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Fórum Saúde da Mulher no Século XXI Brasília 27 de março de 2012. Palestras temáticas HPV. Mauro Romero Leal Passos Professor Associado Chefe do Setor de Deessetologia - DST Vice-Presidente da Comissão Nacional Especializada em Doenças Infecto-contagiosas em G&O da Febrasgo
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Fórum Saúde da Mulher no Século XXI Brasília 27 de março de 2012 Palestrastemáticas HPV
Mauro Romero Leal Passos Professor Associado Chefe do Setor de Deessetologia - DST Vice-Presidente da Comissão Nacional Especializada em Doenças Infecto-contagiosas em G&O da Febrasgo Vice-Presidente da SGORJ Editor-chefe do Jornal Brasileiro de DST maurodst@gmail.com
Conflito de interesses “Trata-se de um conjunto de condições em que o julgamento profissional relacionado a um interesse primário (bem-estar do paciente ou validade de uma pesquisa) tende a ser definitivamente influenciado por um segundo interesse (ganho financeiro). É uma condição e não um comportamento”. D.F.Tompson. New England Journal of Medicina 1993. Appud Roberto Luiz d’Avila. Conflito de intersse no relacionamento entre médicos e indústria farmacêutica. “O inferno são os outros”. Medicina CFM 2006; XXI(161) Out/Nov/Dez: 23-24. Autor, com colaboração, de livros editados pelas editoras Revinter, Cultura Médica, RQV e Editora da UFF; Editor chefe de Jornal Brasileiro de DST Palestrante, aqui, convidado por Inst. Bras. de Ação Responsável, passagem patrocinada por MSD
*Rigoni-Stern 1842 *Extract from original thesis
Alguns Tipos de HPV e Suas Manifestações Clínicas • HPV 1a, b, c Verrugas plantares • HPV 2 a e Verrugas vulgares • HPV 3 a, b Verrugas planas juvenis, forma leve da EV • HPV 6, 11 Condilomas acuminados, NIC, Papilomas laringianos, tumor de Buschke-Löwenstein, câncer de pênis • HPV 7 Verrugas vulgares da mão (açougueiros) • HPV 13 a, b Hiperplasia focal epitelial em mucosa oral • HPV 16, 18 NIC, NIV, NIVa, NIP, NIA, Ca de colo, Condiloma acuminado, papulose bowenóide • HPV 30 Carcinoma escamoso de laringe • HPV 38 Melanoma maligno • HPV 57 NIC, verrugas da pele, papiloma invertido nasal
- Probabilidade de transmissão de HPV por ato sexual 5 – 100%; mediana de 40% • Homem Mulher é de 60% para HPV 16 • HIV e HSV 2 em casais discordantes 1 por 1.000 intercursos sexuais • Fatores que influenciam na transmissão de HPV: carga viral, outras DST, HIV, transplantadas, infecções cervicais, coitarca, número de parceiros, mediadores imunes, preservativos, circuncisão do parceiro, contraceptivos hormonais (?), fumo (?)
Laia Bruni et al19, Cervical HPV prevalence in five continents; meta-analysis on one million womwn with normal cytology. O 437. IPV Montreal 2010. p101
Relatos de Múltiplas Causas de Doenças por HPV em Homens e Mulheres Não estão consideradas PRR e lesões em boca CÂNCER de PÊNIS 1.000 CÂNCER de VULVA e VAGINA 3.700 CÂNCER ANAL 1.600 CÂNCER ANAL 2.800 CÂNCER de CABEÇA e PESCOÇO 11.600 CÂNCER de CABEÇA e PESCOÇO 2.300 CÂNCER de COLO UTERINO 23.000 CONDILOMA ACUMINADO 392.000 CONDILOMA ACUMINADO 292.000 Homem Mulher Annual new cancer and genital warts cases related to HPV 6, 11, 16 and 18 or In Males and Females in Europa Anna R Giuliano, 27th International Papillomavirus Conference and Clinical Workshop, Berlin,setember 2011
Incidência Mundial Estimada do HPV Não estão consideradas PRR, lesões em boca e outros cânceres por HPV Câncer cervical : 0.493 milhões em20021 Lesões pré-cancerosas de Alto Grau (risco):10 milhões 2 Lesões cervicais de Baixo Grau (risco): 30 milhões Verrugas genitais: 30 milhões 3 Atribuída a tipos “Alto Risco” de HPV Atribuída a tipos “Baixo Risco” de HPV Infecção pelo HPV sem anormalidades detectáveis: 300 milhões 2 1. Parkin DM, Bray F, Ferlay J, Pisani P. CA Cancer J Clin. 2005;55:74–108. 2. Organização Mundial de Saúde. Genebra, Suíça: Organização Mundialo de Saúde; 1999:1–22. 3. Organização Mundial de Saúde. Departamento de Informações da OMS. Destaque da OMS. 1990;152:1–6.
35 30 25 20 15 10 5 0 HPV e Câncer: Um Quadro Mais Abrangente Novos Casos Estimados em 2006, EUA (x1000) % Associada com Alguns Tipos de HPV Colo do Útero+,1,2 Vaginal/ Vulvar 2,4 Peniano 2,4 Anal 2,4 Oro- Faríngeo 2-4 Larínge e Trato Aerodigestivo 2,4 Tipo de Câncer Estudos dos anos 2000, com métodos de biologia molecular mais específicos, mostram percentuais maiores de HPV +Inclui câncer e neoplasia intra-epitelial 1. Walboomers JM, Jacobs MV, Manos MM, et al. J Pathol. 1999;189:12–19. 2. American Cancer Society. Disponível em: http://www.câncer.org. Acessado em 30 de março de 2006.3. Herrero R, Castellsagué X, Pawlita M, et al. J Natl Cancer Inst. 2003;95:1772–1783. 4. World Health Organization. Geneva, Switzerland: World Health Organization; 1999:1–22.
No Brasil, cerca de 19.200 casos novos de câncer de colo uterino são registrados a cada ano. Aproximadamente 4.000mulheresmorrem vítimas deste câncer. UICC 8.000 Mortes por câncer de colo de útero/100.000 mulheres:2000 = 9 2005 = 9,3* *Fonte: IPEA, 30/08/2007 (Metas do Milênio)
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/08/homens-precisam-tomar-cuidado-com-hpv-diz-nobel-de-medicina.htmlhttp://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/08/homens-precisam-tomar-cuidado-com-hpv-diz-nobel-de-medicina.html • "Os homens precisam entender que eles também transmitem e recebem o HPV É uma questão de solidariedade entre gêneros, é preciso evitar práticas que levem a infecções." • “Há uma chance de erradicar o vírus por meio das vacinas, mas é preciso que elas sejam administradas tanto em homens como em mulheres, de preferência antes do começo da atividade sexual".
Continued rapid decline in warts after national quadrivalent HPV vacccine program (Australia) Christopher Fairley et al. IPV Montreal 2010. O 259. p 77.
Câncer do colo do útero - Mortalidade (Brasil) Programa de Oncologia do INCA – “Pró-Onco” (1986) Política Nacional de Atenção Oncológica(2005) Programa Viva Mulher (1996) Siscolo (1999) 2ª Campanha Nacional de Rastreamento (2002) Programa Nacional de Combate ao Câncer do Colo do Útero (1998) 1ª Campanha Nacional de Rastreamento (1998) Pacto de Saúde (2006)
As vacinas estão aprovada em mais de 120 países 36 Países – Inclusões no SetorPúblico • Quadrivalente • EUA • CANADÁ • FRANÇA • ALEMANHA • NORUEGA • BÉLGICA • DINAMARCA • ÁUSTRIA • ITÁLIA • ESPANHA • SUÍÇA • PORTUGAL • AUSTRALIA • Reino Unido • Holanda América Latina México Colômbia Porto Rico Panamá Argentina Bivalente E o Brasil? Vacina qualificada pela OMS
http://www.aids.gov.br/noticia/ministro-padilha-define-tres-prioridades-nas-politicas-de-dst-aids-e-hepatites-viraishttp://www.aids.gov.br/noticia/ministro-padilha-define-tres-prioridades-nas-politicas-de-dst-aids-e-hepatites-virais 8 fevereiro 2011 - 6:01 CNAIDS Ministro Padilha define três prioridades nas políticas de DST, aids e hepatites virais Ministério fará o que for necessário para dar mais segurança e sustentabilidade aos tratamentos, além de reformular ações de diagnóstico precoce desses agravos, especialmente da sífilis “Não faz sentido o Brasil, que conseguiu tanto sucesso no controle da transmissão vertical do HIV, não conseguir controlar a sífilis congênita”, disse o ministro.
Na atenção às DST/HPV, talvez mais fácil ou mais didático, seja indicar o que NÃO FAZER: • Ter uma atitude preconceituosa sobre a sexualidade. • Emitir diagnósticos baseados em suposições, sem averiguar dados epidemiológicos, clínicos e laboratoriais. • Não convidar a pessoa/comunidade para uma atitude reflexiva sobre a situação/tema, não fornecendo informações básicas. • Tomar atitude de juiz. • Ignorar toda a trama emocional envolvida.
Para mim, a importância da atenção ampla, com equidade de gêneros, contra HPV/DSTs está clara, tem excelentes estudos publicados em periódicos científicos de qualidade e tem alta prioridade. E para vocês?
Para agir, pois é dispensável refletir O Governo desonerou a linha branca, móveis, lustres... Mas, mantém a maior carga tributária do mundo para medicamentos 37%
OBRIGADO maurodst@gmail.com You Tube Programa da Larah
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