540 likes | 1.23k Views
Fisiologia Endócrina. Processos corporais sob controle dos hormônios: crescimento e desenvolvimento, metabolismo, regulação do ambiente interno (temperatura, equilíbrio hídrico e iônico) e reprodução. Os hormônios agem sobre a célula alvo sob três mecanismos:
E N D
Fisiologia Endócrina Processos corporais sob controle dos hormônios: crescimento e desenvolvimento, metabolismo, regulação do ambiente interno (temperatura, equilíbrio hídrico e iônico) e reprodução. Os hormônios agem sobre a célula alvo sob três mecanismos: a) controlam a velocidade das reações enzimáticas; b) controlam o transporte das moléculas através da membrana c) controlam a expressão gênica e síntese de proteínas Um hormônio pode ter diferentes efeitos sobre os vários tecidos. Pode afetar um tecido de maneira diferente em estágios do desenvolvimento.
Composição Química: Derivados dos AA ou do colesterol Produção: Glândulas endócrinas ou tecido neurosecretor Transporte: No sangue: livre ou ligados a ptn plasmáticas Hormônios Efeito: Nas células alvo através da ligação com seu receptor Degradação: Fígado (fezes) e excreção renal
Funções gerais Mecanismos de ação Formação de segundo mensageiro: ativação de AMPc Ativacao de IP3 e Ca+2 Crescimento e desenvolvimento Reprodução Hormônios Regulação da disponibilidade energética Manutenção do meio interno Ativação do gene Modulação do comportamento
Em 1849, Berthold realizou o primeiro experimento clássico de endocrinologia. ►remoção dos testículos – pouca crista, pouca agressividade e pouca função sexual. Em 1889, Charles Brown-Séquard fez o rejuvenescimento através da injeção de extrato aquoso de testículos de touro. Em 1891, primeiro caso de organoterapia: injeção de baixas concentrações de hormônios da tireóide de ovelhas extraídas com e glicerina. Os hormônios exercem seus efeitos em concentrações na ordem de 10-9 a 10-12 M.
Três tipos de hormônios: peptídicos, esteróides e derivados dos aminoácidos. • Hormônios peptídicos e glicoproteicos • Receptores são proteínas transmembrana (efeitos através de segundo mensageiro) • ex: cAMP; cGMP; inositoltrifosfato; diacilglicerol; Ca++; NO. Hormônios esteróides Atravessam a membrana se ligando a receptores citosólicos dirigindo-se para o núcleo celular efeito sobre a transcrição gênica.
MECANISMOS DE AÇÃO HORMONAL Hormônios protéicos e hormônios esteróides
As principais glândulas endócrinas e seus hormônios Hipotálamo Hormônios liberadores: GHRH, CRH, TRH, GnRH Hormônios inobitórios: Somatostatina, dopamina Hipófise GH Ocitocina Prolactina Vasopressina ACTH TSH FSH e LH Tireóide T3, T4 calcitonina Paratireóide PTH Glândula adrenal Córtex: Cortisol Aldosterona Andrógenos Medula adrenal: Adrenalina Noradrenalina Pâncreas Insulina Glucagon Testículos Testosterona Ovários Estradiol Progesterona
Classificação dos hormônios Hormônios peptídeos ou proteínas A maior parte dos hormônios são peptídeos ou proteínas
Os hormônios peptídicos são solúveis em água. Meia-vida do hormônio peptídico é muito curta, poucos minutos. Devido a natureza polar, se ligam a receptores de membrana. A maioria produzem AMPc como segundo mensageiro.
Hormônios esteróides Hormônios esteróides são derivados do colesterol Hormônios esteróides são lipofílicos, portanto sintetizam de acordo com a necessidade. Ativação de precursores no citoplasma. Pouca solubilidade no plasma. Transportadas por proteínas transportadoras que aumenta a meia-vida. Ligante de receptores citosólicos e nucleares. Efeito genômico que produz a resposta cerca de 90 minutos apos a ligação.
Tipos de hormônios: esteróides ou derivados do colesterol http://cwx.prenhall.com/bookbind/pubbooks/mcmurrygob/medialib/media_portfolio/20.html http://www.emc.maricopa.edu/faculty/farabee/BIOBK/BioBookENDOCR.html#Evolution%20of%20Endocrine%20Systems
Controle da liberação hormonal Existem algumas vias de controle reflexo de envolve a ação de mais de um hormônio. O hormônio que controla a secreção de outro é chamado de hormônio trófico. Os hormônios tróficos são conhecidos como modificadores “liberando hormônios” ou “inibindo hormônios”. Terminação com –tropina (gonadotropina).
Eixo Normal Administração de fármaco
O Hipotálamo e a Hipófise From the XIX century wax collection of human brains at the Museum of the Department of Human Anatomy of the Unversity of Bologna, Italy Yen & Jaffe, 1986; Reproductive Endocrinology, Fig. 2-15
Neuro-hormônios são secretados por neurônios no sangue. Três grupos de neuro-hormônios: a) sintetizados no hipotálamo b) liberados pelo hipotálamos para controlar a liberação de hormônios pela neuro-hipófise c) catecolaminas sintetizadas por neurônios modificados que compõe a medula adrenal.
A hipófise é a fusão de duas glândulas: a adenohipófise (hipófise anterior) – secreta hormônios peptídicos; e a neurohipófise (hipófise posterior) – secreta neuro-hormônios sintetizados pelo hipotálamo. A neuro-hipófise controla a secreção de dois hormônios: vasopressina (ADH) (hormônio anti-diurético) e oxitocinas. Possível papel regulador da oxitocina no córtex sobre o comportamento sexual, social e maternal.
Síntese, armazenamento e liberação dos hormônios da neuro-hipófise
O sistema porta hipofisário-hipotalâmico Vantagem do sistema porta: liberação de hormônios tróficos em concentrações muito pequenas.
Os hormônios da adenohipófise Seis hormônios são secretados pela adenohipófise. Prolactina- controla a produção de leite. Parece contribuir para o sistema imunológico. Somatotropina (hormônio do crescimento) (GH)- afeta o metabolismo de muitos tecidos além de estimular a produção de hormônios pelo fígado. Hormônio folículo-estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH) (gonadotropinas) – efeitos específicos nos ovários e testículos. Hormônio tireóide-estimulate (TSH) – controla a síntese e secreção dos hormônios da tireoide. Hormônio adrenocorticotrópico (ACTH) – atua no córtex da adrenal para controlar a síntese e liberação de cortisol.
HORMÔNIOS DA NEUROHIPÓFISE ADH (Hormônio antidiurético ou vasopressina) extraído de Despopoulos, 2003
HORMÔNIOS DA NEUROHIPÓFISE OCITOCINA Influências do meio externo Hipotálamo + + Neurohipófise aferência aferência sensorial sensorial Ocitocina sucção mamilar ejeção láctea parto contração + + do miométrio útero modificado de Despopoulos, 1999
As glândulas mamárias da mulher adulta http://www.owensboro.kctcs.edu/gcaplan/anat2/notes/notes.htm
Ácino mamário Células mioepiteliais Luz do ácino mamário OCITOCINA + Exocitose de grânulos com leite + Células acinares PROLACTINA http://mammary.nih.gov/reviews/development/Hennighausen001/index.html
Alvéolo (ou ácino) da glândula mamária P: a progesterona inibe a lactação durante a gravidez
As ações fisiológicas do GH/IGF-I Fig. 43-22 Biological actions of GH. The effects on linear growth, organ size, and lean body mass are at least partly mediated by insulin-like growth factors (IGFs) (somatomedins) produced in the liver and in the GH target tissues as well. IGFBP, Insulin-like growth factor-binding protein. Berne et al, 2004
Perfil de secreção de GH ao longo da vida Lifetime pattern of GH secretion. GH levels are higher in children than in adults, with a peak period during puberty. GH secretion declines with aging. Berne et al, 2004
ALTERAÇÕES DA SECREÇÃO DE GH NA INFÂNCIA. These girls are sisters. The girl on the left lacked growth hormone. In this picture she was 18cm shorter than her sister, despite being one and a half years older. http://www.schoolscience.co.uk/content/4/biology/abpi/hormones/horm3.html Nanismo: falta ou deficiência na infância Gigantismo: excesso de GH na infância Robert P. Wadlowao lado do irmão aos 20 anos, ao lado da mãe. http://www.altonweb.com/history/wadlow/
ALTERAÇÕES NA SECREÇÃO DE GH NA VIDA ADULTA Acromegalia: excesso de secreção de GH após a puberdade. Repare na estrutura óssea da face e das mãos Typical facial appearance of acromegaly. Evolution of the appearances over 2 decades. http://www.endotext.org/neuroendo/neuroendo5e/neuroendoframe5e.htm
ALTERAÇÕES NA SECREÇÃO DE GH NA VIDA ADULTA Veja animações online sobre o Hormônio do Crescimento Acromegalia: excesso de secreção de GH após a puberdade. http://www.endotext.org/neuroendo/neuroendo5e/neuroendoframe5e.htm