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Lazer e cultura corporal de movimento: elementos na prática profissional da Educação Física na escola. Ricardo Ricci Uvinha Professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP.
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Lazer e cultura corporal de movimento: elementos na prática profissional da Educação Física na escola Ricardo Ricci Uvinha Professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP
Abordar a importância de se considerar, na escola, um contexto que permita a existência de atividades diferenciadas na intervenção pedagógica. • C U L T U R A
Práticas como Skate, Parkour, dança o hip hop, assumem um real significado e podem ser incluídas nos currículos escolares a partir das práticas culturais localizadas fora da escola; ESPAÇOS E AMBIENTES POSSÍVEIS PARA A PRÁTICA DE ESPORTES RADICAIS Espaço não específico de Lazer. No contexto do próprio conteúdo escolar
Lazer como ponto de partida • Compreender as atividades desenvolvidas no cotidiano das comunidades. Ex: Tribos como esporte radicais; • O desafio portanto, é: considerar essas manifestações repletas de signos sociais, códigos e símbolos inserindo-as no currículo escolar, para que colaborem com a busca da necessária interface entre a educação formal e as práticas concebidas culturalmente.
Apontamentos iniciais sobre educação, escola e lazer • Segundo Bull, Hoose e Weed (2003), a instituição escolar tem uma importante contribuição para o lazer. Pesquisa feita revela que: “Alunos britânicos que permanecem na escola de forma integral convivem com maior variedade de atividades de lazer (leituras, atividades em ambientes naturais, esportivas, de voluntariado, entre outras ) em contraponto com aqueles que se evadiram”. • No contexto da Educação Brasileira, no que diz respeito a permanência (ou não) do aluno na escola é analisado em outra ótica tendo em vista os elementos vinculados ao nosso contexto social (violência escolar, drogas, uso e tráfico entre outras como acessibilidade e fator econômico).
O lazer na ótica da Educação Física, seu papel fundamental • Para além da mera conformidade às regras impostas pelos esportes de competição[...] vivenciar atividades que sejam voltadas para o aprendizado de forma longitudinal, estimulando escolhas que visem hábitos de vida saldáveis na esfera social do lazer dos alunos, no que tange a num tempo livre vivenciado de forma ética, crítica e responsável.
Escolas do Ensino Médio em Liverpool-Inglaterra • Desmotivação discente pelo excesso de atividades fundadas nos esporte de competição, no currículo escolar, e a pequena valorização de atividades praticadas fora da escola, como a dança SCRATON (1999). • A mesma autora sugere um novo planejamento de aulas, baseado na cooperação, qualidade de vida e saúde e na formação crítica do alunado. Desafiando elementos arraigados no contexto feminino, na cultura britânica, como submissão, passividade e depedência SCRATON (1999).
Jogo como ferramenta da Educação Física • Ensinar as pessoas como se comunicar umas com as outras; • Como negociar situações desafiadoras; • Como lidar com o conflito e trabalhar cooperativamente; Crianças e adultos experienciam o lazer pelo ato de jogar. A cultura é altamente definidora do que e como jogar HENDERSON (2001).
Alternativas para a Educação Física escolar: o caso dos esportes radicais • Os esportes radicais ganharam destaque no país a partir da década de 80; • DATA FOLHA publicou em 2002, o número da skatistas no Brasil era 2.800.000. Quase três vezes a população da cidade de Goiânia;
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Riscos possíveis • Afogamento, Queda; • Ocorrência que ponha em risco a integridade física; “Motivações e u certo “perigo” podem conferir a essas práticas uma atmosfera “radical”, “excitante”, “não convencional” em que sentimentos de aventura, emoção, desafio, novidade e busca de autossuperação se fazem constantemente presente.”
Como legitimar essas práticas nas aulas de Educação Física Esta aula é o máximo!
Uvinha (2004), apresenta propostas alternativas de trabalho com tais práticas para o professor de Educação Física do Ensino Fundamental, tanto no público como privado. Atividades de estímulo ao equilíbrio, utilizando por exemplo o banco sueco, podem simular movimentos executados numa prancha de surf ou skate. Rolamento em colchonetes se aproximariam daqueles realizados nos saltos de bungeejump, paraquedismo ou sky surf. Na própria quadra de esportes ou em outras dependências da escola é possível praticar, também, atividades como roller in line, skate e tirolesa.
Experienciando o parkoour na Educação Física escolar • Vídeo - http://www.youtube.com/watch?v=oVU3wT5dff0 Pessoal o nome do vídeo no YouTube é: Educação Física para além do esporte.
Algumas outras alternativas inovadoras para a atuação pedagógica • A Educação Física em ambiente outdoors; • Navega São Paulo – resgate da história do rio Tietê – exercício da cidadania; • Fala Aí, Comunidade – valorizar a produção cultural existentes nos bairros próximos as ferrovias.
Tecnologia como ferramenta a serviço da Educação? • Pontos favoráveis e contrários a ferramentas computacionais e virtuais na escola; • Projeto Viver Escola - Secretaria de Educação do Estado de SP – utiliza recurso da mídia de massa – (TV Cultura);
Dance DanceRevollution • TheNew York Times • Educação Física por videogame? • Idealizado no Jãpão
Referências NEIRA, M.G; UVINHA, R.R; Cultura Corporal: diálogos entre educação física e lazer. Petrópolis, RJ: vozes, 2009.