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3ª Reunião Sobre Legislação do Ensino Superior CEETEPS / AESU – 08.11.2007 -------------------------------------------------------------. COMO A FACULDADE DEVE PARTICIPAR NA DEFINIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS DOS SEUS FORMADOS?. SOCIEDADE.
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3ª Reunião Sobre Legislação do Ensino SuperiorCEETEPS / AESU – 08.11.2007------------------------------------------------------------- • COMO A FACULDADE DEVE PARTICIPAR NA DEFINIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS DOS SEUS FORMADOS?
DIRETRIZES CURRICULARES - CNE / CP 03/02 LDB 9394/96 – EDUCAÇÃO SUPERIOR • Finalidades da Educação Tecnológica • I - incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do processo tecnológico, em suas causas e efeitos • Finalidades da Educação Superior • I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo
Finalidades da Educação Tecnológica • II - incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica, e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho • Finalidades da Educação Superior • III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive
Finalidades da Educação Tecnológica • III - desenvolver competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas, para a gestão de processos e a produção de bens e serviços • Finalidades da Educação Superior • II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua
Finalidades da Educação Tecnológica • IV - propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias • Finalidades da Educação Superior • VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade
Finalidades da Educação Tecnológica • V - promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em cursos de pós-graduação • Finalidades da Educação Superior • V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração
Finalidades da Educação Tecnológica • VI - adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização permanente dos cursos e seus currículos • Finalidades da Educação Tecnológica • VII- garantir a identidade do perfil profissional de conclusão de curso e da respectiva organização curricular
Finalidades da Educação Superior • IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação • Finalidades da Educação Superior • VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição
... o desafio de aumentar a densidade tecnológica das empresas brasileiras exigirá não só muitos engenheiros de qualidade como também tecnólogos de primeira linha para trabalhar ao lado destese a oferta de cursos que formam tecnólogos também está muito aquém das necessidades. Inova Engenharia – CNI, 2006
Osengenheiros e tecnólogos são personagens chave no processo de transformar conhecimento em inovaçãoe atores imprescindíveis na implementação dessas inovações nos sistemas produtivos. Inova Engenharia – CNI, 2006
Não bastam engenheiros bem formados e em quantidade adequadas, oPaísprecisaráde um grande contingente detecnólogose, sobretudo, de trabalhadores de nível médiobem preparados. Inova Engenharia – CNI, 2006
O Brasil, entretanto, só aproveitará de fato essas oportunidades se houver uma deliberada inversão do vetor científico – até hoje predominante no País – para o tecnológico, como fizeram países menos desenvolvidos da Ásia – os chamados tigres (Taiwan, Hong Kong, Coréia do Sul, Singapura) e baleias (China e Índia) asiáticos. Inova Engenharia – CNI, 2006
PESQUISA E DESENVOLVIENTO 0,6 % do PIB
... é preciso considerar a presença e o papel essencial dos profissionais que exercemfunções complementares às dos engenheiros, que são os técnicos de nível médio e os tecnólogos - os engenheiros, predominantemente, nas funções de planejamento, projeto, direção, inovação, qualidade e produtividade; - os técnicos apoiando os engenheiros nas funções de desenho de projetos, assistência técnica e manutenção. ... - os tecnólogos, em fase mais avançada da produção de bens e serviços, exercem funções de gestão, supervisão e constante melhoria dos processos produtivos. São, também, responsáveis pelaintrodução de inovações tecnológicas garantidoras da competitividade das organizações. Nacim Chieco – CNI, 2006
... a presença dos tecnólogos vem encontrando obstáculos. Emborarespondama reais demandas por profissionais mais afetos aos problemas práticos e operacionais, formados em tempo mais curto, as corporações, os conselhos profissionais e as próprias instituições de ensino resistem em reconhecer o papel e a importância do tecnólogo no processo produtivo, emespaço definido e necessário de atuação. Nacim Chieco – CNI, 2006
... no Brasil, as pessoas tendem a identificar “universidade” com ensino superior, o que causa inúmeros problemas, tanto para a interpretação dos dados quanto para a compreensão do sistema. Em nenhum país do mundo, o ensino superior é oferecido apenas em universidades, mas compreende um leque amplo de instituições e cursos diversos, que atendem a uma parcela considerável da demanda. Eunice Ribeiro Durham
A maioria dos jovens que quer ingressar no ensino superior não tem, como objetivo, tornar-se um profissional altissimamente qualificado ou um pesquisador, percorrendo um caminho muito longo e competitivo, durante o qual muitos são eliminados. Interessa, a esses jovens, um ensino superior que lhes permita ingressar no mercado de trabalho em posições mais interessantes, de maior prestígio e de salários mais altos. É por isso que, nos países desenvolvidos, cerca de um terço dos alunos estudam em instituições tecnológicas, profissionais ou vocacionais, a maior parte das quais de excelente qualidade. Eunice Ribeiro Durham
MUDANÇA ... CONHECIMENTO ...
Declaração de Bolonha, 1999 – Europa • Objetivos principais • Adoção de um sistema degraus de leitura e compreensão acessíveis. Promover aempregabilidadedos cidadãos europeus e acompetitividadeinternacional do sistema de ensino superior.
2. Adoção de um sistema baseado emdois ciclos principais, ograduado e o pós-graduado, em que o graduado terá a duração mínima detrês anos, e o pós-graduado compreendendo o mestrado e o doutorado. ( 3 – 5 – 8)
3.Estabelecimento de umsistema de créditoseuropeu, capaz de garantir a mobilidade dos estudantes e o reconhecimento da aprendizagem ao longo da vida. 4. Promoção damobilidadedos professores, dos estudantes e do pessoal administrativo, valorizando períodos passados num contexto europeu diferente do da sua origem.
5. Promoção da cooperação européia naavaliação da qualidade, visando critérios e metodologias comparáveis 6.Promoção das necessáriasdimensões européias do ensino superior(desenvolvimento curricular e conteúdos, cooperação entre instituições, programas integrados de estudos, etc.)
Declaração de Bolonha ... qual é a universidade que nós vamos ter a partir de agora? Que elanão seja uma universidade toda de marfim, eu fico extremamente satisfeito. A universidade de marfim é uma universidadearrogante, elitista, tecnocrata, indiferente a diferenças, incapaz de lidar com os problemas. Licínio C. Lima
... esta mutação virá a ocorrer: se no sentido mercantilista, de emulação e de competitividade, típico de uma concepção de universidade como “moderna estação de prestação de serviços”, fornecidos a clientes e a consumidores, preferencialmente àqueles que os podem pagar, ou se no sentido do aprofundamento de uma concepção de universidade como polis, como cidade e espaço de cidadania democrática, também democraticamente governada. Licínio C. Lima
Declaração de Fortaleza, 2004 Assegurar amobilidadede estudantes dos centros investigadores e técnicos dos países daCPLOPe cobrar ummínimo de estruturas das instituições superiores. MERCOSUL ÍNDIA
BACHARELADO O que caracteriza um curso como bacharelado é a existência de uma estrutura curricular que confira ao graduado o domínio do conhecimento de um recorte específico de uma área do conhecimento ou de uma área técnico-profissional sem contemplar os conhecimentos específicos que habilitam o futuro profissional a exercer o magistério. MEC – SESU, 2001
BACHARELADO – MEC Curso superior de graduação que confere ao diplomado, habilidades e competências num determinado campo do saber. BACHAREL - Houaiss Indivíduo que concluiu o curso de graduação em faculdade de Direito. Indivíduo que obtém o primeiro grau de formatura em qualquer curso universitário. Aquele que concluiu o segundo grau. Pessoa que fala demais.
DADOS DA EDUCAÇÃO SUPERIOR OCDE - 2005
Teste PISA – UNESCO – OCDE, 2003 Programa Internacional de Avaliação de Alunos NÍVEL 1 - a criança mal sabe ler e muitas nem alcançam este que é o nível mínimo 2 - lê algumas palavras 3 - lê textos pequenos 4 - significa bom desempenho 5 - alto nível, lê textos complexos e ainda avaliá-los criticamente
SAEB 2003 - MEC Alunos da 4ª série 55% - estado crítico ou muito crítico na leitura 5,0% - em nível adequado 51% - estado crítico ou muito crítico na matemática 6,4% - em nível adequado
Alunos da 3ª série do ensino médio 38,6% - estado crítico ou muito crítico na leitura 6% - nível apropriado 68,8% - estado crítico ou muito crítico na matemática 7% - nível apropriado
TECNÓLOGO DESAFIOS MANTER – SE REFERÊNCIA
REVER CONCEITOS SUPERAR PRÉ CONCEITOS NOVOS PARADIGMAS
PROFESSORES ESTUDANTES FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS INSTITUIÇÃO DE ENSINO SETOR PRODUTIVO INSERÇÃO CONSELHOS NÃO SUBMISSÃO
Não se pode descuidar de como deve ser a educação, de que modo se há de ensinar. Da perspectiva do sistema educativo atual há confusão sobre se deve praticar disciplinas úteis para a vida, ou as que promovem as virtudes, ou as muito teóricas, que todas têm seus partidários. Tem também importância a finalidade pela qual se aprende algo. O ensino praticado atualmente, como dissemos, apresenta ambigüidades.
OBRIGADO Tecgº. Décio Moreira Professor da FATEC – SP Departamento de Transportes e obras de Terra decio@ tecnologo.org.br Sindicato dos Tecnólogos do Estado de São Paulo Fone (11) 3315-8972 tecnologo@ tecnologo.org.br www.tecnologo.org.br