1 / 12

TROVADORISMO (séculos XII e XIII)

TROVADORISMO (séculos XII e XIII). Troubadour trovadorismo trovadoresco trovadorescamente. A tese arábica, que considera a cultura arábica como sua velha raiz; A tese folclórica, que a julga criada pelo povo;

mingan
Download Presentation

TROVADORISMO (séculos XII e XIII)

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. TROVADORISMO (séculos XII e XIII) Troubadour trovadorismo trovadoresco trovadorescamente • A tese arábica, que considera a cultura arábica como sua velha raiz; • A tese folclórica, que a julga criada pelo povo; • A tese médio-latinista, segundo a qual essa poesia ter-se-ia originado da literatura latina produzida durante a Idade Média; • A litúrgica considera-a fruto da poesia litúrgico-cristã elaborada na mesma época. • Todavia, é da Provença que vem o influência mais próxima. Aépoca inicia-se em 1198 (ou 1189) , com a “cantiga de garvaia ou guarvaia”, dedicada por Paio Soares Taveirós a Maria Pais Ribeiro.

  2. Cantiga da Ribeirinha No mundo ninguém se assemelha a mim enquanto a minha vida continuar como vai porque morro por vós, e ai minha senhora de pele alva e faces rosadas, quereis que vos descreva quando vos eu vi sem manto Maldito dia! me levantei que não vos vi feia (ou seja, a viu mais bela) E, minha senhora, desde aquele dia, ai tudo me foi muito mal e vós, filha de don Pai Moniz, e bem vos parece de Ter eu por vós guarvaia pois eu, minha senhora, como mimo de vós nunca recebi algo, mesmo que sem valor (Paio Soares Taveirós)

  3. Duas espécies principais apresentava a poesia trovadoresca: a lírica- amorosa (cantigas de amor e cantigas de amigo) e a satírica (cantigas de escárnio e cantiga de maldizer.) Cantigas de amigo • Originárias da península Ibérica; • A palavra amigo significava namorado ou amante; • O trovador procura traduzir os sentimentos femininos, falando como se fosse mulher; • Motivo literário principal: o lamento da moça cujo namorado partiu; • Dirige-se diretamente ao homem ou à mãe ou às amigas • Às vezes procura, um ambiente solitário e desabafa com a natureza; • A mulher fala de suas expectativas amorosas, das saudades do amigo; • Amor natural e espontâneo; • Ambientação popular rural ou urbano;

  4. Cantigas de amor • Floresceram em Provença, na França; • Expressam o amor do trovador pela dama, muitas vezes uma mulher casada; • Motivo literário principal: a coita amorosa do poeta perante uma mulher idealizada; • A dama é chamada de senhora e aparece sempre em posição superior, representando a relação senhor e vassalo; • Amor cortês; convencionalismo; • Na península Ibérica, no lugar do aspecto sensual, destaca-se o sofrimento do homem e sua submissão diante da amada; • Ambientação aristocrática das cortes.

  5. Cantigas de Escárnio • Crítica indireta; normalmente a pessoa satirizada não é identificada. • Linguagem trabalhada, cheia de sutilezas, trocadilhos e ambigüidades • Ironia, sarcasmo. Cantigas de Maldizer. • Crítica direta; geralmente a pessoa satirizada é identificada. • Linguagem agressiva, direta, por vezes obscena. • Zombaria.

  6. As cantigas chegaram até nós por meio dos cancioneiros, que são coletâneas (reuniões) de variados tipos de poemas, com participação de muitos autores. • Cancioneiro da Ajuda • Cancioneiro da Biblioteca Nacional • Cancioneiro da Vaticana Prosa Hagiografias: relatos de episódios da vida de santos, cuja finalidade era catequética e didática. Nobiliários ou livros de linhagem: compilações de genealogias de famílias nobres, feitas com objetivo de conhecerem os graus de parentesco. Cronicões: documentos que faziam mera ordenação de fatos históricos. Novelas de cavalaria: São narrativas literárias em capítulos que contam os grandes feitos de um herói (acompanhado de seus cavaleiros), entremeados de célebres histórias de amor. 

  7. HUMANISMO (1418/34 a 1527). (O humanismo foi uma época de transição entre a Idade Média e o Renascimento.) • Crescimento da burguesia e das cidades; • Ser humano como preocupação central; • Tradução e divulgação de textos clássicos; • O espírito do homem medieval fechado no feudo, na obediência ao senhor e aos princípios teocêntricos, ganha nova dimensão. As transformações sociais implicam uma nova descoberta: a consciência de que o homem é uma força criadora capaz de dominar o universo (como nos descobrimentos) e transformá-los.

  8. Crônicas Fernão Lopes ( aproximadamente 1380 – 1460) • Responsável pelos arquivos do estado português; • Visão bastante moderna da história; • Interesse pelo lado humano dos fatos e pela importância dos movimentos populares e das forças econômicas na história. • Explorou com propriedade a tensão dramática criada pelo confronto de personagens e de situações, bem como por caracterizar suas personagens de forma bem definida; • Ampliou a capacidade de expressão da língua portuguesa; • Preparou, com o nacionalismo e o sentimento de coletividade presente em suas crônicas, o ambiente para o surgimento da grande epopeiaOs lusíadas, de Luís de Camões. • Crônica de D. Pedro • Crônica de D. Fernando • Crônica de D. João I (1ª e 2ª partes).

  9. Poesia Palaciana - Sofisticada e Aristocrática • A poesia palaciana caracteriza-se, antes do mais, pelo divórcio operado entre a “letra” e a “música”. Noutro termos: superada a voga da lírica trovadoresca, a poesia desliga-se dos compromissos musicais, e passa ser composta para leitura solitária ou declamação coletiva. • A poesia torna-se autônoma, realizada apenas por palavras, despidas do aparato musical, que a tornava dependente ou, ao menos, lhe impedia o voo. • O ritmo, agora é alcançado com próprios recursos da palavra disposta em versos, estrofes, métrica, etc., e não com pauta musical. • O amor-sofrimento, súplica mortal, continuando igual tendência do lirismo trovadoresco, é tema frequente. • Algo de novo, porém, se insinua nesse lirismo suplicante e contemplativo: mulher perde seu halo ideal, desce à terra, carnaliza-se, adquirindo graças físicas e sensoriais, vedadas antes ao olhar do trovador.

  10. O teatro de Gil Vicente. As modalidades teatrais da primeira época medieval, às quais Gil Vicente se liga são: • Os mistérios: encenações de episódios bíblicos; • Os milagres: episódios da vida de santos; • As moralidades: peças de fundo didático-moralizante, cujas personagens são qualidades, abstratas ou defeitos morais (Razão, Avareza, Verdade, etc.); • As sotties: peças cujas personagens, por serem consideradas loucas, tinham a liberdade de dizer verdades desagradáveis ao público.

  11. A obra de Gil Vicente não seguiu um padrão determinado. Não há sinal de que conhecesse o drama grego e não há registro histórico de um teatro leigo português pré-vicentino. Gil Vicente é, portanto, considerado o criador do teatro em Portugal. Rico e variado, o teatro de Gil Vicente compõe um painel da época e do mundo em que viveu, fazendo uma dramaturgia crítica, ao mesmo tempo satírica e moralizante. Ou seja, as peças de Gil Vicente têm caráter moralizante e procuram tematizar e combater os comportamentos condenáveis e enaltecer as virtudes. A religião católica é tomada como referência para a identificação das virtudes e dos erros humanos. Mas, embora critique o comportamento mundano de membros da Igreja, a formação medieval faz com que as críticas de Gil Vicente sejam sempre voltadas para os indivíduos, jamais para as instituições religiosas. Crítico mordaz, Gil Vicente não se curvou ao seu tempo. Bombardeou praticamente todos os setores da sociedade, poupando apenas as abstratas noções de instituição. Criticou a hipocrisia do clero, em nome da fé cristã. Desbancou a tirania da nobreza, em nome da justiça social. Condenou a corrupção dos burocrata, em defesa do bem público. Oobjetivo do teatro crítico e moralizante de Gil Vicente era demonstrar como o ser humano – independente de classe social, raça, sexo ou religião – é egoísta, falso, mentiroso, orgulhoso e frágil diante dos apelos da carne e do dinheiro.

  12. Classicismo • Características - Valorização dos aspectos culturais e filosóficos da cultura das antigas Grécia e Roma; • Influência do pensamento humanista; • Antropocentrismo: o homem como o centro do Universo; • Críticas as explicações e a visão de mundo pautada pela religião; • Racionalismo: valorização das explicações baseadas na ciência; • Busca do equilíbrio, rigor e pureza formal; • - Universalismo: abordagem de temas universais como, por exemplo, os sentimentos humanos.

More Related