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Conjuntura de Milho. 25/03/2013. Engº Agrº Thomé Luiz Freire Guth Analista de Mercado – Conab Gerente de Oleaginosas e Produtos Pecuários. Oferta e Demanda Mundial de Milho.
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Conjuntura de Milho 25/03/2013 Engº Agrº Thomé Luiz Freire Guth Analista de Mercado – Conab Gerente de Oleaginosas e Produtos Pecuários
Oferta e Demanda Mundial de Milho • Maior peso na redução da produção mundial em relação à safra anterior foi a quebra da safra norte americana de 313,9 para 273,8 milhões de toneladas; • Apesar da produção da safra 2012/2013 ser a 2ª maior dos últimos cinco anos, estão não conseguiu acompanhar a evolução do consumo, gerando uma redução na relação estoque/consumo que partiu de 18,9% em 2008/2009 para 13,4% equivalente a 1 mês e meio de consumo, ajudando a elevar os preços no mercado eterno; • Para a safra 2013/2014, o mercado aguarda a divulgação da intenção de plantio dos Estados Unidos, agendada para o dia 28/03, onde se espera uma previsão de produção em torno de 370,0 milhões de toneladas, o que fatalmente pressionaria os preços no 2º semestre.
Em função da quebra de safra somada à retirada dos subsídios no ano de 2012, por parte do Governo norte americano, houve uma retração no uso de milho para a produção de etanol, causando um leve descompasso entre a produção e consumo do combustível, o que gerou uma pequena importação; • A pouca disponibilidade do milho nos Estados Unidos, seu alto custo e a ausência dos subsídios, fez com que muitas indústrias interrompessem sua produção até o início da safra 2013/2014.
Em função do forte período de estiagem que atingiu, sobretudo as lavouras mais tardias da Argentina, há uma expectativa de uma produção menor do que a estimada de pelo Usda; • A Bolsa de Cereais de Buenos Aires acredita em 25,0 milhões de toneladas, sendo este, porém, um número ainda confortável; • A Ucrânia deverá diminuir sua exportação, tanto pela redução da produção (devido à estiagem) quanto pelo aumento do consumo interno, substituindo o trigo forrageiro na alimentação animal; • Estima-se para a China uma diminuição da importação, em função da sua produção recorde projetada de 208,0 milhões e como este país possui um estoque confortável , aproximadamente 60,0 milhões de toneladas, não necessidade, neste momento de importação de altos volumes. Apesar disto, o Usda projetou que até 2022/23 este país poderá importar até 19,60 milhões de toneladas de milho.
* Preço Chicago e prêmio porto – dia 22/03/2013, dólar estimado em R$ 2,00
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