Distribuição Física: TRANSPORTE Modais

1. Distribuição Física: TRANSPORTE Modais Administração de Materiais e Logística - Prof. Juvancir da Silva, Ms.

2. a) Navio graneleiro Guindastes d) Navio frigorífico Guindastes Cobertura dos porões b) Cruzeiro de uso geral Guindastes Equipamento de amarração Controle de carga Porões de carga lateral Câmaras isoladas e) Roll on - Roll of Porta e rampa da proa Porta interna da proa Provisões Cobertura dos porões Elevador de carga Rampa elevadora c) Navio de passageiros Elevadores e escadas rolantes Cobertura da rampa Elevadores para pessoas Portas laterais Portas de controle de inundação f) Navio porta-contêineres Guindastes Equipamento de amarração Equipamento de movimentação de bagagens e provisões Equipamento ar-condicionado Armazenagem de provisões Câmaras frigoríficas Cobertura dos porões Aquaviário Administração de Materiais e Logística - Prof. Juvancir da Silva, Ms.

3. Aquaviário O modo aquaviário é um sistema de transporte adequado à grandes volumes deslocando-se a grandes distâncias com baixa velocidade. Em nossas hidrovias, os grãos, farelos agrícolas e calcário são as cargas mais importantes, além de combustível. Administração de Materiais e Logística - Prof. Juvancir da Silva, Ms.

4. Processo Aquaviário • Coleta por meio rodoviário ou ferroviário • Descarregamento de caminhões ou vagões • Armazenagem no porto de origem • Embarque no navio ou comboio fluvial • Armazenagem no porto de destino • Carregamento de caminhões ou vagões • Distribuição por meio rodoviário ou ferroviário Administração de Materiais e Logística - Prof. Juvancir da Silva, Ms.

5. Ferroviário Um sistema ferroviário deve prezar: • Disponibilidade: freqüências e horários. • Confiabilidade: respeito aos prazos. • Segurança: integridade da carga. Administração de Materiais e Logística - Prof. Juvancir da Silva, Ms.

6. Processo Ferroviário • Solicitação do cliente • Colocação do vagão no pátio de carga do cliente • Carregamento do vagão, desembaraço e despacho • Vagão parte para o pátio de classificação • O trem chega ao pátio de triagem e os vagões são desconectados e dirigidos para as vias do pátio onde serão formados novos trens. • O vagão chega ao destino e é desviado para descarga • O vagão é descarregado. Pela interligação entre as etapas deve haver perfeita harmonia entre elas. Administração de Materiais e Logística - Prof. Juvancir da Silva, Ms.

7. Aeroviário O sistema aeroviário é o mais integrado internacionalmente e para isto necessita de regras votadas a regulação, à concessão, ao controle do tráfego, à segurança e ao projeto dos aeroportos e os fabricantes de aeronaves. No Brasil a Infraero possui nos aeroportos os Terminais de Logística de Carga (TECAs) nos quais se concentram as operações de cargas recebidas e enviadas. Administração de Materiais e Logística - Prof. Juvancir da Silva, Ms.

8. Aeroviário • Vantagens: velocidade, confiabilidade e eficiência. Manuseio mecanizado e facilidade de acesso à regiões isoladas. Aeroportos localizados nos maiores centros de industrialização e consumo. • Desvantagens: altos custos, capacidade reduzida, restrições à cargas perigosas e controles rigorosos nos aeroportos. Administração de Materiais e Logística - Prof. Juvancir da Silva, Ms.

9. Dutoviário Dutos são tubulações especialmente desenvolvidas e construídas de acordo com normas internacionais de segurança, para transportar petróleo e seus derivados, álcool, gás e produtos químicos diversos por distâncias especialmente longas, sendo então denominados respectivamente como oleodutos, polidutos e gasodutos. Os oleodutos, gasodutos e polidutos são geralmente os meios mais econômico para transportar grandes volumes de petróleo, derivados e gás natural à grandes distâncias.

10. Rodoviário A empresa deve planejar: • Seleção da frota (custo de aquisição, manutenção, consumo de combustível, vida útil, assistência técnica). • Adequação da frota ao trabalho a ser realizado. • Padronização da frota. Administração de Materiais e Logística - Prof. Juvancir da Silva, Ms.

11. Carga e descarga A rapidez da ocupação da carroceria ou do contêiner é um objetivo procurado. Como colocar no contêiner ou na carroceria de um veículo um número maior de caixas ou tambores de tamanhos determinados? Administração de Materiais e Logística - Prof. Juvancir da Silva, Ms.

12. Roteirização Um problema básico do transporte rodoviário é a coleta e distribuição. Pontos básicos para roteirizar: • Dividir a região geográfica em zonas • Para cada zona é alocado um veículo e uma equipe de serviço Administração de Materiais e Logística - Prof. Juvancir da Silva, Ms.

13. Roteirização • A cada veículo é designado um roteiro (ponto de parada, coleta ou entrega, atendimento de serviços e seqüência de execução). • O serviço deve ser executado em um tempo determinado. • Os veículos devem ser despachados a partir de um deposito com a triagem da mercadoria em função das zonas Administração de Materiais e Logística - Prof. Juvancir da Silva, Ms.

14. Multimodal Multimodal é todo transporte efetuado por mais de um modal. Uma boa combinação de multimodal são rodovias para distâncias curtas (vasos capilares) e ferrovias e hidrovias para distâncias longas (artérias principais). Administração de Materiais e Logística - Prof. Juvancir da Silva, Ms.

15. Decisões de transporte Transporte próprio: exige imobilização de recursos e gastos com a gestão e manutenção da frota; adequado para entregas locais de empresas que exigem contato direto com o cliente; inflexibilidade de terceiros para entregas fracionadas. Transporte de terceiros: não há imobilização de recursos; não há gastos fixos operacionais com a gestão e manutenção da frota; gestores especializados em transporte; uso de tecnologia de transporte, de roteirização; contato com os clientes de forma superficial; custos altos para entregas muito fracionadas.

16. Estudo de CasoCSN A CSN levou o premio em projetos especiais e a solução passou pela reengenharia logística na região Sul do Brasil, cujos clientes consomem cerca de 20 mil toneladas de produtos siderúrgicos mensais. A distribuição física era feita por caminhão a partir do seu CD localizado em Volta Redondo (RJ) e resultava em “lead time” alto, custos elevados de transporte e incremento nas áreas para a armazenagem. Diante deste quadro, a ALL montou para a CSN uma operação just in time, que envolve a transferência de bobinas de aço de Volta Redonda a Porto Alegre por ferrovia, passando pelos trilhos das concessões MRS, Ferroban e da própria ALL. Administração de Materiais e Logística - Prof. Juvancir da Silva, Ms.

17. CSN Na ponta, na capital gaúcha, foi criada uma área de armazenagem de onde a distribuição física a clientes, por caminhão, com frota dedicada de 15 veículos. Todo o modelo está suportado por ferramentas que permitem monitoramento “on line” da carga. A solução proporcionou: redução de estoques e áreas de armazenagem, redução de cycle time, abastecimento do cliente no prazo máximo de 24 horas a partir do pedido e redução de 15% nos custos logísticos. Administração de Materiais e Logística - Prof. Juvancir da Silva, Ms.

18. Questões • Qual o problema enfrentado pela CSN e seus efeitos? • Qual a solução encontrada para o problema? • Foi necessária a coordenação da cadeia de distribuição? Qual empresa foi a coordenadora? Como foi o envolvimento dos concorrentes? • Quais os resultados alcançados e como mantê-los? • Quais os modais de transporte utilizados e suas vantagens e desvantagens? Administração de Materiais e Logística - Prof. Juvancir da Silva, Ms.