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CLUBE DE REVISTA Dra. MILA MAIA R2 de PEDIATRIA UTIP/HRAS/SES/DF paulomargotto.br

CLUBE DE REVISTA Dra. MILA MAIA R2 de PEDIATRIA UTIP/HRAS/SES/DF www.paulomargotto.com.br. 25/06/2007. Estratégias de transfusão para pacientes em Unidades de Cuidados Intensivos Pediátricas ( Transfusion strategies for patients in pediatric intensive care units). N Eng J Med 2007;356:1609-1619.

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  1. CLUBE DE REVISTADra. MILA MAIAR2 de PEDIATRIAUTIP/HRAS/SES/DFwww.paulomargotto.com.br 25/06/2007

  2. Estratégias de transfusão para pacientes em Unidades de Cuidados Intensivos Pediátricas(Transfusion strategies for patients in pediatric intensive care units) N Eng J Med 2007;356:1609-1619 Jacques Lacroix, M.D., Paul C. Hébert, M.D., James S. Hutchison, M.D., Heather A. Hume, M.D., Marisa Tucci, M.D., Thierry Ducruet, M.Sc., France Gauvin, M.D., Jean-Paul Collet, M.D., Ph.D., Baruch J. Toledano, M.D., Pierre Robillard, M.D., Ari Joffe, M.D., Dominique Biarent, M.D., Kathleen Meert, M.D., and Mark J. Peters, M.D., for the TRIPICU Investigators,* the Canadian Critical Care Trials Group, and the Pediatric Acute Lung Injury and Sepsis Investigators Network

  3. Introdução • > 50% dos pacientes pediátricos internados nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) recebem transfusão de hemácias • Transfusões contendo leucócitos possuem benefício limitado em tal grupo e podem resultar em disfunção de múltiplos órgãos (DMOS) via estimulação da cascata de inflamação. • Pode-se inferir que os benefícios de transfusões podem ocorrer na faixa etária pediátrica assim como na adulta na fase inicial do choque séptico (na qual há redução da distribuição do O2)

  4. Introdução • Há carência de dados provenientes de estudos mais rigorosos para guiar transfusões em crianças severamente enfermas. • Uso das transfusões deleucotizadas podem reduzir efeitos pró-inflamatórios e desse modo não piorar a disfunção de órgãos.

  5. Métodos • Pacientes: • Crianças severamente enfermas • Estáveis • Pressão arterial média (PAM) não estivesse abaixo que 2 desvios padrões p idade • Tratamentos cardiovasculares não foram estipulados nas primeiras 2 horas antes da sua admissão • 3º dia de vida até 14 anos • Hb< 9,5 g/dl • 7 primeiros dias de admissão na UCI • Locais: • 19 centros terciários (UCI) • 4 países (UK, EUA, Bélgica e Canadá)

  6. Métodos • Desenho de estudo • Randomização e estratificação em grupos de acordo com o centro e idades ( < 28 d; 29 a 364 d ou>364 d) • Protocolo de tratamento: • Restritivo: • Transfusão abaixo de 7 g/dl (Hb) • Alvo: 8,5 a 9,5. • Liberal: • Transfusão abaixo de 9,5 g/dl (Hb) • Alvo: 11 a 12. • Houve interrupção do protocoloem algumas situações: grande perda sangüínea, intervenção cirúrgica, instabilidade hemodinâmica.

  7. Métodos • Dados medidos: • Pacientes eram seguidos nos 28 dias subseqüentes á hemotransfusão e observava-se o tempo de uso de ventilação mecânica, intervenções cirúrgicas, uso de diálise, número e tipo de medicações dadas e o nível de Hb (conferida só após 6 h da hemotransfusão) • Objetivos Primários: • MORTE • Disfunção de 2 ou mais órgãos (DMOS) • Piora da DMOS • Objetivos Secundários: • Escore diário do Paediatric Logistic Organ Dysfunction (PELOD) • Sepse • Reação transfucional • Infecções respiratórias nosocomiais • Infecções relacionadas a cateter • Eventos adversos • Tempo de internação na UCI ou hospital • Mortalidade

  8. RESULTADOSO número estimado que seria necessário para detectar redução absoluta de 10% no risco de nova ou progressiva disfunção de órgãos no grupo tratado com a estratégia restritiva de transfusão com um alfa de 5% e um poder de 90% foi de 628 crianças • De 26 de Novembro de 2001 a 28 de agosto em 2005. • Pacientes dos 2 grupos apresentaram características similares, exceto: • Tempo decorrido até a primeira hemotransfusão • Nível de Hb na primeira indicação • Suspensão do protocolo em 59 pacientes: • 39 ( RESTRITIVO) • 20 ( LIBERAL)

  9. Métodos

  10. RESULTADOS • Resultados Primários: • N º com nova ou progressiva DMOS: • 38 ( restritivo) • 39 ( liberal)

  11. Resultados

  12. Resultados

  13. Resultados

  14. Resultados

  15. Resultados

  16. Resultados

  17. Resultados

  18. Resultados

  19. Resultados

  20. Resultados

  21. Como se pode ler nas tabelas do estudo percebemos que os grupos apresentavam-se com distribuição bastante homogênea, igualitariamente. Em comparação com a estratégia de transfusão liberal, a estratégia de transfusão restritiva resultou em redução de 96% no número de pacientes que tiveram nenhuma transfusão e 44% de diminuição no número de administração de concentrados de hemácias, SEM RESULTAR NO AUMENTO DAS TAXAS DE NOVA OU PROGRESSIVA MODS, em crianças estáveis, criticamente doentes Tal aspecto também se repetiu nos resultados nos quais não foram evidenciadas grandes diferenças entre os resultados primários bem como os secundários. A importância de tais observações é exercitada na prática clínica diária quando pondera-se riscos e benefícios de tal terapia. Discussão

  22. O estudo demonstrou que a estratégia de transfusão restritiva é mais segura , mesmo que os resultados medidos tenha diferido muito pouco entre os grupos. Tal achado é pouco compatível com os resultados em adultos e há as mais variadas razões para tanto: Em estudos anteriores não se utilizou derivados deleucotizados, bem como as populações possuem características diferentes do grupo em questão. Discussão

  23. Discussão • Estudo de Bell et al envolvendo 100 pré-termos evidenciou maior risco de hemorragia parenquimatosa e leucomalácia periventricular no grupo com transfusão restrita • Estudo recente de Kirpalani et al evidenciou que no grupo com transfusão restrita a taxa de morte ou severa desabilidade foi de 2,6 pontos percentuais maiores do que no grupo com transfusão liberal, mas a diferença não foi significativa • (nestes ensaios não ficou esclarecido se as transfusões foram deleucotizadas)

  24. Discussão • Em conclusão; para crianças estáveis na UTI Pediátrica, os autores recomendam a estratégia de transfusão restritiva • Esta recomendação, no entanto, não é aplicável aos prematuros, adultos idosos, pacientes com coronariopatias ou crianças com severa hipoxemia, instáveis hemodinamicamente, com perda ativa de sangue ou com doença cardíaca congênita.

  25. Transfusion strategies for patients in pediatric intensive care units. • Lacroix et al. • N England J Med 2007;356:1609-619 • ABSTRACT • Background The optimal hemoglobin threshold for erythrocytetransfusions in critically ill children is unknown. We hypothesizedthat a restrictive transfusion strategy of using packed redcells that were leukocyte-reduced before storage would be assafe as a liberal transfusion strategy, as judged by the outcomeof multiple-organ dysfunction. • Methods In this noninferiority trial, we enrolled 637 stable,critically ill children who had hemoglobin concentrations below9.5 g per deciliter within 7 days after admission to an intensivecare unit. We randomly assigned 320 patients to a hemoglobinthreshold of 7 g per deciliter for red-cell transfusion (restrictive-strategygroup) and 317 patients to a threshold of 9.5 g per deciliter(liberal-strategy group). • Results Hemoglobin concentrations were maintained at a mean(±SD) level that was 2.1±0.2 g per deciliter lowerin the restrictive-strategy group than in the liberal-strategygroup (lowest average levels, 8.7±0.4 and 10.8±0.5g per deciliter, respectively; P<0.001). Patients in therestrictive-strategy group received 44% fewer transfusions;174 patients (54%) in that group did not receive any transfusions,as compared with 7 patients (2%) in the liberal-strategy group(P<0.001). New or progressive multiple-organ dysfunctionsyndrome (the primary outcome) developed in 38 patients in therestrictive-strategy group, as compared with 39 in the liberal-strategygroup (12% in both groups) (absolute risk reduction with therestrictive strategy, 0.4%; 95% confidence interval, –4.6to 5.4). There were 14 deaths in each group within 28 days afterrandomization. No significant differences were found in otheroutcomes, including adverse events. • Conclusions In stable, critically ill children a hemoglobinthreshold of 7 g per deciliter for red-cell transfusion candecrease transfusion requirements without increasing adverseoutcomes. (Controlled-trials.com number, ISRCTN37246456 [controlled-trials.com] .)

  26. Consultem as referências do artigo: • Armano R, Gauvin F, Ducruet T, Hume H, Lacroix J. Determinants of red blood cell transfusions in a pediatric critical care unit: a prospective descriptive epidemiological study. Crit Care Med 2005;33:2637-2644. [CrossRef][ISI][Medline] • Morris KP, Naqvi N, Davies P, Smith M, Lee PW. A new formula for blood transfusion volume in the critically ill. Arch Dis Child 2005;90:724-728. [Free Full Text] • Desmet L, Lacroix J. Transfusion in pediatrics. Crit Care Clin 2004;20:299-311. [CrossRef][ISI][Medline] • Rivers E, Nguyen B, Havstad S, et al. Early goal-directed therapy in the treatment of severe sepsis and septic shock. N Engl J Med 2001;345:1368-1377. [Free Full Text] • Hébert PC, Wells G, Blajchman MA, et al. A multicenter, randomized, controlled clinical trial of transfusion requirements in critical care. N Engl J Med 1999;340:409-417. [Erratum, N Engl J Med 1999;340:1056.] [Free Full Text]

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  32. Este artigo tem sido citado em outros artigos: • Bratton, S. L. (2007). Transfusions in Critically Ill Children. AAP Grand Rounds 18: 2-3 [Full Text] • Farjah, F., Flum, D. R. (2007). Hematocrit Level and Postsurgical Outcome: Powers of Observation. JAMA 297: 2525-2526 [Full Text] • (2007). Transfusions in Critically Ill Children. JWatch Pediatrics 2007: 1-1 [Full Text]

  33. Consultem as referências do Editorial deste artigo intitulado:Blood transfusion-When is more realy less? Corwin HL and Carson N England J Med 2007;356:1667-1669 • Vincent JL, Baron J-F, Reinhart K, et al. Anemia and blood transfusion in critically ill patients. JAMA 2002;288:1499-1507. [Free Full Text] • Corwin HL, Gettinger A, Pearl RG, et al. The CRIT Study: anemia and blood transfusion in the critically ill -- current clinical practice in the United States. Crit Care Med 2004;32:39-52. [CrossRef][ISI][Medline] • Napolitano LM, Corwin HL. Efficacy of red blood cell transfusion in the critically ill. Crit Care Clin 2004;20:255-268. [CrossRef][ISI][Medline] • Hebert PC, Wells G, Blajchman MA, et al. A multicenter, randomized, controlled clinical trial of transfusion requirements in critical care. N Engl J Med 1999;340:409-417. [Erratum, N Engl J Med 1999;340:1056.] [Free Full Text] • Mickler TA, Longnecker DE. The immunosuppressive aspects of blood transfusion. J Intensive Care Med 1992;7:176-188. 

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  36. Consultem também: • Retirado de Choque Séptico apresentado por Eduardo J Troster, quanto a transfusão nos pacientes adultos na UTI:

  37. Choque séptico Autor: Eduardo J. Troster. Realizado por Paulo R. Margotto

  38. Estudo randomizado de protocolos liberais versus restritos para a transfusão de hemácias em recém-nascidos pré-termos Autor(es):Bell EF, et al. Apresentação: Virgínia Lira

  39. Alterações Hemodinânicas em RN Prematuros Anêmicos: Estamos permitindo os hematócritos baixos demais ? Autor(es):Virgínia Lira, Mauro Bacas

  40. Anemia neonatal (Apresentação) Autor(es):Paulo R. Margotto

  41. Obrigada!!

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