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MÓDULO 4 - A ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA. 4.1) Conceituação 4.2) O fluxo de recursos na empresa 4.3) O saldo Operacional de caixa apropriado 4.4) Determinação do saldo operacional de caixa ótimo 4.5) Os excedentes de caixa – investimentos 4.6) Taxas de retorno sobre investimentos.
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MÓDULO 4 - A ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA 4.1) Conceituação 4.2) O fluxo de recursos na empresa 4.3) O saldo Operacional de caixa apropriado 4.4) Determinação do saldo operacional de caixa ótimo 4.5) Os excedentes de caixa – investimentos 4.6) Taxas de retorno sobre investimentos. - Trabalho TR2 - FACTORING
4.1) Considerações: I) As necessidades de capital de giro e de financiamentos externos da empresa, são determinados, na maioria das vezes, pelas expectativas de vendas e pelo plano de operações desta empresa. II) Cabe ao gerente financeiro garantir a obtenção do volume exigido de financiamento, ao menor custo possível, assim como também é de sua responsabilidade a avaliação do plano de operações, em especial com relação às intenções e procedimentos em relação ao caixa da empresa. III) Terminologia : Dinheiro Saldo Operacional de Caixa Caixa Saldos em Conta Corrente Ativos quase Monetários
IV) As empresas tem dois motivos principais para manter caixa ou ativos de elevada liquidez: a) TRANSAÇÃO: refere-se aos saldos de caixa exigidos pelo andamento normal das operações. É uma reserva da qual a empresa efetua paga- mentos e na qual coloca os recebimentos. Esses recebimentos e pagamentos se constituem em um fluxo permanente, através do saldo operacional de caixa. B) PRECAUÇÃO: refere-se ao saldo de caixa mantido para situações de emergência, problemas inesperados ou oportunidades que exigem recursos a curtíssimo prazo. Geralmente as empresas mantém estes recursos em ativos quase monetários, de modo que rendam juros, etc. V) Visualização: AQM SOC CAIXA
4.2) O FLUXO DE RECURSOS NA EMPRESA. A) São consideradas origens básicas de caixa: I) Uma diminuição num ativo. II) Um aumento num passivo. III) O lucro líquido após o I.R. IV) Depreciação e outras despesas que não representam saída de caixa. V) Venda de ações ou participação societária. CAIXA B) São consideradas aplicações mais comuns de caixa: I) Um aumento num ativo. II) Uma diminuição num passivo. III) Um prejuízo líquido. IV) O pagamento de dividendos em dinheiro. V) A reaquisição ou resgate de ações.
AFIRMATIVA : “São consideradas origens de caixa os fatores que aumentam o caixa da empresa, enquanto que as aplica- ções de caixa são itens que o reduzem”. DETALHAMENTO DE UM FLUXO DE CAIXA --> Exemplo : uma empresa qualquer 1. Encomenda de matéria-prima ( A ) com recebimento em 14 dias ( B ). 2. As condições de compra são 2/10,30 dias líquidos sendo que a em- presa opta pela 1a. Alternativa ( C ). 3. O cheque utilizado para o pagamento, leva dois dias para compensar ( D ). 4. O giro de estoques da empresa é de 6 vezes ao ano e portanto o pro- duto é vendido e a conta é enviada ao cliente 60 dias após o recebi- mento das matérias-primas ( E ). 5. O período de cobrança é de 30 dias, sendo 30 dias ( F ) até o cliente pagar e 2 dias para compensar o cheque ( G ) 60 14 10 2 48 30 2 A B C D E F G
OBSERVAÇÕES SOBRE O CICLO DE CAIXA: 1. ( A - G ) Período total do ciclo de caixa ( 104 dias ) 2. ( B - G ) Necessidades totais de financiamentos da empresa. 3. ( B - D ) e ( E - G ) Período de responsabilidade da Administração de Caixa. 4. ( A - B ) Período além do alcance da empresa, porém que pode afetar a programação da produção. 5. ( E - F ) Período determinado pela política de crédito da empresa. 6. ( B - E ) Período do processo produtivo da empresa. Exercício : uma empresa produz ( 4 ) quatro produtos ( A,B,C e D ). Com base nos dados constantes no quadro a seguir , pede-se : I) Montar um fluxo de caixa detalhado para cada produto. II) Qual o tempo total de cada fluxo de caixa ? III) Qual o prazo médio de : 1. Recebimentos de M.P. ? 2. Cobrança da empresa ? 3. Pagamentos da empresa ?
QUADRO DE DADOS: RESOLUÇÃO:
Visualização de um fluxo de recursos numa empresa. DESPESAS COM VENDAS JUROS PRODUTOS ACABADOS DUPLICATAS A RECEBER IMPOSTOS A RECOLHER DESPESAS OPERACIONAIS, ADMINISTRATIVAS E SALÁRIOS IMPOSTOS CAIXA PRODUTOS EM FABRICAÇÃO ATIVOS PERMANENTES CAPITAL DE TERCEIROS DUPLICATAS A PAGAR MATÉRIAS PRIMAS PATRIMÔNIO LÍQUIDO SALÁRIOS A PAGAR MÃO-DE-OBRA FLUXOS FINANCEIROS E LEGAISFLUXOS OPERACIONAIS
4.3) O SALDO OPERACIONAL DE CAIXA APROPRIADO A) Problema - Determinar quanto dinheiro uma empresa deve manter como saldo operacional de caixa. B) Se o SOC é mantido para fins de transação, então : I) Se o SOC for reduzido, pode acabar faltando dinheiro o que levaria a empresa a liquidar ativos ou a emprestar dinheiro, surgindo então “custos de transação”. II) Se o SOC for muito alto, pode sobrar dinheiro, ocorrendo então os “custos de oportunidade” que são os custos gerados pela não uti- lização de oportunidade de aplicação de dinheiro . C) A situação então é a de determinar o SOC envolvendo compensações entre custos de transação e custos de oportunidade, ou seja, onde a soma dos dois custos for a menor possível. D) Considerações : I) Os custos de transação diminuem à medida que o saldo operacional de caixa aumenta. II) Os custos de oportunidade aumentam à medida que o nível de saldo operacional de caixa aumentam.
VISUALIZAÇÃO : CUSTO DE TRANSAÇÃO X CUSTO DE OPORTUNIDADE CUSTOS CUSTO TOTAL CUSTO DE OPORTUNIDADE CUSTO DE TRANSÃÇÃO 0 C* SOC C* - SITUAÇÃO QUE UMA ADMINISTRAÇÃO EFICIENTE DEVE TENTAR ATINGIR.
4.4) DETERMINAÇÃO DO SALDO OPERACIONAL DE CAIXA ÓTIMO A- Poucas vezes os pagamentos e recebimentos de uma empresa são perfeitamente previsíveis. Se utilizarmos a hipótese de que estes são completamente aleatórios, podemos elaborar um modelo utilizando a técnica da “Teoria de Limites de Controle”. B- Visualização : limites Y SOC X 0 t1 t2 tempo ( VER A DESCRIÇÃO DO GRÁFICO A SEGUIR )
DESCRIÇÃO DO GRÁFICO: 1. Devemos em primeiro lugar, determinar os saldos máximo ( Y ) e míni- mo ( X ) que deve ser mantido pela empresa. 2. Na visualização o SOC da empresa oscila aleatoriamente em resposta a entradas e saídas aleatórias. 3. No momento t1, o saldo atinge o limite superior de controle ( Y ). Nesse ponto ( Y menos X ) representa o volume de recursos a ser transferido para ativos quase monetários. 4. O saldo continua a flutuar, caindo a zero em t2, quando ( X ) recursos são transferidos para o SOC. Obs: a) O modelo de limites de controle dá-nos assim uma resposta em termos de saldo máximo e mínimo, e permite o uso de uma regra de decisão , em lugar de uma escala fixa de transferência. b) Uma das principais contribuições do modelo de limites de controle, é a noção de que, quando os fluxos de caixa são incertos, quanto maior for a variabilidade dos resultados da empresa mais elevado será o saldo mínimo ( X no gráfico ).
4.5) OS EXCEDENTES DE CAIXA - INVESTIMENTOS. - Uma empresa deve em princípio, fixar critérios de investimento com base nos seus motivos, além de levar em consideração as seguintes características: a) O RISCO DE INADIMPLÊNCIA : é a possibilidade de que os juros ou o principal, não sejam pagos no momento previsto e na quantia prome- tida. b) PRAZO DE VENCIMENTO: é o período durante o qual devem ser feitos os pagamentos de juros e principal. c) NEGOCIABILIDADE: é a facilidade com a qual um ativo pode ser com- vertido em dinheiro.
4.6) TAXAS DE RETORNO SOBRE INVESTIMENTOS A) As taxas de retorno são afetadas pelo: I- Risco de Inadimplência. II- Prazo de vencimento. III- Negogiabilidade. B) Geralmente, quanto mais baixo o risco e maior a rentabilidade, menor é a taxa de retorno. C) Os títulos com baixo risco e maior rentabilidade, apresentam preços elevados o que os levam a apresentar taxas de retorno baixas. D) Em média, os títulos com prazos mais curtos rendem menos, mantidos constantes outros fatores, porque estão sujeitos a riscos menores de variação da taxa de juros. E) As taxas de curto prazo, são mais voláteis do que as de títulos com prazos mais longos de vencimento e as vezes são superiores a estas.
VISÃO GERAL DA GESTÃO DE CAIXA BANCOS OUTRAS ENTRADAS NÃO OPERACIONAIS CONTAS A RECEBER FORNECEDORES EMPRESA $ CAIXA CLIENTES OUTRAS SAÍDAS NÃO OPERACIONAIS CONTAS A PAGAR BANCOS