1 / 30

Asma e Rinite Interfaces de uma mesma doença

Asma e Rinite Interfaces de uma mesma doença. Regina Ginde Pneumologia Pediátrica Novembro 2009. Definição - Asma.

sana
Download Presentation

Asma e Rinite Interfaces de uma mesma doença

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Asma e RiniteInterfaces de uma mesma doença Regina Ginde Pneumologia Pediátrica Novembro 2009

  2. Definição - Asma • Doença inflamatória crônica, caracterizada por hiper-responsividade das vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível ou não, espontaneamente ou com tratamento, manifestando-se clinicamente por episódios recorrentes de sibilância, dispnéia, aperto no peito e tosse, particularmente à noite e pela manhã ao despertar.

  3. Definição - Rinite • Inflamação crônica da mucosa nasal, induzida pela exposição a alérgenos que, após sensibilização, desencadeiam uma resposta inflamatória mediada por imunoglobulina E (IgE), que pode resultar em sintomas crônicos ou recorrentes.

  4. Epidemiologia - Asma • 30% dos atendimentos em pronto-socorro; • 360.000 internamentos por ano no Brasil; • 3a. causa de hospitalização pelo SUS; • 3a. causa hospitalização entre crianças e adultos jovens; • R$ 100 milhões – internamentos pelo SUS; • ISAAC – 56 países – prevalência: 1,636,8%; Brasil: 8o. lugar = 20%.

  5. Epidemiologia - Rinite • Afeta 10 a 15% população mundial. • Elevados custos diretos e indiretos. • ISAAC : prevalência até 7,9 a 31,7% • Baixa gravidade X Alto impacto na qualidade de vida.

  6. Asma / Rinite • Palombini (década 80 ) – diversos trabalhos chamando a atenção para inter-relação entre rinossinusite e asma. • Neves (1984) – associação entre a gravidade da asma e grau de inflamação naso-sinusal, usando citologia nasal quantitativa. • Coren (1992) – provocação nasal com alérgeno é capaz de acentuar hiper-responsividade brônquica a metacolina em portadores de asma e rinite sazonal assintomáticos

  7. Asma/Rinite • Corren (1992) – CTC tópico nasal em doses habituais para o tratamento da rinite evita exacerbação de hiper-responsividade brônquica em pacientes com rinite alérgica e asma. • Aubier (1992) – Tratamento da rinite com CTC tópico nasal por 4 semanas reduz a hiper-responsividade brônquica e os sintomas de asma em portadores de asma leve.

  8. Asma / Rinite • Guerra, et al ( 2002 ) – extenso estudo longitudinal demonstrou que a rinite é fator de risco independente para asma aumentando a chance de desenvolver a doença em até 3 vezes, tanto em atópicos quanto em não atópicos. • Solé, et al (2005) - associação de asma com rinite e eczema está relaciona a maior gravidade da asma (dificuldade para falar na crise, presença de 4 ou+crises/ano, maior frequencia de distúrbio do sono por causa de chiado e crise associada ao exercício ).

  9. Possíveis mecanismos darelação causal Asma-Rinite • Perda de função nasal • Reflexo naso-brônquico • Propagação da inflamação das vias aéreas superiores para as vias aéreas inferiores, pela via aérea • Propagação da inflamação das vias aéreas superiores para as vias aéreas inferiores, por via hematogênica

  10. Perda da função nasal • Edema e secreções nasais causam obstrução nasal levando a uma mudança no padrão respiratório, da respiração nasal para respiração oral.

  11. Reflexo naso-brônquico • Mecanismo controverso. • Estimulação neurosensorial tecidual na rinossinusite resultaria em broncoespasmo reflexo

  12. Propagação da inflamaçãopelas vias aéreas • Aspiração de secreção das VAS para os brônquios. • Huxley (1978) – colocaram material radioativo na orofaringe de voluntários sadios a noite e observaram na manhã seguinte a presença de radioisótopos nos pulmões.

  13. Propagação da inflamação por via hematogênica • Existem muitos indícios de que a inflamação alérgica da mucosa nasal pode resultar em eventos inflamatórios sistêmicos • absorção de mediadores inflamatorios da mucosa nasal para circulação sistêmica. • Liberação de citocinas com ativação de moléculas de adesão vasculares e em leucócitos.

  14. Asma e Rinite • Manifestações distintas de um mesmo processo inflamatório das vias aéreas

  15. Asma / Rinite • 80% dos pacientes asmáticos têm rinite • Grau de inflamação da asma (VAI) se correlaciona com o grau de inflamação nasal • Exposição ao alérgeno no nariz leva a hiper-responsividade brônquica • Exposição alergênica pulmonar leva a inflamação nasal

  16. ARIA- Iniciativa sobre a RiniteAlérgica seu impacto sobre a Asma • Atualizar conhecimentos sobre rinite. • Destacar o impacto da rinite sobre a asma . • Fornecer dados baseados em evidência. • Fornecer abordagem escalonada para o manejo da doença.

  17. Classificação da Rinite • Persistente • Sintomas > 4d/semana • Tempo > 4 semanas • Intermitente • Sintomas < 4d/semana • Tempo < 4 semanas • Leve • Sono adequado • Sem prejuízo das atividades • diárias de esporte e de lazer • Sem prejuízos no trabalho ou • escola • Sintomas não incomodam • Moderada-grave • Um ou mais dos itens: • Sono anormal • Interfere nas atividade diárias • de esporte e lazer • Prejuízos no trabalho ou escola • Sintomas incômodos

  18. Tratamento escalonado da Rinite

  19. Classificação de Asma • Classificação pela intensidade da crise • Classificação pela gravidade / paciente sem tratamento de manutenção • Classificação de acordo com nível de controle • Classificação pelo fenótipo

  20. Classificação pela gravidade

  21. Classificação de acordo comnível de controle

  22. Tratamento Escalonado da Asma

  23. Metas do manejo da Asma Gina 2006; NIH/NAEPP Expert Report No.3 2007; ATS/ERS Task Force on Asthma Control & exacerbations 2008 Controle de asma Obter Reduzir Controle atual Riscos futuros Definido por Definido por Limitações atuais Riscos futuros

  24. Controle da Asma • Limitações atuais: • Prevenção dos sintomas incômodos e crônicos • Necessidade reduzida de broncodilatador de resgate • Manutenção da função pulmonar normal • Manutenção de níveis de atividades normais

  25. Controle da Asma • Riscos Futuros • Prevenção das exacerbações • Minimização das idas às emergências ou hospitalizações • Prevenção da perda da função pulmonar • Prevenção da redução do crescimento pulmonar • Otimização da farmacoterapia com mínimos ou nenhum efeito adverso

  26. Recomendações • Pacientes com rinite persistente devem ser avaliados quanto à asma. • Paciente com asma devem ser avaliados quanto à rinite. • É estratégico combinar o tratamento das vias aéreas superiores e inferiores para melhor eficácia e tolerabilidade

  27. Asma

  28. Rinite

  29. Os dois sempre juntos !

  30. Obrigada regina.ginde@gmail.com

More Related