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Inteligência emocional na Educação. Práticas para criar uma criança emocionalmente inteligente. Inteligência Emocional.
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Inteligência emocional na Educação Práticas para criar uma criança emocionalmente inteligente
Diana já está atrasada para o trabalho enquanto tenta enfiar o pequeno João de três anos no casaco para poder levá-lo ao jardim de infância. Depois de um pequeno-almoço engolido à pressa e de uma discussão sobre os sapatos que havia de levar, João também já está tenso. A reunião da mãe dali a menos de uma hora não tem para ele qualquer significado. Ele queria ficar em casa a brincar, é isso que lhe diz. Quando Diana lhe respondeu que não era possível, João atira-se para o chão. Triste e zangado, começa a chorar. Que comportamentos parentais estabelecem a diferença?
Não atribuem grande importância, ignoram ou banalizam as emoções negativas das crianças; Pais Ausentes
Diria que não sair de casa era uma “patetice”; que não havia motivo nenhum para se sentir triste por sair de casa. Depois tentaria distraí-lo dos seus pensamentos, talvez subornando-o com uma bolachinha ou começando a falar das actividades divertidas que a professora tinha planeado para esse dia. Mãe Ausente
Criticam a manifestação de sentimentos negativos dos filhos e são capazes de ralhar ou punir as crianças se elas se expressarem emocionalmente; Pais Castradores
Diana teria repreendido João por não querer cooperar, dizendo-lhe que estava farta do seu comportamento de pestinha, e acabaria ameaçando-o com uma palmada. Mãe Castradora
Aceitam as emoções das crianças e sentem empatia com elas, mas que se demitem de lhes dar qualquer tipo de orientação ou de estabelecer limites em relação aos seus comportamentos. Pais Permissivos
Diana teria abraçado João e revelado compreensão pela raiva e tristeza que ele estava a sentir, dizendo que era perfeitamente natural ele querer ficar em casa. Mas a partir daí ficaria um pouco desorientada. Não queria ralhar, nem bater ou subornar o filho, mas ficar em casa também não era opção. Talvez no fim acabasse por estabelecer um acordo: “Vamos ficar a brincar durante dez minutos – e depois saímos porta fora sem choradeiras”. Assim, o problema ficava adiado para o dia seguinte. Mãe Permissiva
Não se opõem à demonstração de raiva, tristeza ou medo da criança. Nem as ignoram. Pelo contrário, aceitam as emoções negativas como um facto da vida e aproveitam esses momentos para criar proximidade com a criança . Pais Orientadores Emocionais
Eventualmente começaria, tal como a mãe permissiva, por criar empatia com o João, dando-lhe a certeza de que ela compreendia a sua tristeza. Mas certamente não se ficaria por aí. Tentaria dar-lhe alguma orientação em relação à atitude a tomar para resolver um sentimento tão desconfortável. Mãe Orientadora
Que tipo de mãe/ pai é você? EXERCÍCIO
Os pais consciencializam-se da emoção da criança; • Reconhecem a emoção como uma oportunidade para a intimidade e para a aprendizagem; • Ouvem com empatia e validam os sentimentos da criança; • Ajudam a criança a encontrar as palavras certas para classificar a emoção que está a sentir; • Estabelecem limites enquanto vão procurando definir estratégias para resolver o problema em causa. Cinco passos da Orientação emocional
São crianças mais saudáveis e atingem um aproveitamento académico superior; Efeitos da Orientação Emocional
Conseguem estabelecer um melhor relacionamento com os colegas, tinham menos problemas de comportamento e tinham uma inclinação menor para actos de violência. Efeitos da Orientação Emocional
Experimentavam mais sentimentos positivos em detrimento de sentimentos negativos. Efeitos da Orientação Emocional
Tornam-se mais resilientes: as crianças não deixam de se irritar ou de sentir tristeza ou medo perante uma situação mais complicada. Vão é ser melhores no processo de se acalmarem a si próprias, libertarem-se da emoção negativa e prosseguirem com a sua vida normal Efeitos da Orientação Emocional
A prática da Orientação emocional não implica o fim de todas as discussões na família, de palavras duras, de sentimentos feridos, da tristeza ou do stress. O conflito faz parte da vida. Efeitos da Orientação Emocional
A Orientação Emocional também não significa o fim da disciplina. Efeitos da Orientação Emocional
EMPATIA: a base da orientação emocional A empatia é a capacidade de sentir o que a outra pessoa está a sentir. 5 Passos Fundamentais da Orientação Emocional
PASSO 1 – TER CONSCIÊNCIA DAS EMOÇÕES DA CRIANÇA 5 Passos Fundamentais da Orientação Emocional
Os pais devem primeiro ter consciência das suas próprias emoções; - Ter consciência emocional significa que, quando sentimos a emoção, sabemos reconhecê-la, somos capazes de identificar esse sentimento e somos sensíveis à presença de emoções nas outras pessoas; Passo 1 – Ter consciência das emoções da crianaça
Estarmos conscientes dos nossos diferentes níveis de estimulação emocional é também uma grande ajuda. • Os pais que receiam perder o controlo podem também tentar lembrar-se do poder reparador do perdão. Passo 1 – Ter consciência das emoções da crianaça
PASSO 2 – RECONHECER A EMOÇÃO COMO UMA OPORTUNIDADE PARA A INTIMIDADE E A APRENDIZAGEM 5 Passos Fundamentais da Orientação Emocional
PASSO 3 – ESCUTAR COM EMPATIA E VALIDAR OS SENTIMENTOS DA CRIANÇA 5 Passos Fundamentais da Orientação Emocional
PASSO 4 – AJUDAR A CRIANÇA A CLASSIFICAR VERBALMENTE AS EMOÇÕES 5 Passos Fundamentais da Orientação Emocional
PASSO 5 – ESTABELECER LIMITES AO MESMO TEMPO QUE SE AJUDA A CRIANÇA A RESOLVER O PROBLEMA 5 Passos Fundamentais da Orientação Emocional
1 – ESTABELECER LIMITES Sistema de regras baseado em três “zonas” de comportamento; Transmitir com clareza aos filhos as consequências do cumprimento ou do incumprimento das regras; EVITAR ao máximo os castigos corporais. Passo 5 – Estabelecer limites ao mesmo tempo que se ajuda a criança a resolver o problema
2 – IDENTIFICAR OBJECTIVOS Perguntar à criança o que ela gostava de alcançar relativamente ao problema em questão Passo 5 – Estabelecer limites ao mesmo tempo que se ajuda a criança a resolver o problema
3 – CONSIDERAR AS SOLUÇÕES POSSIVEIS Os pais devem trabalhar conjuntamente com a criança para que consigam ter mais que uma opção em termos da resolução do problema Passo 5 – Estabelecer limites ao mesmo tempo que se ajuda a criança a resolver o problema
4 – AVALIAR AS SOLUÇÕES PROPOSTAS Analisar as ideias que surgiram e decidir quais as que vão ser testadas e quais as que vão ser abandonadas. Passo 5 – Estabelecer limites ao mesmo tempo que se ajuda a criança a resolver o problema
5 – AJUDAR A CRIANÇA A ESCOLHER UMA SOLUÇÃO Deve-se incentivar a criança a seleccionar uma ou mais opções e a testá-las. Passo 5 – Estabelecer limites ao mesmo tempo que se ajuda a criança a resolver o problema
“Antigamente tinha seis teorias sobre o modo de educar as crianças. Agora tenho seis filhos e nenhuma teoria”.(Lord Rochester)