1 / 42

Principais programas de Controle Biológico no Brasil: uso de insetos entomófagos

Principais programas de Controle Biológico no Brasil: uso de insetos entomófagos. Doutoranda: Livia Alvarenga Sidney Orientadora: Vanda Helena Paes Bueno Área de Pesquisa: Controle Biológico de insetos. Liberação de Inimigos Naturais. Fatores que afetam a liberação

nguyet
Download Presentation

Principais programas de Controle Biológico no Brasil: uso de insetos entomófagos

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Principais programas de Controle Biológico no Brasil: uso de insetosentomófagos Doutoranda: Livia Alvarenga Sidney Orientadora: Vanda Helena Paes Bueno Área de Pesquisa: Controle Biológico de insetos

  2. Liberação de Inimigos Naturais • Fatores que afetam a liberação • Arquitetura e idade da planta • Condições climáticas • Quantidade e fase de desenvolvimento • Número de pontos de liberação • Técnicas de liberação • Frequencia e intervalo entre liberações

  3. Cultura da Cana-de-Açúcar • No BRA 320 usinas e 90 em construção • Salto na exportação de cana e álcool • Necessidade do manejo fitossanitário • Broca Diatraea saccharalis (F.) (Crambidae) • Envolve o maior programa área canavieira • 2,5 milhões de hectares • 200 milhões de parasitóides.

  4. Cultura da Cana-de-Açúcar • Broca da Cana-de-Açucar - Diatraea saccharalis • Holometabólicos • Ovos depositados no limbo • Eclosão Cartucho Raspas na folha da cana • Perfuração (Próximo a base do entrenó) galerias • Enfraquecimento do entrenó • Amarelecimento das folhas “Coração morto” • Lagarta protegida pelo colmo (70 dias) • Abertura do orifício na casca Crisálida (10 dias)

  5. Cultura da Cana-de-Açúcar

  6. Cultura da Cana-de-Açúcar • Danos diretos à planta • Alimentação do inseto • Perda de peso (aberturas de galerias pelos entrenós) • Morte da gema apical da planta • Quebra da cana • Danos indiretos • Microrganismos no entrenó • Fungos inversão sacarose redução açúcar • Contaminação do caldo • Concorrência na fermentação • Redução do álcool

  7. Cultura da Cana-de-Açúcar • Inimigos naturais • Moscas nativas Paratheresia claripaplis e Lydella minense (Tachinidae) • Vespinha introduzida Cotesia flavipes (Braconidae). • Em 91= liberações de 950milhões em canaviais de 26 usinas cooperadas • 17 lab

  8. Cultura da Cana-de-Açúcar • Parasitóide : Cotesia flavipes • Parasitóide ataca a lagarta • Taxa de liberação: 5000 vespinhas/ha • Liberar em cana planta • Pontos distantes de 50m

  9. Cultura da Cana-de-Açúcar • Monitoramento da população da praga para controle • Amostragem Coleta de insetos (lagartas/pupas) • Estimativa n° aproximado de cana (1ha) X • n° lagartas encontradas • Controle 10 lagartas/hora/homem • População média 2.500 lagartas/há • Liberações em 4 pontos/ha, 1500 ind./ponto. • pontos distantes de 50 a 60 m • No final de cada ponto prender o copo, entre a bainha e o colmo, na posição horizontal

  10. Cultura da Cana-de-Açúcar • Cultivo de Cana-de-Açucar – • Diatraea saccharalis ⁺ T. galloi • Liberar em torno de 200.000 vespinhas/ha

  11. Cultura da Soja • Complexo de sugadores • Percevejo verde grande Nezara viridula, • Verde pequeno Piezodorus guildinii • Marrom Euchistus heros • Colonizam no final do período vegetativo/floração • Desenvolvimento de vagens e enchimentos dos grãos • Alto pico populacional • Contribuição significativa • Eutrichopodopsis nitens que ataca os adultos • parasitismo, longevidade e fecundidade.

  12. Cultura da Soja

  13. Cultura da Soja • Parasitoides de ovos • Telenomus podisi (Scelionidae) Euchistus heros • Trissolcus basalis N. viridula • Hospedeiros alternativos • Mudança na coloração dos ovos parasitados • Preparativos de liberação • Proporção: 1 parasitoide/15 ovos • 7000 ovos/ tubo T. basalis/24hs • Massas de ovos: Placas de plásticos ou coladas em cartelas de papelão

  14. Cultura da Soja • Preparação das cartelas • 20 massas sobre a cartela com 1500 ovos/cartela • Revestidas com tela de náilon • Liberação em campo • Liberações inoculativas • Como adultos ou ovos parasitados • Distribuição sincronizada • No final do florescimento liberar 5000 vespinhas/ha. • Manutenção com 3 cartelas com ovos parasitados/ha • Liberar na bordadura

  15. Cultura do Tomate • Traça-do-tomateiro Tuta absoluta (Gelechiidae) e a • Mosca-branca • Bemisia tabaci, • Biótipo B (B. argentifolii) (Aleyrodidae)

  16. Cultura do Tomate • Tuta absoluta • Postura isolada ou em grupos (folhas, caules e sépalas) • Ciclo de 38 dias • Ataca brotos terminais, gemas e flores • Lagartas galerias no mesófilo foliar • Broqueia o caule na inserção dos ramos e os frutos • Aumento da infestação • “Ações para o problema da traça do tomateiro na região do Submédio São Francisco” • EMBRAPA Semi árido, em Petrolina/1989 • Programa de controle biológico

  17. Cultura do Tomate • Parasitóides de ovos do gênero Trichogramma • Mais estudado e utilizado • ±160 /18 espécies/14 Brasil • Caso relevante T. pretiosum/traça do tomateiro • Exemplo de sucesso mundial • Liberações 2/semana 75polegadas/ha • Polegada= 3000 ovos • Ciclo de 3 meses tomate=1800 polegadas (5,4 milhões/ha) • Em pupas ou adultos • Cartelas próximo a emergência • Cartelas parasitadas condicionadas em frascos plásticos • Forma manual= 10 em 10 fileiras/ 20 passos/ abertura por 2s • Utilizando pivô central para suporte=Frasco suspenso • 15 a 20 dias após o transplante

  18. Cultura do Tomate • Coleta dos folíolos para amostragem • 2x semana=tx parasitismo • n° folíolo depende do tamanho da área • Moscas brancas - Bemisia spp. • Encarsia formosa • Fêmeas • Primeiros instars • Taxa de liberação: controle preventivo 1,5 parasitóides/m2

  19. Cultura do Trigo • Os pulgões que atacam a cultura do trigo • Danos diretos e indiretos (vírus amarelo da cevada) • Metopolophium dirhodum • Schizaphis graminum • Sitobion avenae, • Rhopalosiphum padi (L.) • Rophalosiphum rufiabdominale (Sasaki).

  20. Cultura do Trigo • Controle biológico dos pulgões do trigo • 1978 - 1992 - Liberações • Folhas de trigo contendo múmias (caixas de papelão) • Total = 20.396.600 • Estudos visando o controle, • Testes em laboratório e cultivos em CV comercial

  21. Cultura do Trigo

  22. Cultura do Trigo • Predadores Coccinellidae, Syrphidae, Ceccidomyiidae, Chrysopidae e Anthocoridae.

  23. Fruteiras • As moscas-das-frutas (Díptera: Tephritidae) + 400 frutas • Atacam a polpa nas culturas de mamão, citros, maçã, maracujá, nectarina, nêspera, pêra, acerola e ameixa. • Principais pragas que afetam a fruticultura em todo o mundo, • Danos diretos causados á produção, como pelas exigências quarentenárias impostas pelos países importadores de fruta in natura. • Mosca-do-mediterrâneo Ceratitis capitata e Anastrepha (A. fraterculus, A. obliqua). • Controle inundativo (ação rápida, supressão imediata)

  24. Fruteiras • Ceratitis capitata (África Ocidental) Anastrepha spp. • 1 a 10 ovos no fruto • Larva faz galerias no centro do fruto • Empupa no solo • Exposição a fungos

  25. Fruteiras • Inimigos naturais e Controle Biológico • Endoparasitoide Diachasmimorpha longicaudata (Braconidae). • Parasitóide de larva 2° 3°/pupa • Localização (vibrações) e postura • Atuação imediata produzidos e liberados em escala massal • Liberação=épocas de menor densidade populacional CENA- USP= área citrícola 3,5 milhões/25 hectares )

  26. Macieira • Ácaros fitófagos – Panonychus ulmi ácaro vermelho • Reduz a capacidade sintética da planta, folhas amareladas com a perda d’agua • Ácaro predador Neoseiuluscalifornicus • Consome ovos, larvas, ninfas e adultos do ácaro rajado.

  27. Macieira • Unidades de criação do ácaro predador – 4 empresas de Santa Catarina: • Agrícola Fraiburgo S.A., • Fischer Fraiburo Agrícola Ltda., • Pomifrai Fruticultura S.A. e • Renar Maças S.A. • Economia com o controle biológico, é de US$ 85,00 (oitenta e cinco dolares)/hectare em relação ao controle convencional • implantar CB inundativo de P. ulmi, atualmente em um total de 6.600 hectares. • Visa suprir uma necessidade local (não comercializado)

  28. Citros • Lagarta-minadora-dos-citros Phyllocnistis citrella • Perdas diretas e indiretas • Injúrias em folhas (abre galerias), frutos e ramos • Favorecer a infecção da planta pela bactéria do Cancro Cítrico, Xanthomonas axonopodis pv. citri.

  29. Citros • Parasitóide introduzido Ageniaspis citricola (Encyrtidae) • Agente eficiente na implementação de programas de CBC • Ineficiência de IN nativos

  30. Citros • Liberação • Monitoramento periódico dos pomares, a partir do período das chuvas • Plantas em estágio correspondente à emissão de brotações • Isenta de inseticidas • Presença ovos/lagartas 1° • Liberação - folhas de número variável ( 30 a 50 folhas) contendo pupas do parasitoide, • Recipientes plásticos, pendurados no interior da copa das plantas, em uma relação de 4 recipeintes/talhão de 25 ha. • Programa que envolve área com citrus dos estados de SP, MG, GO, SC, PR, RS, PI, BA e RJ.

  31. Cultivos Protegidos • Hortaliças ou ornamentais • Tripes, pulgões, mosca branca, mosca minadora e ácaros • Tripes - Frankliniella occidentalis • Problema na fase de florescimento de gérberas, causando danos estéticos e tornando as flores impróprias para a comercialização. • Em gérbera e crisântemo • Causam deformações das partes em crescimento e flores ou manchas prateadas, resultando em pétalas distorcidas, descoloração e estrias. • Predador : percevejo sugador Orius insidiosus • Liberaração inoculativa sazonal • Taxa de liberação: 1Orius/m2 ou 1,2/vaso

  32. Cultivos Protegidos • Pulgões - Aphis gosyypii • . Parasitoides: Aphidius colemani e Lysiphlebus testaceipes • Liberação inoculativa sazonal • Taxa de liberação : 0,5 vespinha/m2 ( no inicio da infestação) • Uso de plantas banqueiras

  33. Cultivos Protegidos • Moscas brancas - Bemisia spp. • Tomateiro, feijoeiro, soja, brócolis e diversas ornamentais • Parasitóides: Encarsia formosa, • Taxa de liberação: controle preventivo 1,5 parasitóides/m2

  34. Cultivos Protegidos • Mosca Minadora - Liriomyza spp. • Feijão, batata,tomate e melão • Ataca o mesofilo foliar e diminui o teor de açucar • Parasitóides : Dacnusa sibirica e Dygliphus isaea • Taxa de liberação: 0,25 parasitóides/m2 • Dacnusa-Mix-System • Os parasitoides são oferecidos em tubos (com tampa) de 250 adultos, dos quais 90% são Dacnusa sibirica e 10% são Dygliphus isaea

  35. Cultivos Protegidos • Diglyphus isaea • Postura no interior da galeria, a larva se alimenta da minadora • Liberação: a partir de galerias detectadas ou pelo número de plantas atacadas. • Observar a presença do IN nas folhas em contra-luz e pesquisar a presença de pupas.

  36. Cultivos Protegidos • Dacnusa sibirica • Postura no interior da larva da mineira • Para estimar a presença de Dacnusa sibirica, deverá observar-se folhas com larvas , em laboratório.

  37. Cultivos Protegidos • Ácaro fitófago - Tetranichus urticae • Manchas nas folhas • Ácaro Predador - Phytoseiulus persimilis • Necessidade de constatação científica • Taxa de liberação: controle preventivo - 2 ácaros predadores/m2

More Related