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PPED Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. Dr. João Felippe Cury M. Mathias IE/UFRJ. Aulas referentes ao 3º trimestre de 2010 Parte 1 (Aulas 1 a 4). Objetivos do curso. Introduzir as principais publicações disponíveis a respeito das Contas Nacionais do Brasil;
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PPEDEstatísticas Econômicas e Sociais IIProf. Dr. João Felippe Cury M. MathiasIE/UFRJ Aulas referentes ao 3º trimestre de 2010 Parte 1 (Aulas 1 a 4)
Objetivos do curso • Introduzir as principais publicações disponíveis a respeito das Contas Nacionais do Brasil; • Apresentar os principais dados oriundos do Sistema de Contas Nacionais; • Destacar aspectos metodológicos; • Evidenciar possíveis aplicações para trabalhos de dissertações/ teses. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Publicações de interesse • Sistema de Contas Nacionais. Brasil: 2003-2007; • Contas Regionais do Brasil 2003-2007; • PIB dos Municípios: Brasil: 2003-2007; • Matriz de Insumo-Produto. Brasil: 2000-2005; • Economia do Turismo: 2003-2006; • Conta Satélite de Saúde: Brasil: 2005-2007. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Programa (Parte 1) • Introdução à contabilidade nacional. Agregados macroeconômicos e identidades contábeis (Aula 1) • Contas econômicas integradas (Aula 2) • Tabelas de recursos e usos (Aula 3) • Contas econômicas integradas por setores institucionais (Aula 4) PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Programa (Final) • 5. Balanço de Pagamentos (Aula 5) • 6. Matrizes de insumo-produto (Aula 6) • 7. Tópicos de Economia Subterrânea (Aula 7) • 8. Avaliação PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Cronograma do curso • Aula 1: 04/10 • Aula 2: 18/10 • Aula 3: 25/10 • Aula 4: 08/11 • Aula 5: 22/11 • Aula 6: 29/11 • Aula 7: 06/12 • Aula 8: 13/12 PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Bibliografia • Obrigatória • FEIJÓ, C. A.; RAMOS, R. O. (org.) Contabilidade Social: A nova referência das contas nacionais do Brasil. 3ª edição. Rio de Janeiro: Campus,Elsevier, 2008. • Complementar • Publicações do IBGE • CONSIDERA, C. M.; RAMOS, R. O.; FILGUEIRAS, H. V. Macroeconomia I. As Contas Nacionais. Niterói: Eduff, 2009. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Feijó & Ramos (2008), capítulo 1: Introdução à Contabilidade Nacional AULA 1: Parte 1
Objetivos da Contabilidade Social • A Contabilidade Social trata da mensuração da atividade econômica e social em seu múltiplos aspectos. • Assim, a Contabilidade Social apresenta os sistemas contábeis de estatísticas econômicas oficiais e seus instrumentos de análise. Com efeito, deve ser entendida como um sistema contábil que permite a avaliação da atividade econômica em um determinado período. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Macroeconomia X Contabilidade Social • O acompanhamento dos movimentos de medidas agregadas em macroeconomia é o campo de estudo da teoria macroeconômica. A preocupação com a mensuração dos agregados macroeconômicos é o objeto da Contabilidade Nacional. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Origens keynesianas da Contabilidade Nacional • Contabilidade Nacional se desenvolve a partir da obra de John Maynard Keynes – foco na macroeconomia. • Na macroeconomia keynesiana economias monetárias não tendem ao pleno emprego. • Comportamento do todo pode ser diferente do que é planejado pelos agentes econômicos. • A teoria de Keynes define a determinação do nível de renda e produto no curto prazo como o objeto de estudo da Macroeconomia. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Dados do PIB do Brasil – 1990-2003 PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Produção (conceito) • Compreende todas as atividades socialmente organizadas visando a criação de bens e serviços, destinados a satisfazer direta ou indiretamente as necessidades humanas. • Na produção são gerados todos os bens e serviços necessários à vida humana e, concomitantemente, é gerada toda a renda que será distribuída entre os agentes econômicos. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Fatores de produção • A realização da produção é possível através da utilização dos fatores de produção: • Trabalho (TR) • Capital (K) • Recursos Naturais (RN) PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Função de Produção • Representa a combinação destes três elementos segundo uma determinada tecnologia de produção, embutida nas máquinas e equipamentos que compõem o estoque de capital de uma sociedade e, na própria organização do processo produtivo • P = f (K, TR, RN) PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
O fluxo circular da renda: setores • Numa abordagem simplificada, trabalha-se com dois setores institucionais na economia: • O setor famílias: que consome bens e serviços da economia e oferta mão-de-obra; • As empresas (unidades produtoras): que produzem todos os bens e serviços da economia e empregam toda a mão-de-obra. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Fluxo circular da renda: mercados e fluxos • Mercado de bens e serviços: local onde é vendida a produção das firmas; • Mercado de trabalho: oferta e demanda de mão-de-obra; • Fluxo de trocas real: medem quantidades; • Fluxo de trocas monetário: medem valores. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
O fluxo circular da renda PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Inclusão de mais dois mercados • Mercado de fundos de capital ou mercado financeiro: as famílias canalizam recursos ao mercado financeiro e as empresas demandam recursos financeiros. • Mercado de bens de investimento: mercado no qual as empresas demandam bens de capital (Y = C + I) PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Fluxo circular da renda ampliado PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Fluxos e estoques • Variáveis em Macroeconomia são de fluxo ou de estoque. • K = Kt+1 - Kt = Ilt • Ilt = Ibt - Irt, • K - variação de estoque de um período (Kt ) a outro (Kt+1 ), • Ilt - fluxo de investimento líquido num período e • Ibt e Irt - fluxos de investimento bruto e de reposição (depreciação) num período, respectivamente. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Abrangência das Contas Nacionais • Quanto à forma institucional: empresas, trabalhadores autônomos, governo e instituições privadas sem fins lucrativos. • Quanto à forma de distribuição da produção: mercantil e não mercantil. • Quanto ao cumprimento de formalidades legais: formal e informal. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Agregados macroeconômicos • Agregados macroeconômicos são construções estatísticas que sintetizam aspectos relevantes da atividade econômica em um período de tempo. O PIB é o principal desses agregados. • São derivados de um sistema contábil, formalizado em um conjunto de identidades. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Produto Interno Bruto (PIB) • PIB de um país ou região: representa a produção de todas as unidades produtoras da economia, num dado período a preços de mercado. • Produção para as Contas Nacionais: toda produção de bens e serviços, mais a produção por conta própria e a produção de serviços pessoais e domésticos quando remunerados. • Produção são as transações econômicas com valor de mercado. A valoração em termos monetários permite que se agregue quantidades heterogêneas. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
O Valor Adicionado (VA) • Consiste em calcular o que cada ramo da atividade adicionou ao valor do produto final, em cada etapa do processo produtivo. • Com isso, evita-se a dupla contagem. Trata-se da diferença entre o Valor da Produção (VP) e do Consumo Intermediário (CI). Assim: • VA = VP - CI PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
PIB e Valor Adicionado • Suponha a produção de uma firma no ano de 500 unidades, vendidas ao preço unitário de R$ 2,00: • Valor da Produção (500XR$ 2,00) R$ 1 000,00 • Despesas Operacionais R$ 800,00 • Pagamento de salários R$ 500,00 • Custo de matérias-primas R$ 300,00 • Receita Líquida de Vendas R$ 200,00 • Valor que a firma adiciona ao PIB • Valor da Produção Menos Produção Intermediária: • (R$ 1000,00 – R$ 300,00) = R$ 700,00 PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
PIB per capita • PIBper capita - referência importante como medida síntese de padrão de vida e de desenvolvimento econômico dos países. • É obtido dividindo-se o PIB do ano pela população residente no mesmo período. • Medida fortemente afetada pela distribuição de renda. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
PIB per capita: Brasil PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Conceitos de Interno (PIB) e Nacional (PNB) • O PIB mede o total do valor adicionado produzido por firmas operando no Brasil, independente da origem do seu capital. • O PNB (Produto Nacional Bruto) e o RNB (Renda Nacional Bruta) são agregados que consideram o valor adicionado gerado por fatores de produção de propriedade de residentes. Há fatores de produção (capital e trabalho) produzindo no país e fora deste. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Produto Nacional Bruto (PNB) e Renda Nacional Bruta (RNB) • Valor da Produção R$ 1 000,00 • Despesas Operacionais R$ 800,00 • Pagamento de Salários R$ 500,00 • a brasileiros R$ 400,00 • a argentinos R$ 100,00 • Custo das Matérias Primas • (nacional e importada) R$ 300,00 • Receita Líquida de Vendas R$ 200,00 • paga a brasileiros R$ 100,00 • paga a argentinos R$ 100,00 PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Pagamentos e recebimentos de fatores • Juros • Lucros • Dividendos • Royalties • Aluguéis • Salários • Se Recebimentos > Pagamentos, então tem-se uma Renda Líquida Recebida do exterior (RLR); • Se Recebimentos < Pagamentos, então tem-se uma Renda Líquida Enviada ao exterior (RLE) PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
PNB e RNB (conclusão do exemplo) • PIB = R$ 700,00 • Pela ótica do Produto: PNB = 500 = (1 000 – 300) – 200 • Pela ótica da renda: RNB = 500 = 400 + 100 • PNB = PIB + RLR, RLR é a Renda Líquida Recebida do exterior, PNB>PIB. • PNB = PIB – RLE RLE é a Renda Líquida Enviada ao Exterior, PIB>PNB. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Exemplo do Brasil • Brasil: Produto Interno e Nacional Bruto 1995 (1000R$) • Produto Interno Bruto 646 191 517 • Menos rendimentos líquidos enviados ao resto do mundo 10 153 742 • Produto Nacional Bruto 636 037 775 • Fonte:IBGE. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Renda Nacional Bruta (RNB) e Renda Disponível Bruta (RDB) • RNB engloba: rendas dos setores público e privado e as transferências de recursos entre o país e o resto do mundo. • Renda Disponível Bruta (RDB): considera o saldo das transferências correntes recebidas e enviadas ao exterior. • RDB = RNB + Tr • Tr = Transferências correntes líquidas recebidas. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
RNB e RDB: Brasil, 1995 • (1.000R$) • Produto Interno Bruto 646 191 517 • Menos rendimentos líquidos enviados ao resto do mundo 10 153 742 • Produto Nacional Bruto 636 037 775 • Transferências unilaterais, líquidas, ao resto do mundo (+) 3 324 649 • Renda Disponível Bruta 639 362 424 • Fonte: IBGE PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Renda Disponível Bruta: subdivisões • Pode-se subdividir a Renda Disponível em Renda Líquida do Governo (RLG) e Renda Privada Disponível (RPD). Assim: • RDB = RLG + RPD PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
RLG e RPD • Renda Líquida do Governo (RLG): • Soma dos impostos diretos e indiretos arrecadados pelo governo e outras receitas correntes • menos • As transferências e subsídios pagos pelo governo. • Renda Privada Disponível (RPD): • salários, • juros, lucros e aluguéis pagos a indivíduos, • transferências pagas a indivíduos, menos impostos sobre renda e patrimônio e • lucros retidos nas empresas e reserva para depreciação. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Produto bruto X líquido • O produto líquido desconta a depreciação do capital utilizado no esforço de produção num determinado período. A depreciação é o desgaste ou o consumo dos bens de capital (máquinas, equipamentos, prédios, etc.). O conceito de líquido se aplica à ótica de mensuração do produto, pois a depreciação representa um custo de produção e não uma renda de fator. Trata-se de um fundo para as empresas reporem seu capital. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Bruto e Líquido: exemplo • Valor da Produção R$ 1 000,00 • Despesas Operacionais R$ 810,00 • Pagamento de Salários R$ 500,00 • Custo de Matérias-primas R$ 300,00 • Reserva para Depreciação R$ 10,00 • Receita Líquida de Vendas R$ 190,00 • PIB = R$ 700,00 • PIL - Produto Interno Líquido = R$ 690,00. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
PIB a preços correntes e constantes • Para se acompanhar a evolução dos agregados ao longo do tempo é necessário isolar o quanto o crescimento ocorreu por força de variação de preço e quanto se deveu à variação de quantidade. Para tanto é preciso estudar a variável em dois períodos de tempo. • PIB corrente (PIB)= Produto medido aos preços médios do ano corrente (p x q do ano) • PIB a preços constantes (PIBRt) = Produto medido a preços constantes de um determinado ano. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Brasil: PIB e deflator implícito PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Variação em volume PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Deflator implícito PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
AULA 2 – 18/10/2010 Conclusão – cap. 2 Introdução – cap. 3
Identidades contábeis • O produto bruto da economia pode ser obtido de três formas distintas: pela ótica do produto, da renda e da despesa. Assim: • PRODUTO = RENDA = DESPESA • Tabela 4: sinóticas PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Produto Interno Bruto (PIB) – Óticas • Ótica do produto • PIB = Valor da Produção – Consumo Intermediário • Ótica da renda • PIB = soma das remunerações aos fatores de produção (salários, juros, lucros e aluguéis) • Ótica da despesa • PIB = Soma dos gastos finais na economia em bens e serviços nacionais e importados (consumo, investimento (FBCF + ΔE), e saldo comercial) PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
PIB: níveis de valoração • Mensuração a preço básico equivale a considerar os preços na porta da fábrica. • Adicionando a este nível de valoração os impostos líquidos de subsídios sobre produtos, tem-se a valoração a nível de preços de produtor. • Acrescentando as margens de comércio e transporte e os impostos sobre o valor adicionado chega-se ao preço de consumidor. Este é o nível de valoração do PIB sob a ótica do produto e da despesa. • O produto medido pela ótica da renda é a preços do consumidor. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
O Sistema de Contas Nacionais do Brasil Feijó et al. (2008) – Capítulo 3
Uma visão geral das Contas Nacionais • A Contabilidade Nacional oferece uma síntese da realidade econômica de um país em um determinado momento no tempo. • As Contas Nacionais (CN) oferecem as referências básicas de classificação de atividades e de setores institucionais, definições sobre a fronteira econômica e conceitos para definir e classificar unidades estatísticas e suas transações. • IBGE é a fonte de referência das CN do Brasil, desde 1986. Antes era a FGV/RJ. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)
Contas Nacionais e ONU • O Sistema de Contas Nacionais das Nações Unidas (System of National Accounts, SNA, 1993) é centrado nas Contas Econômicas Integradas (CEIs) e nas Tabelas de Recursos e Usos (TRUs). • A integração entre as partes (CEIs e TRUs) na versão de 1993 garante que os saldos obtidos pela classificação de setores institucionais, nas CEIs, sejam idênticos aos obtidos pela classificação de atividades nas TRUs. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)