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CLASSIFICAÇÃO DOS TUMORES CEREBRAIS

CLASSIFICAÇÃO DOS TUMORES CEREBRAIS. Ricardo Baeta Ago/2010. INTRODUÇÃO. Tumores cerebrais primários Linfoma primário do SNC Tumores cerebrais secundários (são os mais comuns) Malignidade/benignidade. CLASSIFICAÇÃO HISTOPATOLÓGICA.

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CLASSIFICAÇÃO DOS TUMORES CEREBRAIS

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Presentation Transcript


  1. CLASSIFICAÇÃO DOS TUMORES CEREBRAIS Ricardo Baeta Ago/2010

  2. INTRODUÇÃO • Tumores cerebrais primários • Linfoma primário do SNC • Tumores cerebrais secundários (são os mais comuns) • Malignidade/benignidade

  3. CLASSIFICAÇÃO HISTOPATOLÓGICA • Tumores primários são classificados conforme predomínio do tipo celular e pela presença ou ausência de padrões de características patológicas • Rudolf Virchow foi o primeiro a introduzir o termo “glioma” em 1860

  4. 1926 – Bailey e Cushing – primeira grande classificação dos tumores cerebrais • Reconheciam que os tumores eram compostos de populações heterogênias de células, e os classificava com base na morfologia e na presumida histogênese do tipo de célula predominante

  5. 1949 – Kernohan e cols – Aspectos histopatológicos diferentes não representam tipos distintos de tumores, mas sim graus variáveis de diferenciação histológica • Graus de 1 a 4 • Verificou estreita relação entre a gradação tumoral, idade e sobrevida • Entretanto, nos astrocitomas grau 1, estavam incluídos tanto os fibrilares quanto os pilocíticos, duas lesões com comportamento biológico e prognóstico diferentes. Além disso, a classificação igualava as variantes mais malígnas, não tendo critérios claros para diferenciá-las

  6. 1950 – Ringertz – Sistema baseado na observação de que células cerebrais diferentes dão origem à tipos histológicos distintos de tumores cerebrais. • O sistema substituia os números, como na de Kernohan, por letras, e colocando todos os GBMs em um grau de malignidade. • Desta forma, os astrocitomas fibrilares foram subdivididos em astrocitoma, lesão intermediária e GBM.

  7. 1981 – TheSt. Anne-Mayo system – Baseado na presença ou ausência de quatro critérios: atipia nuclear, mitoses, proliferação celular endotelial, e necrose. • 1979 – OMS – Classificação abrangendo todos os tumores do SNC, baseada no tecido embrionário de origem

  8. O sistema de classificação da OMS combinou a nomenclatura do tumor com um sistema de graduação, tornando, dessa forma, o diagnóstico histológico atual diretamente relacionado a graduação histológica do tumor

  9. Gliomas, meningiomas, e tumores embrionários são responsáveis por mais de 95% dos tumores primários intracranianos

  10. GLIOMAS • 80% dos tumores malignos do SNC • Derivado das células da glia (astrócitos, oligodendrócitos, e células ependimárias) • TUMORES ASTROCÍTICOS: A classificação atual da OMS identifica três níveis de tumores astrocíticos baseados na histopatologia

  11. ASTROCITOMAS: Existem tumores astrocíticos de baixa graduação ou gliomas com celularidade aumentada e atipia, porém sem mitoses, proliferação endotelial, ou necrose. Exemplos desses gliomas com graduação 1 e 2 incluem astrocitomaspilocítico e astrocitomas difuso

  12. ASTROCITOMAS ANAPLÁSICOS: Apresentam mitoses, porém sem proliferação endotelial ou necrose. São considerados grau 3.

  13. GLIOBLASTOMAS: São astrocitomas grau 4 com alta atividade mitótica, proliferação endotelial e necrose

  14. Astrocitomas difusos, subtipo histológico mais comum, é subdividido em 3 tipos – fibrilar, protoplasmáticos, e gemistocíticos – formas mistas podem ocorrer. • Os astrocitomaspilocíticos tendem a ocorrer em crianças e adultos jovens. Predileção pelos hemisférios cerebelar. O prognóstico varia muito,independente da histologia.

  15. TUMORES OLIGODENDROGLIAIS: Aspecto de “ovo frito” (halo perinuclear com células ao redor) e “tela de galinheiro” (ramificação capilar)

  16. Sistema de graduação da OMS reconhece categorias separadas de oligodendrogliomas e oligodendrogliomasanaplásicos (malígno) • Os malígnos são caracterizados por celularidade aumentada, alta taxa mitótica, e pleomorfismo. Quando estes tumores manifestam proliferação endotelial e/ou necrose, são geralmente considerados glioblastomas

  17. TUMORES OLIGODENDROGLIAIS E ASTROCÍTICOS MISTOS:Oligodendrogliomas e astrocitomas não são exclusivos recíprocamente. Alguns tumores têm áreas mais sugestivas de oligodendrogliomas e outras áreas parecidas com astrocitomas. Consequentemente, tanto oligoastrocitomas e oligoastrocitomasanaplásicos são bem reconhecidos

  18. TUMORES EPENDIMAIS: Ependimomas são originários de células ependimais que revestem o sistema ventricular. Geralmente são considerados tumores “low grade”. Alta celularidade e a presença de mitoses garantem a designação “ependimomaanaplásico”

  19. MEDULOBLASTOMAS • São pouco diferenciados, constituídos por células pequenas, com citoplasma muito escasso lembrando linfócitos, mas os núcleos são ovalados. • Tipicamente em crianças, no teto do quarto ventrículo • Tumores histologicamente idênticos podem surgir em qualquer local do cérebro (pineoblastomas, neuroblastomas, ependimoblastomas) • OMS – Tumores embrionários

  20. MENINGIOMAS • Origem nas células menigoteliais da aracnóide • Assim como os gliomas, apresentam graus variáveis de malignidade (benígno, atípico, e malígno ou anaplásico) • Meningiomas atípicos apresentam atividade mitótica aumentada, ou três ou mais dos seguintes achados: celularidade aumentada, células pequenas com núcleo grande, nucleolo proeminente, crescimento em camadas (aspecto em redemoinho), e focos de necrose • Meningiomasanaplásicos: achados francos de malignidade

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