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IDADE MÉDIA. Capítulo 8. QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO. Enorme extensão territorial do império que dificultava a administração e controle militar (defesa);
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IDADE MÉDIA Capítulo 8
QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO • Enorme extensão territorial do império que dificultava a administração e controle militar (defesa); • Com o fim das guerras de conquistas também diminuíram a entrada de escravos. Com menos mão-de-obra ocorreu uma forte crise na produção de alimentos. A queda na produção de alimentos gerou a diminuição na arrecadação de impostos. Com menos recursos, o império passou a ter dificuldades em manter o enorme exército; • Aumento dos conflitos entre as classes de patrícios e plebeus, gerando instabilidade política; • Crescimento do cristianismo que contestava as bases políticas do império (guerra, escravidão, domínio sobre os povos conquistados) e religiosas (politeísmo e culto divino do imperador);
QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO • Aumento da corrupção no centro do império (Roma) e nas províncias (regiões conquistadas); • Estes motivos enfraqueceram o Império Romano, facilitando a invasão dos povos bárbaros germânicos no século V.
DIVISÃO DA IDADE MÉDIA Alta Idade Média Baixa Idade Média Séc V Séc XI SécXV
A IDADE MÉDIA É UM PERÍODO QUE MARCOU A REDUÇÃO NO CRESCIMENTO OU DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DO OCIDENTE EUROPEU, FORTEMENTE LIDERADO PELA IGREJA, QUE MANTINHA UMA QUASE EXCLUSIVIDADE NAS ESTRUTURAS FILOSÓFICAS MEDIEVAIS.
O oriente próximo e os impérios africanos Alta Idade Média
IMPÉRIO BIZANTINO SAIBA MAIS
IMPÉRIO BIZANTINO Istambul (em turco: İstanbul), a antiga Bizâncio e Constantinopla (nome ainda usado em várias línguas, como no grego Κωνσταντινούπολις, Konstantinúpolis), é a maior cidade da Turquia, a quinta maior do mundo, rivalizando com Londres como a mais populosa da Europa, com 13 120 596 de habitantes na sua área metropolitana (2010). A grande maioria da população é muçulmana, mas também há um grande número de laicos e uma ínfima minoria de cristãos e judeus.
IMPÉRIO BIZANTINO ORIGEM Durante o século 4, o Império manteve-se unificado, com sua sede em Constantinopla. No final do século, o imperador Teodósio estabeleceu, em 395, a divisão definitiva: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma, e Império Romano do Oriente, também chamado de Império Bizantino, com capital em Constantinopla.
IMPÉRIO BIZANTINOGOVERNO DE JUSTINIANO (527-565) • O auge deste império foi atingido durante o reinado do imperador Justiniano (527-565), que visava reconquistar o poder que o Império Romano havia perdido no ocidente. • Com este objetivo, ele buscou uma relação pacífica com os persas, retomou o norte da África, a Itália e a Espanha. • Durante seu governo, Justiniano recuperou grande parte daquele que foi o Império Romano do Ocidente.
IMPÉRIO BIZANTINOGOVERNO DE JUSTINIANO (527-565) • O Corpus Juris Civilis(Corpo de Lei Civil) é uma obra fundamental da jurisprudência, publicada por ordem do imperador bizantino Justiniano I. • O livro é composto por 4 partes: • Código, reuniões de decretos e editais publicados desde o reinado de Adriano; • Digesto ou Pandectas, compilação das interpretações dos jurisconsultos romanos; • Institutas, manual de Direito destinado aos estudantes; • Novelas, leis civis e religiosas mandadas elaborar por Justiniano. • Nesse monumento jurídico, toda a legislação romana foi revista, corrigidas as omissões e suprimidas as contradições. • Revolta de Nika Essa obra sobreviveu ao Império Bizantino, servindo de base para quase todas as legislações modernas (Direito Civil moderno). Além de representar uma revolução jurídica, é também um documento importante sobre a vida no Império Romano.
IMPÉRIO BIZANTINOA QUESTÃO TEOLÓGICA • A cultura Bizantina está totalmente relacionada com o cristianismo, religião oficial e obrigatório em todo território. Sua influência estava presente em todos os setores sociais. • A Igreja era tão importante para esse sociedade que o historiador Steven Runciman chegou afirmar que: “A atenção principal do bizantino estava dirigida para as questões e os detalhes religiosos que lhe poderiam abrir ou fechar as portas do Céu”. Isto que dizer que para os bizantinos a vida neste tinha pouca importância o interessante era o reino dos céus. • Em todos os lugares da capital do império, Constantinopla, havia pessoas que estavam envolvidas em discussões teológicas e detalhes religiosos. Podemos destacar duas discussões mais evidentes: • Monofisismo: estes negavam a natureza terrestre de Jesus Cristo. Para eles Jesus possuía apenas a natureza divina, espiritual. Esse movimento teve início no século V com auge no reinado de Justiniano. • Iconoclastia: para estes a ordem era a destruição das imagens de santos, e a proibição do uso delas em templos. Com base na forte espiritualidade da religião cristã oriental. Teve apoio no século VIII, com o imperador Leão II, que proibiu o uso de imagens de Deus, Cristo e Santos nos templos e teve forte apoio popular. • A adoração popular a ícones religiosos gerou crises na Igreja de Bizâncio.
IMPÉRIO BIZANTINOA QUESTÃO TEOLÓGICA • O Grande Cisma do Oriente, também chamado de Cisma do Oriente ou Cisma Ocidente-Oriente, foi o cisma que separou definitivamente a Igreja Católica Romana e a Igreja Católica Ortodoxa. • O cisma ocorreu no século XI, mais especificamente no ano de 1054, na cidade de Constantinopla. (ler página 05) Bartolomeu I e Papa Francisco
IMPÉRIO BIZANTINOARTE A palavra "mosaico" tem origem na palavra alemã mouseen, a mesma que deu origem à palavra "música", que significa "próprio das musas". • Quando o Cristianismo passa a ser oficialmente a religião do Império Romano, a arte que vinha sendo produzida, desde que os cristãos eram intolerados e perseguidos pelos romanos, uma arte de pinturas em paredes e tetos das catacumbas, os novos mausoléus e templos passam a ser decorados por mosaicos, abordando os temas de histórias do Antigo e Novo Testamento. É um embutido de pequenas peças (tesselas) de pedra ou de outros materiais como (plástico, areia, papel ou conchas), formando determinado mosaico. O objetivo do desenho é preencher algum tipo de plano, como pisos e paredes.
O IMPÉRIO ISLÂMICO SAIBA MAIS
IMPÉRIO ISLÂMICO • A origem do império está na PenínsulaArábica, região desértica ocupada pelos árabes, que se dedicavam principalmente ao comércio, seja através das caravanas de beduínos no deserto ou nas cidades próximas ao litoral, como Iatreb e Meca. • Foi nesta última que nasceu Maomé, membro da tribo dos coraixitas, por volta de 570, e onde ele iniciou a difusão da crença em um deus único, Alá. • Antes de Maomé os árabes eram politeístas, adorando animais e plantas. A cidade de Meca era um centro religioso por abrigar o templo onde se encontrava a pedra negra, um possível meteorito tido como sagrado, que ficava guardado na Caaba, junto a várias imagens dos demais deuses.
IMPÉRIO ISLÂMICO • Foi após a morte de Maomé, em 632, que a Arábia foi unificada. A partir desta união, impulsionada pela doutrina religiosa islamita, foi iniciada a expansão do império árabe. Os árabes foram liderados por um califa, espécie de chefe político, militar e religioso. • Aguerra santa árabe (Jihad) consistiu num difusor dos princípios da mensagem de Alá, contribuindo como elemento fundamental para a expansão islâmica, uma vez que conciliava interesses materiais e espirituais. • A expansão dos árabes muçulmanos foi uma das mais fulminantes da História. Em um curto espaço de tempo, os árabes conquistaram um império mais vasto que o Império Romano em seu apogeu. Os elementos explicativos dessa rápida conquista foram: a explosão demográfica dos árabes, a atração pelo saque (botim), a centralização política e o fanatismo religioso.
IMPÉRIO ISLÂMICO Após a morte de Maomé o poderio sobre as ricas terras conquistadas com o processo de avanço da crença muçulmana estabeleceu uma contenda política sobre quem deveria de fato prosseguir controlando as regiões subordinadas ao comando árabe-islâmico, provocando a divisão entre Sunitas e Xiitas Xiitas • Seguidores de Ali (tio de Maomé). • Autoridade passada a Ali. Fiéis são independentes, o mundo islâmico deve ser politicamente controlado por membros diretos da família do profeta Maomé. • Hoje – São os mais radicais, guiados por Alá. Sunitas • Os sunitas adotam a Suna – livro que conta a trajetória do profeta Maomé – como referencial na resolução das questões não muito bem esclarecidas pelo Alcorão. • Líderes (califas) são escolhidos pelo povo. • Hoje – são os menos radicais, dependentes dos líderes.
IMPÉRIO ISLÂMICO • Os preceitos ditados pelo Alcorão são considerados como verdades absolutas, incapazes de conter qualquer falha. • Aceitar Deus como único e Muhammad (Maomé) como seu profeta; • Dar esmola (Zakat) de no mínimo 2,5% de seus rendimentos para os necessitados; • Fazer a peregrinação à cidade de Meca pelo menos uma vez na vida, pelos fiéis com condições físicas e financeiras; • Rezar voltado para Meca cinco vezes por dia, em horários específicos e fazendo as genuflexões e prosternações corretas.; • Observar o Jejum no mês de Ramadã com objetivo de desenvolver a paciência e a reflexão.
Legado cultural islâmico • Noções de orientação baseada nas estrelas • Na matemática, desenvolveram o sistema numérico (1, 2, 3, 4, 5,...);
Legado cultural islâmico • Dedicaram-se à Química e a Alquimia; • Na Medicina, Avicena fez várias descobertas, diagnosticando a varíola e o sarampo, etc; • O Vidro e a lente; • A “Mil e uma noites”; • Trouxeram o papel, a pólvora e a bússola para a Europa medieval. Avicena
Legado cultural islâmico • Arquitetura presente em vários países da Europa • Palavras de origem Árabe • Comidas típicas Açúcar Albatroz Álcool Alfândega Café Garrafa Imã Laranja Limão Papagaio Salada Tambor
fim Organizado pelo professor Ítalo Gomes