INDÚSTRIA FIESC. PALESTRA. PERSPECTIVAS PARA A INDÚSTRIA BRASILEIRA, NA EXPORTAÇÃO. JOSÉ AUGUSTO DE CASTRO Florianópolis, 19 de julho de 2012. 2 - AVALIAÇÃO. BRASIL: PAÍS EXPORTADOR DE PESO. 3 - RANKING MUNDIAL DE EXPORTAÇÃO, EM 2011.
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ENCONTRO CATARINENSE DA INDÚSTRIA FIESC PALESTRA PERSPECTIVAS PARA A INDÚSTRIA BRASILEIRA, NA EXPORTAÇÃO JOSÉ AUGUSTO DE CASTROFlorianópolis, 19 de julho de 2012
2 - AVALIAÇÃO BRASIL: PAÍS EXPORTADOR DE PESO
3 - RANKING MUNDIAL DE EXPORTAÇÃO, EM 2011 Fonte: OMC Elaboração: AEB
4 - PREÇOS MÉDIOS DE EXPORTAÇÃO DE COMMODITIES US$ / ton Fonte: MDIC/SECEX Elaboração: AEB
5 – QUANTUM EXPORTADO DE COMMODITIES Em 1.000 tons Fonte: MDIC/SECEX Elaboração: AEB **Milhões de tons
6 - RECEITAS DE EXPORTAÇÃO DE COMMODITIES US$ Bilhões Fonte: MDIC/SECEX Elaboração: AEB
7 - BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Fonte: MDIC/SECEX Elaboração: AEB
8 – REALIDADE REVERSA HÁ MALES QUE VEM PARA O BEM, MAS PARA A INDÚSTRIA BRASILEIRA, HÁ BENS QUE VEM PARA O MAL
9 - COMPOSIÇÃO PERCENTUAL DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS Fonte: MDIC/SECEX Elaboração: AEB
10 – EXPORTAÇÕES POR FATOR AGREGADO, EM TONELADAS Em milhões de tons Fonte: MDIC/SECEX Elaboração: AEB
11 - QUANTIDADE DE EMPRESAS EXPORTADORAS E IMPORTADORAS Fonte: MDIC/SECEX Elaboração: AEB
12 - TAXAS DE CÂMBIO Fonte: BACEN Elaboração: AEB
13 – DEFASAGEM CAMBIAL • Entre 1999 e 2011 salário mínimo acumulou reajuste de 378% • Período de 1999 a 2011 inflação acumulada atingiu 133% pelo IPCA, 139% pelo INPC, 216% pelo IGP-DI e 219% pelo IGPM • Conforme dados anteriores, matérias-primas tiveram expressivo aumento, com reflexo direto na elevação dos custos de produção • Aumentos salariais concedidos atingiram índices superiores à inflação • Taxa câmbio nominal 2º semestre 2010 e 1º semestre 2011 inferior a 1999 • Hipoteticamente, caso fosse repassado apenas 60% menor inflação 133%, representando 80%, e aplicasse este índice sobre taxa cambial R$1,2079 vigente em 31.12.1998, atual taxa de câmbio deveria ser R$2,174
14 – ENTRAVES E GARGALOS À INDÚSTRIA BRASILEIRA • SISTEMA TRIBUTÁRIO ARCAICO: desestimula maior industrialização, onera custo de produção local e indiretamente obriga exportação de tributos • LEGISLAÇÃO TRABALHISTA ULTRAPASSADA: eleva custo de pessoal e desestimula geração novos postos de trabalho • INFRAESTRUTURA VIRTUAL: insuficiente, deficiente e onerosa, gerando alto custo logística e redução competitividade, mercados interno e externo • CARGA TRIBUTÁRIA ILIMITADA: composta de tributos, contribuições, taxas emolumentos, etc, provocando elevação custo direto no mercado interno e indireto na exportação • CUSTO FINANCEIRO LUNAR: elevadas taxas praticadas, oneram custo final de produção • BUROCRACIA ASFIXIANTE: presente todos níveis, gerando custos ociosos, mas que integram custo de produção, comercialização e exportação • TAXA DE CÂMBIO NEUTRA: sem entraves e gargalos não teria destaque • PERDA DE COMPETITIVIDADE: sinais emitidos desde 2006, sem soluções
15 - DESAFIOS PARA INDÚSTRIA, NA EXPORTAÇÃO • Implantar política industrial integrada • Realizar reformas tributária e trabalhista • Investir fortemente em infraestrutura para reduzir custo de logística • Reduzir carga tributária e custo financeiro • Desburocratizar e racionalizar atuação ministérios e órgãos públicos • Eliminar políticas isoladas de ministérios (no comércio exterior) • Criar política integrada de Governo (no comércio exterior) • Fixar metas produtividade não só setor privado, mas também público • Evitar “fuga de capital” para exterior e estimular “re-industrialização” • Buscar equilíbrio entre exportação de commodity e de manufaturado • Sem medidas eficazes a curto prazo, risco de desindustrialização • Indústria recebe anabolizante (doping) ou anti-térmico (dumping) • Protecionismo esconde deficiência, de política do governo ou empresas
16 – PERSPECTIVAS PARA INDÚSTRIA, NA EXPORTAÇÃO • Diagnóstico e solução problemas indústria são conhecidos, requerendo apenas vontade política para implementação. • Concretização desafios listados abre novos e amplos horizontes indústria • Sem reformas, indústria dependerá de crise política interna ou crise econômica externa, que elevam a taxa de câmbio • Crise Europa e queda exportação mostra insustentabilidade de ter elevada dependência de commodity na exportação • Exportação de manufaturado é estável, commodity é instável • Exportação commodity depende de ações do exterior e manufaturado de decisões do Brasil • Susto com atual cenário econômico pode estimular e acelerar adoção de medidas de caráter geral e permanentes • Perspectivas para competente e produtiva indústria brasileira depende de ações de suas empresas, mas competitividade externa depende de decisões técnicas e vontade política do Governo brasileiro • BRASIL TEM QUE FAZER DEVER DE CASA
AEB – ASSOCIAÇÃO DE COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL JOSÉ AUGUSTO DE CASTRO Presidente em Exercício Avenida General Justo, 335 - 4º andar – Centro Rio de Janeiro – Cep: 20021-130 Fone: (21) 2544-0048 – Fax: (21) 2544-0577 www.aeb.org.br aebbras@aeb.org.br