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Planejamento Escolar: condição para a efetivação do processo de ensino-aprendizagem.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Planejamento Escolar: condição para a efetivação do processo de ensino-aprendizagem. O que se entende por planejamento?. De acordo com Fusari (1990):

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Planejamento Escolar: condição para a efetivação do processo de ensino-aprendizagem.

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  1. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁDEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA Planejamento Escolar: condição para a efetivação do processo de ensino-aprendizagem.

  2. O que se entende por planejamento? • De acordo com Fusari (1990): • Planejamento: meio para se facilitar e viabilizar a democratização do ensino; • Prática sistematizada: analisar dados disponíveis, buscar a raiz do problema e propor ações. • Planejamento é uma atitude crítica e organizada de todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.

  3. O que se entende por planejamento? Projeto Político-Pedagógico Proposta Pedagógica Curricular Plano de Trabalho Docente REGIMENTO ESCOLAR

  4. Envolve o planejamento das ações desenvolvidas pelo coletivo escolar,articuladas com as ações individuais do professor. • É processo de reflexão: inerente ao processo educativo e, portanto, à prática docente;

  5. - Planejamento e plano, apesar de estarem intrinsecamente articulados, não são sinônimos. • - Assim como o Plano de Trabalho Docente, os demais Planos de Ação (da direção e da equipe pedagógica) devem estar voltados à efetivação do Projeto Político-Pedagógico e da Proposta Pedagógica Curricular.

  6. LDB 9394/96 • Art 13: Os docentes incumbir-se-ão de:I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;III – zelar pela aprendizagem dos alunos;IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;V – ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;VI – colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

  7. Art 82: O Professor ou Especialista da Educação tem o dever constante de considerar a relevância social de suas atribuições, cabendo-lhes manter conduta moral, funcional e profissional adequada à dignidade do Magistério, observando as seguintes normas: I I - quanto aos deveres: h – Participar no processo de planejamento de atividades relacionadas com a educação para o estabelecimento de ensino em que atuar. • Estatuto do Magistério • Lei Complementar nº 7/76:

  8. Edital de concurso para o magistério – Descrição das atividades genéricas dos professores do Ensino Fundamental e séries do Ensino Médio da Rede Estadual do Paraná: • 1) Contribuir para o desenvolvimento da proposta pedagógica dos estabelecimentos de ensino em que atuar; • 2) Elaborar planejamento anual de sua disciplina e trabalhar pelo seu cumprimento em consonância com a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, com os princípios norteadores das políticas educacionais da SEED e com a legislação vigente para a Educação Nacional;

  9. PLANO DE TRABALHO DOCENTE - PTD • PTD é o espaço mais flexível e dinâmico do planejamento escolar. • Prevê abordagens diferenciadas para conteúdos específicos. • Deve estar em consonância com a PPP da escola, PPC e com a Diretriz Curricular Disciplinar.

  10. PLANO DE TRABALHO DOCENTE • É documento elaborado por cada professor e, portanto, individual, pois é “lugar de criação do professor”. • PTD: segurança e tranquilidade ao professor, que encaminha melhor o seu trabalho, consegue diminuir a indisciplina em sala. • PTD: segurança e tranquilidade ao pedagogo, que pode encaminhar melhor o trabalho em caso de substituição.

  11. PTD • É a sistematização das decisões tomadas pelo professor. • É onde ele define a abordagem que fará de determinado conteúdo,com quais recursos, como e quando fará e como se dará a verificação da aprendizagem dos alunos. • É nele que se registra o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer e com quem fazer.

  12. ELEMENTOS DO PTD • Embora não haja um modelo definido de PTD, existem alguns elementos que devem ser contemplados, observando: • Periodicidade: período em que será desenvolvido, não necessariamente deve seguir um tempo pré-determinado, visto que é o conteúdo que determina o tempo. • Sugere-se que ele seja um plano de curto prazo, podendo seguir a mesma periodicidade do calendário letivo: bimestral, trimestral ou semestral. • É importante destacar que o plano deve ser flexível, uma vez que a aprendizagem nos alunos não se dá ao mesmo tempo e da mesma maneira.

  13. 2) Conteúdos estruturantes, básicos e específicos: evidenciando a relação entre eles - a qual conteúdo estruturante está relacionado cada um dos conteúdos específicos. • 3) Justificativa: qual a intenção (função social) em se trabalhar cada um dos conteúdos específicos – expressa opção conceitual.

  14. 4) Encaminhamentos metodológicos: específicos para cada conteúdo e não geral da disciplina, visto que nem todos os conteúdos podem ser abordados da mesma maneira. Assim, é o conteúdo - e o recorte deste realizado pelo professor - que determinarão a metodologia.

  15. 5) Recursos didáticos: recursos que serão utilizados pelo professor para o trabalho com o conteúdo (TV, pen-drive, computador, laboratório, revistas, jornais...) • 6) Avaliação: critérios, instrumentos e pesos. Deve expressar como cada conteúdo será avaliado – por que ensinar determinado conteúdo; quais instrumentos serão utilizados (prova, trabalho, dramatização, debate ....) e o peso que se atribuirá a cada um dos instrumentos. Deve expressar concepção.

  16. 7) Referências: todas as fontes de pesquisa e referência utilizadas pelo professor para o trabalho com o conteúdo: sites, livros, livros didáticos...

  17. Ainda que, didaticamente, esta divisão acima se faça necessária, é importante que o professor consiga perceber a relação intrínseca entre todos os elementos, dando movimento ao plano.

  18. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: dizem respeito diretamente aos conteúdos específicos elencados pelo professor num curto período. • EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: expressam o que é essencial o aluno saber ao final de cada ano do EF e ao final de EM, relacionam-se aos conteúdos básicos. • Não é parte da PPC nem do PTD. • Consiste num subsídio a mais para a prática docente de um modo geral.

  19. Equipe de Língua Portuguesa • Adilson Carlos Batista • Edilson José Krupek • Marly Albiazzeti Figueiredo debportugues@gmail.com 41-33401714

  20. REFLEXÕES • Como os professores de Língua Portuguesa são orientados pela equipe pedagógica, quanto à realização de seu Plano de Trabalho Docente (PTD)? • Há dificuldades para avaliar se o PTD está embasado na DCE de Língua Portuguesa? • Em que medida os professores estão familiarizados com os documentos norteadores da escola (PPP/PPC) a partir dos quais o seu PTD deve ser desenvolvido?

  21. HISTÓRICO “Não podemos, não devemos, pois, adiar a compreensão de que a participação efetiva da pessoa na sociedade acontece, também muito especialmente, pela “voz”, pela “comunicação”, pela atuação e interação verbal”, pela linguagem, enfim. Tivemos, por muito tempo, uma escola que favoreceu o mutismo”. ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro & interação, 2003.

  22. Gramática Normativa/Prescritiva • Perspectiva reducionista: estudo da palavra e da frase descontextualizada. • Saussure/Jakobson: língua como sistema, teoria da comunicação. • RUPTURA • Década de 80 – Sociolinguística/ Análise do Discurso/ Semântica/ Linguística textual/ Teoria dos Atos de Fala... • Círculo de Bakhtin - Sociointeracionismo/ dialogismo discursivo.

  23. “Homens não recebem a língua pronta para ser usada, eles penetram na corrente da comunicação verbal; ou melhor, somente quando mergulham nessa corrente é que sua consciência desperta e começa a operar” Bakhtin, Mikhail. DCE – Língua Portuguesa / Paraná

  24. “A linguagem é o mais eficiente instrumento de ação e interação social de que o homem dispõe. Por meio dela, ele se constitui como sujeito. [...] A vida social é, fundamentalmente, um conjunto de atos de compreensão e, por isso, e em grande parte, atividade linguística”. • (BORBA, Francisco da Silva. 2003, p. 02)

  25. CONCEPÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA PARA O TRABALHO COM A LÍNGUA PORTUGUESA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: • Nas DCEs, a linguagem é vista como fenômeno social, pois nasce da necessidade de interação entre os homens. • Ensinar a língua materna, a partir dessa concepção, requer que se considerem os aspectos sociais e históricos em que o sujeito está inserido, bem como o contexto de produção do enunciado.

  26. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL • O discurso é toda atividade comunicativa entre interlocutores. • Os agentes são seres situados num tempo histórico, num espaço geográfico; pertencem a uma comunidade, a um grupo e, por isso, carregam crenças, valores culturais, sociais, enfim, a ideologia do grupo, da comunidade da qual fazem parte. • Essas crenças e ideologias são veiculadas, ou seja, aparecem nos discursos.

  27. O ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa visa aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles possam compreender os discursos que os cercam e tenham condições de interagir com esses discursos.

  28. -Para isso, é relevante que a língua seja percebida como uma arena em que diversas vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes opiniões. • “A língua é um poderoso instrumento de manipulação e, por conseguinte, de implantação e conservação de ideologias”. • (BORBA, Francisco da Silva. 2003, p. 01)

  29. CONTEÚDOS BÁSICOS: GÊNEROS DISCURSIVOS • Caberá ao professor fazer a seleção dos gêneros nas diferentes esferas de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, considerando o nível de complexidade adequado a cada série/ano.

  30. O professor de Língua Portuguesa precisa, então, propiciar ao estudante a prática, a discussão, a leitura de textos das diferentes esferas sociais (jornalística, literária, publicitária, digital, midiática, etc.) • Defende-se que as práticas discursivas abrangem, além dos textos escritos e falados, a integração da linguagem verbal com outras linguagens (multiletramentos).

  31. Gêneros e Esferas de Circulação: • COTIDIANA: anedotas, bilhetes, cantigas, carta pessoal, cartões, comunicados, bilhetes, convites, diários, piadas, receitas, músicas... • LITERÁRIA/ARTÍSTICA: biografia, autobiografia, contos, contos de fadas, crônicas, fábulas, poemas, lendas e mitos, literatura de cordel, HQ, poemas, romances, narrativas de aventura, de humor, terror, fantásticas...

  32. O GÊNERO E AS PRÁTICAS DISCURSIVAS • Oralidade • Leitura • Escrita • A Análise linguística consiste numa prática didática, complementar às práticas discursivas, conforme consta na Diretriz Curricular da disciplina de Língua Portuguesa, p. 77.

  33. PLANO DE TRABALHO DOCENTELíngua Portuguesa 8ª Série/9º ano do Ensino Fundamental

  34. REFERÊNCIAS PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa. Curitiba: 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Versão preliminar. Curitiba: 2011.

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