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Abordagem Qualitativa : Quando Adotar?. Prof. Dra. Elizabeth Teixeira. INTRODUÇÃO.
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Abordagem Qualitativa : Quando Adotar? Prof. Dra. Elizabeth Teixeira
INTRODUÇÃO “Não podem existir cientistas que não possam ver que os melhores caminhos-métodos serão aqueles que abordem mais adequadamente seu objeto de estudo, e tudo aquilo que nos ajuda na abordagem deve ser respeitado. Haverá, sim, métodos melhores, dependendo do objetivo que nos propusermos. Mas não em termos absolutos. Não cabem dogmatismos e preferências metodológicas, mas sim indicações para o método, qualquer um que seja” (TURATO,2003,p.29)
5 MÁXIMAS DA IQL • Na IQL a fonte direta de dados é o ambiente natural, constituindo o investigador o instrumento principal. • A IQL é descritiva. • O interesse é mais pelo processo do que simplesmente pelos resultados ou produtos. • A análise é de forma indutiva. • O significado é de importância vital. • Bogdan & Biklen (2010)
6 TÓPICOS QUE FAZEM A DIFERENÇA • OBJETOS QUE EMERGEM DA PRÁTICA E DO COTIDIANO. • SUJEITOS ESCOLHIDOS SEGUNDO CRITÉRIOS (INFORMANTE + QUALIFICADO). • TRIANGULAÇÃO DE FONTES E PROCEDIMENTOS. • INSTRUMENTOS “ABERTOS”. • ÊNFASE NO CONTEÚDO-DISCURSO (AC/AD). • VALIDAÇÃO DOS RESULTADOS. • Cabral & Tyrrell (1998)
PARA QUE PESQUISA QUALITATIVA? • DEVE SER UTILIZADA COMO ABORDAGEM DE PESQUISA QUANDO O PROBLEMA FORMULADO TIVER INTENÇÃO DE SABER: • Qual a percepção (qual a percepção dos clientes sobre o cuidado recebido em uma UTI?); • Qual o significado (o que significa para a mãe ter um filho hemofílico?); • Qual o processo, trajetória, percurso (quais aspectos caracterizam a trajetória de gestantes HIV+ ?); • Quais os saberes, conhecimentos (que saberes as mães tem sobre imunização da criança de 0 a 1 ano?); • Quais as práticas (o que fazem hipertensos para controlar a pressão?)
Alguns Problemas de Pesquisa na Área da Saúde e os Métodos Aplicáveis
Tipos de Estudos • DESCRITIVOS: Resposta as questões norteadoras sem intervenção no campo • PARTICIPATIVOS: Resposta as questões norteadoras com intervenção no campo: # Pesquisa Participante # Pesquisa-Ação
Sujeitos do Estudo • AMOSTRA NÃO RANDOMIZADA INTENCIONAL A escolha será com base em critérios de inclusão e exclusão. A coleta de dados será encerrada quando se atingir o ponto de saturação.
A Coleta e Análise dos Dados • Para a COLETA DE DADOS, as técnicas são abertas ou semi-estruturadas (entrevistas, observação, grupo foco, dinâmicas de criatividade, técnicas sociopoéticas, etc.) • Para a ANÁLISE DOS DADOS obtidos, estes devem ser submetidos à análise de conteúdo ou de discurso e atravessarem o capítulo de resultados.
Apresentando a Conclusão “Fecha-se sobre o começo” • Retomada do problema inicial e sua resposta; • As contribuições obtidas; • O resultado global; • Avaliação de seus pontos fortes e fracos; • Atenção aos objetivos; • Futuros planos: sugestões e recomendações.
Para refletir… “A consciência da complexidade faz-nos compreender que nunca poderemos escapar à incerteza e que nunca poderemos ter um conhecimento total: ‘a totalidade é a não verdade’. Estamos condenados ao pensamento incerto, a um pensamento cheio de vazios, a um pensamento que não tem qualquer fundamento absoluto de certeza. Mas somos capazes de penar nessas condições dramáticas” (MORIN,1990,p.47)
Bibliografia • BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora, 2010. • GAUTHIER, J.H.M. et al. Pesquisa em Enfermagem: novas metodologias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. • LEOPARDI, M.T. Metodologia da pesquisa em saúde. Santa Maria: Pallotti, 2001. • MINAYO, M.C. de S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 9. ed. São Paulo: Hucitec, 2006. • MORIN, E. Ciência com consciência. São Paulo: Martins Fontes, 1990. • TURATO, E.R. Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa. Petrópolis: Vozes, 2003.