1 / 27

Manejo Sindrômico do Corrimento V aginal

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Tocoginecologia Internato de Tocoginecologia I Prof Ana Katherine. Manejo Sindrômico do Corrimento V aginal. Amanda Brilhante Ana Ester Peixoto Roberta Marinho. Cervicites.

rolf
Download Presentation

Manejo Sindrômico do Corrimento V aginal

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Tocoginecologia Internato de Tocoginecologia I Prof Ana Katherine Manejo Sindrômico do Corrimento Vaginal Amanda Brilhante Ana Ester Peixoto Roberta Marinho

  2. Cervicites • Cervicitemucopurulenta ou endocervicite: inflamação da mucosa endocervical (epitélio colunar do colo uterino); • Etiologia: • Neisseriagonorrhoeae • Chlamydiatrachomatis • Infecção assintomática em 70-80% dos casos; • Complicações se não tratada • Doença Inflamatória Pélvica (DIP) • Esterilidade • Gravidez ectópica • Dor pélvica crônica

  3. Cervicites • Avaliação de critérios de riscos; • Sinais e sintomas: • Corrimento vaginal • Dispareunia • Disúria • Colo uterino edemaciado, sangrando facilmente ao toque da espátula • Mucopus no orifício externo do colo.

  4. Cervicites • Diagnóstico: • Cervicite gonocócica: cultura do gonococo em meio seletivo (Tayer-Martinmodificado) • Amostras endocervicais • Método de Gram tem uma sensibilidade de apenas 30%  não indicado • PCR + cultura: padrão ouro • Cervicite por Chlamydiatrachomatis: cultura e imunofluorescência direta de material colhido de colo uterino • Testes de triagem de clamídia mais sensíveis para populações de baixo risco: DNA de amostra urinária (PCR e ELISA) • Captura híbrida

  5. Cervicites na gestação • Infecção gonocócica: • maior risco de prematuridade • ruptura prematura de membrana • perdas fetais • retardo de crescimento intra-uterino • febre puerperal • RN: conjuntivite, septicemia, artrite, abcessos de couro cabeludo, pneumonia, meningite, endocardite e estomatite

  6. Cervicites na gestação • Infecção por clamídia: • Partos pré-termo • Ruptura prematura de membranas • Endometrite puerperal • RN: conjuntivite e pneumonias • Passagem pelo canal de parto.

  7. Tratamento • Parceiros sexuais devem ser tratados

  8. Corrimento vaginal

  9. Introdução • A descrição da paciente em relação às características do corrimento nem sempre é útil para o diagnóstico correto. • Nenhum sintoma é único ou patognomônico de qualquer causa de corrimento vaginal. • Portanto, o profissional nunca deve tratar a mulher com queixa de corrimento vaginal sem realizar no mínimo um exame ginecológico cuidadoso.

  10. Introdução • Exame ginecológico deve ser iniciado pela inspeção da vulva, com atenção às alterações de coloração e presença de lesões ou conteúdo vaginal anormal. • Exame especular, deve-se avaliar as características do conteúdo vaginal (quantidade, coloração, consistência) e do colo uterino (sinais de processo inflamatório). • Exames complementares: pH vaginal, Teste de Whiff (teste das aminas), análise microscópica.

  11. Introdução • Fluxo vaginal fisiológico • Composição: muco cervical, transudados da parede vaginal e células epiteliais vaginais descamadas. • Quantidade: 4 a 5 g/dia (modifica com a idade, excitação sexual, estado emocional, fase do ciclo menstrual e gravidez). • Transparente ou branco, inodoro, aspecto mucóide, homogêneo ou pouco grumoso. • pH vaginal normal (4 a 4,5) e o teste das aminas negativo. • Microscopia: lactobacilos, com células epiteliais descamadas e presença de raros leucócitos. • As secreções também podem ser de origem alérgica (sabonete, desodorante, roupa íntima de material sintético) ou irritativa (produtos químicos, absorvente interno).

  12. Vaginose bacteriana • Caracterizada por desequilíbrio da flora vaginal normal devido ao aumento exagerado de bactérias anaeróbias (Gardnerellavaginalis, Bacteroidessp, Mobiluncussp, Mycoplasma, Peptoestreptococcussp). • Esse aumento é associado àausência ou diminuição acentuada dos lactobacilos.

  13. Vaginose bacteriana • Quadro clínico • Corrimento vaginal, branco-acinzentado, em pequena ou moderada quantidade, de odor fétido, mais acentuado depois do coito e no período menstrual. • Assintomática: quase metade das mulheres.

  14. Diagnóstico • Presença de pelo menos três dos seguintes parâmetros: • Corrimento vaginal homogêneo, acinzentado de quantidade variável; • pH vaginal > 4,5; • Teste das aminas positivo; • Presença de “cluecells” no exame bacterioscópico. • O exame mais adequado para este diagnóstico é o Gram do conteúdo vaginal.

  15. Tratamento • Tratamento oral • Metronidazol 400 mg VO de 12/12 h por 7 d ou 2,0 g VO, dose única; • Tinidazol 2,0 g, VO, dose única; • Secnidazol 2,0 g, VO, dose única; • Clindamicina 300 mg, VO de 12/12 h por 7 dias. • Tratamento tópico • Metronidazol gel a 0,75%, intravaginal, 2 vezes/dia por 5 dias; • Clindamicina creme vaginal a 2%, 1 vez ao dia durante 7 dias. • Gestantes: • Metronidazol 250 mg, VO, de 8/8 horas, por 7 dias (após primeiro trimestre); • Clindamicina 300 mg, VO, de 12/12 horas, por 7 dias. • Nutrizes • Metronidazol 2 g, VO, dose única. Obs: suspender o aleitamento por 24 horas.

  16. Tricomoníase vaginal • Trichomonasvaginalis • Transmissão: via sexual • Quadro clínico • Corrimento abundante amarelo-esverdeado, bolhoso e com odor fétido; • Processo inflamatório importante (vagina e colo uterino); • Prurido, disúria e dor pélvica ocasionais.

  17. Diagnóstico • Microscopia a fresco do fluxo vaginal:parasitas flagelados entre as células epiteliais e os leucócitos; • Esfregaço do conteúdo vaginal corado pelo método de Gram; • Cultura (pouco usado).

  18. Tratamento • Metronidazol - 2,0 g, VO em dose única ou 500 mg VO de 12/12 h por 10 dias. • Secnidazol - 2,0 g, VO em dose única • Tinidazol - 2,0 g, VO em dose única • Gestantes: • Metronidazol 400 mg, VO, 12/12 horas por 7 dias; • Metronidazol 250 mg, VO, 3 vezes ao dia por 7 dias. Obs: após primeiro trimestre. • Nutrizes • Metronidazol Gel a 0,75%, 1 aplicador vaginal (5g), 12/12 horas, por 5 dias; • Metronidazol 2 g, VO, dose única.

  19. Candidíase • É uma infecção da vulva e vagina, causada por um fungo comensal que habita a mucosa vaginal e a mucosa digestiva, que cresce quando o meio torna-se favorável para o seu desenvolvimento. • Não é transmitido sexualmente • Faz parte da flora endógena (50% assintomáticas) • Agente: • Candidaalbicans80-90% • Outras espécies (C. tropicalis, C. glabrata, C. krusei, C. parapsilosis) 10-20%

  20. Fatores Predisponentes • Gravidez; • Diabetes Mellitus (descompensado); • Obesidade; • Uso de contraceptivos orais de altas dosagens; • Uso de antibióticos, corticóides ou imunossupressores; • Hábitos de higiene e vestuário inadequados (diminuem a ventilação e aumentam a umidade e o calor local); • Contato com substâncias alérgenas e/ou irritantes; • Alterações na resposta imunológica (imunodeficiência), inclusive a infecção pelo HIV.

  21. Sinais e sintomas • Prurido vulvovaginal; • Ardor ou dor à micção; • Corrimento branco, grumoso, inodoro e com aspecto caseoso (“leite coalhado”); • Hiperemia, edema vulvar, fissuras e maceração da vulva; • Dispareunia; • Fissuras e maceração da pele; • Vagina e colo recobertos por placas brancas ou branco acinzentadas, aderidas à mucosa.

  22. Diagnóstico • Exame direto com KOH a 10%: micélios (hifas) e/ou de esporos birrefringentes. • PH vaginal<4. • Cultura: meios específicos (Saboraud); restrita aos casos nos quais a sintomatologia é muito sugestiva e todos os exames anteriores forem negativos. Também é indicada nos casos recorrentes, para identificar a espécie de candida responsável. • Paciente assintomática - não justifica o tratamento.

  23. Tratamento • 1ª Opção • Miconazolcreme a 2%, 1x/dia por 7 dias; • Clotrimazolcremevaginal a 1%,1x/dia por 6-12 dias; • Clotrimazolóvulos de 100 mg, 1x/dia por 7 dias; • Tioconazolcreme a 6,5%, ou óvulos de 300mg, dose única • Nistatina 100.000 UI, 1x/dia por 14 dias • 2ª Opção • Fluconazol 150 mg, VO em dose única • Itraconazol 200mg, VO 12/12 hs em 1dia • Cetoconazol 400mg, VO/dia por 5 dias • Gestantes: Usar apenas medicação tópica • Não precisa tratar o parceiro, apenas em casos de recidivas.

  24. Referências • Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids. Brasília: Ministério da Saúde. 2005. • Jack D Sobel, Robert L Barbieri, Vanessa A Barss, Candidavulvovaginitis,Up to date:janeiro 2011. • Jack D Sobel, Robert L Barbieri, Vanessa A Barss, Diagnostic approach to womenwith vaginal dischargeorvulvovaginalsymptomsUp to date:janeiro 2011

More Related