760 likes | 958 Views
Acidentes vasculares cerebrais. AVC. Portugal: 20 000 mortes / ano > 25 000 internamentos / ano Incidência: > 200/100 000 / ano. AVC: questões a responder. É um AVC? Que tipo? Que localização? Que etiologia? Que doenças concomitantes? Que terapêutica? Que prognóstico?.
E N D
AVC Portugal: 20 000 mortes / ano > 25 000 internamentos / ano Incidência: > 200/100 000 / ano
AVC: questões a responder É um AVC? Que tipo? Que localização? Que etiologia? Que doenças concomitantes? Que terapêutica? Que prognóstico?
AVC: fundamentação das respostas Observação clínica: História pessoal Parâmetros vitais Exame neurológico Exames complementares: Estudo hematológico e bioquímico ECG, Rx tórax TAC cranioencefálica Ecodoppler vasos cervicais
Acidentes vasculares cerebrais: que tipo?1. Acidentes isquémicos (75%?) AIT AVC plenamente constituídos 2. Hemorragias cerebrais (20%?) 3. Hemorragias subaracnoideias (5%?)
Enfartes cerebrais: Classificação clínica TACI: Alteração funções nervosa superiores (17%) Défice campimétrico homónimo Défice motor / sensitivo unilateral PACI: Apenas duas manifestações anteriores (34%) ou Alteração isolada funções nervosas superiores LACI: Défice motor / sensitivo puro (25%) ou Défice sensitivo-motor puro ou Hemiparésia atáxica POCI: Alteração par craniano + défice sensitivo e/ou motor (24%) ou Défice sensitivo e/ou motor bilateral ou Síndromes com ataxia Bamford J e cols. Lancet 1991; 337: 1521-26
AVC isquémicos Factores de risco não modificáveis • Idade • Sexo • Raça • Hereditariedade • Factores climáticos • Factores geográficos
AVC isquémicos Factores de risco modificáveis • Hipertensão arterial • Doenças cardíacas • Diabetes • Dislipidémias • Obesidade • Fibrinogénio elevado • Hematócrito elevado • Doenças hematológicas • Anticonceptivos orais • Tabaco • Álcool
AVC isquémicos Etiologia Warlow C, 1996: Stroke: a practical guide to management
AVC isquémicos Etiopatogenia
Mecanismos da isquémia cerebral Pulsinelli W Lancet 1992; 339: 533-6 Isquémia (¯ O2, ¯ glicose) Despolarização da membrana neuronal Ácido láctico ¯ ATP Libertação de Neurotransmissores Fe++ livre Ca ++ Noradrenalina Dopamina Glutamato Proteólise Lipólise Agressão neuronal e glial Lesão irreversível Radicais livres
Penumbra isquémica Enfarte
Enfarte art. carótida int. esquerda
Enfarte art. cerebral média esquerda
AVC isquémicos Investigação
Acidentes Vasculares Cerebrais Observação inicial Exame clínico Exame neurológico Investigação laboratorial Bioquímica Hemograma Provas coagulação Outras investigações RX tórax ECG Estudo imagiológico TAC
Enfarte cerebral Investigação vascular • Doppler / Ecodoppler vasos cervicais • Doppler transcraniano • Angiografia por subtracção digital • Angiografia clássica • Angiorressonância
Artéria carótida interna A. A pericalosa B. A cerebral anterior C. A cerebral média D. A coroideia anterior E. A oftálmica F. A carótida interna G. A cerebral posterior Radical Stuff Co. Ltd
Artéria carótida interna • A. A pericalosa • A cerebral anterior • A cerebralmédia • A coroideia anterior • A oftálmica • A carótida interna Radical Stuff Co. Ltd.
Território vertebro-basilar H. A cerebral posterior I. A cerebelosa superior J. A basilar K. A cerebelosa antero-inferior L. A cerebelosa postero-inferior M. A vertebral Radical Stuff Co. Ltd.
Território vertebro-basilar H. A cerebral posterior I. A cerebelosa superior J. A basilar K. A cerebelosa antero-inferior L. A cerebelosa postero-inferior M. A vertebral Radical Stuff Co. Ltd.
Acidentes Vasculares Cerebrais Prevenção e terapêutica Prevenção primária Reduzir risco de AVC Tratamento fase aguda Melhorar evolução clínica Prevenção secundária Reduzir risco recorrência Reabilitação Melhorar recuperação funcional
Medidas terapêuticas Prevenção primária Educação para a saúde Dieta: consumo sal, HTA Intervenção fase aguda Emergência médica: via verde Abordagem multidisciplinar Janela terapêutica e subgrupos Repermeabilização (fibrinólise) Neuroprotecção Cirurgia
Oclusão da artéria cerebral média • Repermeabilização após fibrinólise intra-arterial
Acidentes Vasculares Cerebrais Prevenção primária Estratégias de intervenção combinada Estratégias dirigidas a grupos de alto risco Identificação indivíduos em risco (HTA, FA…) Medicação Redução risco individual Estratégias de massas ou populacionais Medidas legislativas e económicas Educação - padrões de vida saudáveis Redução impacto factores de risco Redução morbilidade e mortalidade por AVC
Enfartes cerebrais Tratamento fase aguda - medidas gerais • Ventilação adequada • Desobstrução vias aéreas • Administração O2 • Tratamento infecções respiratórias • Estabilidade hemodinâmica • Manutenção valores tensionais • Tratamento arritmias cardíacas • Tratamento insuficiência cardíaca • Equlilíbrio hidro-electrolítico e ácido-base • Controlar glicémia • Controlar temperatura corporal
Prevenção secundária Anticoagulação Endarterectomia carotídea Antiagregação plaquetar Recuperação e reinserção social Reabilitação física e funcional Cuidados médicos após alta Apoio familiar e social
AVC isquémicos Embolias de causa cardíaca • Fibrilhação auricular não valvular 45% • Enfarte miocárdio recente 15% • Arritmia ventricular 10% • Próteses valvulares 10% • Valvulopatia reumatismal 10% • Outras 10% Cerebral Embolism Task Force Cardiogenic Brain Embolism. Arch Neurol 1986: 71-84
Enfartes cerebrais Prevenção secundária • 1 - Corrigir factores risco vascular • 2 - Anticoagulantes orais • Situações cardíacas alto / médio risco • INR = 2.0-3.5 • 3 - Endarterectomia (ECST, NASCET) • Estenoses carotídeas > 70% • 4 -Antiagregantes plaquetares • Ácido acetilsalicílico • Ácido acetilsalicílico + Dipiridamol • Ticlopidina • Clopidogrel • Triflusal