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Cuidados Paliativos em Terapia Ocupacional Heloisa Cristina Figueiredo Frizzo heloisa.frizzo@to.uftm.edu.br. Curso de Terapia Ocupacional. Cuidados Paliativos. Organização Mundial de Saúde (1990)
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Cuidados Paliativos em Terapia Ocupacional Heloisa Cristina Figueiredo Frizzo heloisa.frizzo@to.uftm.edu.br Curso de Terapia Ocupacional
Cuidados Paliativos Organização Mundial de Saúde (1990) O cuidado ativo e total aos pacientes cuja (doença) enfermidade não responde mais aos tratamentos curativos. Controle da dor.
Cuidados Paliativos Organização Mundial de Saúde (1990) Relaciona-se à outros sintomas: Psicológica; Social; Espiritual.
Cuidados PaliativosPerspectiva do profissional de saúde Domínios de excelência dos cuidados de final de vida sob a perspectiva do profissional de saúde. 1) qualidade geral de vida; 2) o bem-estar e o funcionamento físico; 3) o bem-estar e o funcionamento psicossocial; 4) o bem-estar espiritual; 5) a percepção que tem o paciente dos cuidados que lhe são dispensados; 6) o bem-estar e o funcionamento familiares.
Cuidados PaliativosPerspectiva do paciente Domínios dos cuidados da qualidade de fim de vida da perspectiva do paciente. 1) o controle adequado de dores e sintomas; 2) evitar o prolongamento impróprio do processo de morrer; 3) alcançar um sentido de paz espiritual; 4) alívio da angústia; e 5) fortalecimento dos relacionamentos com os entes queridos.
Cuidados Paliativos Abordagem Multiprofissional • Avaliação Multiprofissional: Detecção do sofrimento global e específico do paciente, dos familiares e da equipe de assistência; • Medição do Impacto do Processo de Adoecimento na qualidade de vida do doente;
Cuidados Paliativos Abordagem Multiprofissional • Avaliação do Prognóstico (atenção curativa ou paliativa); • Diagnóstico etiológico ou fisiopatológico de cada sintomas; • Explicação e discussão do planejamento das ações com o paciente e/ou o cuidador
Cuidados Paliativos Terapia Ocupacional Papel do Terapeuta Ocupacional • Considerar as características particulares de cada etapa do desenvolvimento e dos diferentes contextos em que o indivíduo está inserido • Envelhecimento • Relacionados à pessoa • Relacionados ao ambiente • Relacionados ao cuidador
Que função ela melhora? Desempenho em Áreas de Ocupação • Brincar • Lazer • Participação Social • Educação • AVD/AIVD • Trabalho Habilidades de Desempenho Padrões de Desempenho Habilidades Motoras Habilidades de Processo Habilidades de Comunicação/ Interação Hábitos Rotinas Papéis Contexto Demandas da Atividade Fatores do Cliente (Occupational therapy practice framework:domain and process. AJOT, 56, p.609-639, 2002)
Função e Incapacidade Parte 1 Condição de Saúde Participação Funções e Estruturas do Corpo Atividades Parte 2 Fatores Pessoais Fatores Ambientais Fatores Contextuais (OPAS/OMS, 2001) Modelo Filosófico
Cuidados Paliativos em Terapia Ocupacional Assistência aos pacientes e seus cuidadores: • no alívio e enfrentamento das dificuldades oriundas de perda do controle; • perda da função • e perda da dignidade, • sentimentos de isolamento, retraimento, abandono e “menos valia”
Cuidados Paliativos em Terapia Ocupacional Avaliação, Diagnóstico e Modificação de condições: • Físicas; • Psicológicas; • Socioculturais.
Cuidados Paliativos em Terapia Ocupacional OBJETIVOS DE INTERVENÇÃO Aspectos clínicos decorrente da enfermidade: • Dor; Náusea; Abstinência; Fadiga; • Alteração de sono e de alimentação; • Mudanças Funcionais; • Baixa Concentração; • Ansiedade, Pânico, Fobia/Medo, Irritabilidade; • Mudanças de humor, obsessão/compulsão; • Desejo de morte, Pensamento suicida
Cuidados Paliativos em Terapia Ocupacional OBJETIVOS DE INTERVENÇÃO Fatores psicossociais e problemas práticos • Adaptação à enfermidade; • Menor interesse em atividades; • Conflito/isolamento familiar; • Decisões de tratamento/transição de assistência; • Qualidade de vida; • Abuso/negligência; • Alterações na sexualidade e na imagem corporal;
Cuidados Paliativos em Terapia Ocupacional OBJETIVOS DE INTERVENÇÃO Fatores psicossociais e problemas práticos • Preocupações culturais e existenciais • Necessidades concretas (casa, comida, transporte dinheiro) • Preocupação com emprego/escola • Dificuldade de comunicação e linguagem • Disponibilidade da família e cuidador
Cuidados Paliativos em Terapia Ocupacional OBJETIVOS DE INTERVENÇÃO Apoio espiritual • Final da vida/luto • Conflito entre crenças religiosa e tratamentos recomendados • Culpa; Perda de fé • Preocupação com significado/propósito da vida • Preocupação acerca da morte e da vida após a morte • Necessidade de realizar rituais
Cuidados Paliativos em Terapia Ocupacional Papel do Terapeuta Ocupacional • Promoção de atividades e/ou exercícios terapêuticos para o restabelecimetno da funcionalidade; • Treino de funções cognitivas e perceptivas;
Cuidados Paliativos em Terapia Ocupacional Papel do Terapeuta Ocupacional • Confecção ou prescrição de equipamentos adaptativos (Tecnologia Assistiva), para prevenção de deformidades e controle de dor
Cuidados Paliativos em Terapia Ocupacional Papel do Terapeuta Ocupacional • Treino de atividade atividades da vida diária no autocuidado e no ambiente domésticos; • Prescrição de cadeiras de rodas e orientação;
Cuidados Paliativos em Terapia Ocupacional • Orientação domiciliar • com apoio, • Orientação, • e treino de cuidadores (formais e informais) Para aproveitamento do tempo livre (lazer) e inserção na comunidade;
Cuidados Paliativos em Terapia Ocupacional Papel do Terapeuta Ocupacional • Orientação para adaptação e um novo estilo de vida e mudança de hábitos; • com orientação para manejo do tempo, • simplicação do trabalho, • proteção articular. • e conservação de energia;
Cuidados Paliativos em Terapia Ocupacional Papel do Terapeuta Ocupacional • Treino de relaxamento e manejo de estresse; • Utilização de recursos complementares, como meios físicos: • calor, frio, massagem, relaxamento, acupuntura
Cuidados Paliativos em Terapia Ocupacional Papel do Terapeuta Ocupacional • Orientação sobre as atividades do desempenho ocupacional sobre o posicionamento no leito e o treinamento de mudanças posturais. • AVDs.; • AIVDs. • Trabalho e Produtividade; • Lazer e Recreação.
Cuidados Paliativos e Saúde Mental Necessidades de pacientes gravemente enfermos: • Ter o controle da dor e de outros sintomas; • Ter controle sobre a própria vida; • Não ter o seu sofrimento prolongado; • Não ser sobrecarga para a família; • Estreitar laços familiares c com pessoas significativas;
Cuidados Paliativos e Saúde Mental • Não poder se despedir dos familiares. • Estresse em relação à vida das pessoas próximas. • Não ser perdoado. • Não poder se reconciliar com pessoas significativas. • Preocupações constantes em pacientes gravemente enfermos. • Não poder alcançar e falar com seu médico. • Dúvidas e questionamentos religiosos. • Sofrimento emocional intenso.
Madrugada e crepúsculo, alegria e tristeza, chegada e despedida. Tudo é parte da vida, tudo precisa ser cuidado. A gente prepara com alegria, a chegada de quem a gente ama. É preciso preparar também, com carinho e tristeza, a despedida de quem a gente ama. Sobre isso sabem melhor que nós os orientais. Sabem que os opostos não são inimigos: são irmãos. Noite e dia, silêncio e música, repouso e movimento, riso e choro, calor e frio, sol e chuva, abraço e separação, chegada e partida: são os opostos que dão vida à vida. Vida e morte não são inimigas. São irmãs. Chegada e despedida... Sem a frase que a encerra a canção não existiria. Sem a Morte, a Vida também não existiria, pois a vida é, precisamente, uma permanente despedida... Rubem Alves “Concerto para Corpo e Alma” Hugo Simberg, Death Listening ( Der Tod hört zu), 1897, watercolor.
SITES INTERESSANTES http://www.cuidadospaliativos.com.br/ www.praticahospitalar.com.br/ www.paliativo.com.br/ http://www.portalmedico.org.br/revista/ www.scamilo.edu.br/index.php?pag=publi_mundo_saude www.crm-ms.org.br/revista
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