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CRISE NA AGRICULTURA

CRISE NA AGRICULTURA. 15/03/2006. Radiografia da crise que afeta a agropecuária brasileira. Estimativa de perdas na produção de grãos das safras 2004/05 e 2005/06 no Brasil. 131. 124. 118. 113. 18. Fonte: CONAB e Cooperativas. Radiografia da crise que afeta a agropecuária brasileira.

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Presentation Transcript


  1. CRISE NA AGRICULTURA 15/03/2006

  2. Radiografia da crise que afeta a agropecuária brasileira • Estimativa de perdas na produção de grãos das safras 2004/05 e 2005/06 no Brasil. 131 124 118 113 18 Fonte: CONAB e Cooperativas

  3. Radiografia da crise que afeta a agropecuária brasileira

  4. Radiografia da crise que afeta a agropecuária brasileira

  5. Radiografia da crise que afeta a agropecuária brasileira • Escassez de recursos de Crédito Rural Fonte: Dados básicos CONAB e BACEN Elaboração: OCEPAR/GEMERC

  6. Radiografia da crise que afeta a agropecuária brasileira • Escassez de recursos de Crédito Rural Fonte: Dados básicos CONAB e BACEN Elaboração: OCEPAR/GEMERC

  7. Radiografia da crise que afeta a agropecuária brasileira • Taxa de Câmbio no Brasil Fonte: BACEN Elaboração: OCEPAR

  8. Comparativo Preço x Dólar

  9. Comparativo Preço x Dólar

  10. Relação de troca da SOJA SOJA x TRATOR O crescimento da relação de troca no período entre 2003 e 2005 foide67,0%, o que significou que a situação do produtor rural piorou, ou seja, enquanto em 2003 eram necessárias 2.962 sacas para o produtor adquirir um trator em 2005 este número cresceu para 4.946, levando-se em conta um trator de 100 cv de mesmo padrão. SOJA x AGROQUÍMICO O crescimento da relação de troca no período entre 2003 e 2005 foi de49,6%, o que significou que a situação do produtor rural piorou, ou seja, enquanto em 2003 eram necessárias 2,76 sacas para o produtor adquirir um litro de fungicida em 2005 para adquirir a mesma quantidade do produto foram necessárias 4,13 sacas de soja. O comportamento deste agroquímico é semelhante aos demais utilizados na cultura da soja. Fonte: OCEPAR Elaboração: GEMERC/OCB

  11. Relação de troca do TRIGO TRIGO x FERTILIZANTE O crescimento da relação de troca no período entre 2003 e 2005 foi de 47,8%, o que significou que a situação do produtor rural piorou, ou seja, enquanto em 2003 eram necessárias 29,17 sacas de trigo para o produtor adquirir uma tonelada do formulado 05-25-25 em 2005 para adquirir a mesma quantidade do produto foram necessárias 43,11 sacas. TRIGO x AGROQUÍMICO O crescimento da relação de troca no período entre 2003 e 2005 foi de30,5%, o que significou que a situação do produtor rural piorou, ou seja, enquanto em 2003 eram necessárias 4,46 sacas para o produtor adquirir um litro de fungicida em 2005 para adquirir a mesma quantidade do produto foram necessárias 5,82 sacas de trigo. O comportamento deste agroquímico é semelhante aos demais utilizados na cultura do trigo. Fonte: OCEPAR Elaboração: GEMERC/OCB

  12. Relação de troca do MILHO MILHO x URÉIA O crescimento da relação de troca no período entre 2003 e 2005 foi de 47,8%, o que O crescimento da relação de troca no período entre 2003 e 2005 foi de28,3%, o que significou que a situação do produtor rural piorou, ou seja, enquanto em 2003 eram necessárias 50,73 sacas de trigo para o produtor adquirir uma tonelada do formulado 05-25-25 em 2005 para adquirir a mesma quantidade do produto foram necessárias 65,10 sacas. MILHO x TRATOR O crescimento da relação de troca no período entre 2003 e 2005 foi de33,4%, o que significou que a situação do produtor rural piorou, ou seja, enquanto em 2003 eram necessárias 7.047 sacas para o produtor adquirir um trator em 2005 este número cresceu para 9.402, levando-se em conta um trator de 100 cv de mesmo padrão. Fonte: OCEPAR Elaboração: GEMERC/OCB

  13. Evolução dos custos de produção e rentabilidade da SOJA A rentabilidade média do produtor de soja levando-se em conta os custos operacionais reais (corrigidos pelo índice de inflação IGP-DI) menos o preço de mercado do período entre 1994/95 e 2004/05 era de R$11,82/saca, na atual safra a rentabilidade passou a ser negativa, de -R$1,34/saca,ou seja, uma queda de renda de–111%. Fonte: OCEPAR Elaboração: GEMERC/OCB

  14. Evolução dos custos de produção e rentabilidade do TRIGO A rentabilidade média do produtor de trigo levando-se em conta os custos operacionais reais (corrigidos pelo índice de inflação IGP-DI) menos o preço de mercado do período entre 1994/95 e 2004/05 era de -R$3,04/saca, na atual safra a rentabilidade passou a ser menor ainda, chegando a -R$12,91/saca,ou seja, uma queda de renda de -324%. Fonte: OCEPAR Elaboração: GEMERC/OCB

  15. Evolução dos custos de produção e rentabilidade do MILHO A rentabilidade média do produtor de milho levando-se em conta, também, os custos operacionais reais (corrigidos pelo índice de inflação IGP-DI) menos o preço de mercado do período entre 1994/95 e 2004/05 era de R$2,48/saca, na atual safra a rentabilidade é negativa, de -R$3,07/saca,ou seja, uma queda de renda de –224%. Fonte: OCEPAR Elaboração: GEMERC/OCB

  16. Empregos diretos gerados pela Agricultura Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego Elaboração: GEMERC/OCB

  17. Custeios Endividamento (Pesa/Securitização/Recoop) Investimentos Endividamento dos Produtores e suas Cooperativas diagnóstico SAFRA 2004/05 O que ocorreu em 2005: SNCR – prorrogado por 01 ano pelos agentes financeiros e Fora do SNCR - prorrogado para 02 anos – FAT Giro Não houve qualquer prorrogação das parcelas vencíveis em 2005. Prorrogado a parcela de 2005 para 01 ano após o vencimento da última parcela do contrato. Fonte: OCB Elaboração: GEMERC/OCB

  18. Custeios Endividamento (Pesa/Securitização/Recoop) Investimentos Endividamento dos Produtores e suas Cooperativas diagnóstico SAFRA 2005/06 Comprometimento para 2006: Pagamento do custeio 2005/06, da prorrogação do custeio 2004/05 e da 1ª parcela FAT-Giro 2004/05. Pagamento da parcelas vencida em 2005 e da parcela vincenda em 2006 Pagamento da parcela vincenda em 2006 Fonte: OCB Elaboração: GEMERC/OCB

  19. Como equacionar o endividamento para que seja readquirida a capacidade de pagamento • Custeio: • SNCR: compor um novo saldo devedor referente ao custeio 2005/06 e o custeio prorrogado da safra 2004/05 e • alongar por 10 anos, com o pagamento da 1ª parcela a partir da safra 2006/07. • Fora do SNCR: compor um novo saldo devedor referente às parcelas do FAT-Giro vincendas em 2006 e 2007 • e alongar por 10 anos, com o pagamento da 1ª parcela a partir da safra 2006/07. Endividamento: - Prorrogar as parcelas vencidas em 2005 e as vincendas em 2006 das operações de Securitização, Recoop e Pesa para pagamento a cada ano subseqüente a última parcela do contrato. Investimento: - Prorrogar a parcelas vincendas em 2006 dos Programas de Investimento (Prodecoop) e Fundos Constitucionais para pagamento no ano subseqüente a última parcela do contrato. Fonte: OCB Elaboração: GEMERC/OCB

  20. LINHAS DE CRÉDITO ANO SAFRA 2004/05 ANO SAFRA 2005/06 A partir da safra 2007/08 SNCR – novo saldo – (soma dos saldos das safras 04/05 e 05/06 - - Pagamento de 10% por ano safra. FAT-GIRO RURAL - Pagamento de 10% por ano safra. Alongamento das dívidas Prorrogar para 1 ano após a ultima parcela do contrato Prorrogar para 2 anos após a ultima parcela do contrato Parcela normal Investimento Prorrogado para 1 ano após a ultima parcela do contrato Prorrogar para 2 anos após a ultima parcela do contrato Parcela normal Fundos Constitucionais Prorrogado para 1 ano após a ultima parcela do contrato Prorrogar para 2 anos após a ultima parcela do contrato Parcela normal Como equacionar o endividamento para que seja readquirida a capacidade de pagamento Cronograma de pagamentos: Fonte: OCB Elaboração: GEMERC/OCB

  21. Levantamento de Safra 2005/2006

  22. Levantamento de Safra 2005/2006

  23. Aplicação de recursos do crédito rural

  24. Aplicação de recursos do crédito rural

  25. Aplicação de recursos do crédito rural

  26. Aplicação de recursos do crédito rural

  27. Aplicação de recursos do crédito rural

  28. MP DO BEM – Proposta do MAPA – versão jornal • Comercialização: • Mais de R$ 1,5 bilhão para Operações Oficiais de Crédito (OOC) destinadas • à formação de estoques oficiais e ao financiamento de outras operações de • venda – os Prêmios de Escoamento da Produção e de Risco de Opção Privada. • O dinheiro seria aplicado em março, abril e maio, em parcelas de R$ 500 • milhões, para socorrer sobretudo produtores de milho e soja. • Créditos de R$ 5 bilhões para formação de estoques privados (operações • de Empréstimos do governo federal – EGF). Isso já está definido, segundo • Rodrigues, e só falta executar a decisão. No ano passado foram aplicados • R$ 3,5 bilhões no primeiro semestre. • Destinação de R$ 1,8 bilhão no primeiro semestre para a comercialização • pecuária (R$ 0,5 bilhão mais que um ano antes). Fonte: MAPA Elaboração: GEMERC/OCB

  29. MP DO BEM – Proposta do MAPA – versão jornal • Endividamento Rural: • Prorrogação das parcelas do crédito de custeio da safra 2005-2006 e as • parcelas já prorrogadas em 2005 para vencimento em março e abril. O benefício • seria estudado caso a caso. • Prorrogação de parcelas vencidas em 2005 e 2006 dos Programas Pesa, • Securitização, Pronaf, Proger Rural, Procera, Prodecer e Fundos Constitucionais. • O vencimento seria transferido para 12 meses e depois da última parcela o • benefício só seria concedido a quem estivesse em dia com os pagamentos • até dezembro de 2004. Fonte: MAPA Elaboração: GEMERC/OCB

  30. MP DO BEM – Proposta do MAPA – versão jornal • Crédito Rural: • Reavaliação de ativos apresentados há anos como garantias pelos produtores, para • liberação dos valores excedentes. Isso possibilitaria novos financiamentos. • Aprovação do programa de integração lavoura-pecuária, que o Conselho Monetário • Nacional (CMN) deve examinar na próxima reunião. Esse programa permitirá a rotação de • lavouras e pastos, facilitando a recuperação de áreas degradadas. • Para o Plano Agrícola 2006-2007, aumento o volume de recursos com juros equalizados • pelo Tesouro e redução da taxa média. Propõe-se a equalização de juros de R$ 8 bilhões • da caderneta de poupança rural e de R$ 3, 5 bilhões para programas de investimento da • integração lavoura-pecuária. • Permitir que bancos privados operem com a caderneta de poupança rural, hoje mantida • só pelos Bancos do Brasil, do Nordeste e da Amazônia e pelos cooperativos Bancoob e • Bansicredi. • Autorizar os bancos privados e cooperativos a repassar dinheiro do FAT, hoje só • repassado pelo BB, BNB, Basa, BNDES e Caixa Econômica Federal (a mudança depende de lei). • Autorizar o Tesouro a equalizar juros cobrados pelos bancos privados e não só • pelos bancos federais e cooperativos. Fonte: MAPA Elaboração: GEMERC/OCB

  31. MP DO BEM – Proposta do MAPA – versão jornal • Seguro Rural: • Manutenção dos R$ 45 bilhões previstos no orçamento para o seguro • rural, sem contingenciamento. • Ampliação das modalidades do seguro rural e simplificação de • procedimentos. • 3. Criar um Fundo de Catástrofe, realimentável pelas operações de seguro. • O atual Fundo de Seguro Rural se esgota em cada exercício. Fonte: MAPA Elaboração: GEMERC/OCB

  32. MP DO BEM – Proposta do MAPA – versão jornal • Tributação: • 1. Zerar tarifas de importação de fertilizantes e defensivos. • Isentar do PIS-Pasep e da Cofins os insumos para a agropecuária e estender • o benefício a carnes, trigo e derivados e algodão e derivados, entre outros. Hoje • são isentos só alguns insumos e arroz, feijão, farinhas de milho e de mandioca, • frutas, verduras e ovos. A alternativa seria ampliar o crédito fiscal Presumido na • compra de produtos agropecuários. Hoje o crédito fiscal presumido na compra • de produtos agropecuários. • Hoje o crédito fiscal presumido é de 60% para produtos animais e de 35% para • vegetais. • Estender aos produtores de soja do Centro-Oeste os benefícios fiscais do • programa do biodiesel. Fonte: MAPA Elaboração: GEMERC/OCB

  33. Seminário: Papel dos Ramos dentro da representação do Sistema OCB Muito obrigado! Márcio Lopes de Freitas Presidente da OCB ocb@ocb.org.br www.brasilcooperativo.coop.br (61) 3325.8349

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