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Lucas Pena Daraio Maíra Freire Cardoso Marcela Baldo Seixlack Marília Perissoto Scholl Rui Pieri Neto Ambulatório Neurovascular – Famema 2013 Prof. Dr. Milton Marchioli. FISIOPATOLOGIA- EPIDEMIOLOGIA-QUADRO CLÍNICO. Acidente Vascular Cerebral Isquêmico. Fisiopatologia.
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Lucas Pena Daraio Maíra Freire Cardoso Marcela Baldo Seixlack MaríliaPerissoto Scholl Rui PieriNeto Ambulatório Neurovascular – Famema 2013 Prof. Dr. Milton Marchioli FISIOPATOLOGIA- EPIDEMIOLOGIA-QUADRO CLÍNICO Acidente Vascular Cerebral Isquêmico
Fisiopatologia • AVCi: déficit neurológico resultante da insufciência de suprimento sanguíneo que pode ser transitório ou permanente. • Deve-se a obstrução de alguma artéria cerebral por: -Trombose: trombo formado localmente na artéria envolvida -Embolia: cardioembólico e arterioembólico • Representa de 53% a 85% dos casos de AVC na população nacional.
Fatores de risco • HAS: principal fator de risco para AVC, presente em cerca de 70% dos casos de doença cerebrovascular (DCV). • Cardimiopatias: 2° fator de risco mais importante. Frequência de 41,9%. • Diabetes Mellitus: fator de risco independente para DCV. Cerca de 23% dos pacientes com AVCi são diabéticos. • História familiar • Hipercolesterolemia • Idade>60anos
Quadro clínico • Os sinais e sintomas no AVCi dependem da região privada de suprimento sanguíneo. No entanto, alguns sintomas frequentemente encontrados são: - Alteração de força e/ou sensibilidade em um ou ambos os lados do corpo - Alterações na fala - Confusão ou dificuldade para entender e se comunicar - Alterações na marcha ou equilíbrio - Hemianopsia parcial ou completa - Cefaléia súbita e atípica
Quadro clínico Manifestações específicas:
Manejo pré-hospitalar do AVCi Escalas pré-hospitalaresparaavaliação de AVC, simplificaçãoda National Institutes of Health Stroke Scale, (NIHSS): • Cincinnati Prehospital Stroke Scale (CPPS) - Assimetria facial - Forçanosbraços - Linguagem Qualqueranormalidadenestesítensaumenta a suspeita de AVC. • Los Angeles Prehospital Stroke Screen - Assimetria facial - Forçanosbraços - Apertodamão
Manejo pré-hospitalar do AVCi A equipe da ambulância deverá oferecer os seguintes cuidados: 1.Pronto atendimento 2. Iniciarcondutasvisandoevitar a progressãodalesão, dentreelas: - Determinarossinaisvitais (PA, FC e FR). - Cabeceira a 0°. - Acessovenoso.- Administrar O2 nasal se oximetriaabaixo de 95%. - “Hemoglicotest” (checarglicemia)- Aplicar a escala de coma de Glasgow e a escala pré-hospitalarparaqualtenhamsidotreinados - Levar a testemunha do eventonaambulânciaparaauxílionaanamnese.- Notificar o hospital (serviço de emergência), paraque a equipe de AVC sejaacionada
Suporte Geral e tratamento das complicações agudas • Monitoramentocardíaco/ respiratório • Pressãosanguínea • Equilíbrio de fluidos e eletrólitos • Metabolismo de glicose • Temperaturacorpórea • Disfagia e nutrição
Suporte Geral e tratamento das complicações agudas • Monitoramentocardíaco/ respiratório: - Oxigenoterapia pode ser benéfica para pacientes com AVCi grave, apesar dos atuais estudos serem inconclusivos - Recomenda-se a administração de O2 parapacientesemhipóxia. Manteroxigenação > 94% - Deve-se utilizar a forma menos invasiva para se obter a normóxia ( cânula nasal, máscara de Venturi, entubação endotraqueal com ventilação mecânica).
Suporte Geral e tratamento das complicações agudas • Pressão sanguínea: - Reduçãoda PA somente se PA> 220x120 mmHg ou se o pacienteapresentardissecaçãoda aorta, IAM, edema agudo de pulmão. - A penunbra isquêmica é nutrida por circulação colateral que depende diretamente da PA para manter seu fluxo. - Se PA> 220x120 mmHg iniciar anti-hipertensivo venoso. Reduzir 15% o valor inicial da PA no 1° dia. - Nitroprussiato de sódio se PAD>140 mmHg, Labetalol venoso no restante.
Suporte Geral e tratamento das complicações agudas • Equilíbrio de fluidos e eletrólitos: - Para pacienteseuvolêmicosiniciarmanutenção de fluidointravenoso 30ml/kg - Para pacienteshipovolêmicosreporrapidamente o volume intravascular depletado. Utilizarsoluçõesisotônicas (0,9%). • Glicemia - Hipoglicemia: corrigir níveis glicêmicos, se glicemia< 60mg/dL. Injeção intravenosa lenta de 25 ml de dextrose 50%. - Hiperglicemia: administrar insulina de forma a manter glicemia entre 140 a 180 mg/dL, monitorando de perto para evitar a hipoglicemia. • Hipertemia: tratar a partir de 38°C