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Método K-medóides Algoritmos PAM e CLARA. AULA 11 – Parte I DATA MINING Sandra de Amo. Problema. Dados Uma base de dados um número k Objetivo: particionar o conjunto de dados em k clusteres Algoritmo PAM : ( P artinioning A round M edoids)
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Método K-medóidesAlgoritmos PAM e CLARA AULA 11 – Parte I DATA MINING Sandra de Amo
Problema Dados Uma base de dados um número k Objetivo: particionar o conjunto de dados em k clusteres Algoritmo PAM: (Partinioning Around Medoids) • encontra k clusters baseados em protótipos • Protótipos são objetos da base de dados, representativos dos clusteres • Agrupamentos particionais (clusteres disjuntos) • Método de particionamento.
Idéia do Algoritmo PAM • Determinar os k objetos que melhor representam os clusteres = medóides • Distribuir os objetos nos k clusteres.
Algoritmo 1. Seleciona k objetos aleatoriamente: • M1, M2, ..., Mk = medóides iniciais • O1, ..., Op = objetos não medóides 2. Para cada objeto Oi (Oi não medóide) e cada medóide Mj, calcula-se • O custo de trocar Mj por Oi (Oi seria um novo medóide no lugar de Mj) CTij = Σ Cmij p m = 1 Cmij = erro local provocado ao se trocar o medóide Mj por Oi
Como calcular o erro Cmij Caso 1 : Om está no cluster de Mj e com a substituição de Mj por Oi, Om ficar mais próximo de um outro medóide Mj2 Om Cmij = d(Om,Mj2) – d(Om,Mj) Mj Mj2 Oi Número positivo
Como calcular o erro Cmij Caso 2 : Om está no cluster de Mj e com a substituição de Mj por Oi, Om ficar mais próximo de Oi Oi Om Cmij = d(Om,Oi) – d(Om,Mj) Mj Mj2 Número positivo ou negativo
Como calcular o erro Cmij Caso 3 : Om não está no cluster de Mj – (está no cluster de Mj2) e com a substituição de Mj por Oi, Om continua no cluster de Mj2 (não muda de cluster) Oi Om Cmij = d(Om,Mj2) – d(Om,Mj2) = 0 Mj2 Mj
Como calcular o erro Cmij Caso 4 : Om não está no cluster de Mj – (está no cluster de Mj2) e com a substituição de Mj por Oi, Om vai para o cluster de Oi Oi Cmij = d(Om,Oi) – d(Om,Mj2) Mj2 Mj Om Número negativo
Algoritmo (continuação...) 3. Seleciona-se o par (Mj,Oi) que corresponde ao minimo CTij. • Se este mínimo é negativo então substitui-se Mj por Oi e volta ao passo 2. • Se este mínimo é positivo, vai para o passo 4. 4.Varre o banco de dados e distribui os objetos entre os k clusteres cujos representantes são os k medóides encontrados no passo 3.
Observação No passo 3: • se o custo mínimo é negativo, significa que existe uma maneira de se substituir um medóide por outro objeto de modo a diminuir a soma dos erros SSE. • se o custo mínimo é positivo, significa que não há possibilidade de se modificar os medóides atuais de modo a diminuir o SSE. Logo, neste ponto, os medóides convergiram.
Complexidade • PAM funciona satisfatoriamente para pequenos conjuntos de dados (em torno de 100 objetos e 5 clusters) • Ineficiente para grandes volumes de dados. • Número de pares MjOi = k(n-k) • Para cada par é preciso computar Cmij, considerando todos os objetos não medóides Om • Complexidade de cada iteração = O(k(n-k)2)
Variante de PAM • CLARA (Clustering LARge Applications) • Considera uma amostragem do banco de dados • Aplica PAM na amostragem e encontra os k medóides. • A idéia é encontrar uma amostragem tal que os k-medóides da amostragem estão próximos dos k-medóides da base de dados inteira.
Como encontrar a amostragem ideal ? • Considera diversas amostragens • Para cada amostragem, produz um particionamento da base original em k clusteres = C1,…, Ck. • Considera o melhor particionamento, calculando a dissimilaridade média de todos os objetos do banco de dados. • Dissimilaridade média = ΣΣ d(x,Mi) k x ɛ Ci i = 1 k Quanto menor a dissimilaridade melhor o particionamento.
Observações • Número e tamanho das amostragens (obtidos experimentalmente) • Número de amostragens = 5 • Tamanho da amostragem = 40 + 2k • Performance satisfatória para bancos de dados em torno de 1000 objetos e 10 clusteres.
Referência • R.T. Ng, J. Han: Efficient and Effective Clustering Methods for Spatial Data Mining VLDB 1994