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Trabalho Assalariado e Capital. Karl Marx (1847). Capitalismo. Modo de Produção Trabalho Assalariado Exploração. Trabalho Assalariado. Trabalhador Livre /Salário Mercado de trabalho : compra-e-venda da força de trabalho
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Trabalho Assalariado e Capital Karl Marx (1847)
Capitalismo • Modo de Produção • Trabalho Assalariado • Exploração GIOVANNI ALVES - UNESP
Trabalho Assalariado • Trabalhador Livre/Salário • Mercado de trabalho: compra-e-venda da força de trabalho • Salário: preço da força de trabalho = o valor das mercadorias necessárias para a subsistência da força de trabalho (custo de vida + custo de reprodução) GIOVANNI ALVES - UNESP
“O salário não é a parte que o operário tem na mercadoria que ele produziu. O salário é a parte das mercadorias existentes, com que o capitalista compra uma certa quantidade de força de trabalho produtivo” (K. Marx) GIOVANNI ALVES - UNESP
Força de Trabalho • Força de trabalho = atividade vital “Essa atividade vital, ele vende a um terceiro para conseguir os necessários meios de subsistência.” Atividade vital como meio de vida “Para ele, o trabalho não é parte da sua vida; é antes, um sacrificio da sua vida. É uma mercadoria que outros a utilizarão.” GIOVANNI ALVES - UNESP
Salário “O produto da sua atividade não é o objetivo de sua atividade. O que o operário produz para si, não é a seda que tece, não é o ouro que extrai das minas, não é o palácio que constrói. O que ele produz para si é o salário” GIOVANNI ALVES - UNESP
Jornada de Trabalho “E o operário que durante 12 horas, tece, fia, perfura [...] considerará essas 12 horas [...] como uma manifestação de sua vida, como sua vida?” “Para ele, quando terminam essas atividades é que começam a sua vida, à mesa, no boteco, na cama.” “Essas 12 horas não têm de modo algum para ele o sentido de tecer, de fiar [...] mas representam unicamente o meio de ganhar o dinheiro que lhe permitirá sentar-se à mesa, no boteco, deitar-se na cama.” GIOVANNI ALVES - UNESP
Trabalhador Assalariado “Se o bicho-da-seda fizesse o fio de seda para manter a sua existência de lagarta, seria então um autêntico operário assalariado.” GIOVANNI ALVES - UNESP
Trabalho livre “A força de trabalho nem sempre foi uma mercadoria” “O escravo é vendido, com a sua força de trabalho, de uma vez para sempre, ao comprador. È uma mercadoria que pode passar das mãos de um proprietário para outro. É ele mesmo que constitui a mercadoria e não a sua força de trabalho.” GIOVANNI ALVES - UNESP
Trabalho Livre “O servo só vende uma parte da sua força de trabalho. Não é ele que recebe um salário do proprietário da terra, mas sim este que recebe dele o seu tributo.” “O servo pertence à terra e constitui um rendimento para o dono da terra.” GIOVANNI ALVES - UNESP
Trabalho Livre “O operário livre, vende-se a si mesmo, pedaço a pedaço. Vende em leilão, oito, dez, doze, quinze horas da sua vida, dia após dia, a quem melhor pagar, aos proprietários das matérias-primas, dos instrumentos de trabalho, dos meios de vida, isto é, aos capitalistas.” “O operário não pertence a nenhum proprietário, nem está preso a nenhuma terra, mas as oito, dez, doze e quinze horas de sua vida diária, pertencem a quem as compra.” GIOVANNI ALVES - UNESP
Trabalho Livre “Ele não pertence a este ou aquele patrão, mas à classe capitalista e compete-lhe a ele encontrar quem o queira, isto é, encontrar um comprador dentro desta classe burguesa.” GIOVANNI ALVES - UNESP
Capital “Um negro é um negro. Só em certas condições é que ele se torna um escravo. Uma máquina de fiar algodão é uma máquina de fiar algodão. Só em certas condições é que ela se converte em capital. Fora dessas condições, deixa de representar capital, assim como o ouro por si só não representa dinheiro ou açucar, o preço do açucar.” GIOVANNI ALVES - UNESP
Capital “Na produção, os homens agem não só sobre a natureza, mas ainda uns sobre os outros. Não podem produzir sem colaborarem de maneira determinada e sem estabelecerem um intercâmbio de atividades. Para produzir os homens contraem determinados vínculos e relações uns com os outros, e é através desses vínculos e relações sociais que se estabelece a sua ação sobre a natureza, que se efetua a produção”. GIOVANNI ALVES - UNESP
Capital “No seu conjunto, as relações de produção formam aquilo a que se chama relações sociais, a sociedade, e em especial uma sociedade com determinado grau de desenvolvimento histórico, uma sociedade de caráter distintivo e peculiar” “O capital é também uma relação social de produção. É uma relação burguesa de produção, uma relação de produção da sociedade burguesa.” GIOVANNI ALVES - UNESP
Capital [meios de subsistência, instrumentos de trabalho, matéria-prima] “Não são eles utilizados na futura produção, em determinadas condições sociais, em determinadas relações sociais? E não é precisamente este caráter social determinado que transforma em capital os produtos destinados à futura produção?” “O capital não é apenas um conjunto de produtos materiais, mas ainda um conjunto de mercadorias, de valores de troca, de grandezas sociais.” GIOVANNI ALVES - UNESP
Capital “A matéria do capital pode modificar-se constantemente, sem que o capital sofra a menor alteração.” “Se todo o capital é um conjunto de mercadorias, isto é, de valores de troca, nem sempre todo o conjunto de mercadorias, de valores de troca, é capital.” GIOVANNI ALVES - UNESP
Capital “Como é que um conjunto de mercadorias, de valores de troca, se converte em capital?” “Converte-se pelo fato de, enquanto força social independente, isto é, enquanto força em poder de uma parte da sociedade, se conserva e aumenta através de sua troca pela força de trabalho imediata, viva.” “A existência de uma classe que não possui mais nada a não ser a sua capacidade é a primeira condição necessária para que exista capital.” GIOVANNI ALVES - UNESP
Capital “É o domínio da acumulação do trabalho passado, materializado, sobre o trabalho imediato, vivo, que transforma o trabalho acumulado em capital.” “O capital não consiste no fato de o trabalho acumulado servir ao trabalho vivo como meio para uma produção futura. Consiste em que o trabalho vivo sirva de meio ao trabalho acumulado para conservar e aumentar seu valor de troca.” GIOVANNI ALVES - UNESP
mais-valia GIOVANNI ALVES - UNESP