1 / 39

ESTABELECIMENTO DOS CRITÉRIOS MÍNIMOS RECOMENDADOS E EXIGIDOS PARA O PROCESSAMENTO DE ARTIGOS

ESTABELECIMENTO DOS CRITÉRIOS MÍNIMOS RECOMENDADOS E EXIGIDOS PARA O PROCESSAMENTO DE ARTIGOS. Eliane Molina Psaltikidis Comitê Técnico de Melhorias Hospital de Clínicas – Unicamp. Centro de Materiais e Esterilização.

penn
Download Presentation

ESTABELECIMENTO DOS CRITÉRIOS MÍNIMOS RECOMENDADOS E EXIGIDOS PARA O PROCESSAMENTO DE ARTIGOS

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. ESTABELECIMENTO DOS CRITÉRIOS MÍNIMOS RECOMENDADOS E EXIGIDOS PARA O PROCESSAMENTO DE ARTIGOS Eliane Molina Psaltikidis Comitê Técnico de Melhorias Hospital de Clínicas – Unicamp

  2. Centro de Materiais e Esterilização Objetivo: Garantir que os parâmetros pré-estabelecidos para o processamento de materiais odonto-médico-hospitalares sejam atingidos e reproduzíveis, conferindo segurança na prática utilizada. (materiais seguramente esterilizados, livres de biofilmes, endotoxinas e outros pirógenos e substâncias tóxicas) Penal Responsabilidade Civil Administrativa

  3. Tecnologia em saúde • Avanço muito veloz • Técnicas • Instrumentais

  4. ESTABELECIMENTO DOSCRITÉRIOS MÍNIMOS RECOMENDADOS E EXIGIDOS Avaliando os temas deste evento • Área física • Fluxo de trabalho • Cuidados com equipamentos • Requisitos para compras • Gerência de risco • Motivação da equipe • Informatização • Terceirização • Indicadores de qualidade em CME • Foco em gestão por processo • Identificação dos nós críticos do processo da CME

  5. Indicadores de qualidade da CME • Metodologia inédita desenvolvida e validada por especialistas em CME: • Kazuko Graziano, Rúbia Lacerda, Ruth Turrini e Lígia Garrido • Contempla avaliação de estrutura, processo e resultados • Padrão ouro baseado em legislação nacional, recomendações internacionais e literaturas • Selecionei para discutir somente nós críticos APECIH. Limpeza, Desinfecção e Esterilização de Artigos em Serviços de Saúde, 2010

  6. Processo de trabalho “Nas empresas de prestação de serviços, o conceito de processo é de fundamental importância, uma vez que a seqüência de atividades nem sempre é visível, nem pelo cliente, nem por quem realiza essas atividades. A importância dos processos de trabalho aumenta também à medida que as empresas trabalham com conteúdo cada vez mais intelectual, oferecendo produtos e serviços cada vez mais ricos em valores intangíveis”. Goncalves JEL. As Empresas são Grandes Coleções de Processos. Administração de Empresas, vol. 40, no. 1, janeiro/março 2000.

  7. Processo de trabalho • “Os processos estão correndo (ou, freqüentemente, tropeçando) na organização, quer prestemos ou não atenção a eles. Temos duas escolhas: podemos ignorar os processos e esperar que eles façam aquilo que queremos; ou podemos compreendê-los e gerenciá-los.” • “Não melhorar o desempenho do processo implica não melhorar o desempenho da organização. Não gerenciar os processos de maneira efetiva, significa não gerenciar efetivamente os negócios”. Rummler GA & Brache AP. Melhores Desempenhos das Empresas. São Paulo: Makron Books, 1992.

  8. Fornecedores e Clientes • As pessoas começam a ver uns aos outros, através da cadeia fornecedor-processo-cliente, e passam a enxergar a instituição como uma grande conexão de processos, cada um com seus fornecedores e clientes. • O resultado final da cadeia deve ser o produto ou serviço oferecido ao cliente externo. • A qualidade melhora quando as pessoas do processo trabalham com seus fornecedores (internos ou externos) para melhorar a satisfação dos seus clientes (internos e externos)

  9. Fornecedores e ClientesInternos e Externos

  10. Macrofluxo de ProcessoCentral de Materiais e Esterilização

  11. Rutala et al. e Chu et al. • Trabalhos para dimensionar o nível da carga • microbiana sobre os instrumentos cirúrgicos após o uso clínico • Instrumentos utilizados nas áreas estéreis continham uma carga microbiana relativamente baixa (cerca de 102 por instrumento) • Instrumentos utilizados em áreas não estéreis carga alta (105 a 109 por instrumento) • Chan-Myers 1997 – Instrumentais com lumem • Tinham de 101 a 104 microrganismos • Após limpeza, 83% tinham menos 102 microrganismos • Bactérias vegetativas

  12. Matriz polissacáride Maior proliferação Antibióticos Circulação de água, oxigênio e nutrientes. Metabolismo reduzido Fase Estacionária Dunne Jr, Clin Microbiol Rev, 15: 155, 2002.

  13. Limpar o quanto antes: material orgânico seco ou endurecido torna o processo mais difícil e propicia crescimento de biofilme • Manter úmido COMEÇA NA MESA CIRÚRGICA

  14. Graziano KU e cols Rev. Latino-Am. Enferm vol.14 no.1. Jan./Feb. 2006

  15. Conhecer o artigo • Considerar as recomendações fabricante de artigos e de insumos • Desmontar • Tempo • Técnica • Equipamentos

  16. Recursos materiais • Detergentes adequados • Acessórios • Equipamentos • Lavadoras • Por jato • Ultrassônica • Pistolas

  17. Manual versus automated methods for cleaning reusable accessory devices used for minimally invasive surgical proceduresM. J. Alfa and R. Nemes - Journal of Hospital Infection Volume 58, Issue 1, September 2004, Pages 50-58 • Estudo com método quantitativo para avaliar eficácia de limpeza(teste químico para proteína) • Tesouras e pinças de vídeo-cirurgia • Contaminados com 106 cfu/mL Enterococcus faecalis and Geobacillus stearothermophilus, secos por 1 h. • Limpeza manual x limpeza ultrassônica com dispositivo para limpeza de lumens • Limpeza manual deixou de 2 a 50 x mais sujidade • Ultrassônica com dispositivo para limpeza de lumens foi mais eficiente que a limpeza manual e alcançou resultado >99% na remoção de sujidade • O uso de limpeza ultrassônica sem o dispositivo para lumens não foi efetivo para a limpeza dos canais

  18. Qualidade da Água • Dureza da água (concentração de cálcio e magnésio), acidez (pH baixo), presença de cloretos, sódio, ferro e silicato • Danos no artigo (oxidação) • Danos nos equipamentos (oxidação, cores polietileno) • Reagem com detergente enzimático (reação cruzada) • Norma ISO 11134 / 94

  19. Improving water quality can reduce pyrogenic reactions associated with reuse of cardiac catheters.Duffy RE e cols.ICHE 2003; 24(12): 955-60 • H. Vera Cruz – Belo Horizonte • De jan a ago 1997 – 1301 CAT realizados. Análise de 320 prontuários com 25 casos de reações pirogênicas (7,8%) • Cateteres reprocessados • Três fases de melhorias no processo, em 19 meses • A taxa de RP foi reduzida de 12,8% (Fase 1) para 5,3% (fase 2) e 0,5% (fase 3 - osmose) • Qualidade da água foi fator fundamental

  20. Flexi-check Lumen-check • Métodos • Olho nú • Lente de aumento • Microscopia • Testes químicos • Rotineira • Todos os artigos • Por amostragem • Inspeção minuciosa nos artigos complexos locais mais prováveis • Monitorar Lavadoras • Registro

  21. DESCÔTEAUX, J. G. e cols. Residual organic debris on processed surgical instruments. AORN. 62 (1): 23-30, 1995 • Avaliou a limpeza manual em três categorias de materiais cirúrgicos: laparoscópicos reutilizáveis, laparoscópicos descartáveis reprocessados e instrumentais cirúrgicos convencionais. • Identificar, por inspeção visual e exame microscópico, partículas residuais, manchas ou líquidos nos materiais processados. • 32 materiais selecionados aleatoriamente na CME. • Sob inspeção visual, 90,6% (29/32) dos materiais estavam limpos • O exame microscópico revelou sujidade residual em 84,3% (27/32) • Junções entre o revestimento do isolamento e de ativação do instrumento laparoscópico e nas articulações e ranhuras das pinças. • Falha da inspeção visual, como único método possível na prática, para a conferência da limpeza.

  22. Indicador de avaliação de resultado das condições de limpeza • Amostra de materiais para inspeção • Relação dos materiais inspecionados • Fórmula do indicador Nº materiais encontrados sujos após limpeza (inspeção visual + testes químicos) x 100 Total de materiais avaliados

  23. QUALQUER método de esterilização é ineficaz se as recomendações não forem cumpridas: • Limpeza, • Preparo, • Carregamento, • Monitoramento, • Manutenção periódica

  24. Método físico – 1ª opção!!! • Autoclave a vapor • Métodos físico-químico • Plasma de peróxido de hidrogênio (PPH) • Vapor a baixa temperatura e formaldeído (VBTF) • Ácido peracético a 56°C (Steris) • Óxido de etileno (ETO) Imersão Manual

  25. Camargo, Tamara Carolina de. Eficácia da esterilização a vapor de instrumental laparoscópico montado versus desmontado: um estudo experimental. Dissertação de mestrado, EE-USP, 2007 • Avaliar a eficácia da esterilização de artigos de video-cirurgia previamente montados • Trocarte com válvula tipo janela rosqueada 5mm (5 peças) e pinça de dissecção (4 peças) • Contaminação desafio com Geobacillus stearothermophilus esporulado. Limpeza manual e ultrassônica, sorteio e preparo • Grupo montado e desmontado – esterilização autoclave pré-vácuo • Cultura microbiológica por inoculação direta • Grupo montado – 3 + / 48 peças da pinças e 3 + / 60 peças de trocarte. Grupo desmontado – nenhum positivo

  26. Ceribelli, M I P F; Cruz, A S; Toledo, H H B. Raios gama e óxido de etileno II: esterilizações incompatíveis? Acta Paul. enferm;11(1):14-20, 1998. • Análises em luvas de látex e fios cirúrgicos expostos aos dois processos de esterilização subseqüentes • Objetivo - verificar retenção de resíduos tóxicos a culturas celulares • Foram realizadas análises em culturas celulares para detecção da toxidade in vitro, pelo método de difusão em ágar, com linhagens celulares RC-IAL e HeLa. • Luvas - citotoxidade presente nas amostras originais e nas amostras submetidas aos dois processos de esterilização. • Fios cirúrgicos - citotoxidade presente nas amostras originais, mas não foi encontrada nas amostras que haviam sido expostas aos dois processos de esterilização • Através deste estudo piloto, demonstrou-se que o processo de esterilização parece não provocar presença de resíduos tóxicos nos materiais enviados para o estudo

  27. Pinter, MG. Validação do processo de esterilização a vapor saturado sob pressão em hospitais do município de São Paulo. Dissertação de mestrado, UNIFESP, 2001 • 74 hospitais: • porte médio (37,8%), grande (62,2%); • público (37,8%), privado (62,2%) • Usam Bowie-Dick: só 50% • Usam Desmineralizador da água: só 23% • Usam Identificação com lote: só 48,6% • Avaliação térmica da autoclave: só 39,2% • Usam Integrador químico: só 47,3%

  28. Uso do indicador biológico • Brasil – mínimo semanal. Consulta pública nº34 03/06/09 – propõem periodicidade diária e implante • CDC-USA: IB semanal • AAMI: IB semanal, mas preferencialmente diária • AORN: diária • EUROPA: liberação paramétrica • SEMPRE: implante ou dispositivo intravascular Esterilização eficiente Esterilização Ineficiente

  29. Indicador biológico positivo • O que fazer? • Vapor saturado sob pressão • Material implantável – recolher e re-esterilizar • Material não implantável - considerar estéril, exceto se houver evidência de falha do processo ou do equipamento • Repetir indicador biológico • Caso mais resultados positivos, interditar autoclave • Outros métodos • Interditar esterilizador • Recolher e re-esterilizar artigos (CDC 2008)

  30. INDICADORES QUÍMICOS Classe 1: Tiras impregnadas com tinta termo-química que muda de coloração quando exposto a temperatura. Teste de BOWIE & DICK - testa a eficácia do sistema de vácuo da autoclave pré-vácuo. Uso diário no 1º ciclo, sem carga, a 134°C por 3,5 a 4 min sem secagem. Pacote manufaturado (campos recém lavados, 23 a 28 cm) ou industrializado Classe 2: Classe 3: Controla um único parâmetro: a temperatura pré-estabelecida. Classe 4: Indicador multiparamétrico: controla a temperatura e o tempo necessários para o processo. integrador: controla temperatura, tempo e qualidade do vapor. Classe 5: Intervalo de confiança maior que classe 5 (95% do ciclo concluído). Classe 6:

  31. Martinho, Maria Antonieta Velasco. Eficácia dos integradores químicos x indicadores biológicos no monitoramento dos ciclos de esterilização a vapor: revisão sistemática da literatura. Dissertação de mestrado, EE-USP, 2007 • 7 estudos (1975 a 2006): 6 compararam IQ à IB e 1 comparou IQ à curva da cinética de morte microbiana dos Bacillus stearothermophilus • conclui-se que nenhum integradores classe 5 nem IB apresenta respostas 100% sensíveis ou 100% específicas • IQ classe 5 e IB apresentam variações de sensibilidade e resistência muito próximos uns dos outros • IQ classe 6 mostra 100% de viragem dentro do tempo estimado, sugerindo que estes integradores são efetivos para o monitoramento dos ciclos a vapor

  32. Tempo de guarda • Evento relacionado • Questionar tempo praticado • Dogmas • Giro do material • Re-trabalho • Embalagens confiáveis • Manuseio e ambiente adequado Indefinido tempo de esterilização …….. Amém JEVITT,D - 1943 (data do jornal) 1977 estéril

  33. Indicador de avaliação de resultado de conservação de embalagens • Fiscalizar guarda e uso adequado dos materiais! • Amostra de embalagens avaliadas • Fórmula do indicador Nº embalagens de materiais esterilizados com problemas de conservação x 100 Total de embalagens inspecionadas

  34. Recursos Humanos • Dimensionamento • relacionado ao porte da instituição • produção de artigos • jornada de trabalho da equipe. MS- nº 108 de 04/01 • nº e tipo de cirurgias realizadas diariamente • forma de estocagem e distribuição de artigos às unidades. Silva,1998 • Adequação frente demanda • Determinação de fluxos de trabalho • Determinação de barreiras técnicas

  35. Recursos Humanos Perfildo profissional • Capacidade de organização; • Ser detalhista e criterioso; • Possuir facilidade para memorizar especificações e padronizações; • Equilíbrio emocional; • Habilidade no trato com o público; • Resistência física; • Adaptar-se ao uso contínuo de EPIs; • Possuir agilidade. • Características do trabalho • Criterioso/ Minucioso • Exige destreza manual • Requer muita concentração e atenção nas tarefas • Responsabilidade • Distanciamento do paciente

  36. Recursos Humanos • Enfermeiro da CME • Conhecimento aprofundado • Relacionamento com usuários • Função gerencial • CIPA / CCIH / Compras • DETERMINAÇÃO DE COMPETÊNCIAS • TREINAMENTO!!! • VALORIZAÇÃO!!! • SUPERVISÃO!!! PRIORITÁRIO!

  37. Lamento informar que não tenho ...

  38. Estrutura física, material e equipamento RH QUALIDADE EM CME Limpeza Preparo inspeção e embalagem Esterilização Desinfecção Transporte e Armazenamento Eventos relacionados

  39. Rotinas inseguras? Agradecimentos Eliane Molina Psaltikidis Comitê Técnico de Melhorias HC/Unicamp emolina@hc.unicamp.br

More Related