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Introdução à Filosofia Prof. David Alexandre

Introdução à Filosofia Prof. David Alexandre. ÉTICA. Tradicionalmente é entendida como um estudo ou uma reflexão sobre os costumes ou sobre as ações humanas. Pode ser entendida também como a própria realização de um tipo de comportamento. O estudo da Ética é dividido em dois campos:

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Introdução à Filosofia Prof. David Alexandre

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Presentation Transcript


  1. Introdução à Filosofia Prof. David Alexandre

  2. ÉTICA

  3. Tradicionalmente é entendida como um estudo ou uma reflexão sobre os costumes ou sobre as ações humanas. Pode ser entendida também como a própria realização de um tipo de comportamento.

  4. O estudo da Ética é dividido em dois campos: • problemas gerais e fundamentais, como liberdade, consciência, bem, valor, lei, outros. • Problemas específicos ou concretos, como ética profissional, ética na política, ética sexual, ética matrimonial, bioética, etc.

  5. O estudo da ética se defronta com problemas de variação de costumes. O que é moral na Etiópia não é moral no Brasil, por exemplo, a bigamia: Para os mulçumanos é honroso ter mais de uma esposa. Já os países católicos pregam a monogamia – casamento único. MORAL E ÉTICA ANDAM DE MÃOS DADAS E SE CONFUNDEM. No centro da ética aparece o dever, ou obrigação moral, conduta correta.

  6. A ÉTICA NA ANTIGA GRÉCIA Historicamente, a idéia de Ética surgiu na antiga Grécia, por volta de 500 a 300 a.C, através das observações de Sócrates e seus Discípulos.

  7. Sócrates refletiu sobre a natureza do bem moral, na busca de um princípio absoluto de conduta. Duas formulações mais conhecidas: Sócrates “Só sei que nada sei.” “Uma coisa posso afirmar e provar com palavras e atos: é que nos tornamos melhores se cremos que é nosso dever seguir em busca da verdade desconhecida.” “Nada em excesso” “Conhece-te a ti mesmo”

  8. Virtudes: Justiça ordena e harmoniza Prudência ou sabedoria põe ordem em nossos pensamentos Fortaleza ou valor faz com que o prazer se subordine ao dever Temperança serenidade, autodomínio Platão, discípulo de Sócrates, colocava a busca da felicidade (Sumo BEM) como o centro das preocupações éticas. O Homem só encontra a felicidade na prática das virtudes. O ideal buscado pelo homem virtuoso é a imitação de Deus: aderir ao divino.

  9. O homem tem seu ser no VIVER, no SENTIR e na RAZÃO. Ele não pode apenas viver, mas viver racionalmente, com a razão. O maior bem? A vida virtuosa. A maior virtude: a inteligência. Aristóteles, Discípulo de Platão, Estudou as virtudes e os vícios, concluindo que existem vários bens em concreto para o homem. O homem, como um ser complexo, precisa de vários bens, tais como: Amizade, saúde, e até riqueza.

  10. A ética grega fundou-se na busca da felicidade. Para Aristóteles, o fim do homem é a felicidade, a que é necessária à virtude, e a esta é necessária a razão. A característica fundamental da moral aristotélica é, portanto, o racionalismo, visto ser a virtude ação consciente segundo a razão. Se a virtude é uma atividade segundo a razão, mais precisamente é ela um hábito, um costume moral, adquire-se mediante a ação, a prática, o exercício e, uma vez adquirida, estabiliza-se, mecaniza-se; torna-se quase uma segunda natureza e, logo, torna-se de fácil execução - como o vício.

  11. É T I C A N A I D A D E M É D I A Na Idade Média, o pensamento ético passou a ser ligado à religião, à interpretação da bíblia e à teologia. ÉTICA E RELIGIÃO A religião trás em si uma mensagem ética profunda de liberdade, de amor, de fraternidade universal. Estabeleceu muitas regras de conduta, trazendo, sem dúvida, um grande progresso moral à humanidade.

  12. GRANDES PENSADORES MODERNOS: Ludwig Feuerbach (1804-1872): tentou traduzir a verdade da religião num estudo filosófico ao alcance de todos os homens instruídos. Teve muitos seguidores. É T I C A N A I D A D E M O D E R N A • Na Idade Moderna (1.600 ...) encontramos duas tendências: • A busca de uma ética racional pura – subjetividade humana; • Tentativa de unir a ética religiosa às reflexões filosóficas.

  13. GRANDES PENSADORES MODERNOS: Karl Marx - desenvolveu uma nova visão do mundo e da história humana, que veio substituir a da religião: a moral revolucionária. A moral revolucionária foi muito influenciada pela tradição ética cristã. O marxismo é uma grande tradição de preocupações éticas, onde persistem elementos do cristianismo. “Os filósofos limitaram-se até agora a interpretar o mundo de diferentes modos; do que se trata é de o transformar .” (Karl Marx)

  14. CONTEMPORANEAMENTE: Temos as idéias de Immanuel Kant, através da teoria da Concepção racionalista: É da natureza humana que extraímos as formas corretas da ação moral. Uma ação moralmente boa é aquela que pode ser universalizável. Ex.: a tortura. Sua teoria procura basear-se nas leis do pensamento e da vontade.

  15. Mas, afinal, quais os critérios da moralidade? • Agir moralmente significa agir de acordo com a própria consciência. • Quais, então, os ideais éticos? • Para os gregos: a busca do bem supremo (Platão) e da felicidade, através de uma vida virtuosa (Aristóteles). • Para os cristãos da idade média: o ideal ético é o da vida espiritual, de amor e fraternidade (Santo Agostinho). • Idade moderna (iluminismo e renascimento): ideal seria viver de acordo com a própria liberdade pessoal. Critério da moralidade é ser racional, autônomo, autodeterminado, agir segundo a razão e a liberdade (Kant).

  16. A LIBERDADE Falar de ética significa falar de liberdade. Liberdade para decidir entre o bem e o mal. Liberdade para decidir sobre o certo e o errado. Liberdade de conduta. Liberdade com responsabilidade A liberdade não pode ser apenas exterior, nem apenas interior. Ela se desenvolve na consciência e nas estruturas. A liberdade aumenta com a consciência que se tem dela. (Hegel, 1770-1831) A ética se preocupa com a forma humana de resolver as contradições entre necessidade e possibilidade

  17. Contradições A ética se preocupa com a forma humana de resolver as contradições entre: necessidade e possibilidade; tempo e eternidade; o indivíduo e o social; o econômico e o moral; o corporal e o psíquico; o natural e o cultural; a inteligência e a vontade. “Meu dilema não significa, em primeiro lugar, que se escolha entre o bem e o mal; ele designa a escolha pela qual se exclui ou se escolhe o bem e o mal” (Kierkegaard, 1813-1855, filósofo dinamarquês)

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