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Dra. Florence Kerr-Corrêa Departamento de Neurologia, Psicologia e Psiquiatria Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP www.viverbem.fmb.unesp.br www.psi.fmb.unesp.br. Os princípios fundamentais do tratamento efetivo da dependência de substâncias CREMESP, 19/05/20112 .
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Dra. Florence Kerr-Corrêa Departamento de Neurologia, Psicologia e Psiquiatria Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP www.viverbem.fmb.unesp.br www.psi.fmb.unesp.br Os princípios fundamentais do tratamento efetivo da dependência de substânciasCREMESP, 19/05/20112
Usuários de crack(prevalência na vida) • Domiciliar > 12 a (SENAD/CEBRID, 2005) • Álcool: 68,7% • Maconha: 6,9% • Crack: 0,4% • Estudantes 12-19 a (SENAD/CEBRID, 2004) • Álcool: 65,2% • Maconha: 5,9% • Crack: 0,7% • Universitários (SENAD/GREA, 2010) • Álcool: 86,2% • Maconha: 26,1% • Crack: 1,2%
Consumo de Álcool no mundo - Média Anual 6,3 lts • Moldávia – 19,2 litros por habitante • Rússia, Letônia, Estônia, Franca e Grã Bretanha – 12,5 litros por habitante • Brasil – 9,2 litros por habitante com aspectos muito particulares. • Média das Américas: 8,7 litros por habitante (OMS, 2007)
Populaçãobrasileira, 2005(IBGE) População total: 184.184.264 Maiores de 15 anos: 134.270.284 Homens: 65.123.363 Mulheres: 69.146.284
Porcentagem da população brasileira abstêmia OPAS (2007): • Homens: 31 • Mulheres: 31 Kerr-Corrêa et al. (2005-6) • Homens: 43 • Mulheres: 76 Laranjeira et al. (2006-7) • Homens: 32 • Mulheres: 55 Carlini & Galduroz (2007) • Homens: 27 • Mulheres: 32
Consumo médio estimado por bebedor no Brasil (em litros de etanol por ano) OPAS (2007)1: • poradulto: 8,8 • porbebedor: 11,3 Kerr-Corrêaet al.2 (2005-6) • poradulto: 7,4 • porbebedor: 18,6 Laranjeiraet al.2 (2006-7) • poradulto: 7,4 • porbebedor: 13,3 Carlini & Galduroz2 (2007) • poradulto: 7,4 • porbebedor: 10,2 Fontes: 1: FAO; 2 Datamark
Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas Decreto Presidencial Nº 7.179 de 20 de maio de 2010 Orçamento aprovado para 2010 : R$430 milhões
Participantes: I - Casa Civil da Presidência da República; 5 Secretarias II - Secretaria-Geral da Presidência da República; III - Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República; IV - Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República; V - Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República; VI - Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República; 8 Ministérios VII - Ministério da Justiça; VIII -Ministério da Saúde; IX - Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome;
X - Ministério da Defesa; XI - Ministério da Educação; XII - Ministério da Cultura; XIII - Ministério do Esporte; XIV - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Coordenação SENAD Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas) / Ministério da Justiça (PRONASCI)
Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas Prevenção, Tratamento e Reinserção Social Fortalecimento de ações de enfrentamento do tráfico
Prevenção, Tratamento e Reinserção Social Ações imediatas Ações estruturantes
Ações imediatas • Ampliação da rede de tratamento • Ampliação da sede de assistência social • Capacitação do pessoal envolvido na atenção a usuários e familiares • Ampliação da atuação em zonas de vulnerabilidade (Rondon, PROJOVEM) • Site Crack – divulgação de boas práticas • Ações de mobilização comunitária • Ação permanente de comunicação (imprensa) • Ações de enfrentamento do crack
Ampliação da rede de tratamento:Leitos novos (até dezembro 2010) Leitos de desintoxicação, PS (HG): 1.000 CAPS ad-III (24 hs): 480 Total : 1.480
Ampliação da sede de assistência socialLeitos novos (até dezembro 2010) Casa de acolhimento transitório i : 400 Casa de acolhimento transitório I : 400 Casa de acolhimento transitório II : 400 Leitos em Comunidades Terapêuticas: 2.500 Total : 3.700
Incentivo a municípios pequenos Menos de 10.000 hab. : 550 munic. Entre 10.000 e 20.000 hab : 1.050 munic. Total : 1.600 municípios
Ações estruturantes Pesquisa Capacitação Rede de Centros Colaboradores Mestrado Profissionalizante Residência Multiprofissional em Crack e Drogas Centros Regionais de Referência para Formação de Profissionais em Crack e Outras Drogas
Pesquisas populacionais e de serviços Estudo etnográfico e epidemiológico (Levantamento Nacional incluindo zonas rurais) FIOCRUZ Mapeamento das instituições de tratamento e reinserção social de dependentes de crack (Geoprocessamento dos serviços e instituições) avaliação técnica dos profissionais; avaliação de satisfação de pacientes e seus familiares; avaliação da demanda e da capacidade de atendimento das instituições UFBA, UNESP, USP, UFRS Gerenciamento de casos de usuários de crack em tratamento em seis estados brasileiros UFRGS, USP, UFRJ, UnB, UFES, UFBA
Pesquisas clínicas • Percurso no SUS do dependente de crackem busca de tratamento • Percurso da Reinserção Social do usuário de crack em tratamento • Comorbidades psiquiátricas do paciente dependente de crack • Polimorfismo genético de usuários de crack em tratamento • Eficácia de uma estratégia de incentivo motivacional no tratamento do uso de crack • Intervenção terapêutica integrada para gestantes usuárias de cocaína/crack: efeitos sobre a evolução do bebê • Avaliação do efeito do tratamento a gestantes usuárias de cracke outras drogas sobre a qualidade da interação mãe-bebê • Intervenção neonatal em mães e bebês expostos à cocaína e outras drogas UFRGS, USP, UNESP, UFRJ, UnB, UFES, UFBA
Capacitação Professores : 25.000 – 50.000 Com.Terap : 5.000 HG/PS : 3.000 Judiciário : 15.000 PF / PC / PM : 2.000 CRAS/CREAS : 6.000 Rede B/PSF : 10.000 MT : 5.000 CC : 15.000
- 49 CENTROS DE REFERÊNCIA DE FORMAÇÃO PERMANENTE Capacitação por Universidades Públicas dos diferentes profissionais que atuam nas redes de atenção à saúde e assistência social a usuários de crack e outras drogas - 80 Programas de Educação pelo Trabalho para Saúde (PET) Parceria entre a SENAD, o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação para Capacitação dos diferentes profissionais que atuam nesses serviços; Portaria MJ/SENAD / Ministério da Saúde/Ministério da Educação
Princípios Tratamento Efetivo 1 Nenhum tratamento é efetivo para todos os pacientes.
Princípios Tratamento Efetivo 2 O tratamento necessita ser facilmente disponível.
Princípios Tratamento Efetivo 3 O tratamento deve atender às várias necessidades e não somente ao uso álcool e/ou droga(s)
Princípios Tratamento Efetivo 4 O tratamento necessita ser continuamente avaliado e modificado de acordo com as necessidades do paciente.
Princípios Tratamento Efetivo 5 Permanecer em tratamento por período adequado é fundamental para a efetividade (ambulatorial: mínimo de 3 meses, residencial: mínimo de 6m a 1 ano).
Princípios Tratamento Efetivo 6 O aconselhamento e outras técnicas comportamentais são fundamentais para o tratamento.
Princípios Tratamento Efetivo 7 Os medicamentos são importantes, principalmente quando combinados com terapia.
Princípios Tratamento Efetivo 8 As comorbidades devem ser tratadas de forma integrada.
Princípios Tratamento Efetivo 9 A desintoxicação é só o começo do tratamento.
Princípios Tratamento Efetivo 10 O tratamento não necessita ser voluntário para ser efetivo com ressalvas. editorial Addiction2012
Princípios Tratamento Efetivo 11 A possibilidade de uso de drogas deve ser monitorada (testes).
Princípios Tratamento Efetivo 12 Avaliação de infecção por HIV, hepatites B e C e aconselhamento para evitar esses riscos.
Princípios Tratamento Efetivo 13 A recuperação é um processo longo e muitas vezes necessita vários episódios de tratamento.
Questões Frequentes no Tratamento de Álcool e Drogas • Por que pessoas dependentes continuam a usar drogas? • Qual é o tratamento da dependência? • O que ajuda as pessoas a ficar em tratamento? • Como os familiares e amigos podem ajudar alguém que necessita do tratamento?
Onde posso obter informações sobre as opções de tratamento? Serviço de utilidade pública e atendimento para dependentes, familiares e profissionais. VIVAVOZ – 0800-510-0015
Quais são as necessidades únicas de adolescentes com transtornos pelo uso de substâncias? • Há dependência de drogas específicas etratamentos para adultos mais velhos? • Existe uma diferença entre dependência física e a adição ou dependência de crack, álcool ou outras drogas?
Contatos www.viverbem.fmb.unesp.br www.psi.fmb.unesp.br correaf@fmb.unesp.br Fone: +55 14 3811 6260 Fax: +55 14 3815 6965
Serviço Hospitalar de Referência (SHRad) CAPS (I, II, III, ad, i) (Amb. especializado) Casa abrigo transitório Comunidade terapêutica PS UBS / PSF UPA Internação Breve Unid. Desintox. CREAS / CRAS Hospital Geral / Psiq. Rede médico-social (e fluxograma) de atendimento de usuários de crack