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CONTROLE DE QUALIDADE DE DROGAS VEGETAIS COM BASE NA FARMACOPEIA BRASILEIRA Gisele Balan (IC Voluntária) Celina R. Junghans ( colaborador) , Márcia R. Duarte (orientador). Introdução / Objetivos. Resultados / Discussão
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CONTROLE DE QUALIDADE DE DROGAS VEGETAIS COM BASE NA FARMACOPEIA BRASILEIRAGisele Balan(IC Voluntária)Celina R. Junghans(colaborador), Márcia R. Duarte (orientador) Introdução / Objetivos Resultados / Discussão Do total de 374 monografias das cinco edições da FB, 69 referem-se a plantas nativas e 96 a introduzidas/cultivadas. Esse número fica restrito a 13 nativas e 19 cultivadas na última edição, o que corresponde aproximadamente a uma redução de 80% das monografias de cada categoria (Quadro 1). Consequentemente, confirmou-se que muitas drogas importantes na medicina tradicional não podem ser analisadas com base em monografias da FB, a exemplo da catuaba (Anemopaegma arvense (Vell.) Stellfeld et J.F. Souza, Bignoniaceae) e da camomila (Matricaria recutita L., Asteraceae, Figura 1). As drogas vegetais são utilizadas na terapêutica com eficácia e segurança, após serem submetidas ao controle de qualidade farmacognóstico, que se baseia nas monografias farmacopeicas. Foram publicadas cinco edições da Farmacopeia Brasileira (FB), sendo que a última, oficializada em 2010, revogou as anteriores e suprimiu várias monografias de drogas vegetais. Este trabalho objetivou comparar as monografias das edições da FB, referentes a plantas nativas e introduzidas/cultivadas, e determinar aquelas que foram descartadas da última edição, cujo controle de qualidade não pode ser realizado e cuja comercialização está comprometida atualmente. Metodologia Foi realizado levantamento das monografias de drogas vegetais de cada edição da FB e determinaram-se quais são referentes a plantas nativas e cultivadas, de acordo com pesquisa bibliográfica. Quadro 1. Porcentagem de monografias de drogas provenientes de plantas nativas e introduzidas/cultivadas na FB Figura 1. Camomila (Matricaria recutita L., Asteraceae - anti-inflamatório) Conclusões Referências Esse impasse analítico somente poderá ser solucionado com o acréscimo de monografias atualizadas à edição válida e/ou suspensão da revogação das quatro primeiras edições farmacopeicas. Lorenzi, H.; Matos F.J.A. Plantas medicinais no Brasil – nativas e exóticas. 2.ed. Nova Odessa: Plantarum, 2008. Farmacopeia Brasileira. 1-5 ed.