Estilos e Abordagens

1. Estilos e Abordagens

2. Você, como autor, na maioria das vezes está familiarizado com o conteúdo e as informações relacionadas à sua área de atuação, certo? Porém a dificuldade maior é de que forma estruturar esse conteúdo no papel. Mas fique tranquilo, pois nesta aula você estudará exatamente as abordagens para o desenvolvimento desse conteúdo.

3. Abordagens para • o desenvolvimento • do conteúdo

4. Abordagens para desenvolvimento do conteúdo Para facilitar a estruturação do conteúdo, Laaser (1997) mostra o conceito de três abordagens que auxiliarão no desenvolvimento do conteúdo. Abordagem Lógica Esta abordagem contempla o método dedutivo e o método indutivo. No primeiro, o conteudista desenvolve o material partindo da causa para os efeitos, do princípio para as consequências, do geral para o específico, do abstrato para o concreto. O método indutivo pode ser uma melhor opção no que se refere à aprendizagem dos alunos, principalmente do aluno adulto, que é o nosso foco na EaD, pois trabalha o conteúdo a partir de exemplos reais, de situações concretas, para depois fazer a ligação com a teoria.

5. Abordagens para desenvolvimento do conteúdo Abordagem Centrada nos Problemas Esta abordagem é semelhante ao método indutivo, pois ela pode ser trabalhada a partir de um estudo de caso ou de um problema concreto. Deve ter como objetivo auxiliar o aluno a analisar o problema e buscar soluções para o mesmo, a partir da teoria estudada. Abordagem Relacionada ao Desempenho Esta abordagem trabalha o conteúdo passo a passo, ou seja, o aluno desenvolve uma habilidade por vez, a partir de avaliações realizadas no decorrer do conteúdo e instruções claras e objetivas.

6. Abordagens para desenvolvimento do conteúdo “Mas, qual é a melhor abordagem que devo utilizar?” Para essa pergunta só você terá a resposta, pois não existe a melhor abordagem, o que existe é a mais adequada dentro do contexto em que ela será utilizada. E isso só você poderá identificar, a partir da definição do perfil do público-alvo e do grau de dificuldade do conteúdo.

7. Bem, após a escolha da abordagem, você precisa organizar a estrutura do conteúdo e a sequênciaem que ele será abordado. Outro aspecto essencial, também nesta etapa, se refere à linguagem que você utilizará no material. Então, seguem algumas dicas.

8. Dicas de Linguagem

9. Dicas de Linguagem • Se for possível simplificar, para que complicar? Evite frases longas, construções indiretas, duplas, negativas e tudo que torna o texto “pesado”. • O vocabulário deve ser de fácil acesso, na norma culta - o que não significa subestimar a inteligência do educando. • Desenvolva o material como se você estivesse conversando com o aluno, procure dialogar com ele no decorrer do conteúdo, assim ele não se sentirá sozinho quando estiver estudando. • Varie as abordagens, para dinamizar a leitura: citações, depoimentos, exemplos. • Facilite o processo de leitura, organizando os conteúdos em parágrafos, chamadas intermediárias, tópicos. • Eventualmente, o participante desconhece palavras técnicas. No caso de empregá-las, defina com hipertexto. • Procure manter um volume mais ou menos uniforme de texto em cada aula. • Caso o tema abordado seja extenso, subdivida em páginas para evitar muitas rolagens.

10. Dicas de Linguagem • Trate o educando pelo singular, como se estivesse falando com ele, de forma pessoal. • Não empregue referências temporais não datadas, tais como: “como você viu ontem”, ou “como estudará amanhã”, pois o participante tem autonomia para acessar os conteúdos no momento que desejar. • Ao elaborar sínteses e revisões, reescreva o mesmo conteúdo utilizando sinônimos e outras abordagens, isso auxilia no processo de aprendizagem. • Para que a linguagem empregada traga o retorno que você deseja, tenha em mente o processo de comunicação, que envolve as relações: aluno-aluno, aluno-professor e/ou aluno-monitor.

11. Você terminou a Aula 3. Agora vá em frente e aplique seus Conhecimentos. Ah... e na próxima aula você estudará sobre memória e aprendizagem.