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FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE CURVELO - FACIC. FARMACOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM. Prof. Ms. José Oliveira Graduação em Farmácia-Bioquímica pela Universidade Federal de Ouro Preto Mestrado em Saneamento Ambiental pela Universidade Federal de Ouro Preto
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FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE CURVELO - FACIC FARMACOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM Prof. Ms. José Oliveira Graduação em Farmácia-Bioquímica pela Universidade Federal de Ouro Preto Mestrado em Saneamento Ambiental pela Universidade Federal de Ouro Preto Diretor-Técnico da Farmácia de Minas – Unidade Presidente Juscelino Diretor-Técnico do Laboratório de Análises Clínicas da Prefeitura Municipal de Presidente Juscelino
FÁRMACOS QUE ATUAM NO SNC E/OU PERIFÉRICO • Anticonvulsivantes • Carbamazepina • Clonazepam • Diazepam • Fenitoína • Fenobarbital • Valproato de sódio/Ácido Valpróico • Antidepressivos e Estabilizadores de humor • Amitriptilina • Imipramina • Clomipramina • Nortriptilina • Fluoxetina • Carbonato de Lítio • Carbamazepina • Valproato de sódio/Ácido Valpróico
Antiparkinsonianos • Levodopa + carbidopa • Levodopa + benserazida • Antipsicóticos e adjuvantes • Clorpromazina • Haloperidol • Biperideno • Risperidona • Ansiolíticos e hipnossedativos • Clomipramina • Diazepam Estazolam Flurazepam Flunitrazepam • Lorazepam Midazolam Nitrazepam Temazepam • Triazolam.
CLASSIFICAÇÃO DOS TRANSTORNOS PSÍQUICOS • Essencial saber:
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS • Demências e Delirium: • Prejuízo 1ário cognitivo (inteligência, memória e/ou nível de consciência). • Causas orgânicas constatáveis: • Quadros neuropsiquiátricos: Alzheimer, doenças cérebro-vasculares, traumatismos crânio-encefálicos, tumores cerebrais, etc. • Quadros devidos a condições médicas gerais: doenças endócrinas, cardiopatias, insuf. renal ou hepática, etc. • Quadros relacionados a abstinência ou a intoxicação por substâncias psicoativas (delirium tremens e vários outros).
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS • Psicose • Quadro de sofrimento mental severo e persistente • Vivência psíquica peculiares e bizarras, como os delírios e as alterações de consciência do “eu”. • Não há prejuízo 1ário de inteligência e de memória e/ou nível de consciência. • Formas principais: Esquizofrenia, paranoia, transtornos graves do humor (episódio maníaco, episódio depressivo grave e transtorno bipolar).
Neurose • Quadro constituído por vivências psíquicas que podem aparecer em algumas pessoas de forma exacerbada, sendo experimentada (em > ou < grau) por todos nós: ansiedade, tristeza, medo e manias. • Psicologicamente compreensíveis. • Não há prejuízo primário de inteligência e de memória e/ou nível de consciência. • Formas principais: Neurose de ansiedade, neurose histérica e neurose obsessiva (transtorno obsessivo-compulsivo).
FÁRMACOS QUE ATUAM NO SNC E/OU PERIFÉRICO Anticonvulsivantes • Epilepsia síndrome cerebral crônica de diversas etiologias. • Características: manifestações recorrentes clinicamente diversificadas, dentre elas a convulsão. • Correta caracterização clínica + classificação das crises orientam racionalmente o tratamento. • Remissão espontânea de sinais e sintomas não ocorre na >> dos paciente com epilepsia. • Função dos antiepilépticos prevenir a recorrência de crises. • Tratamento propicia melhor qualidade de vida ao paciente, melhor controle das crises e o mínimo de efeitos adversos.
Quando iniciar o tratamento farmacológico? • Início do tto farmacológico é controverso. • Iniciar após a primeira crise???? • Decisão é individual. • Predizer o sucesso do tto com base no mecanismo de ação do fármaco??? Quase impossível... • Algumas generalizações possíveis para pacientes com crise: • Tônico-clônicas generalizadas e com crises parciais + sucesso com bloqueadores dos canais de sódio (cbz, fnt e A. Valp./valproato de sódio). • De ausência melhor Ác. Valpróico/valproato de sódio.
Sucesso terapêutico • Passo + importante identificação correta do tipo de epilepsia. • Mecanismos de geração e propagação das crises são diferentes. • Anticonvulsivantes agem por diversos mecanismos que podem ou não favorecer em cada situação específica.
Escolha do antiepiléptico • Considerar efeitos adversos em: • Crianças, mulheres em idade de reprodução, grávidas e idosos. • Tolerabilidade individual • Facilidade de administração • Custo do tratamento • Consenso iniciar com agente único • ↓risco de toxicidade e teratogenicidade. • Elimina problemas de interação farmacológica • Melhora a adesão • Simplifica a avaliação da resposta terapêutica Adesão ao tto
Crise persiste? • ↑dose do fármaco de 1ª escolha até que surjam efeitos adversos limitantes. • Substituir o fármaco • Associar outro fármaco • Regras que orientam um regime racional de politerapia • Associação de fármacos ≠ mecanismos de ação sinergismo • Associação de fármacos ≠ perfis de efeitos adversos. • Não associação de fármacos com significante capacidade de indução ou inibição enzimática hepática.
Término do tto: • Crianças tto 1 a 2 anos após término das crises. • Adultos não há definição sobre a duração de tratamento após uma 1ª crise. • Aspectos a considerar na seleção de tratamento: • As interações farmacológicas em potência + Monitorar teores séricos orientam a prescrição de alguns epilépticos.
Fármacos antiepilépticos • Carbamazepina • Primeira escolha em monoterapia • Maior índice terapêutico (IT) que fenitoína • Menos efeitos adversos que fenitoína e fenobarbital • Efeitos adversos podem ser alterados com mudança posológica • Insucesso com monoterapia sinergismo com ácido valpróico • Clonazepam benzodiazepínicos • Diazepam • 1ª escolha no tto emergência do estado do mal epiléptico • Administrado em até 30 a 60 min após início da crise • Preferência por via EV + oxigenoterapia + hidratação parenteral + glicose (se hipoglicemia)
Fenitoína Necessário monitorar [plasmática] para ajuste de dose e detecção de efeitos tóxicos. Pág. 694* • Fenobarbital barbitúrico eficaz em quase todas as formas de epilepsia, exceto nas crises de ausência. Pág. 698* • Valproato de sódio ou ácido valproico Monitorar função hepática nos 6 primeiros meses de tto. Pág. 1047* • * = Formulário Terapêutico Nacional 2010 • Anticonvulsivantes • Associados a má-formações fetais (cbz, fnb, aval e fnt) • Uso em mulheres em idade fértil e grávidas cautela e acompanhamento • Usar folato como suplemento antes e durante a gravidez