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EDUCAÇÃO EM SAÚDE I. Auxiliar em Saúde Bucal – EAD Prof.: Catarine Grisa.
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EDUCAÇÃO EM SAÚDE I Auxiliar em Saúde Bucal – EAD Prof.: Catarine Grisa
A Odontologia evoluiu da forma tradicional, meramente curativa, onde a relação paciente/profissional era unilateral, ou seja, o paciente apenas forneciam informações sobre os problemas dentários que o incomodavam e estes se “submetiam” a tratamentos restauradores passivamente, não participando ativamente no processo de cura. O conceito de saúde tem pelo menos três dimensões: Biológica - doenças, fisiologia e patologias; Social - determinantes sociais alteram a saúde, moradia, emprego, entre outros; Psicoafetiva - valorização do componente simbólico e dos aspectos afetivos envolvidos no ato de curar e de sentir saudável. (AMARAL, 1991.) A educação em saúde é compreendida como um processo de transformação que desenvolve a consciência crítica das pessoas a respeito de seus problemas de saúde e estimula a busca de soluções coletivas para resolvê-los. ( ROCHA,1992)
Os profissionais precisam estar preparados para entender a realidade e o contexto social no qual o paciente está inserido, e os pacientes precisam compreender que é indispensável a sua participação na saúde, além de ser um direito. A educação em saúde é uma estratégia de promoção à saúde que estimula ações que atendam aos princípios do SUS. Entre eles destaca-se o princípio da integralidade da assistência que deve ser assumido pelos profissionais da saúde e pela comunidade. Assumir a integralidade na educação em saúde significa que os profissionais passem a perceber a comunidade como “seres que sabem, sabem que sabem, sabem porque sabem, sabem como sabem, e sabem dizer a terceiros o que sabem e não menos importante, agem conseqüentemente aos seus saberes”( MORIN, 2002).
PARA REFLETIR!!! Volnei Garrafa, em “Epidemiologia do desdentado”, citado por Fernando Molinos Pires Filho em 1998, deixa uma reflexão interessante: “Seu Antônio, de profissão agricultor, tem apenas 42 anos de idade e já perdeu todos os dentes e não foi por placa bacteriana, por cárie ou doença periodontal. Ficou desdentado por baixos salários, por inflação, por educação inadequada, por incompetência governamental, por subnutrição, por discriminação, por petróleo, por dentista, por programas de saúde. Seu Antônio, sem dúvida, ficou desdentado por SOCIEDADE.”
EDUCAÇÃO EM SAÚDE≠PROMOÇÃO DE SAÚDE Leitura (conteúdo): Conceitos de educação e de promoção em saúde: mudanças individuais e mudanças organizacionais.Em: http://www.bvsde.paho.org/bvsacd/cd26/fulltexts/0872.pdf
ONDE FAZER EDUCAÇÃO EM SAÚDE??? • Salas de espera de consultórios, clínicas, postos de saúde e hospitais; • escolas, creches, universidades; • grupos de gestantes, idosos, hipertensos, entre outros; Fonte: Ascom/SP Fonte: www.pma.es.gov.br/
COMO FAZER EDUCAÇÃO EM SAÚDE??? • Palestras; • folhetos, folders educativos de caráter informativo; • vídeos; • teatros; • conversas em visitas domiciliares; • reportagens em jornais, revistas e tv... Fonte: saudecoletivaseropedica.blogspot.com Fonte:www.rafaelmichaelsen.blogspot.com
REFERÊNCIAS ALVES, M. U.; VOLSCHAN, B. C. G.; HAAS, N. A. T. Educação em saúde bucal: sensibilização dos pais de crianças atendidas na clínica integrada de duas universidades privadas. Pesquisa Brasileira de Odontopediatria e Clínica Integrada, v. 4, n. 1, p. 47-51, 2004. BATISTA, R. M. Educação em saúde para os profissionais da odontologia e para a população, um caminho para a participação e melhora da saúde. Em http://www.odontologia.com.br/artigos.asp?id=597 Acesso em: 24 novembro 2010. BRASIL. Ministério da Saúde. Educação em saúde: planejando as ações educativas. Teoria e prática . Manual para operacionalização das ações educativas no SUS . Brasília: Secretaria de Atenção Básica, 1997. CANDEIAS, N. M. Conceitos de educação e de promoção em saúde: mudanças individuais e mudanças organizacionais. Rev saúde pública. 1997; 31(2):209-13. SILVA, J. L. L. da. Educação em saúde e promoção da Saúde: A caminhada dupla para qualidade de vida do cliente. Informe-se em promoção da saúde, n.1.p.03. jul-dez. 2005.