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A TRANSFERÊNCIA DA CORTE, A ABERTURA DOS PORTOS E A REVOLUÇÃO DO PORTO

O que voc ê deve saber sobre. A TRANSFERÊNCIA DA CORTE, A ABERTURA DOS PORTOS E A REVOLUÇÃO DO PORTO.

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A TRANSFERÊNCIA DA CORTE, A ABERTURA DOS PORTOS E A REVOLUÇÃO DO PORTO

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  1. O que você deve saber sobre A TRANSFERÊNCIA DA CORTE, A ABERTURA DOS PORTOS E A REVOLUÇÃO DO PORTO O governo de Napoleão Bonaparte, na França, teve consequências dramáticas para o restante da Europa. Na tentativa de dominar a Inglaterra, o imperador francês decretou o Bloqueio Continental, proibindo as nações amigas da França de comercializar com os ingleses, o que colocou em risco os domínios de D. João VI.

  2. A transferência da Corte, a abertura dos portos e a Revolução do Porto • 1806: Napoleão decreta o Bloqueio Continental. • Em Portugal, D. João recusou-se a participar do bloqueio. • Se D. João cedesse às pressões francesas, a marinha inglesa atacaria os navios portugueses vindos da América portuguesa. • Portugal alia-se aos britânicos. A TRANSFERÊNCIA DA CORTE, A ABERTURA DOS PORTOS E A REVOLUÇÃO DO PORTO

  3. A transferência da Corte, a abertura dos portos e a Revolução do Porto Transferência da Corte para a América: em 1808, cerca de 15 mil pessoas saíram de Lisboa rumo ao Rio de Janeiro. MUSEU DA CIDADE, RIO DE JANEIRO Chegada do príncipe D. João à igreja do Rosário, início do século XX, de Armando Martins Viana A TRANSFERÊNCIA DA CORTE, A ABERTURA DOS PORTOS E A REVOLUÇÃO DO PORTO

  4. I. A abertura dos portos América portuguesa perdeu o exclusivismo comercial com a metrópole. Governar a partir da colônia e manter o comércio com a Inglaterra. Abertura dos portos da América portuguesa às nações amigas de Portugal Também demanda inglesa Favorecimento dos comerciantes coloniais + A TRANSFERÊNCIA DA CORTE, A ABERTURA DOS PORTOS E A REVOLUÇÃO DO PORTO

  5. II. As reformas joaninas Nos 13 anos da família real no Rio de Janeiro, a cidade passou por profundas transformações urbanas e culturais. MARC FERREZ/INSTITUTO MOREIRA SALLES, SÃO PAULO Antiga residência da família real portuguesa, o Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista A TRANSFERÊNCIA DA CORTE, A ABERTURA DOS PORTOS E A REVOLUÇÃO DO PORTO

  6. III. Os tratados de 1810 • Tratado de Aliança e Amizade: D. João prometeu tomar medidas para diminuir o tráfico de escravos. • Tratado de Navegação e Comércio: benefícios comerciais reduziram os impostos pagos pela Inglaterra de 24% para 15%, menos do que pagavam os portugueses. Como Portugal estava ocupado pelos franceses, era preferível transferir todo o comércio e o processo produtivo para a colônia. A TRANSFERÊNCIA DA CORTE, A ABERTURA DOS PORTOS E A REVOLUÇÃO DO PORTO

  7. IV. A elevação a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves • Congresso de Viena: reis depostos por Napoleão deveriam reassumir suas monarquias, governando a partir das metrópoles. • D. João VI fez da colônia um centro administrativo formal. O monarca declarou a elevação de seu território na América a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. • O controle do comércio português foi facilitado pela permanência real no Rio de Janeiro. A TRANSFERÊNCIA DA CORTE, A ABERTURA DOS PORTOS E A REVOLUÇÃO DO PORTO

  8. V. A Revolução do Porto • Portugal ocupado pelos ingleses • Imediato retorno do rei à Europa e convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte • As reformas políticas e econômicas feitas por D. João VI desde 1808 desagradavam à burguesia lusitana. • A revolta começou em 1818, com a iniciativade Manoel Fernandes Tomás. • Grande adesão popular, levando à retirada dos ingleses • D. João retornou a Portugal, preocupado em perder o reino na Europa e levantar revoltas na colônia. BIBLIOTECA NACIONAL, PORTUGAL A partida da rainha para Portugal, em 21 de abril de 1821, retratada na obra Viagem Pitoresca e histórica ao Brasil, de Jean--Baptiste Debret A TRANSFERÊNCIA DA CORTE, A ABERTURA DOS PORTOS E A REVOLUÇÃO DO PORTO

  9. 3 (PUC-Campinas-SP, adaptado) Leia o texto e responda à questão. (...) era o Leonardo Pataca. Chamavam assim a uma rotunda e gordíssima personagem de cabelos brancos e carão avermelhado, que era o decano da corporação, o mais antigo dos meirinhos(*) que viviam nesse tempo. (...) Fora Leonardo algibebe(**) em Lisboa, sua pátria; aborreceu-se porém do negócio, e viera ao Brasil. Aqui chegando, não se sabe por proteção de quem, alcançou o emprego de que o vemos empossado, e que exercia, como dissemos, desde tempos remotos. (*) meirinho = funcionário da justiça. (**) algibebe = vendedor de roupas baratas; mascate. ALMEIDA, Manuel Antonio de. Memórias de um sargento de milícias. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1978. p. 6. Leonardo Pataca é uma personagem que viveu “nos tempos do rei” e obteve emprego por meio da proteção de alguém, prática que integra a política exercida por D. João VI após 1808. São medidas tomadas durante a administração joanina: a) a elevação do Brasil a Reino Unido a Portugal e Algarve e a decretação de Guerra ao Paraguai. b) a Abertura dos Portos e o Tratado de Comércio e Navegação com a Inglaterra. c) a extinção do tráfico negreiro, imposta pela Inglaterra em 1810, e a criação do Banco do Brasil. d) a modernização da capital e o Golpe da Maioridade, que garantiu a sucessão de D. Pedro I ao trono. e) o saneamento dos gastos da Corte e o crescimento das exportações e do setor industrial. EXERCÍCIOS ESSENCIAIS RESPOSTA: B A TRANSFERÊNCIA DA CORTE, A ABERTURA DOS PORTOS E A REVOLUÇÃO DO PORTO — NO VESTIBULAR

  10. 4 (Fuvest-SP) A invasão da Península Ibérica pelas forças de Napoleão Bonaparte levou a Coroa portuguesa, apoiada pela Inglaterra, a deixar Lisboa e instalar-se no Rio de Janeiro. Tal decisão teve desdobramentos notáveis para o Brasil. Entre eles: a) a chegada ao Brasil do futuro líder da independência, a extinção do tráfico negreiro e a criação das primeiras escolas primárias. b) o surgimento das primeiras indústrias, muitas transformações arquitetônicas no Rio de Janeiro e a primeira Constituição do Brasil. c) o fim dos privilégios mercantilistas portugueses, o nascimento das universidades e algumas mudanças nas relações entre senhores e escravos. d) a abertura dos portos brasileiros a outras nações, a assinatura de acordos comerciais favoráveis aos ingleses e a instalação da Imprensa Régia. e) a elevação do Brasil à categoria de Reino Unido, a abertura de estradas de ferro ligando o litoral fluminense ao porto do Rio e a introdução do plantio do café. EXERCÍCIOS ESSENCIAIS RESPOSTA: D A TRANSFERÊNCIA DA CORTE, A ABERTURA DOS PORTOS E A REVOLUÇÃO DO PORTO — NO VESTIBULAR

  11. 5 (Unicamp-SP) Sobre a transferência da Corte de D. João VI para o Brasil, o historiador Kenneth Maxwell afirma: Novas instituições foram criadas pela coroa portuguesa, e a maioria delas foi estabelecida no Rio de Janeiro, que, assim, assumiu um papel centralizador dentro de uma América portuguesa que antes era muito fragmentada no sentido administrativo. Houve resistência a isso, principalmente em Pernambuco, em 1817. Mas, no final, o poder central foi mantido. MAXWELL, Kenneth. Para Maxwell, país não permite leituras convencionais. Entrevista concedida a Marcos Strecker. Folha de S.Paulo, Mais!, p. 5, 25 nov. 2007. (Adaptado.) a) Segundo o texto, quais as mudanças suscitadas pela transferência da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808? EXERCÍCIOS ESSENCIAIS RESPOSTA: As mudanças suscitadas pela transferência da Corte enfatizadas no texto são, basicamente, a criação de novas instituições pela Coroa portuguesa, sediadas no Rio de Janeiro, e a centralização administrativa. b) Quais os objetivos do movimento de Pernambuco em 1817? RESPOSTA: Entre os objetivos do movimento pernambucano de 1817 é possível citar a independência da região ou a instituição de um regime republicano. A TRANSFERÊNCIA DA CORTE, A ABERTURA DOS PORTOS E A REVOLUÇÃO DO PORTO — NO VESTIBULAR

  12. 7 (Unicamp-SP, adaptado) Leia o texto e responda à questão.No ano de 1808, entrou em vigor a proibição do tráfico negreiro, tanto nos Estados Unidos como no Império Britânico.No caso do Império Britânico, a proibição teria maior impacto em escala mundial. Enquanto isso, no Império Português,o porto do Rio de Janeiro continuaria a comprar escravos da zona congo-angolana em quantidade cada vez maior. PIMENTA, João Paulo; SLEMIAN, Andréa. A corte e o mundo: uma história do ano em que a família real portuguesa chegou ao Brasil. São Paulo: Alameda, 2008. p. 82-83. (Adaptado.) a) Segundo o texto, quais as mudançasrelativas ao tráfico negreiro ocorridas em 1808? EXERCÍCIOS ESSENCIAIS RESPOSTA: A partir do texto, o aluno deve perceber duas mudanças significativas ocorridas em 1808 quanto ao tráfico negreiro. Por um lado, ele foi proibido tanto nos Estados Unidos quanto no Império Britânico; por outro lado, no Império Português ocorreu a intensificação do tráfico de escravos, que entravam em quantidade cada vez maior no porto do Rio de Janeiro. A TRANSFERÊNCIA DA CORTE, A ABERTURA DOS PORTOS E A REVOLUÇÃO DO PORTO — NO VESTIBULAR

  13. 7 b) Quais eram os interesses do Império Britânico na proibiçãodo tráfico negreiro na primeira metade do século XIX? EXERCÍCIOS ESSENCIAIS RESPOSTA: Entre os interesses do Império Britânico na proibição do tráfico negreiro, o aluno pode mencionar: a formação de um mercado consumidor para os produtos britânicos por meio da generalização do trabalho assalariado e a necessidade de reduzir a presença de comerciantes luso-brasileiros na África, onde os ingleses buscavam se fixar. A TRANSFERÊNCIA DA CORTE, A ABERTURA DOS PORTOS E A REVOLUÇÃO DO PORTO — NO VESTIBULAR

  14. 9 (UFG-GO) Leia os fragmentos a seguir. Não corram tanto ou pensarão que estamos fugindo! Revista de História da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, ano 1, n. 1, p. 24, jul. 2005. Preferindo abandonar a Europa, D. João procedeu com exato conhecimento de si mesmo. Sabendo-se incapaz de heroísmo, escolheu a solução pacífica de encabeçar o êxodo e procurar no morno torpor dos trópicos a tranquilidade ou o ócio para que nasceu. MONTEIRO, Tobias. História do Império: a elaboração da Independência. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1981. p. 55. (Adaptado.) O embarque da família real para o Brasil, em 1807, deu origem a contraditórias narrativas. A frase acima, atribuída à rainha D. Maria I, tornou-se popular, passando a constituir uma versão narrativa ainda vigorosa. Nos anos de 1920, os estudos sobre a Independência refizeram o percurso do embarque, assegurando uma interpretação republicana sobre esse acontecimento, tal como exemplificado no trecho do jornalista e historiador Tobias Monteiro. Sobre essa versão narrativa em torno do embarque, pode-se dizer que pretendia: EXERCÍCIOS ESSENCIAIS A TRANSFERÊNCIA DA CORTE, A ABERTURA DOS PORTOS E A REVOLUÇÃO DO PORTO — NO VESTIBULAR

  15. 9 a) conquistar a simpatia da Inglaterra, ressaltando a importância do apoio inglês no translado da corte portuguesa para o Brasil. b) associar a figura do rei ao pragmatismo político, demonstrando que o deslocamento da corte era um ato de enfrentamento a Napoleão. c) ridicularizar o ato do embarque, agregando à interpretação desse acontecimento os elementos de tragédia, comicidade e ironia. d) culpabilizar a rainha pela decisão do embarque, afirmando-lhe o estado de demência lamentado por seus súditos. e) explicar o financiamento do ócio real por parte da colônia, comprovando que o embarque fora uma estratégia articulada pelo rei. EXERCÍCIOS ESSENCIAIS RESPOSTA: C A TRANSFERÊNCIA DA CORTE, A ABERTURA DOS PORTOS E A REVOLUÇÃO DO PORTO — NO VESTIBULAR

  16. 13 (UFMG) Leia este trecho: O mercado ficou inteiramente abarrotado, tão grande e inesperado foi o fluxo de manufaturas inglesas no Rio, logo em seguida à chegada do Príncipe Regente, que os aluguéis das casas para armazená-las elevaram-se vertiginosamente. A baía estava coalhada de navios e, em breve, a alfândega transbordou com o volume de mercadorias. MAWE, John. Viagens ao interior do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1978. A partir da leitura desse trecho e considerando outros conhecimentos sobre o assunto, a) identifique o evento a que se faz referência nessa passagem. EXERCÍCIOS ESSENCIAIS RESPOSTA: Assinatura do Tratado de Aliança e Comércio entre Brasil e Inglaterra, em 1810. A TRANSFERÊNCIA DA CORTE, A ABERTURA DOS PORTOS E A REVOLUÇÃO DO PORTO — NO VESTIBULAR

  17. 13 b) explique dois impactos econômicos e dois impactos políticos decorrentes desse evento. EXERCÍCIOS ESSENCIAIS RESPOSTA: Impactos econômicos: essa ação determinou o congelamento de um possível desenvolvimento manufatureiro no Brasil que, a partir de 1808, observou a revogação do Alvará de 1785; o fluxo de produtos manufaturados ingleses para o Brasil determinou uma balança econômica desfavorável e um crescente endividamento. Impactos políticos: a subordinação da economia brasileira à economia inglesa acarretou uma subordinação política e uma grande perda de autonomia; coibiu o desenvolvimento de mais um grupamento socioeconômico, no caso o burguês, fato que perpetuou o imobilismo das velhas oligarquias. A TRANSFERÊNCIA DA CORTE, A ABERTURA DOS PORTOS E A REVOLUÇÃO DO PORTO — NO VESTIBULAR

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