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ASSOCIAÇÃO INSTITUTO DE TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO – ITEP OS MESTRADO PROFISSIONAL EM TECNOLOGIA AMBIENTAL LINHA DE PESQUISA: ÁREAS DEGRADADAS JOADSON DE SOUZA SANTOS USO DO SENSORIAMENTO REMOTO NO ESTUDO DAS MUDANÇAS DA COBERTURA DE VEGETAÇÃO NATIVA DO MUNICÍPIO DE ARARIPINA-PE. 2010.
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ASSOCIAÇÃO INSTITUTO DE TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO – ITEP OS MESTRADO PROFISSIONAL EM TECNOLOGIA AMBIENTAL LINHA DE PESQUISA: ÁREAS DEGRADADAS JOADSON DE SOUZA SANTOSUSO DO SENSORIAMENTO REMOTO NO ESTUDO DAS MUDANÇAS DA COBERTURA DE VEGETAÇÃO NATIVA DO MUNICÍPIO DE ARARIPINA-PE.2010
INTRODUÇÃO • Emancipada em 11 de set. 1928 • Nome: proximidades da Chapada do Araripe • Distritos: sede, Lagoa do Barro, Morais, Nascente e Rancharia • Povoado de Gergelim • Atração: Museu Municipal IBGE Cidades, www.araripina.com.br, www.recifeguide.com/brasil/pernambuco/araripina.html
INTRODUÇÃO • Sócio-economia • Mandioca: 50.000 t, 10,0 t/ha (IBGE, 2003) • Lenha: 38.880 m3, (IBGE, 2003) • Carvão vegetal: 98 t Pontes et al., 2006 - www.igeo.uerj.br/VICBG-2004/Eixo5/e5%20165.htm
INTRODUÇÃO • Sócio-economia • Polo Gesseiro (95% do Gesso - Brasil) 5% PIB PE (1997) 332 Empresas 26 (16)1 mineradoras, 72 (52) calcinadoras, 234 (125) fabricas de pré-moldados. 12.000 empregos diretos e 60000 indiretos 1 - Entre-parênteses números relativos ao município de Araripina Pontes et al., 2006
INTRODUÇÃO • Consumo de Lenha pela Indústria e Comércio (PE) Fonte: Silva et al., (1998)
INTRODUÇÃO • Consumo de Lenha (st = estéreis) Fonte: Silva et al., 1998
Características • dos sensores • utilizados (1)Para o sensor MSS as bandas 1, 2, 3 e 4 aqui referenciadas, são normalmente conhecidas como bandas 4, 5, 6 e 7 já que o satélite Landsat 1 levou a bordo, além do sensor MSS, o sensor RBV (Return Beam Vidicon) cujas bandas foram numeradas como 1, 2 e 3.
Composições Coloridas RESULTADOS E DISCUSSÃO 1973 2001
RESULTADOS E DISCUSSÃO • Classificação Supervisionada (2 classes) Antropismo 1973 2001 Vegetação Nativa
RESULTADOS E DISCUSSÃO • Expansão da área urbana de Araripina 1973 2001
RESULTADOS E DISCUSSÃO • Resultados da Classificação Supervisionada 1973 2001
RESULTADOS E DISCUSSÃO • Variação na área de cada classe
RESULTADOS E DISCUSSÃO • Equivalência entre legendas de inventários da caatinga e volumetria média por tipologia • (Sá, 1998; Toniolo, 2005)
RESULTADOS E DISCUSSÃO Variação no potencial de lenha entre os anos de 1973 e 2001
RESULTADOS E DISCUSSÃO Variação na produção de gipsita bruta e beneficiada (gesso) entre 1973 e 2001 Fonte:Adaptada DNPM, (1971-2000)
CONCLUSÕES • Foram mapeadas as mudanças ocorridas na cobertura vegetal do solo de Araripina entre os anos de 1973 e 2001 • A redução na cobertura de vegetação nativa do município de Araripina no período de 28 anos acompanhou a tendência crescente da extração de gipsita que passou de 200.000 t para 1.400.000 t. • A intervenção humana no meio rural cresceu mais de 80 % • O potencial lenheiro foi reduzido em cerca de 7,9 milhões de estéreis
CONCLUSÕES • A área de caatinga arbórea foi reduzida em 4.851 ha (36,31%) entre 1973 e 2001 • A área de caatinga arbustiva foi reduzida em 4.797 ha (13,42%) entre 1973 e 2001 • A área de caatinga arbustiva arbórea foi reduzida em 15.858 ha (52,97%) entre 1973 e 2001 • A área da vegetação de carrasco foi reduzida em 16.947 ha (24,47%) entre 1973 e 2001.
CONCLUSÕES • A área ocupada por vegetação nativa sofreu uma redução de cerca de 43.000 ha • É imperativo implantar medidas urgentíssimas de recuperação,preservação e de gerenciamento da vegetação de caatinga diante da degradação constatada nas imagens de satélite • Faz-se necessário o incremento e maior difusão do manejo sustentado no que ainda resta da vegetação de caatinga
RECOMENDAÇÕES • Avaliação de alterações na vulnerabilidade à degradação em função das mudanças na cobertura para cada unidade geoambiental • Seleção de áreas prioritárias (microbacias) para recuperação/preservação • Estabelecer cenários de impactos ambientais para as previsões de aumento na extração e no beneficiamento da gipsita