1 / 25

Professora Melissa Franchini Cavalcanti Bandos:  Centro Universitário de Franca - UNIFACEF

PAINEL: O pensamento sistêmico, o conceito cibernético de mudança e de transformação necessária para efetiva apropriação da prática sistêmica. Professora Melissa Franchini Cavalcanti Bandos:  Centro Universitário de Franca - UNIFACEF Painel do 9º Congresso Brasileiro de Sistemas

talli
Download Presentation

Professora Melissa Franchini Cavalcanti Bandos:  Centro Universitário de Franca - UNIFACEF

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. PAINEL: O pensamento sistêmico, o conceito cibernético de mudança e de transformação necessária para efetiva apropriação da prática sistêmica Professora Melissa Franchini Cavalcanti Bandos:  Centro Universitário de Franca - UNIFACEF Painel do 9º Congresso Brasileiro de Sistemas Palmas, Tocantins, Brasil 24 de outubro de 2013

  2. QUESTÕES CENTRAIS: • Discutir as possibilidades a partir da efetiva prática sistêmica. • O pensamento e a prática são operacionais? • O pensamento sistêmico é um procedimento ou um estado? • Como transformar nossas organizações?

  3. Pensamento Sistêmico e Prática Sistêmica: transformando as Organizações

  4. Pensamento Sistêmico • O pensamento sistêmico desenvolvido em meados do século passado por Bertalanffy, criador da Teoria Geral de Sistemas (TGS), e reforçado pela inauguração da Society for General Systems Research (SGSR) em 1954 - hoje InternationalSociety for the Systems Science (ISSS) (MARTINELLI; VENTURA, 2006) – veio dar grande contribuição ao modo de se ver a ciência e ao próprio mundo. • Somam-se mais de seis décadas de divulgação de ideias e conceitos que propõem que o “todo é maior que a soma das partes”, (BERTALANFFY, 1975) ou seja, “um sistema é um todo integrado cujas propriedades não podem ser reduzidas às propriedades das partes.” Quando as partes estão agregadas e formando o todo, este se torna uma estrutura independente com papel distinto do papel das partes.

  5. Pensamento Sistêmico • Ressalvas: • 1) Atribui-se a terminologia “Pensamento Sistêmico” a Michael Jackson – difundiu a ideia de maneira mais ampla na década de 90. • 2) Vasconcellos (2007) deixa claro que não é preciso conhecer a Teoria Geral de Sistemas para se pensar sistemicamente.

  6. Pensamento Sistêmico • A arte de enxergar, ao mesmo tempo, a floresta e as árvores.

  7. Pensamento Sistêmico • O pensamento sistêmico abre o espectro de visão ao contemplar as variáveis de um sistema em sua dinâmica e multilateralidade, contrapondo ao pensamento cartesiano, analítico e enfático nas partes. • A weltanschauungdo indivíduo é considerada ao se buscar o equilíbrio sistêmico. Como manter uma mente sistêmica???

  8. complexidade Ampliar o foco de observação • Como manter uma mente sistêmica Vendo sistemas de sistemas, contextualizar o fenômeno e focalizar as interações recursivas (Relações intersistêmicas e intrassistêmicas) instabilidade Descrever com o verbo estar Trabalhar com a mudança no sistema e admitir que não controla o processo (Processo em curso) intersubjetividade Acatar outras descrições Reconhecer-se como parte do sistema e atuar na perspectiva de co- construções das soluções Fonte: Adaptado de VASCONCELLOS (2007)

  9. Prática Sistêmica • Ao adotar uma visão de mundo sistêmica – o ser humano (profissional, cientista, homem comum) terá ULTRAPASSADO seu paradigma e sua visão de mundo tradicional, adotando esse novo paradigma (VASCONCELLOS, 2007). Destaco: Pensando e agindo de maneira “Sistêmica” • Considero que, a partir do momento que há uma prática sistêmica há um pensamento sistêmico por trás, contudo, a recíproca não é verdadeira, pois se pode pensar sistemicamente e agir de maneira cartesiana.

  10. Prática Sistêmica • É comum (no sentido de usual) pensar sistemicamente no Brasil? • A educação brasileira assim como está concebida estimula o indivíduo a ter uma mente sistêmica? E por consequência, há práticas sistêmicas?

  11. A educação brasileira – momento em que se têm contato com a ciência (mesmo que inicialmente) – leva o indivíduo a pensar de maneira cartesiana, analítica e enfática nas partes. • O ser humano é estimulado, desde pequeno, a entender cada parte e somá-las para compreender o todo. • Pode-se até considerar que esta realidade vêm mudando nos dias atuais em algumas escolas, principalmente privadas, em razão das exigências ambientais. Contudo, a base da educação brasileira ainda é cartesiana. • Não se estimula a criança a olhar a complexidade, visualizar o processo em curso (a instabilidade) e se considerar parte do processo.

  12. Assim, não se estimula a pensar sistemicamente, nem nos primeiros bancos escolares, bem como em algumas graduações (ao analisar uma formação avançada). • COMO ENCONTRAR PRÁTICAS SISTÊMICAS? • A atual dinâmica do mundo, complexidade que estamos inseridos, está obrigando as pessoas a adotarem práticas sistêmicas, e como anteriormente considerado, se há a prática, há o pensamento por trás (mesmo que sem embasamento teórico). • Mesmo com uma educação cartesiana pode-se (ou podia-se) encontrar pessoas agindo sistemicamente e ao reconhecer essa ação no contexto científico, passa-se a estudá-la.

  13. Contudo, o que foi considerado anteriormente podia acontecer, mas em menor escala, isto é, em um contexto nacional do passado pessoas agindo sistemicamente. • Atualmente, vê-se com frequência: • a velocidade e a quantidade de informações que permeiam as organizações e as instituições tem obrigado os indivíduos a pensar e agir sistemicamente, mesmo que muitas vezes não saibam que estão pensando e agindo assim; • hoje há uma necessidade de se analisar o todo maior que a soma das partes, por isso, a insistente e obrigatória presença da interdisciplinaridade no contexto.

  14. Como transformar as Organizações? • As organizações, no complexo contexto, são sistemas abertos, isto é, têm uma interface com o ambiente (influenciam e são influenciadas) e exigem práticas sistêmicas frente às oportunidades e desafios as quais são submetidas.

  15. Organizações como Sistemas Abertos AMBIENTE Objetivos Processo de Transformação Entradas Saídas Controle e Avaliação Feedback AMBIENTE

  16. Como transformar as Organizações? • Assim, ações sistêmicas são requeridas para sobreviver nesse contexto interdisciplinar e sistêmico ao qual estão submetidas as organizações. • Isto porque, surgem situações-problemas e diversas decisões requeridas, e para lidar com a diversidade de informações, a prática sistêmica é fundamental para estabelecer o equilíbrio de fato no sistema. Se a solução for cartesiana, possivelmente o problema voltará, pois não terá sido possível a análise do todo, e sim de a análise de partes do problema.

  17. Nesse sentido, é fundamental que os seres humanos pensem e ajam de maneira sistêmica, tendo em vista que o mundo é integrado e composto de diversos subsistemas interrelacionados. COMO?

  18. Faz-se necessário a ULTRAPASSAGEM mencionada por Vasconcellos (2007). • Ao contextualizarmos as organizações como empresas, podemos falar em APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL - enunciada por Senge (1990) “A Quinta Disciplina - A arte e a prática da Organização que Aprende”. • Learning organizations.

  19. APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL • As learningorganizations – são organizações nas quais as pessoas expandem continuamente a sua capacidade de criar resultados que realmente desejam, em que se estimulam padrões de pensamentos novos e abrangentes, a aspiração coletiva ganha liberdade para que as pessoas aprendem continuamente e juntas. • As organizações que aprendem são viáveis porque todos somos aprendizes – e aprender faz parte da natureza humana, adoramos aprender.

  20. Características que prejudicam a aprendizagem: • Existem, entretanto, certas características que prejudicam ou incapacitam à aprendizagem: • Comprometimento excessivo das pessoas com sua posição na organização, sem preocupação com o todo; • Atribuição de culpa e responsabilidade a fatores externos. Culpa-se outros departamentos, o governo, a concorrência e não se reconhecem deficiências internas; • Ilusão de que ser proativo significa atacar os outros que estão no ambiente externo, sem reconhecer a necessidade de mudança interna;

  21. Preocupação com eventos imediatos, que impede a visão de padrões de mudança de longo prazo; • Incapacidade de perceber mudanças graduais, que representam ameaças maiores do que eventos imediatos; • Ilusão de que a aprendizagem resulta apenas da experiência. As pessoas aprendem também, mas não exclusivamente com experiência. Em ambientes complexos, muitas ações não produzem experiência imediata, de modo que as pessoas não aprendem; • Mito de que a alta administração é coesa e tem consenso, nem sempre é assim.

  22. Senge (1990) propõe cinco disciplinas para combater essas dificuldades: • Domínio Pessoal (auto-controle, disciplina pessoal); • Modelos Mentais (trabalhar os modelos mentais); • Visão Compartilhada; • Aprendizagem em equipe (inteligência do grupo); • Pensamento Sistêmico.

  23. Praticar uma disciplina é ser um eterno aprendiz; • Não se chega a um lugar estático, mas se aprimora, continuamente. • Quanto mais se sabe, mas se sabe que não sabe. • Não existe excelência em aprendizagem, pois trata-se de um processo contínuo.

  24. Referências • BERTALANFFY, L.V. Teoria Geral de Sistemas. Petrópolis: Vozes, 1975. • CAVALCANTI, Melissa Franchini; PAULA, Verônica Angélica de. Teoria Geral de Sistemas I. Cap.1. In: MARTINELLI, Dante Pinheiro; VENTURA, Carla Aparecida Arena (Orgs). Visão Sistêmica e Administração. São Paulo: Saraiva, 2006. • MARTINELLI, Dante Pinheiro; VENTURA, Carla Aparecida Arena (Orgs). Visão Sistêmica e Administração. São Paulo: Saraiva, 2006. Introdução. • VASCONCELLOS, Maria José Esteves de. Pensamento Sistêmico: O Novo Paradigma da Ciência. São Paulo: Papirus, 2007. • SENGE, Peter. A Quinta Disciplina. Best Seller, 1990.

  25. OBRIGADA! melissafcb@gmail.com melissa@facef.br

More Related