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UNIVERSIDADE PAULISTA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM. Gestão Hospitalar. Prof. Ms . Cassimiro Nogueira Junior. Retomando conceitos: Afinal, O QUE É GESTÃO ?. - Aurélio (do lat. Gestione) = Ato de gerir; gerência, administração. - Em saúde = Gerir, gestar, cuidar, trazer a vida. Gestão.
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UNIVERSIDADE PAULISTA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM Gestão Hospitalar Prof. Ms. Cassimiro Nogueira Junior
Retomando conceitos: Afinal, O QUE É GESTÃO? - Aurélio (do lat. Gestione) = Ato de gerir; gerência, administração.- Em saúde = Gerir, gestar, cuidar, trazer a vida.
Gestão Estamos necessitando de um tipo de ser humano diferente, capaz de viver em um mundo de eterna mudança, educado para sentir-se à vontade com a mudança de situações, sem conhecimento prévio. A sociedade que puder produzir essas pessoas sobreviverá, as que não puderem, morrerão. Maslow (2000)
... é o processo contínuo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos a fim de alcançar os objetivos.
De acordo com Chiavenato, cada gestor – seja ele, um diretor, gerente, chefe ou supervisor – desempenha as quatro funções administrativas que constituem o processo administrativo:+ decidir otimizar = melhores resultados sustentabilidade PLANEJAR ORGANIZAR DIRIGIR CONTROLAR
Gestão Hospitalar Especificidades da Gestão Hospitalar Perfis do mercado e do cliente Uma das estruturas organizacionais mais complexas que existe “O gerenciamento na área de saúde é mais complexo do que em qualquer outro tipo de organização” Peter Drucker
O QUE ERAM E O QUE SE TORNARAM OS HOSPITAIS NOS ÚLTIMOS ANOS?
BREVE HISTÓRICO • Origem: instituições asilares dos séculos XVII e XVIII • Surgimento: final do século XVIII • Inicialmente, instituições de cunho caritativo, e não curativo • Objetivo principal: assistência aos pobres e separação e exclusão dos indivíduos do convívio social • Até meados do século XVIII, Hospital e Medicina permaneceram independentes (consultas privadas)
O HOSPITAL • Período Medieval; • instituições para alojar doentes; • locais de separação e exclusão; • Transformação do Hospital – (Séc. XVII); • de local de assistência aos pobres para local de cura e medicalização; • EMERGÊNCIA DO CAPITALISMO – corpo como objeto de trabalho; • Enfermagem Moderna – Florence Nightingale (Séc. XIX); • Ambiente terapêutico; (LACERDA, EGRY, 1996)
O HOSPITAL • “A formação de uma medicina hospitalar deve-se, por um lado, à disciplinarização do espaço hospitalar, e, por outro, à transformação, nesta época, do saber e da prática médicas.” (Foucault) • Transferência da responsabilidade da gestão hospitalar das mãos dos religiosos para as dos médicos.
O HOSPITAL • Os hospitais evoluíram desde pequenos grupos estruturados informalmente até as grandes e complexas organizações dos dias atuais. • No início, as modificações observadas buscavam apenas a gestão baseada em critérios racionais para a organização dos esforços humanos, procurando atingir os objetivos definidos.
A Gestão Hospitalar, assim como em outros segmentos, vem passando por constantes mudanças e caracteriza-se por envolver a união de recursos humanos e procedimentos muito diversificados.
O Gestor Hospitalar • Planejamento, organização e gerenciamento de hospitais, clínicas médicas, laboratórios de análises clínicas, policlínicas, spas, casas de repouso, farmácias, ou seja, qualquer prestador de serviços de saúde. • Estabelecimentos públicos ou privados.
ALGUMAS ATIVIDADES/RESPONSABILIDADES • Administração de recursos humanos, técnicos e financeiros (gestão de pessoas, materiais e equipamentos); • Direção e coordenação das atividades de um hospital (público ou privado); • Organização e controle do sistema de compras e dos custos; • Gerenciamento das áreas de apoio e logística hospitalar;
ALGUMAS ATIVIDADES/RESPONSABILIDADES • Supervisão do dia-a-dia do hospital (questões burocráticas e administrativas); • Supervisão de contratos e convênios; • Através dos princípios da gestão, qualidade e viabilidade dos serviços presta suporte aos setores fins; • Diagnóstico de problemas e busca de suas soluções;
ALGUMAS ATIVIDADES/RESPONSABILIDADES • Trabalhar para manter a infraestrutura; • Planejar as manutenções preventivas dos equipamentos; • Planejar o controle dos estoques de materiais, a limpeza e até a destinação dos resíduos hospitalares; • Possibilidade de agir em campanhas de saúde para o controle de epidemias; • Determinar o melhor uso para o espaço físico;
Estrutura de gestão:-Planejamento - Organização - ExecuçãoEsferas de abrangência:-Legal- Ética- Política- Financeira- Administrativa- Operacional
Premissas de Gestão • Habilidade de analisar, refletir, avaliar de forma crítica e sistemática sobre o contexto social, político e econômico, bem como sobre o contexto organizacional – cultura, crenças, tecnologia, dentre outros. • Habilidade de visualizar o contexto em toda sua amplitude: visão holística
Premissas de Gestão • Habilidade de considerar diferentes cenários futuros e suas implicações com as metas da organização: visão de futuro • Habilidade de lidar eficientemente com situações em processo de (re)definição, monitorando e avaliando os riscos das posições adotadas nas respectivas situações
Premissas de Gestão • Habilidade de ouvir, captar informações relevantes, compreendê-las e repassá-las adequadamente, verificando o entendimento – feedback: Comunicação e expressão • Habilidade de desenvolver, acompanhar, avaliar, redimensionar processos e procedimentos de trabalho, incluindo requisitos e padrões de operação, de desempenho e de resultados: padronização e normatização
Premissas de Gestão • Habilidade de apontar direcionamentos, de elaborar planejamentos aliados à capacidade de implementação, utilizando de forma otimizada os recursos, em consonância com o planejamento estratégico, dos parâmetros de qualidade e dos resultados previstos pela instituição: Sentido de administração • Habilidade de formar, dar suporte, delegar, estimular-motivar, avaliar e recompensar a equipe de trabalho: Condução de equipe
Hospitais no Brasil Fonte: CNES – 04/2010
Hospitais disponibilizados ao SUS Fonte: CNES – 04/2010
Sobre a temática hospitalar • É por demais conhecida e identificada uma crise no Sistema de Saúde Brasileiro expressa por inequidade, ineficiência, ineficácia e pela inadequação desse às necessidades de saúde demandadas • Uma gestão bem feita auxilia na redução e/ou extinção desses problemas INSERÇÃO DOS HOSPITAIS NESTE CONTEXTO
O HOSPITAL, mais do que uma ‘empresa’ que precisa sobreviver no mercado, deverá estar comprometido com a efetivação da política de saúde global como parte de um complexo jogo de interesses econômicos, culturais, políticos, entre outros. • Esta outra ‘razão de ser’ do hospital, e em particular do ‘público’, apresenta o desafio de ter que lidar com temas como a universalidade, a equidade e a qualidade do atendimento para cidadãos no exercício de seus direitos • Trata-se, então, de um novo lugar do hospital no sistema de saúde e não no mercado.
Produção teórica: paradigma sistêmico • Hospital como subsistema dentro do sistema social mais amplo • Imerso na lógica do mercado: adaptação • Muito mais que uma empresa que deve dar respostas a um mercado, o hospital, especialmente o da esfera pública, deve trabalhar com princípios como os da universalidade, equidade, integralidade e qualidade da assistência para atendimento a todos os cidadãos e não somente a clientes.
Nas sociedades modernas, os hospitais estão incluídos no rol das instituições fundamentais da comunidade, assim como as escolas, as organizações políticas e as instituições religiosas. • Sua importância pode ser percebida pelo grau de relações que o hospital mantém com os indivíduos em particular e com a coletividade em geral, resultante do papel essencial da instituição hospitalar em momentos fundamentais da vida das pessoas: nascimento, doença e morte.