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Avaliação do uso de medicamentos psicoativos em usuários do Sistema Único de Saúde de Tubarão, PUIC, Grande área: Ciências Saúde Área de conhecimento: Farmácia, Universidade do Sul de Santa Catarina, Maria Tereza Mattos Monteiro, Dayani Galato. Resultados
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Avaliação do uso de medicamentos psicoativos em usuários do Sistema Único de Saúde de Tubarão, PUIC, Grande área: Ciências Saúde Área de conhecimento: Farmácia, Universidade do Sul de Santa Catarina, Maria Tereza Mattos Monteiro, Dayani Galato. • Resultados • Foram entrevistados 251 sujeitos, dos quais 56,2% eram o próprio paciente, os demais eram cuidadores. As características dos usuários do Serviço estão apresentadas na Tabela 1, e os dados de procura ao serviço de Saúde na Tabela 2. • Tabela 1. Característica dos Usuários do Serviço • Tabela 2. Uso dos Serviços de Saúde • Os entrevistados utilizavam em média 2,1 medicamentos. A Tabela 3 apresenta o perfil de utilização de medicamentos psicoativos no público investigado. • Tabela 3. Uso de medicamentos Psicoativos • Dos entrevistados que utilizavam medicamentos psicoativos avaliou-se os demais medicamentos utilizados, obersvando-se que os medicamentos que atuam no sistema cardiovascular representam 25,3% e os medicamentos que atuam no Sistema Nervoso 58,3%, destes 55,3% são medicamentos psicoativos. As mulheres representavam 60,5% dos usuários de produtos psicoativos sendo observada associação. Não foi observada associação entre o uso de medicamentos psicoativos e a idade dos usuários. O medicamento psicoativo referido como mais utilizado foi o Bromazepam (9,4%). • Conclusões • Os usuários das Unidades Básicas de Saúde do Município apresentam uma alta prevalência de consumo de medicamentos psicoativos, em especial as mulheres; • Estes dados sugerem uma investigação mais aprofundada; • É preciso desenvolver políticas que garantam o uso racional desta classe de medicamentos; • Apoio Financeiro: Unisul Introdução Psicoativos são medicamentos usados no tratamento de transtornos psíquicos. Dentre eles existem aqueles utilizados no tratamento da depressão, da ansiedade, das psicoses e no tratamento do transtorno bipolar. Recentes estudos mostram um importante crescimento de indivíduos que adquirem os medicamentos psicoativos na farmácia do SUS. Desta forma, o uso indevido desses medicamentos psicoativos envolve além do paciente, os médico que prescrevem e os farmacêutico que dispensam o medicamento. Neste contexto, autores destacam que os benzodiazepnicos são os medicamentos mais consumidos em todo o mundo, e sua prescrição é feita por clínicos gerais, que muitas vezes podem apenas estar reproduzindo prescrições antigas. Isto indica que houve um maior acesso a estes medicamentos, demonstrando a importância da realização de um projeto de investigação neste tema. Objetivos Avaliar o perfil de uso de medicamentos psicoativos por usuários do Sistema Único de Saúde de Tubarão. Metodologia Estudo Transversal (técnica de entrevista) aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unisul. O instrumento de coleta de dados foi organizado em duas etapas. Na parte I eram colatados informações a respeito sexo, idade, renda, problemas de saúde, se usa algum medicamento psicoativo. Na etapa II referente medicamento, quais os medicamentos utilizados. Bibliografia MASTROIANNI, PC; VAZ, ACR; NOTO, AR; GALDURÓZ, JCF. Análise do conteúdo de propagandas de medicamentos psicoativos. Revista de Saúde Pública, v. 42, n.5, p. 968-971, 2008. ORLANDI, P; NOTO, AR; Uso Indevido de Benzodiazepínicos: Um Estudo com Informantes-Chave no Município de São Paulo. Revista Latino Americana, n. 13, p. 896-902, 2005. RODRIGUES, MAP; FACCHINI, LA; LIMA, MS. Modificações nos padrões de consumo de psicofármacos em localidade do sul do Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 40, n. 1, p. 107-114, 2006. SADOCK, BJ; SADOCK, VA. Manual de farmacologia psiquiátrica de Kaplan e Sadock; 3 ed. Porto Alegre : ARTMED, 2002. SILVA, P. Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. VALENÇA, AM; PEROSA, RC; CORREA, RC; SANTOS, LM; SENA, IMCL; Uso de benzodiazepnicos em serviços de atendimento primário: o impacto dos transtornos e ansiedade e depressão. Universidade Severino Sombra; VASSOURAS, 2007.