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Segunda fase – UFG

Segunda fase – UFG. Prova de Língua Portuguesa Professora: Sandra Mary Foppa. Este apanhado de questões tem como objetivo apre - sentar aos estudantes do PVI, PVV e PVN como é for- mulada a prova de Língua Portuguesa da UFG. Para isso, busquei, no site da Universidade as provas

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Presentation Transcript


  1. Segunda fase – UFG Prova de Língua Portuguesa Professora: Sandra Mary Foppa

  2. Este apanhado de questões tem como objetivo apre- sentar aos estudantes do PVI, PVV e PVN como é for- mulada a prova de Língua Portuguesa da UFG. Para isso, busquei, no site da Universidade as provas de 2008, 2009/1, 2009/2 e 2010/1, as quais serãdiscu- tidas e analisadas através da interatividade.

  3. PROVA DE 2008 11/12/2007

  4. Leia o texto impresso. 1. Explique por que, quanto à composição ortográfica, o texto integra a memória da língua portuguesa escrita. Justifique sua resposta apresentando dois exemplos retirados do texto.

  5. Resposta esperada – 1: O texto integra a memória da língua portuguesa porque apresenta uma ortografia que expressa padrões de grafia do Português em 1925, o que demonstra uma fase anterior da língua portuguesa escrita comparada à grafia dos dias atuais. Nessa época, prevaleciam vário padrões de escrita. Por exemplo, a grafia dos vocábulo “phenomenos” e “systhema”, que atualmente são grafados “fenômenos” e “sistema”.

  6. OU... A composição ortográfica do texto remete a um padrão escrito da língua portuguesa na primeira metade do século XX, época da produção do texto, e traz palavras e expressões cuja grafia foi alterada ou que estão em desuso no português escrito atual, como por exemplo, “syntheticos” e “atmospherico” (ou exemplos semelhantes).

  7. 2. “Este novo Julio Verne affirma, em seu livro, que as formigas, como as abelhas, não dormem. E pergunta: — por que não póde fazer o mesmo a humanidade?” Nesse trecho, há duas formas de citação. Considerando essa informação, responda: quais são essas duas formas, como cada uma delas reproduz o discurso citado e qual delas tende a agregar mais efeito de credibilidade ao texto?

  8. Resposta esperada – 2: No trecho, o autor usa as citações em discurso indireto e direto. No discurso indireto, opta pela reprodução não literal do discurso citado; no discurso direto, por sua reprodução literal. O discurso direto tende a agregar mais efeito de credibilidade à fala transcrita.

  9. 3. Escrito em 1925, o texto faz previsões relativas ao ano de 2926. Diferentes formas verbais são utilizadas para representar fatos, acontecimentos e situações nos planos da “certeza“ e da “probabilidade”. Que tempos e modos verbais expressam cada um desses planos? Exemplifique-os com frases transcritas do texto.

  10. Resposta esperada – 3: Para expressar o plano da “certeza” são usadas formas verbais no modo Indicativo, nos tempos Presente, Pretérito Perfeito, Pretérito Imperfeito e Futuro do Presente. Exemplos: “Este novo Julio Verne affirma, em seu livro, que as formigas, como as abelhas, não dormem”, “ [...] que farão cahir a cabelelleira que herdamos dos monos” [...], “Dentro de mil annos todos os habitantes da terra, ...

  11. ...homens e mulheres, serão absolutamente calvos”; “O aeroplano de 2.926 será manufaturado de material synthetico, recoberto por uma rêde de fios que, como o nosso systema nervoso, permittirá o controle das forças naturaes, hoje vencidas, em parte, mas que arrastam, constantemente, espaço em fóra, os pesados passaros de aço dos nossos dias”. Para expressar o plano da “probabilidade” são usadas formas verbais no modo...

  12. ...Subjuntivo, nos tempos Presente, Pretérito Imperfeito, e, no modo Indicativo, no tempo Futuro do Pretérito. Exemplos: “Dess'arte, nas farras ou defronte á mesa de trabalho, receber- -se-ia, através das vestes, a energia reparadora, sufficiente para que o prazer ou a tarefa continuassem por tempo indefinido, sem o menor cançaço”; ou como no trecho “O professor Low acredita na proximidade dessa invenção, que evitaria ao homem, cançado pelo trabalho ou pelo prazer, a necessidade de um somnorestaurador...

  13. ...effeito que elleobteria directamente do ether, por intermedio de suas vestes, perfeitamente apparelhadas com um metal conductor e ondas de radio que lhe proporcionariam a parte de energia necessaria para continuar de pé, por mais um dia”, “É lastimável que não possamos alcançar essa época!”.

  14. 4. O texto relata a afirmação do escritor A. M. Low de que as previsões sobre o futuro não constituem sonho. Que crença a respeito do conhecimento científico e de sua contribuição para a melhoria de vida da humanidade pode ser depreendida dessa afirmação?

  15. Resposta esperada – 4: A crença que pode ser depreendida do texto é a de que a evolução as condições de vida da humanidade está diretamente relacionada ao avanço da ciência, ou seja, que o avanço da ciência sempre será positivo para as pessoas, o que nem sempre é verdadeiro. OU O texto traz uma visão otimista, e até ingênua, a respeito dos avanços científicos, pois prevê apenas os benefícios de sua aplicação para a vida das pessoas, sem considerar eventuais malefícios.

  16. 5. No texto, que imagens são associadas aos homens e às mulheres quando respectivamente comparados com super-homens e Vênus de Milo?

  17. Resposta esperada – 5: Segundo o texto, a imagem associada aos homens, quando comparados a super-homens, é a de que os homens são seres saudáveis, poderosos, fortes, belos e geniais; já a associação das mulheres à Vênus de Milo cria a imagem de beleza física, sensualidade e inteligência. Em outras palavras,trata-se de um ideal de perfeição para a raça humana.

  18. PROVA DE 2009/1

  19. Leia o texto impresso. 1. A tela “Abaporu” (1928), referida no texto 1, inspirou o movimento antropofágico. O diálogo entre as personagens na peça Tarsila caracteriza esse movimento por meio da descrição do Abaporu. A tela “A negra” (1923), é precursora da fase antropofágica. Observando os temas, as formas e a composição das imagens, explique por que a tela “Antropofagia” (1929) dá continuidade ao movimento lançado em 1928.

  20. Resposta esperada – 1: A tela “Antropofagia” dá continuidade ao movimento lançado em 1928, por apresentar, como paisagem de fundo, uma vegetação da flora brasileira e por trazer a junção do “Abaporu” e “A negra”, personagens de telas anteriores, o que acentua a brasilidade (ou o nacionalismo ou o nativismo) do tema da tela em questão. É o índio e a negra representando a formação da sociedade brasileira (que também agrega o elemento europeu).

  21. Critério de correção: Foi considerada adequada e serviu de referência para a pontuação da questão, a resposta que apresentou clara- mente a temática (brasilidade ou nacionalismo ou nati- vismo), atentou para as formas retratadas (e para a incorporação do elemento europeu) e para a composição híbrida da tela “Antropofagia”, relacionando as formas e a composição às ideias antropofágicas

  22. Leia o texto 2 e 3. 2. a) Analisando o texto 3, explique por que a canção “Pau Brasil” (texto 2) pode ser considerada como integrante do movimento da Tropicália. b) Que ato praticado pela personagem, no texto 2, sugere a construção da temática antropofágica? Justifique.

  23. Resposta esperada – 2: a) A canção “Pau Brasil” pode ser considerada como integrante do movimento da Tropicália por trazer expressões que remetem à língua, aos tipos (aos personagens), à religião e à cultura do Brasil. A partir da valorização do índio e do rompimento com os preceitos do cristianismo difundidos pelos europeus, a música representa uma resistência aos valores estabelecidos pela colonização europeia e propõe, em sua temática, a consolidação da brasilidade já defendida no movimento antropofágico.

  24. Critério de correção: Foi considerada adequada e serviu de referência para a pontuação da questão, a resposta que apontou os elementos da canção (linguagem, tipos (personagens), crença e cultura), justificou a presença desses elemento valorização/conso- lidação da brasilidade e resistência aos valores europeus) e os relacionou, promovendo uma aproximação entre a tropicália e o movimento antropofágico.

  25. b) É o ato de dar uma dentada na maçã, uma vez que foi desfeita a conotação de pecado em virtude da aprovação desse gesto pelo Deus Tupã. A menina mordeu a maçã (normalmente vista como símbolo de pecado) e saiu cantarolando, sem nenhum sinal de culpa. Seu ato foi, inclusive, estimulado pelas palavras do Deus Tupã, que chamou de “tola” a atitude inicial da menina, ao olhar “a fruta meio de banda como se fosse coisa malsã”, porque o movimento antropofágico recusa as crenças impostas pelos europeus.

  26. Critério de correção: Atendeu plenamente ao que foi solicitado e serviu de referência para a pontuação da questão, a resposta que identificou o ato (morder a maçã) e apresentou justificativas coerentes para a construção da ideia antropofágica, mencionando e desfazendo a ideia de pecado ou mencionando o pecado e falando da resistência às imposições europeias (sem culpa, cair na gandaia).

  27. 3. a) A música “Pau Brasil” (texto 2) reafirma a crítica que Oswald tece às ações dos europeus na formação da cultura brasileira (texto 1). Relacione trechos dessa música à crítica de Oswald a respeito da linguagem herdada dos europeus. b) A expressão “Um belo dia” instaura uma mudança na organização seqüencial do texto 2. Explique que mudança é essa.

  28. Resposta esperada: a) Quanto à linguagem, os trechos da música “Olhou a fruta meio de banda como se fosse coisa malsã” e “Deu uma dentada, meteu o dente, e de repente, tchan-tchan-tchan-tchan” e os termos balangandã, aldebarã, cunhã, tupã, gandaia justificam a crítica que Oswald faz à imposição da língua de Portugal, quando ele diz: “Contra o europeu que chegou trazendo a gramática; Vamos nos tornar antropofágicos e lançar oficialmente a Antropofagia Brasileira de Letras!”.

  29. Critério de correção: Atendeu plenamente ao que foi solicitado e serviu de referência para a pontuação da questão, a resposta que identificou a crítica de Oswald à imposição da gramática trazida pelos europeus e fez uma relação clara entre a critica e os trechos ou termos de origem brasileira citados da música. (Trechos: “Olhou a fruta meio de banda como se fosse coisa malsã” / “Deu uma dentada, meteu o dente, e de repente, tchan-tchan-tchan-tchan”. Termos: balangandã / aldebarã / cunhã / tupã /gandaia).

  30. b) Os três primeiros versos da letra da música constituem uma sequência descritiva e a expressão “Um belo dia” marca a mudança na organização textual, instaurando uma sequência narrativa, na qual são relatadas as ações das personagens . Critério de correção: Foi considerada adequada e serviu de referência para a pontuação da questão, a resposta do candidato que identificou claramente a mudança, dizendo que ela se deu do plano descritivo para o plano narrativo (plano da instauração do conflito ou do desenvolvimento das ações).

  31. Analise as imagens para responder as questões 4 e 5. 4. Considere que a peça publicitária é uma releitura da obra “Autorretrato em monteaurouge, explique por que a propaganda se configura como uma homenagem tanto a Tarsila do Amaral quanto ao público feminino.

  32. Resposta esperada: 4. O perfume é nomeado a partir da junção do nome Tarsila do Amaral e de uma de suas telas, “Autoretrato em manteaurouge”. Assim, o perfume presta uma homenagem à elegância, à atitude e ao brilhan- tismo da artista e de sua representação em seu autorretrato pintado na referida tela. Homenageiatambém a mulher brasileira, comparando-a à grande artista que teve reconhecidos o valor de sua obra e a sua contri- buição à arte brasileira. A propaganda divulga a ideia de que, ao usar o perfume, toda mulher pode ter um pouco de Tarsila do Amaral e isso vai ao encontro dos desejos de consumo do público alvo.

  33. Critério de correção: 4. Foi considerada adequada e serviu de referência para a pontuação da questão, a resposta que apresentou as características de Tarsila (ou da tela ou do casaco ou da obra da artista) e relacionou essas características ao produto anunciado (ao perfume), mostrando que isso exalta a beleza (a atitude, o poder, o brilhantismo, a elegância etc.) da mulher, o que vai ao encontro dos desejos do público consumidor feminino (ser como Tarsila, alcançar status, prazer etc.).

  34. 5. No campo da publicidade, é comum a utilização de obras de arte em anúncios para a divulgação de diferentes produtos. Explique por que obras de arte são utilizadas como recurso para persuadir o consumidor a usar um determinado produto.

  35. Resposta esperada: 5. A obra de arte sugere uma associação ao “bom gosto” e à estética e, por isso, é utilizada como recurso de persuasão para a compra de produtos. Imagens de bom gosto, beleza, sofisticação, cultura, intelectualidade, status e requinte são vinculadas tanto ao produto anunciado quanto ao seu consumidor, como estratégia para persuadir o consumidor a adquirir o produto, ou seja, essas imagens agregam valor ao produto, criando uma identificação entre a obra, o produto anunciado e o público consumidor.

  36. Critério de correção: Foi considerada adequada e serviu de referência para a pontuação da questão, a resposta que vinculou as imagens relacionadas às obras de arte (bom gosto ou beleza ou distinção ou requinte ou status ou cultura ou intelectualidade) às características dos produtos anunciados e, nessa vinculação, o candidato demonstrou perceber que há um claro trabalho do publicitário, visando persuadir o leitor a adquirir um produto com o qual se identifica.

  37. PROVA DE 2009/2

  38. Leia os textos 1, 2 e 3 impressos. 1.O filme Hamlet, de Laurence Olivier, é considerado uma adaptação exemplar da clássica peça de Shakespeare, escrita entre 1600 e 1602, e é a grande referência pela qual as futuras versões cinematográficas são julgadas. Considerando a construção textual da sinopse do filme (1948) e da peça teatral Hamlet, de Shakespeare, explique como a voz das personagens é marcada no gênero sinopse e no gênero peça teatral.

  39. Resposta esperada: No gênero sinopse, predomina o discurso indireto, caracterizado por representar a fala das personagens com as palavras do nar- rador. Para isso, são utilizados mecanismos de organização dis- cursiva como a 3ª pessoa, a presença de orações subordinadas substantivas cuja oração principal seja um verbo de dizer, altera- çãoverbal etc. No gênero peça teatral, predomina o discurso direto, pois os personagens tomam a palavra. As falas das perso- nagens são reproduzidas tal como são proferidas. Para isso, na peça, são utilizados mecanismos de organização discursiva como a 1ª pessoa, a rubrica, o diálogo etc.

  40. Critério de correção: Foi considerada adequada, servindo de referência para a pontuação da questão, a resposta do candidato que: relacionou sinopse com discurso indireto e peça teatral com discurso direto, definiu (explicou) cada um desses tipos discursivos e citou (mencionou) mecanismos de organização discursiva que os caracterizam.

  41. 2. Como forma de despertar no leitor o interesse pelo filme, a sinopse é uma síntese informativa que antecipa parte de seu enredo. Com base nessa afirmação e no fato de a sinopse ser um gênero narrativo, qual é o tempo verbal predominante na sinopse do filme Hamlet e que efeito é produzido com o uso desse tempo?

  42. Resposta esperada. O tempo verbal predominante na sinopse do filme Hamlet é o presente (presente histórico), como se observa no uso de “sente-se”, “casa-se”, “perde”, “morre”, “procura” etc. Esse tempo verbal atribui atualização ao enredo e dinamismo às ações narradas, produzindo o efeito de aproximação entre a história e o leitor. Isso envolve o leitor com a história, desperta a sua curiosidade e o instiga a assistir ao filme.

  43. Critério de correção: Foi considerada adequada, servindo de referência para a pontuação da questão, a resposta do candidato que: identificou o tempo verbal presente do modo indicativo, explicou o(s) efeito(s) de sentido produzido(s) pelo uso do presente (atualização ou dinamismo das ações e aproximação (envolvimento) do leitor com o enredo) e relacionou esses efeitos ao objetivo da sinopse: despertar no leitor o desejo de assistir ao filme (persuadir o leitor a assistir ao filme).

  44. 3. No poema Hamlet, de Olavo Bilac, quais elementos recriam a peça de William Shakespeare e por que o poema se configura como uma paródia?

  45. Resposta esperada: Os elementos que recriam a peça de William Shakespeare são: o título do poema, os nomes das personagens, o monólogo rea- lizadopor Hamleto, a frase ser ou não ser, a estrutura da peça teatral, o dilema etc. O poema pode ser considerado uma paró- dia, pois Olavo Bilac utiliza elementos característicos da obra de Shakespeare para criticar (ironizar, satirizar) a situação polí- tica do Brasil. Ele distorce (recria, reconstrói, faz uma intert- extualidadecom) o monólogo de Hamlet para, através do hu- mor, desqualificar o sistema político que instaura o regime republicano, baseado no modelo norte-americano.

  46. Critério de correção: Foi considerada adequada, servindo de referência para a pontuação da questão, a resposta do candidato que: identificou mais de um elemento característico da obra de Shakespeare (o título do poema, os nomes das personagens, o monólogo realizado por Hamleto, a frase ser ou não ser, a estrutura da peça teatral, o dilema etc.), definiu a paródia feita por Olavo Bilac como uma releitura (remontagem, recriação, imitação,

  47. reconstrução, intertextualidade etc) bem humorada da obra de Shakespeare, e explicou o objetivo da paródia: criticar (satirizar, ironizar, desqualificar) a situação política vivida no Brasil à época da escritura do poema, desqualificando o sistema político que instaurou o regime republicano, de inspiração norte-americana.

  48. 4. Pode-se afirmar que Olavo Bilac compara o ato de governar uma república com a tragédia de Hamlet. Com base no texto 2, explique o dilema vivido por Hamleto.

  49. Reposta esperada. Hamleto vive o dilema de um governante dividido entre a pers- pectivade governar um país republicano e não acreditar na Repú- blicae seu sistema. Está dividido entre lutar contra o federalismo, a Constituição Republicana, o modelo econômico norte-americano ou defender os princípios republicanos. Instaurado o dilema, a própria fala de Hamleto mostra a tensão (reflexão, inquietude) que ele vive, por não saber mais se é um “Presidente”, um “Ditador” ou um “ca- cique”. Pode desistir da Presidência e “morrer, dormir... dormir... ser deposto... mais nada.”, ou lutar para ser reeleito, e “Cair, degringolar no abismo”, e se submeter às leis da República.

  50. Critério de correção: Foi considerada adequada, servindo de referência para a pontua- ção da questão, a resposta do candidato que: identificou o dilema (ser ou não ser republicano, governar ou não governar uma república), mostrou a oposição que expressa o dilema (tristeza, dúvida, questionamento, sofrimento etc), baseada em exemplos de trechos do texto (federalismo versos não-federalismo, constituição ou não-constituição, ser ou não ser imperador, ser presidente ou ditador etc.) e demonstrou consciência de que a própria atividade enunciativa caracteriza o dilema.

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