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trabalho de artes:. Aluno: G abriel martins Prof°Adriana Ano:1° e.m.a. Arte Gótica.
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trabalho de artes: Aluno:Gabriel martins Prof°Adriana Ano:1°e.m.a
A arte gótica, estilo artístico desenvolvido na Europa Ocidental, está diretamente ligada ao contexto histórico da época de sua criação. No fim da Idade Média, o velho continente se deparou com o renascimento comercial, a decadência do feudalismo, o êxodo rural e, juntamente com tudo isso, uma série de mudanças de caráter ideológico, filosófico e religioso.
Durante essas mudanças, ocorridas entre os séculos XI e XII, surgiu a necessidade da criação de uma arte mais adequada à nova realidade. O termo “gótico” foi dado mais tarde pelos italianos renascentistas, os quais criam que a Idade Média fora um período de trevas e pura escuridão. De fato, a arte gótica substituiu a arte romântica, até então predominante.
Com o crescimento das cidades registrado na Baixa Idade Média, as catedrais passaram a ter grande importância na época, uma vez que passaram a servir como grandes locais públicos de ensinamento das leis divinas. A arte gótica talvez tenha surgido como uma própria conseqüência do crescimento urbano, revelando características peculiares na arquitetura, como a verticalização (uma alusão ao céu, ao divino), a grandiosidade, a precisão dos traços, além do emprego de rosácea e da abóbada cruzada. Entre as principais catedrais góticas, podemos citar a Catedral de NotreDame de Paris e a Catedral de NotreDame de Chartres.
Na escultura, o gótico ficou caracterizado novamente pela verticalização, grande naturalismo presente nas obras e o baixo-relevo. Já as pinturas, quase sempre tratavam de assuntos religiosos (santos, anjos, etc.). Na maioria das vezes eram usadas cores claras, revelando uma estreita ligação entre a pintura gótica e a iconografia cristã. Os principais pintores deste período foram Giotto di Bondone (1267 - 1337), Simone Martini (1283 - 1344) e Jan van Eyck (1390 – 1441). Arte românica
Arte românica é o nome dado ao estilo artístico vigente na Europa entre os séculos XI e XIII, durante o período da história da arte comumente conhecido como "românico". O estilo é visto principalmente nasigrejascatólicas construídas após a expansão do cristianismo pela Europa e foi o primeiro depois da queda do Império Romano a apresentar características comuns em várias regiões. Até então a arte tinha se fragmentado em vários estilos, sendo o românico o primeiro a trazer uma unidade nesse panorama.
Depois de passar por muitas turbulências, desde o fim do Império Romano até o século XI, aproximadamente, a Europamedieval vive um momento de estabilidade e crescimento. O comércio volta a florescer e as cidades começam a prosperar, mesmo que timidamente. • Até então a arte era difusa e diferente entre os variados povos europeus. Isso mudaria com o "crescente entusiasmo religioso",[2] cujas causas são, entre outros fatores, as peregrinações que cresceram e as Cruzadas para libertar a Terra Santa. Com todas essas mudanças é plausível o nome românico, visto que a Europa se romanizou como nunca desde o início da Idade Média. A única coisa que faltava, a autoridade política central, foi, até certo ponto, ocupada pelo Papa. Sem um poder nas mãos de um único rei, é a Igreja que centralizará o controle sobre o pensamento e a vida da época e será a primeira responsável pela unificação da Europa desde a queda do Império Romano.
Esse crescimento religioso se refletiria na construção de inúmeras igrejas. Nas palavras do monge RaoulGlaber, citado por Ramalho,[3]"à medida que se aproximava o terceiro ano após o ano 1000, via-se em quase todo o universo, em particular na Itália e nas Gálias, a reconstrução das basílicas religiosas… Era como se o mundo sacudisse de si o pó do tempo, para despojar-se de sua vetustez, e quisesse se revestir, por toda a parte, de um manto branco de igrejas". Essas igrejas serão mais numerosas e maiores que todas as outras precedentes, o que explica em parte o entusiasmo de Glaber.
Na medida em que o Renascimento resgata a cultura clássica, greco-romana, as construções foram influenciadas por características antigas, adaptadas à nova realidade moderna, ou seja, a construção de igrejas cristãs adotando-se os padrões clássicos e a construção de palácios e mosteiros seguindo as mesmas bases.
Os arquitetos renascentistas perceberam que a origem de construção clássica estava na geometria euclidiana, que usava como base de suas obras o quadrado, aplicando-se a perspectiva, com o intuito de se obter uma construção harmônica. Apesar de racional e antropocêntrica, a arte renascentista continuou cristã, porém as novas igrejas adotaram um novo estilo, caracterizado pela funcionalidade e portanto pela racionalidade, representada pelo plano centralizado, ou a cruz grega. Os palácios também foram construídos de forma plana tendo como base o quadrado, um corpo sólido e normalmente com um pátio central, quadrangular, que tem a função de fazer chegar a luz às janelas internas
ESCULTURA Pode-se dizer que a escultura é a forma de expressão artística que melhor representa o renascimento, no sentido humanista. Utilizando-se da perspectiva e da proporção geométrica, destacam-se as figuras humanas, que até então estavam relegadas a segundo plano, acopladas às paredes ou capitéis. No renascimento a escultura ganha independência e a obra, colocada acima de uma base, pode ser apreciada de todos os ângulos. Dois elementos se destacam: a expressão corporal que garante o equilíbrio, revelando uma figura humana de músculos levemente torneados e de proporções perfeitas; e as expressões das figuras, refletindo seus sentimentos. Mesmo contrariando a moral cristã da época, o nu volta a ser utilizado refletindo o naturalismo. Encontramos várias obras retratando elementos mitológicos, como o Baco, de Michelangelo, assim como o busto ou as tumbas de mecenas, reis e papas.
transição da Idade Média para a Idade Moderna se deu através de esforços dos humanistas que difundiram os ideais renascentistas. Homens ligados à filosofia, à ciência e à literatura acenderam as luzes antes apagadas pelo período que reinou mil anos na Europa: a "Idade das Trevas".
Antes, Deus, venerado desmedidamente, era o centro do universo. Com o Renascimento, o homem passou a ocupar o cerne das preocupações. Para Nicolau Maquiavel, o homem do Renascimento deveria trazer consigo a Virtù, expressão que confere o gosto pela liberdade e abandona as amarras provindas da afirmação de que Deus era o "dono" do destino dos homens.
A universalização da perspectiva renascentista partiu da Itália. Houve então uma remodelação na cultura européia, com o advento das características que perfaziam a trajetória dos ideais renascentistas, tais como: hedonismo, naturalismo, classicismo, racionalismo, e principalmente, antropocentrismo (que desbancou o teocentrismo que aprisionava a criatividade humana e a vontade do homem em conhecer por si próprio, o desejo de se imortalizar através das artes e das ciências).
Leonardo da Vinci foi o símbolo da arte nesse período. Ao desenhar o homem vitruviano, o gênio italiano personificou o espírito renascentista e sobretudo, o antropocentrismo. O hedonismo teve como representantes Bocaccio, Rabelais, e o mais fecundo dos que cultuavam o prazer, o corpo e a beleza: Shakespeare.